quarta-feira, 4 de março de 2009

No salão Nobre da CME o Governo apresenta Variante Nascente do IP2

















Na Cerimónia de apresentação da Concessão Baixo Alentejo, que prevê a construção de 124 quilómetros de novas estradas e a exploração e conservação de 220 já em serviço. O Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, presidiu na passada quinta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Évora, à cerimónia de apresentação da Concessão Baixo Alentejo, que prevê a construção de 124 quilómetros de novas estradas e a exploração e conservação de 220 já em serviço.

A realização desta cerimónia na Câmara Municipal visou ainda o lançamento da obra de conclusão do IP2 no Concelho de Évora (nó da Azaruja/S. Mancos), um troço totalmente novo, com grandes benefícios para a cidade que assim verá boa parte do tráfego rodoviário com destino ao norte ou ao Baixo-Alentejo e Algarve a ser desviado de Évora.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto D’Oliveira, “a população de Évora ganha qualidade de vida com a construção da Variante Nascente de Évora no IP2, que evitará o atravessamento da cidade e terá quatro nós de ligação: Nó de Vale Figueira, Nó de Degebe, Nó do Monte de Pinheiro e Nó do Ramal”.

“Esta intervenção era um anseio de longa data e irá contribuir decisivamente para um desagravamento da circulação automóvel no interior da cidade, constituindo também uma excelente alternativa a quem se desloca para a zona oeste da cidade”, disse ainda o autarca.

Já o membro do Governo referiu que as novas estradas previstas na Concessão Baixo Alentejo vão contribuir para o desenvolvimento da região, criar mais emprego e diminuir a sinistralidade.
“Os investimentos que estamos a fazer em termos rodoviários aproximam o país e, neste caso, aproximam o Alentejo”, disse o governante. Paulo Campos assegurou que as novas estradas terão um “grande impacto”, contribuindo para o desenvolvimento da região alentejana.

“O Estudo de Análise Custo/Benefício estima a criação de cerca de 8 mil novos postos de trabalho na região”, disse o governante, considerando também que “haverá melhorias significativas, em termos de tempo, para deslocações nesta zona”.

Por outro lado, reconheceu, “alguns distritos do Alentejo têm altas taxas de sinistralidade e estas estradas são amigas das pessoas”.
Quanto aos novos traçados, além dos 95 quilómetros do IP8 entre Sines e Beja, que terá perfil de auto-estrada e portagens entre Santiago do Cacém e Beja, a concessão prevê a construção da Estrada Regional 261-5 (13 quilómetros entre Sines e Vila Nova de Santo André) e um troço de 16 quilómetros entre Évora (IP7) e São Manços (IP2). Os 220 quilómetros já em serviço dividem-se pelos troços São Manços/Castro Verde (IP2), IC1-Marateca/IP8 e IC33-Santiago do Cacém/Grândola.

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