segunda-feira, 13 de abril de 2009

Teatro - Auto da Festa


A peça inicia-se com um discurso da Verdade, em que esta elogia o teatro e critica a corrupção existente na corte. As duas ciganas lêem a sina aos espectadores em castelhano e pedem-lhes dinheiro ou prendas. Uma das ciganas dirige-se à Verdade, que as expulsa. Em resposta, a cigana prevê-lhe um futuro sombrio. Na cena seguinte o Parvo propõe casamento à Verdade. A Velha mostra-se também disposta a casar com Rascão. A cena cómica entre a Velha e Rascão termina num pedido de casamento. Perante a urgência da Velha em realizar o casamento, Rascão acaba por fugir. 
Gil Vicente serve-se posteriormente do Vilão para criticar a má aplicação da justiça e a corrupção na corte. O auto acaba com o elogio ao dono da casa (dança do pastor e das três pastoras), característico do teatro feito por encomenda

Encenação: José Russo
Música Original: Carlos Marecos
Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho, assistida por Luisa Miranda
Desenho de Luz: António Rebocho
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, Figueira Cid, Isabel Bilou, Jorge Baião, Maria Marrafa, Rui Nuno

15 a 30 de Abril:
Espectáculos nas Escolas de Évora e do Distrito



Sem comentários: