quarta-feira, 30 de junho de 2010

PAUL D. MILLER AKA DJ SPOOKY - THAT SUBLIMINAL KID



Sound Unbound
Conferência-Demonstração
1 de Julho, 15h
Grande Auditório da Universidade de Évora
Duração: 90min.

The Secret Song
Concerto Multimédia
1 de Julho, 22h
Colégio do Espírito Santo / Universidade de Évora
Duração: 120min.

Entrada Livre

“O DJ é, primeiro e acima de tudo, um coleccionador de informação. Não se trata apenas do número de discos raros, actualizações de software, ou aplicações para o iPhone que tens; trata-se sim de juntar [todos estes elementos] e produzir com eles algo interessante”
---- DJ Spooky apud Sean Ryon, "DJ Spooky Talks the Secret Song, Music Diversity", in HIP-HOP DX REVIEW

“O que te passa pela cabeça quando atravessas a geometria desgastada pela paisagem da nossa vida contemporânea hipermediada (hypermediated), saturada de frequências? [...] Roda, reconfigura, edita, transforma a forma. A composição sonora contemporânea é um engenho “involutivo”. A história desenrola-se à medida que os fragmentos vão sendo articulados.
---- Paul D. Miller in RHYTHM SCIENCE

"Miller levanta questões essenciais e produtivas sobre a filosofia que está por detrás da mixagem do DJ e sobre o papel que o DJ desempenha na sociedade."
---- Doree Shafrir in PHILADELPHIA WEEKLY

Nascido em Washington D.C. em 1970, Paul D. Miller aka DJ Spooky - That Subliminal Kid é um compositor, artista multimédia, e escritor sediado em Nova Iorque. Artista conceptual, multifacetado e transdisciplinar traz ao mundo da música electrónica um conjunto eclético de conhecimentos.

O seu trabalho como DJ não se resume simplesmente a pôr música a tocar para entreter festas –vai muito para lá disso. Paul D. Miller desenvolveu toda uma filosofia em torno da actividade de re:mixing realizada pelos DJs, bem como sobre o papel que estas figuras desempenham na nossa sociedade. No seu primeiro livro, Rhythm Science (2004), que alcançou grande sucesso nas bancas, Miller apresenta um autêntico manifesto sobre a sua percepção do mundo da arte: a criação artística faz-se de fluxo de padrões de som e de cultura. Tomando a mixagem dos DJs como modelo, o autor descreve como o artista, ao articular e restruturar vários conceitos e objectos culturais que nos rodeiam, faz uso da tecnologia e estética para criar algo novo, expressivo, e totalmente imprevisível. "A história escreve-se à medida que os fragmentos vão sendo articulados”, escreve Miller em Rhythm Science, “No mundo em que vivemos todos os significados foram arrancados às suas origens e todos os sinais apontam para um caminho que se constrói à medida que se vai percorrendo o texto.” Este texto de que Paul D. Miller fala não é apenas o texto que conhecemos dos livros, mas antes o texto que é toda a paisagem que nos rodeia. A paisagem cultural e multimédia, eclética e idiosincrática em que vivemos hoje, e cujas peças DJ Spooky re:combina e re:cria para os seus espectadores.

Segundo Paul D. Miller, a música é, para o DJ, um veículo, um meio de transportar e disseminar informação; por outras palavras, um instrumento de comunicação. Este conceito, é posto em prática pelo próprio autor, quando veste a pele de DJ Spooky: os materiais que utiliza nas suas mixagem são captados da vida real, e “a música não é mais do que um dos dialectos da linguagem criativa.” A linguagem artística contemporânea não pode ignorar a tecnologia, lembra Miller, já que “esta proporciona [ao artísta] método e modelo; a informação disponibilizada pela Internet, como os elementos de uma mistura, não ficam parados no lugar. E a tecnologia é um meio que transporta a consciência do artista e o mundo exterior”.

As dimensões práticas e teóricas do trabalho de Paul D. Miller implicam-se mutuamente e são o produto de um conjunto extremamente rico e variado de saberes e conhecimentos. O autor articula o seu estudo de literatura francesa e filosofia com uma vasta cultura musical, produzindo uma estética multifacetada: uma fusão de hip-hop, jazz, música jamaicana e cultura DJ, com música e cinema experimentais, literatura e arte contemporânea, com as teorias de alguns dos pensadores mais sofisticados dos últimos cem anos, tais como Deleuze, Guattari, Artaud, Lefébvre, Virilio e Adorno. Começou por conceber a persona a que deu o nome “DJ Spooky”, ("spooky" [assustador] devido aos sons estranhos e arrepiantes da música hip-hop, techno, ambiente, e outras que costuma utilizar), como um projecto de arte conceptual, mais tarde, no entanto, começou a abordá-lo como oportunidade para re:construir o papel do DJ: um artista que estimula a criação de novas linguagens artísticas.

“Spooky” é também o nome de uma das personagens do romance Nova Express (1964), escrito por William S. Burroughs. O enredo é difícil de relatar, mas é interessante notar que Burroughs escreveu esta obra empregando o método “cut-up”, agregando fragmentos de diferentes textos num romance. O método “cut-up” é uma técnica literária aleatória na qual um texto (ou vários) são cortados ao acaso em secções mais pequenas, sendo depois rearticulados para criar um novo texto. Este é precisamente o procedimento que está na técnica de re:mixing, e é precisamente o que a persona de Paul D. Miller, DJ Spooky faz: ele é um mago do re:mix, não apenas alguém que põe discos a tocar uma e outra vez. DJ Spooky é hoje um nome artístico mundialmente conhecido dado o seu contributo continuado e sempre em desenvolvimento para a cultura re:mix que todos experienciamos. Com a sua abordagem multi-media, que inclui vídeo, som e imagem, DJ Spooky estabelece ligações surpreendentes entre tempos, culturas e estilos distintos, criando objectos totalmente novos.

É quase impossível elencar todos os trabalhos e colaboração de DJ Spooky. As suas criações de arte multimédia já foram exibidas em contextos tão variados como a Bienal de Venza, o Andy Warhol Museum de Pittsburgh, a Bienal do Whintey Museum of American Art (Nova Iorque), o Ludwig Museum em Colónia, e a Kunsthalle em Viena. Os seus ensaios e artigos já forma editados em publicações como Ctheory, The Source, Artforum e The Village Voice. Já tocou com Arto Lindsay, Iannis Xenakis, Ryuichi Sakamoto, Butch Morris, Kool Keith aka Doctor Octagon, Pierre Boulez, Philip Glass, Steve Reich, Yoko Ono, e Thurston Moore from Sonic Youth, entre muitos outros. Até à data, o projecto de Paul D. Miller que alcançou maior notoriedade terá sido Rebirth of a Nation (2004), uma obra que reinventa e reestrutura o polémico filme Birth of a Nation de D. W. Griffith.

Em 2008 Paul D. Miller publicou o seu segundo livro, Sound Unbound, uma colecção variada de ensaios sobre re:mix: a forma como a música, arte e literatura esbateram as fronteiras entre o que um artista pode fazer e o que um compositor pode criar. Em Sound Unbound artistas e autores como Brian Eno, Chuck D, Pierre Boulez, e Jonathan Lethem descrevem o seu trabalho e estratégias de composição, em ensaios que a bordam o som a partir de uma variedade de perspectivas: cósmica, química, politica, e económica.

Em plena sintonia com as reflexões de Paul D. Miller sobre som, teoria do ritmo, e concepção do papel que o DJ desempenha na sociedade contemporânea, o último projecto de vídeo e música de DJ Spooky, The Secret Song (Canção Secreta), foca-se no choque entre economia e globalização no som. DJ Spooky observa o século XX em retrospectiva, abordando “a história através do sample”. The Secret Song é o comentário de DJ Spooky ao nosso mundo em transformação e às consequências que se reflectem na música, economia e cultura global do século XXI. Os autores e obras que lhe servem de inspiração e de referência teoria estendem-se de autores clássicos da economia como Adam Smith e John Maynard Keynes, à Theory of the Leisure Class de Thorstein Veblen, passando pela relação entre o hip-hop e a psicanálise e o conceito de “manufacture of consent” ("consenso fabricado", i.e. a manipulação da opinião pública através dos media) de Edward Bernay. A lista de materiais e colaborações que figuram no álbum desta peça é extremamente variada: de Thurston Moore dos Sonic Youth a Vijay Iyer, passando pela lenda da velha-escola do hip-hop africano Zimbabwe Legit, o impressionante turntablism de Rob Swift (o líder dos The Xecutioners), e pelo hip-hop político de The Coup, The Jungle Brothers, a celebrada cantora iraniana Sussan Deyhim (que canta em farsi), e Abdul Smooth da Índia.

Em The Secret Song o som desenha relações de colaborações e oposições com as transacções de espaço, tempo, e comércio, das histórias individuais e sociais, ilustrando a reacção do mundo às subidas e descidas dos mercados financeiros. DJ Spooky apresenta-nos uma playlist de 'interrogações sónicas', guiando-nos numa reflexão sobre as regras (tantas vezes arbitrárias) da nossa economia global.

ATL NO PIM!


O PIM-TEATRO promove mais um evento para a comunidade. No próximo mês de Julho irão decorrer um conjunto de Actividades de Ocupação dos Tempos Livres para crianças e jovens que já se encontram de férias.

Vários formadores de áreas distintas irão realizar inúmeras actividades: Expressão Dramática, Expressão Plástica, Expressão Corporal, Expressão Musical, Agricultura, Culinária e diversos jogos farão parte dos dias das crianças e jovens que frequentarem o ATL do PIM no mês de Julho.

Na área da Expressão Dramática irá inclusivamente ser apresentado um trabalho final, resultado do percurso desenvolvido durante o mês.

Aproveite esta oportunidade para os seus filhos saírem de casa e desligarem a televisão e os computadores!

Inscrições e informações: pim@pimteatro.pt ou 266 744 403.

CJ Ramone no Festival Alentejo dia 30 de Julho




C.J. Ramone é o pseudónimo de Christopher Joseph Ward, baixista da banda norte americana de punk rock Ramones, na qual entrou em substituição de Dee Dee Ramone após a gravação de Brain Drain (1989) e onde ficou até o fim da banda em 1996. Assim como seu antecessor Dee Dee, CJ também actuou como vocalista em algumas músicas, vindo a gravar Strengh to Endure, Cretin Family e Main Man entre outras, além de One, two, three, four!. Além disso, ficou responsável por cantar todas as músicas de Dee Dee.
Mesmo em projectos posteriores, como as bandas Los Gusaños e Bad Chopper (tocando guitarra e cantando), Cristopher ainda continuou a ser chamado por fãs e crítica de CJ Ramone. Cristopher era guitarrista antes e depois dos Ramones e foi escolhido para entrar no quarteto nova-iorquino por sua autenticidade não imitando DeeDee Ramone nas roupas e no corte de cabelo.
CJ Ramone foi casado com a sobrinha de Marky Ramone, Chelsea, com quem teve dois filhos, Liam (1998) e Liliana (2001). Em 1999, a Liam foi diagnosticado autismo, o que levou Chistopher a participar da campanha a favor da luta contra o autismo, em 2009. Hoje, Christopher é casado com Denise Barton Ward.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Convento de Bom Jesus de Valverde


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1913 ant. 
Legenda Convento de Bom Jesus de Valverde
Cota GPE0299 - Propriedade Grupo Pró-Évora

DJ Fernando Alvim no Festival Alentejo 30 de Julho




Este estupendo ser vivo, nasceu a 3 de Maio de 1974 no quarto 404 do hospital de Mafamude em Vila Nova de Gaia e cedo se percebeu que tinha nascido alguém especial quando, ao entregarem-no aos seus progenitores, os médicos disseram em tom resignado “Fizemos tudo o que pudemos!”

Fernando Alvim, teve a sua primeira namorada aos 5 anos (Graça, onde estás?) e foi com essa mesma tenra idade que se inscreve na escola de música “Teclado” onde rapidamente dá nas vistas pela destreza com que toca xilofone e ferrinhos, de resto, uma vocação tão grande que chegou mesmo a equacionar-se um estágio do mesmo na estação de caminhos de ferros das Devesas, precisamente, na agora cidade de Gaia.

Alvim, entregou-se à música da mesma forma que o fez em relação ao Hóquei em Patins, onde sempre foi fiel ao Fânzeres, clube que o acolheu desde as escolas e o viu progredir vertiginosamente até atingir o escalão sénior. Escalão Sénior? Com verdade, o aqui atleta apenas conseguiu chegar aos juvenis mas a elevação com que praticava o desporto era de tal modo que nos parece justo dizermos que merecia ter aí chegado. Contudo, a sua carreira foi abruptamente interrompida pelo seu treinador José Augusto que ao perceber as suas prodigiosas capacidades insistia em reservá-lo para o final de cada encontro, ao ponto de não raras vezes, o meter na partida quando faltava apenas um minuto, muitas vezes, 30 segundos para o fim do mesmo, o tempo suficiente para este entrar e cumprimentar a equipa adversária com uma nobreza que chegava a emocionar a plateia.

Estávamos no ano de 1988, tinha 14 anos, já andava nas explicações de matemática e o mundo inteiro estava descaradamente à sua frente, sobretudo quando Carina, o provocava com repetidos olhares, que nunca deram em absolutamente nada para seu absoluto infortúnio. Desse ano, recorda a canção “Carina Carina” que era interpretado por uma cantora italiana de má fama e o modelo de então da Toyota, o célebre Toyota Carina.

Fui também com esta idade que Fernando Alvim conhece a rádio, numa altura em que esta atravessava uma das suas melhores fases, o período das rádios piratas, onde cedo se destacou, primeiro fazendo programas infantis (“A hora das Traquinices” e o “Tapete Mágico”) e mais tarde, como tapa buracos da estação, onde chegou mesmo a apresentar discos pedidos e outros alegres derivados que o fizeram crescer profissionalmente e chamaram a atenção da concorrência e também da administração, que o deixa partir sem reservas.

Aos 17 anos, assumia o seu radialismo de forma profissional quando entra para a Rádio Press e ganha o seu primeiro salário pelas suas emissões de fim-de-semana, entre as 07 e as 10 da manhã e mais tarde, já de segunda a sexta, entre as 22 e a 01. Era o tempo do Cais 447, do Mercado, da Indústria e o jovem de que agora falamos descobria os prazeres da noite e também da carne, quando é confrontado com a sua primeira ida ao talho para comprar, um quilo de carne, bem tenrinho, da vazia, se faz favor.

O tempo passava, havia um homem a crescer dentro dele e o coração batia mais forte. Era oficial, o amor explodia em cada palavra, em cada gesto e os seus olhos aquosos denunciavam-no. Alvim estava profundamente apaixonado, como se ligado a uma máquina- dizia-nos, e se dúvidas houvesse sobre a demencial forma como se entregara a ela, todas se dissipariam, quando numa bela tarde outonal de Novembro, lhe ligou para sua casa, revelando-lhe o que sentia, cantando sem mácula “I just call to say I love you” de Stevie Wonder.

O amor é cego e Stevie Wonder também, mas este sentimento vê mais do que se pensa e a união durou 3 anos e meio, acabando de uma forma triste, como qualquer história de amor. Durante esse tempo, as coisas mudaram: a Rádio Press acabava e vendia os seus emissores à TSF, a Rádio Energia aceita-o para um estágio no Porto e não havendo condições para que fique, a Rádio Nova Era contrata-o e atira-o para a frente: primeiro como locutor de fim-de-semana, depois como animador diário e copywriter da estação e também uma das principais figuras do programa Terminal do Engate, indiscutivelmente, um dos programas de maior sucesso que alguma vez apresentou.

A Nova Era apaixona-o de tal modo que a sua vontade em aprender mais sobre a arte do copywriting o leva a desistir do seu curso de Gestão Internacional e Exportação, onde já ia no segundo ano, para se mudar para o de Engenharia Publicitária onde chegou ao terceiro. Alvim não completa o curso e quebra a promessa que tinha feito à sua mãezinha, porque quando já estava na TSF há mais de um ano é convidado para ir para a Rádio Comercial que então, iniciava uma nova fase, marcada pela música rock que foi sempre o seu género preferido.

O convite é aceite e em apenas 3 dias tudo muda. Aos 24 anos, Fernando Alvim vem para Lisboa deixando para trás o Porto, a faculdade, a família, os amigos e até a namorada de então, que também vai com as couves. Chegado aqui, a sua primeira casa é em Massamá, um quinto andar manhoso, alugado por telefone onde a senhoria lhe diz e passamos a citar: “tem uma óptima vista para o mar!”. Os dias não estão fáceis e conhece por sua vez os encantos da segunda circular, valendo-lhe a sua mota de então, uma XT 600 que em apenas 3 meses gripou duas vezes por alegadamente não ter óleo. Com verdade, a mesma mota que viria a ser roubada por duas vezes de frente de sua casa, já em Campolide. A primeira, recuperada depois de um desesperado apelo pela Rádio Comercial onde a foi buscar ao Bairro da Boavista e a segunda, bem, não falemos sobre isso.

Voltando atrás, fazendo rewind para o exacto dia em que entrou para a Rádio Comercial e percebeu que a sua primeira actividade seria informar os ouvintes sobre o estado das praias durante esse Verão. A sua tarefa era esta, acordar de manhã e às 9.20 e às 16.15 e entrar em directo de uma praia qualquer da grande Lisboa para dar conta das condições que se faziam sentir. Alvim mudou 3 vezes de côr nesse período e uma delas foi quando o convidaram para um casting para a TVI para a apresentação de um programa que se chamava “Top Rock” e que marcaria a sua estreia televisiva. Um ano e meio de emissões, aos sábados de manhã, que inicialmente foram apresentados com Pedro Marques, mais tarde com a Mariana Amaral e na última fase, com Vanda Miranda.

É aqui que aparece o Curto Circuito, aqui mesmo e tudo muda de novo na vida deste rapaz que entra para uma equipa de apresentadores onde o esperam Rui Unas e Rita Mendes e à qual se juntam posteriormente Patrícia Bull, Teresa Tavares, Irina Furtado, Pedro Ribeiro, Diogo Beja, Carla Salgueiro, Bruno Nogueira, Solange F. e Rita Andrade.

Pelo meio, começa a apresentar com Nuno Markl o CineXL, um magazine de cinema que ainda é transmitido na sic radical nos dias de hoje, mas já sem as suas vozes, e também com Markl, o Perfeito Anormal, uma ideia original sua, escrita numa só noite e aprovada em pouco mais do que isso pelo director da estação, Francisco Penim, o mesmo que o viu pedir-lhe dispensa do “Homem da Conspiração” que apresentou durante 3 meses mas que decide abandonar por manifesta falta de tempo.

Exactamente, o que ganhou para escrever “No dia em que fugimos tu não estavas em casa” o nome do seu primeiro livro, editado em Novembro do ano passado pela Quasi Edições, com 10. 000 exemplares vendidos e que se prepara para ser editado em Itália no próximo ano numa sessão de lançamento que será apadrinhada por Marco Bellini, que em Portugal ficou conhecido por ter repetido até à exaustão que o segredo está na massa. Exactamente o mesma frase usada pela famosa Dona Branca, a banqueira do povo, que Alvim nunca chegou a conhecer.

Para o final, é importante revelar que foi ele que criou o Festival Termómetro Unplugged e a revista 365 e que neste momento, para além de apresentar de novo o Curto Circuito na Sic Radical, é igualmente apresentador da Prova Oral (juntamente com Raquel Bulha) e do Topless na Antena3. O primeiro, emitido diariamente entre as 19 e as 20 com repetição às 6 da manhã e o segundo, aos Sábados, entre as 13 e as 14.

O seu bilhete de identidade, não deixa dúvidas: Segundo o Arquivo Nacional
de Lisboa Fernando Alvim é o cidadão 102 44 230.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Évora Festival Alentejo: Bilhetes

Bilhetes à Venda
FNAC
Worten
El Corte Inglés
Lojas Viagens Abreu



Évora 
Locais Habituais



Reservas
707 234 234

Programa do Festival Alentejo

Platinum ABBA no Festival Alentejo



Formaram-se com o intuito de se tornarem a melhor Banda tributo dos ABBA em todo o Mundo.
Com atenção meticulosa em todos os detalhes, eles combinam um atordoante alinhamento de musicas, fantasias autênticas, coreografias originais do “Abba” e uma dose satisfatória de humor dentro de um desempenho electrificado, produzindo um espectáculo empolgante que atrai a todos em todos os lugares.
Esteja atento, vão estar em Évora !!!!!

domingo, 27 de junho de 2010

Waterboys no Festival Alentejo a 1 de Agosto




Os Waterboys estão de volta a Portugal e apresentam-se este Verão no Festival Alentejo em Évora. 


Os Waterboys foram criados há 25 anos - o primeiro álbum, The Waterboys, foi lançado em Julho de 1983 - e desde então já venderam mais de cinco milhões de discos em todo o mundo. A banda assume que não pertence a qualquer género ou movimento, mas a inspiração vem do folk irlandês. Depois, foi só juntar-lhe influências rock, pose e outros truques pop e os recursos criativos do escocês Mike Scott.
Scott teve uma aprendizagem musical polivalente, chegando a fazer parte de uma banda punk. Depois, entrou para Filosofia e História na universidade e, já em Londres, após a colocação de um anúncio no jornal, surgiram Anthony Thistlethwaite e Kevin Wilkinson. Estavam criados os Waterboys, na sua formação original.
Depois do segundo álbum Pagan Place (1984), fez-se história com This is the Sea (1985), de cujo alinhamento constava o tema The Whole of the Moon, que haveria de se consagrar como uma espécie de hino da banda. Foi já com base na Irlanda que o grupo se juntou para Fisherman's Blues (1988), um dos três álbuns que Mike Scott acredita poder ser o melhor dos Waterboys: "Sei que não é justo dizer que um álbum é melhor que outro, mas continuo a fazê-lo. Penso que o melhor álbum dos Waterboys é um de três: This is the Sea, Fisherman's Blues ou Pagan Place. São os três que mais gosto." Quanto ao trabalho que a banda está agora a apresentar, Scott também não mostra dúvidas: "Penso que esta é uma das melhores compilações de canções dos Waterboys."
Em 1993, e já a viver em Nova Iorque tendo deixado a banda para trás, o vocalista e escritor de canções gravou Dream Harder. Os trabalhos a solo pareciam ser o futuro na vida do cantautor. Acabou por entrar para uma comunidade espiritual escocesa e, até 2000, excepção feita ao álbum Bring'em All In, a actividade foi nula. Sobre esses tempos de solidão, Mike Scott confessa-se: "Teve piada estar sozinho quando eu era um one man show Tocava todos os instrumentos, gostava disso. Foi divertido, uma novidade. Mas se tenho de ter uma banda comigo, que sejam os Waterboys. Cheguei à conclusão de que prefiro ter uma banda à minha volta do que estar sozinho." E fez-se a sua vontade, com o regresso da banda às edições logo no ano 2000. Rock in the Weary Land sucedeu à compilação The Whole of the Moon - The Music of The Waterboys.
Hoje, o grupo divide-se entre Londres, Dublin, Galway e Nova Iorque, mas é em Findhorn, na Escócia, que encontra o refúgio caseiro. Uma dúzia de álbuns depois, os Waterboys voltam com este trabalho, Book of Lightning, a apresentar esta noite em Gaia. Foram mais de 40 os músicos que já colaboraram com a banda, mas há um núcleo duro que não se desfaz: Mike Scott, voz e guitarra, Steve Wickham, violino, Richard Naiff, teclados, Mark Smith, baixo, e Damon Wilson, na bateria. Deles não irá faltar, espera-se, o tema The Man with the Wind at his Heels, deste último álbum, algo que em tradução livre pode significar "o homem que tem o vento nos calcanhares". Questionado sobre esta ideia, de ainda ser um homem em constante viagem, incapaz de se fixar num mesmo sítio por muito tempo, Mike Scott acusa o peso da idade: "Fui, no passado, sem dúvida, em determinado ponto da minha vida. Hoje já não penso que o seja. Escrevi essa canção quando andava sempre com a mala na mão, em meados dos anos 80. Nessa altura senti que tinha mesmo o vento nos meus calcanhares, mas agora vivo numa casa bem bonita em Londres, tenho raízes mais profundas sob os meus pés." Mas não fecha a porta a novas aventuras: "Nunca se sabe de onde o vento voltará a soprar. E quando ando em digressão acabo sempre por ter o vento nos meus calcanhares."

sábado, 26 de junho de 2010

Xutos e Pontapés hoje em Évora

Noites de Verão no Museu


O Museu de Évora, todas as quintas-feiras, até 23 de Setembro, mantém-se aberto até às 22 horas, sempre com uma visita guiada ou uma conferência pelas 20 horas. Para animar as conversas, ao cair da noite, servimos um refresco no pátio do Museu. As inscrições são gratuitas, com um limite máximo de 30 participantes, e podem ser feitas por telefone 266 702 604 ou através do e-mail mevora@imc-ip.pt.

Tauromaquia no dia 27 de Junho

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cinema de 24 a 30* de Junho de 2010 - 18h00 e 21h30


UM HOMEM SINGULAR
De 24 a 30* de Junho – 18h00 e 21h30

De: Tom Ford
Com: Colin Firth, Julianne Moore, Nicholas Hoult, Matthew Goode
Género: Drama
Classificacao: M/16
EUA, 2009, Cores, 101 min.

Los Angeles, 30 de Novembro de 1962. Depois da trágica morte de Jim, seu companheiro dos últimos 16 anos, nada parece fazer sentido para o professor George Falconer. Tudo lhe relembra a felicidade perdida e nem a sua velha amiga Charley o consegue tirar do torpor em que vive nos últimos meses. Mas um encontro com Kenny, um jovem aluno das suas aulas de inglês que parece seguir os seus passos durante todo um dia, vai dar a George uma nova perspectiva.
*Dia 30 apenas às 18h00

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Waterboys fecham cartaz do primeiro Festival Alentejo - Évora


Os Waterboys vão fechar o cartaz do Festival Alentejo - Évora 2010, que vai decorrer de 30 de julho a 01 de agosto, revelou hoje o promotor do evento.

A banda, que mistura a folk com pop e rock, sobe ao palco do festival alentejano a 01 de agosto, último dia do evento, depois da atuação dos portugueses Easyway, que estão confirmados para o mesmo dia.

Os Waterboys juntam-se ao cantor britânico Peter Murphy, que atua a 30 de julho, e à banda alemã Alphaville, que sobe ao palco a 31 do mesmo mês, como cabeças de cartaz do evento.

Vista Parcial da Sé



Autor: Bruno Cruz

terça-feira, 22 de junho de 2010

Técnico de Telecomunicações - Évora e Beja


A Griphoncom é uma empresa que opera no sector das Telecomunicações, proporcionando soluções ao nível da Implementação, Operação e Manutenção de serviços nessa área.

No sentido de reforçar a nossa equipa Técnica, pretendemos recrutar:
TÉCNICOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Zonas de Évora e Beja

Este profissional irá assumir responsabilidades ao nível da instalação e manutenção de Redes de cablagem estruturada (LAN), Centrais Telefónicas, linhas POTS, BRI, ADSL e/ou Triple Play (Voz+Internet+Televisão).
Perfil do Candidato
• Habilitações ao nível do 12º Ano ou Formação Técnico Profissional na área das Telecomunicações, Redes, Electrónica e Electrotecnia ou áreas afins;
• Experiência na área das Telecomunicações nomeadamente rede de cliente;
• Conhecimentos ou Certificação ORAC (preferencial);
• Conhecimentos ou Certificação ITED (preferencial);
• Conhecimentos sobre FTTH (preferencial);
• Carta de Condução (eliminatório);
• Boa apresentação;
• Dinamismo e proactividade;
• Facilidade de Comunicação;
• Sentido de responsabilidade;
• Espírito de equipa;
• Informática na óptica do utilizador;
• Conhecimentos de Inglês.

Oferecemos
Integração num projecto dinâmico e exigente, remuneração compatível com as qualificações e experiência demonstrada e formação técnica adequada à função.

Envie-nos o seu CV detalhado e actualizado com foto através do nosso site www.griphoncom.pt na área “Emprego”, ou através do email recrutamento@griphoncom.pt

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Património Militar de Évora

 O actual património militar de Évora começou a tomar forma quando, em 1518, D. Manuel I mandou dar início à construção do Castelo Novo, provocando uma autêntica revolução nas estruturas defensivas da cidade, provenientes da Idade Média e contidas na chamada Cerca Velha. Essa rígida cintura amuralhada, apenas quebrada pela existência de diversas portas abrindo para o exterior era, até então, suficiente para conter a força dos assaltantes, já que, por esse tempo, os combates se desenrolavam em lutas corpo a corpo, com a utilização de espadas, de lanças, arcos, bestas e fundas.
O progressivo abandono desta concepção defensiva ficou a dever-se ao aparecimento da pólvora e logo depois dos canhões, produtores de fogos potentes, profundos e de grande poder destrutivo. Com o Castelo Novo, erguido segundo um projecto de Diogo de Arruda e concluído em 1523, Évora viu-se provida de uma verdadeira cidadela militar, reforçada no século seguinte pelos baluartes do Assa e do Picadeiro e destinada à protecção pirobalística. No reinado de D. Sebastião, parte da fortificação veio, no entanto, a ser objecto de alterações diversas para poder passar a funcionar como depósito do Real Celeiro Comum.
Coube a D. João V a tarefa de voltar a alocar o prédio a funções estritamente militares. Por alvará de 8 de Janeiro de 1736 o monarca instituiu o Regimento de Dragões de Évora, que sob o comando do Conde de Soure nele se veio a sediar. Embora tivesse sido possível proceder ao aproveitamento de significativa fracção da estrutura manuelina, houve sectores em que se impôs a necessidade de recorrer a vultuosas obras de adaptação às novas exigências. Dificuldades financeiras e as guerras contra Espanha estiveram na origem de atrasos sucessivos e posteriores interrupções dos trabalhos, que foram dados por terminados em 1803, mas cujos acabamentos interiores se prolongaram por mais quatro anos.
O edifício de dois andares e planta quadrada, com quatro imponentes torres de alvenaria, adornadas nos ângulos de pilastras de granito, ganhou a partir daí a estrutura actual. A parada, de idêntico desenho, assumiu igualmente proporções impressionantes.
Do pátio vieram a romper quatro escadas que vieram a conduzir à labiríntica mescla de corredores e casernas, a maioria deles enfeitados de rodapés azuis e brancos ao modo regional. Conservadas foram, porém, algumas dependências interiores de grande valor artístico, situadas no 2º. piso, como as salas do Conselho Regimental e das Armas, decoradas com variados motivos de triunfalismo e alegorias bélicas.
Com a reforma do Exército levada a cabo pelo marechal William Beresford (oficial britânico que o chefiou entre as Invasões e a Revolução Liberal de 1820), o Regimento de Dragões foi extinto e substituído pelo Regimento de Cavalaria 5, que naquelas instalações se manteve até 1940. Por essa altura a arma de Cavalaria passou para Estremoz e o Castelo Novo ou Manuelino passou a alojar em seu lugar o Regimento
de Infantaria 16, que ali permaneceu até 1975. 
Com o fim da guerra colonial nele foram instalados os Serviços de Apoio ao Quartel General da Região Militar Sul. Com o desaparecimento deste, o edifício foi afectado, a partir de 2006, a Quartel- General do Comando de Instrução e Doutrina, transferido da Amadora. Bem perto, e paredes meias com o Castelo Manuelino e a cerca nova amuralhada, fica a Igreja do Senhor Jesus da Pobreza, também pertencente ao património castrense e cuja missão actual se confina a servir de espaço de velório a militares falecidos, antes de baixarem à terra. Erigido em 1729, o templo integrou uma capela dedicada à Senhora do Amparo, existente na porta da Rua da Mesquita, e destinou-se a servir de local de culto aos fiéis do antigo Bairro de Vila Nova, situado nas imediações. 
Trata-se de uma obra tardia do estilo barroco, de cujo aspecto exterior ressaltam duas torres cupuladas e frontaria com colunata de empena triangular que anunciam a chegada do neo-classicismo. Destaque especial ganham o harmonioso zimbório, de secção hexagonal e inspiração italiana, e o arrebicado presbitério, com altar de talha dourada, ao qual se sobrepõe a Virgem do Amparo, formando conjunto de rara beleza.
A jóia do património militar eborense é contudo o Convento de Nossa Senhora da Graça, não muito afastado do Castelo Manuelino mas em direcção oposta à Igreja do Senhor Jesus da Pobreza. O imóvel remonta ao tempo de D. Sancho I e serviu para acolher a Ordem dos Eremitas Descalços de Santo Agostinho, mas foi D. João III que, com o auxílio dos 1ºs. Condes de Vimioso, lhe conferiu grandiosidade arquitectónica por alvará de 1540, o qual já previa a anexação da Ermida que lhe era adjacente. As obras que transformaram o conjunto num exemplar raro da arquitectura portuguesa, em estilo barroco de inspiração italiana, decorreram sob a orientação do arquitecto Miguel de Arruda e do escultor francês Nicolau Chanterene, que se admite ter sido o autor dos quatro atlantes do pórtico da Igreja, que segundo a tradição local representam os primeiros mártires da Inquisição queimados em Évora no ano de 1543.
A ocupação do mosteiro veio a estender-se posteriormente aos descendentes dos Condes de Vimioso, que decidiram abraçar a vida religiosa em comunhão espiritual com os frades residentes. Na comunidade viveram
então grandes vultos da cultura portuguesa como Públia Hortênsia de Castro, poetisa, oradora e grande humanista, que ali se finou em 1595 e houve sepultura no claustro, e o famoso polemista frade José Agostinho de Macedo (1761-1831). Templo e convento sofreram diversas derrocadas por via de intempéries e dos intensos bombardeamentos a que foram que sujeitos durante a Guerra da Restauração. A partir da secularização dos bens religiosos em 1834, a igreja funcionou durante largo período como escola do ensino primário. A outra parte do imóvel foi adaptada em 1858 para instalação de uma fábrica de rolhas de cortiça. A partir de 1885 passou a abrigar uma força de infantaria e, em 1955, decidiu-se que o edifício passaria a instalar a Messe de Oficiais da Região Militar do Sul. Novo desabamento ocorrido dois anos mais tarde acentuou o seu aspecto de ruína e a necessidade de um profundo trabalho de recuperação de todo o conjunto.
A realização da empreitada decorreu nos anos de 1972 e 1973 e foi da responsabilidade da Direcção Geral dos Monumentos do Sul, tendo importado na avultada quantia, para a época, de quatro mil contos. O Convento viu-se assim transformado naquilo que ainda hoje é - uma mui luxuosa pousada para a oficialidade residente, temporária ou em mero trânsito. Túlio Espanca descreveu-o como «um edifício contrafortado, com varandas e urnas clássicas, que mantém no interior, de valimento artístico, o notável claustro de dois pisos, o primitivo refeitório quinhentista e as escadarias, revestidas de alizares de azulejos monócromos, com arabescos de azul e branco, de fins do séc. XVII».
Dos quatro principais prédios do património castrense em Évora falta referir o Palácio dos Morgados de Mesquita, cuja construção foi devida a Pedro de Sousa, 1º. Conde de Prado, reinava então D. João III. A propriedade do edifício em mão dos herdeiros foi efémera. Viria a ser comprado por D. Garcia de Castro, conselheiro de D. Sebastião e governador da praça africana de Mazagão, que, por sua vez, em breve dele se desfaria. Em 1867 era pertença do capitão de cavalos D. João de Mesquita, que o legou aos descendentes, os quais o mantiveram em seu poder durante duas gerações. Adquirido por Luís Valente Rosa, os seus herdeiros venderam-no ao Estado para instalação da 4ª Divisão Militar. Ao longo dos tempos foi sempre sede desta estrutura do Exército até que, a partir de 1926, passou à condição de seu Quartel-General, ainda
que tenha mudado de designação por diversas vezes. Actualmente é a sede admnistrativa do já referido Comando de Doutrina.
Na década de 50 do século passado o imóvel foi sujeito a profundas alterações, com prejuízo para a antiga capela, ornada de pinturas murais, que desapareceu. Mantiveram-se contudo a silhueta barroca exterior, o curioso passadiço da Rua de S. Cristóvão e as abóbadas brasonadas dos Castros. Interiormente ganha vulto a Sala de Cupido, por pinturas a óleo sobre tela representando deuses da Mitologia, as três Graças e temas pastoris, marinhas e galanterias neo-clássicas. Datáveis de 1777, a sua autoria é atribuída a Cirilo Volkmar Machado, pintor, escultor e arquitecto que viveu entre 1748 e 1848.


Texto: José Frota
Fotos: Carlos Neves

sábado, 19 de junho de 2010

Évora Festival Alentejo: Swing Out Sister a 31 de Julho




Swing Out Sister é um grupo britânico conhecido mundialmente pela canção de 1986 "Breakout". Outros sucessos incluem "Surrender","Twilight World","Waiting Game".

Apesar dos Swing Out Sister serem actualmente um duo, eles começaram como um trio. O grupo foi inicialmente formado por Andy Connell (teclados) e Martin Jackson (bateria), e posteriormente juntou-se-lhes por Corinne Drewery (vozes). O nome do grupo foi inspirado num filme de 1945 realizado por  Arthur Treacher, chamado Swing Out Sister.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cinema de 17 a 23* de Junho de 2010

HOMEM DE FERRO 2

De 17 a 23* de Junho – 18h00 e 21h30

De:Jon Favreau
Argumento: Jon Favreau
Com: Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, Mickey Rourke, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow, Paul Bettany
Classificacao: M/12
EUA, 2010, Cores, 117 min.


Enquanto génio e bilionário, Tony Stark (Robert Downey Jr) foi o criador de uma armadura praticamente imbatível, que o transformou no Homem de Ferro, um super-herói ao serviço dos outros. Hoje, após a aventura do primeiro filme, todos conhecem a sua identidade e Tony vai fazendo de tudo para resistir às pressões do Governo dos EUA para que revele o segredo das suas invenções para uso militar, receando que a tecnologia possa cair nas mãos erradas.
* dia 23 apenas às 18h00

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mundial 2010: Jogos de Portugal antecipam tradicional corrida de toiros de São Pedro em Évora


A data da tradicional corrida de toiros de São Pedro, em Évora, a 29 de junho, foi este ano antecipada, na sequência do calendário de jogos de Portugal no Mundial de Futebol 2010, revelou o responsável da empresa promotora
Em declarações à Agência Lusa, Carlos Pegado, responsável pela empresa Terra Brava, que gere a Arena d´Évora, indicou que a data da corrida foi alterada, uma vez que “existe a possibilidade de Portugal ficar em primeiro lugar do grupo”.
“Como existe a possibilidade de Portugal ficar em primeiro lugar no grupo, joga no dia 29 deste mês. Se ficar em segundo, joga no dia 28 e eu vou realizar a corrida no dia 27, porque as datas dos eventuais jogos da seleção iriam coincidir com a corrida”, explicou.
A tradicional corrida de toiros de São Pedro realiza-se habitualmente no dia 29 de junho em Évora (Feriado Municipal).
De acordo com o empresário tauromáquico, as empresas do setor estão atentas ao calendário de jogos da seleção das quinas e, por esse motivo, estão a ocorrer algumas alterações nas datas para a realização de corridas de toiros.
“Há neste momento uma preocupação geral por parte de todas as empresas tauromáquicas para que as datas das corridas de toiros não coincidam com as datas dos jogos de Portugal”, declarou.
Lembrando que também se realiza, anualmente, em Évora, a corrida de toiros “Real”, em datas que podem ser flexíveis, Carlos Pegado revelou ainda que este ano teve a preocupação de “olhar para o calendário” para que o espetáculo não coincida também com nenhum jogo do Mundial de Futebol 2010.
“A corrida de toiros “Real”, um espetáculo que eu organizo sempre em Évora, este ano vai ser no dia 09 de julho (sexta feira), porque no dia seguinte jogam-se as meias-finais do Mundial de Futebol e Portugal pode estar presente”, disse.
A tradicional corrida de toiros de São Pedro, em Évora, reúne este ano os cavaleiros tauromáquicos Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro, Bastinhas Júnior e o praticante João Soller Garcia.
As pegas estarão a cargo do Grupo de Forcados Amadores de Évora, comandados por Bernardo Patinhas, e serão lidados seis toiros com o ferro e divisa de Joaquim Murteira Grave.

Lusa

quarta-feira, 16 de junho de 2010

“Leituras Partilhadas – Dia 17 de Junho


Como Junho é o mês em que se celebra o Dia da Cidade de Évora e é uma altura do ano em que apetece estar a céu aberto e desfrutar da generosidade dos dias, por que não sair fora de portas e descobrir, ou redescobrir, a história da cidade?
O convite, dirigido a toda a população, é feito por dois serviços da Divisão de Assuntos Culturais da Câmara de Évora, a Unidade Museológica C.E.A. e o Núcleo de Documentação, que, em conjunto, promovem uma tarde de “Leituras Partilhadas”, sobre a história da cidade, no próximo dia 17 de Junho, a partir das 15h00, no jardim da Unidade Museológica CEA (antiga Central Elevatória de Águas), situado na Rua do Menino Jesus.
O Núcleo de Documentação, como biblioteca especializada em história da cidade e do concelho, propõe a leitura de alguns livros do seu acervo e a Unidade Museológica C.E.A., alojada num edifício de grande valor histórico e patrimonial, oferece o espaço verde que a circula a todos os que quiserem nesta tarde conhecer melhor a sua cidade.
Entre os principais convidados desta iniciativa, cuja entrada é livre, vão estar, como leitores, o arqueólogo da Câmara de Évora Panagiotis Sarantopoulos e, da EB 2/3 de Santa Clara, os professores Maria Joaquina Fernandes e José Paulo Rico, que se fazem acompanhar dos alunos de uma turma de 5.º ano desta escola, e ainda os alunos de duas turmas da EPRAL e os respectivos professores.
Os interessados podem obter informações através do telefone 266777000 (Núcleo de Documentação) ou do e-mail nucleodedocumentacao@cm-evora.pt.

domingo, 13 de junho de 2010

Évora Festival Alentejo: Peter Murphy a 30 de Julho




Peter John Murphy (nasceu em 11 de Julho de 1957, perto de Northampton (Inglaterra), criado em Wellingborough (Inglaterra) é vocalista da banda de rock gótico Bauhaus, e também tem um grande percurso a solo com vários êxitos.

Peter Murphy é casado com Beyhan e tem dois filhos Hurihan e Adem. A sua esposa dirigiu vários vídeos e é líder da Companhia Turca Nacional de Dança Moderna.

Mais conhecido como mítico líder dos Bauhaus, banda post punk de enorme sucesso no início dos anos 80, Murphy ao fim de cinco anos dos Bauhaus abandona a banda e esta fica inactiva.

 Em 1984 Peter Murphy entra num projecto chamado, Dali's Car, com Mick Karn, ex-membro dos Japan, que não obteve grande sucesso. É então aí que Peter Murphy decide lançar a sua carreira a solo, afastando-se do estilo musical dos Bauhaus, e entrando num estilo mais rock que fez com que este ganhasse outro tipo de apreciadores.


A carreira a solo de Peter Murphy teve o seu apogeu em 1990 com os singles "Strange Kind of Love", "Cuts You Up" extraído álbum "Deep". Em 1995 Murphy teve outro álbum de grande sucesso, Cascade com singles como "Scarlet Thing In You" e "I´ll Fall Wiht Your Knife"


Em 1998 Peter Murphy fez uma tournée de aniversário dos 20 anos dos Bauhaus.


Em 2006, Peter Murphy fez uma tournée com os Nine Inch Nails.


Em 2008, no entanto a banda lançou um novo álbum de estúdio, "Go Away White" em que Peter Murphy e os restantes elementos dos Bauhaus garantiram ser o derradeiro da final da banda.




Discografia
1986: "Should The World Fail To Fall Apart"
1988: "Love Hysteria"
1990: "Deep"
1992: "Holy Smoke"
1995: "Cascade"
1997: "Recall" EP
2000: "Wild Birds: 1985-1995"
2001: "A Live Just for Love"
2002: "Dust"
2004: "Unshattered"

sábado, 12 de junho de 2010

Évora Festival Alentejo: Alphaville a 31 de Julho





"O New Romantic , mostra que não era só para ingleses, embora passado parte do auge do New Romantic inglês, começaram a surgir bandas em outros países que faziam aquele estilo dos idos de 80 e 81. O Estilo dominou a Europa até 84, mas seu auge se encontra em 81 e 82 na Inglaterra. Na terra do Kraftwerk , surge então uma banda, que como as inglesas, totalmente influenciadas pelo Kraftwerk que inventaram o New Romantic (Romantismo do século XIX, com os sintetizadores do século XX), numa alquimia desde a melancolia ao look ultra-futurista, um movimento que se preocupava com o que tocar, tinha o máximo de atenção com o que vestir, e mais ainda, que visual deveriam ter para os fãs. Sem dúvida nenhuma o New Romantic é o estilo que mais se preocupou com o visual, aliás visual fúlgido e andrógino diga-se de passagem, é o estilo mais marcante da década de 80. Na Alemanha como não podia demorar muito, já no final de 81, Marian Gold e Bernhard Lloyd , juntos participam de um show com com mais 5 outros artistas da Nelson Community. E finalmente em 1982 surge a primeira banda New Romantic alemã. Em 82 já quase no final do NR na Inglaterra, começa então na Alemanha, mais precisamente na cidade de Münster, uma banda semi-desconhecida, chamada Forever Young . Aliás um nome perfeito para quem tentasse garantir a sobrevivência dos NRs por mais alguns anos. Mas não durou muito e logo, como típicos NRs, encontraram um nome bem futurista pra banda. Do filme de Jean-Luc Goddard : Alphaville , a cidade do futuro. Os cidadãos de Alphaville são pessoas que sempre aparecem nas letras da banda, em situações bem típicas, como numa mitologia, vão aparecendo os personagens e suas histórias, detalhe importantíssimo das letras da banda, como se fosse realmente uma história, talvez nunca ninguém tenha feito toda a sua carreira musical contando uma história, descrevendo as pessoas, e o mundo tão futurista, uma mistura de Homero e Isaac Azimov . Bem essa é uma das bandas mais futuristas dos anos 80, com uma preocupação impecável com o que cantar, como se vestir, e como fazer o ouvinte viajar de verdade pelas suas músicas. Uma viagem da mitologia ao futuro fantástico. Sempre com muitos sintetizadores, teclados, computadores e ideologia, socialistas, é claro.
Na formação com o nome de Forever Young, encontramos Gold, Lloyd e Frank Mertens. Então em janeiro lançam o que seria um dos melhores singles dos anos 80. A maravilha techno-neon-ligths-oriental: Big in Japan , na versão do single 12", então no final do ano, torna-se um dos mais bem feitos remixes da década. Com um teclado esplendoroso, apaixonante, música de ótima qualidade, vocal extremamente bem ritmado. logo após lançam Sounds Like A Melody , essa sim, com um rítmo impecável, os eletrônicos aparecem com maior destaque, a variação de tom de voz vai aos limites, que anos mais tarde iria influenciar bandas como o A-ha (banda technopop norueguesa). O destaque é romantismo com que cantam, letra muito bem trabalhado, no final uma aceleração num rítmo bem próximo ao prazer limítrofe, chegando ao extâse final da música como acontece a música inteira num caráter bem emotivo, aliás mostram nessa sequência o quanto são músicos extremamente competentes, teclado inesquecível, e que letra! Mas seu grande hit ainda estava por vir, não muito mais tarde. Para ser mais preciso em setembro lançam seu 3º single, e conseguem um feito bem raro, os 3 melhores singles da banda serem os 3 primeiros, aliás esse deu notoriedade internacional pra banda, antes mesmo sequer de lançar um álbum. Forever Young emplaca, nos charts de toda a Europa e vira hino de meados da década de 80. Maravilhosa, mesmo tendo virado 'carne de vaca', temos de reconhecer que é uma das músicas mais bem compostas de todos os tempos, aliás a letra, como sempre no Alphaville, é algo admirável, o admirável mundo novo de Alphaville, a cidade do futuro. Forever Young, é o romantismo, o questionamento do mundo em que vivemos, o encontrar uma razão pra viver, e até se perguntar por que as pessoas morrem… Maravilhosa. Um hino da música eletrônica, talvez a que mais fez sucesso, com toda garantia de qualidade. Então em outubro, com tanto sucesso, não havia mais como adiar o lançamento de um álbum, e capricharam, lançam o álbum Forever Young , super technopop. A primeira música é a maravilha A Victory of Love , com um vocal flutuante do mais grave, sério, lento ao mais agúdo, emotivo e rápido. Infelizmente muitos brasileiros não tiveram a oportunidade de conhecer o Alphaville no seu auge em 84. Após a vitória do amor temos o melhor verão que Berlim já conheceu, Summer in Berlin , e a eletrônica toma conta da banda. Uma nova versão de Big in Japan, dessa vez com uma introdução mais longa, e sem os solos de teclado da versão do single. Sounds Like a Melody e Forever Young, também estão no álbum, além de outro grande destaque do álbum, aliás o qual seria o próximo single da banda em janeiro de 85, com muita eletrônica, introdução de sequencers, rítmos eletrônicos, vocais bem ritmados - The Jet Set . Esse primeiro álbum se mostra até o limite, technopop. Bem carregado de ultra-romantismo e sequenciadores.
A banda então tem uma baixa. Frank Mertens deixa a banda, em seu lugar entra Ricky Echolette , mas a banda tem realmente um baque e perde um pouco da qualidade sonora, embora Ricky fosse um excelente tecladista.
Em 1986 ainda se encontram num momento de inspiração incrível. Em abril, chega às lojas o maravilhoso single, Dance with me , eletrônica, romantismo, vocais melancólicos, é o Alphaville, é o mesmo ainda. Que teclados. Aliás sequência de teclado também chupada uma década mais tarde, pela banda Terminal Choice , na música Flesh in Chains , faixa que se encontra na coletânea alemã 80 x 90 - Zwischenfall 2 , claro que numa textura bem mais pesada, num EBM bem 90, mas com a sequência de teclados chupada de Dance with Me. Mais uma vez capricham na letra, rítmo apaixonante e Dance With Me acaba se tornando uma ótima prévia do que seria o álbum seguinte Afternoons in Utopia . Álbum produzido por Peter Walsh (Scott Walker / Simple Minds) e Steve Thompson (que produziria mais tarde o A-ha e já produzira David Bowie). Ainda antes do álbum temos o ótimo single Universal Daddy . Então em junho lançam o qual seria um dos álbuns mais bem feitos da banda, Afternoons in Utopia, mais uma vez a eletrônica e a linha socialista são os destaques do álbum. Melodias bem cuidadas, letras perfeitas, numa textura bem trabalhada, o primeiro álbum com a nova formação parece que manteve boa parte da qualidade da banda, embora não tenha atingido o mesmo sucesso do primeiro (ainda com Mertens), mesmo porque o New Romantic já não estourava mais na Inglaterra, mesmo assim, com a mesma vestimenta New Romantic saem vários singles desse álbum. Além dos 2 primeiros, ainda se destacam nesse maravilhoso álbum: Jerusalem , Sensations e por último Red Rose , outro grande sucesso da banda. Sem contar a perfeição de músicas que injustamente não saíram também em single, como Lassie Come Home inacreditavelmente leve, doce, suave e cativante, e a própria Afternoons in Utopia que conta com uma sequência de teclados, uma sonoridade, que anos mais tarde influenciaria até a Enya , que confessa ter sido muito influenciada por este álbum do Alphaville. Vale dar uma ouvida e ver o grande mentor eletrônico da Enya, que também é maravilhosa. A música do Alphaville é a marca de uma década em que a eletrônica, o romantismo e os ideais socialistas dominaram a música. The Voyager mostra ser um technopop bem característico que influenciaria as bandas norueguesas de então. Technopop imbatível nesse álbum do Alphaville, para quem gosta de technopop tem a obrigação de comprar esse que é um dos melhores álbuns da banda, e mais alternativo que o primeiro, num casamento da experiência musical com a criatividade. Não esqueçam de conferir a mórbida semelhança de Afternoons in Utopia e as músicas da Enya, totalmente chupadas do Alphaville AIU. Então a banda após o single Red Rose, entra num longo e misterioso silêncio. Em 87 a banda fica meio oculta nas sombras de suas músicas.
Em 1988, é lançada uma coletânea de singles lançados nos eua, com Forever Young, Big in Japan num remix não tão bom como o de 84, Red Rose and Dance with me, todas em 2 versões. Vale a pena conferir pelas versões remixes de Forever Young e Dance with me.
Em 89 Douglas Day Stuart coloca Forever Young como tema em seu filme Listen to me , tendo como ator principal Ron Scheneider . Finalmente ao final do mesmo ano o Alphaville encerra seu silêncio e lança seu terceiro e último álbum de qualidade. Mas já começa a mostrar a nova cara do Alphaville, que perde um pouco da originalidade e criatividade. Com produção de Klaus Schulze , membro fundador do Tangerine Dream , e a sonoridade perde muito dos primeiros álbuns. Não mais tão brilhante ainda se destaca neste álbum que todas as músicas entraram no video Songlines que a banda fez do álbum, chegando até a abocanhar um Oscar, com Middle of Riddle como melhor filme de curta. Só grandes diretores participaram da produção desses vídeos, o diretor de Mysteries of love mais tarde dirigiria O Corvo , a diretora de Summer Rain , Susanne Bier é uma das mais respeitadas cineastas da Dinamarca, e a atriz Sofie Graaböol que faz partticipa do vídeo é a mais famosa atriz da Dinamarca. Deste álbum destacam-se mesmo os grandes video-clips, além das maravilhas Romeos , Misteries of Love e Summer Rain . Nestes primeiros sinais do fim daqueles sons inesquecíveis de meados dos 80, a banda segue o mesmo de quase todas as grandes bandas dos 80, termina a década quase encerrando seus trabalhos. Silencia e se aproxima de seu final, para não fazer o que muitas drogas acabaram fazendo que foi se adaptar à droga grunge e techno.
Assim se encerra a fase de altíssima qualidade da banda, mais 3 anos se passam e a impressão é fim da banda, até quando Marian Gold grava seu álbum solo So long Celeste , e a impressão de fim do Alphaville fica mais forte. Lançam a coletânea definitiva da banda - First Harvest em 92, tudo caminhando para um encerramento, mas eles entram no estúdio e ficam por um ano e meio, isso mesmo um ano preparando o próximo álbum Prostitute que só chegaria às lojas em junho de 94, agora sim a banda acaba musicalmente, mudando completamente de estilo. A única coisa boa de 93 é que a banda depois de 10 anos longe dos palcos (isto é, no auge do sucesso também faziam shows) resolvem tocar em Beiruth.
Fazem uma turnê até até e resolvem lançar em junho de 97 o álbum Salvation , mais uma vez mudando de estilo, com a belissima Wishful Thinking.
Em 1993 , a banda gravou um álbum de edição limitada (em fita) apenas para os membros do fã-clube, intitulada History . Algumas dessas músicas são B-sides, algumas ensaios de estúdio, algumas demo-versions, e uma versão maravilhosa de Big in Japan ao vivo. Infelizmente veio um recado na fita: para os membros não efetuarem nenhuma cópia da fita. O que deixa todos os outros fãs apenas na vontade. As músicas da fita são as seguintes: Headlines, Fallen Angel, Big Yellow Sun, Voice of the Dolphins, Dance With Me, She Fades Away, Ariana, Universal Daddy, Jet Set, Big in Japan (live), Islands, Leben Ohne Ende, Forever Young, And I Wonder .
Assim se encerra a história de uma das principais bandas dos anos 80, a pioneira do New Romantic fora da Inglaterra (embora no semi-anonimato encontremos a banda Húngara Electromantic com álbum já em 82, ilustre desconhecida), a primeira banda alemã a entrar de cabeça no technopop depois do Kraftwerk pai e criador do technopop. Incomparável anos 80, até as bandas que continuaram só produziram grandes songs nos 80. Sandra regravou em 84 uma versão em alemão para Big in Japan, sob o nome de Japan ist weiss, Laura Branigan fez cover de Forever Young, que aliás ganhou uma dezena de covers, DJs italianos sob o nome de Capella fazem o cover de Sounds Like a Melody. Mais de 3 bandas de techno fizeram covers para Forever Young e Big in Japan, mostrando onde tudo começou na maravilha dos anos 80, época dos melhores trabalhos do Alphaville. "



Discografia
Forever Young (1984)
Afternoons In Utopia (1986)
Single Collections (1988)
The Breathtaking Blue (1989)
First Harvest 1984-92 (1992)
Prostitute (1994)
Salvation (1997)
Salvation (EUA-1999)
Dreamscapes (8Cds-99)
Visions - Of Dreamscapes (Brasil-1999)
Stark Naked and Absolutely Live (2000)
Forever Pop (2001)
Crazy Show Excerpts (2003)
Crazy Show (Limited-2003)


Singles
Big in Japan (01/84)
Sounds Like a Melody (05/84)
Forever Young(09/84)
A Victory Of Love
Jet Set (03/85)
Dance With Me (03/86)
Universal Daddy (11/87)
Jerusalem (11/86)
Sensations (11/86)
Red Rose (87)
Forever Young (08/88)
Romeos (03/89)
Summer Rain(06/89)
Mysteries of Love (1990)
Big in Japan '92(02/92)
Big in Japan '92 remix (03/92)
Fools (07/94)
The Impossible Dream (12/94)
Wishful Thinking(07/97)
Flame (Promo 06/97)
Flame (EUA, 99)
Soul Messiah (EUA, 99)
Dance With Me (Mix 09/01)
Forever Young 2001( 09/01)


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cinema de 10 a 16* de Junho de 2010 - 18h00 e 21h30


HOMENS QUE MATAM CABRAS COM O OLHAR

De 10 a 16* de Junho – 18h00 e 21h30

De: Grant Heslov
Com: George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges, Kevin Spacey
Género: Comédia Dramática, Guerra
Classificacao: M/12
EUA/GB, 2009, Cores, 94 min.

O repórter Bob Wilton (Ewan McGregor) julgava ter tudo o que um homem podia desejar até perceber que, afinal, a mulher, com quem pensava estar bem casado, o trocou pelo editor do jornal onde ambos trabalhavam.Para provar que consegue ultrapassar a traição, deixa tudo e vai para o cenário de guerra do Iraque, procurar um furo que o torne célebre. E é na fronteira com o Kuwait que conhece Lyn Cassady (George Clooney), um agente de forças especiais New Age que revela estar numa missão secreta em nome da sua Unidade de Super Soldados Jedis liderada por Bill Django (Jeff Bridges).Inseridos num programa secreto do Governo dos EUA, esses guerreiros pacifistas possuem poderes paranormais que lhes permitem atravessar paredes, encontrar pessoas desaparecidas ou vencer o inimigo através da mente, sem necessidade de sangue ou violência gratuita. Decidido a atravessar a fronteira com Lyn e encontrar a história que vai mudar a sua vida, Bob vê-se envolvido numa guerra entre os super soldados e Larry Hooper (Kevin Spacey), um antigo discípulo de Bill com contas para ajustar.
*Dia 16 apenas às 18h00

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Antigo Edifício da Câmara Municipal de Évora


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1907 ant. 
Legenda Antigo edifício da Câmara Municipal de Évora
Cota GPE431 - Propriedade Grupo Pró-Évora

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Xutos e Pontapés ao vivo em Évora no dia 26 de Junho (Zona Industrial, 21:30)



30 anos depois do arranque, os Xutos & Pontapés são o emblema do que significa rock & roll em português, por portugueses, para portugueses. Donos de um acervo de clássicos que faria muitas bandas roerem-se de inveja. Verdadeiros "animais de palco" que vivem para a festa dos concertos que cimentam a sua ligação indestrutível com um publico sempre presente à chamada, braços cruzados em X a celebrar a maior longevidade de uma carreira rock neste cantinho à beira mar plantado. Duas guitarras a abrir, uma bateria a bombar, o baixo a marcar a pulsação, 1-2-3-4, três acordes básicos e a correria desenfreada do cavalo à solta.

Há 30 anos que é assim e vai continuar a se-lo enquanto Tim, Zé Pedro, Kalu, João Cabeleira e Gui continuarem a acreditar na força do rock & roll, na energia de estar em palco, continuarem a querer partilhar estas canções com o publico que fez delas hinos. 30 anos depois, os Xutos não pararam e continuam a ser a locomotiva rock & roll que arrasta multidões; gerações inteiras, pais e filhos, juntos a celebrar canções que já fazem parte da nossa história, da nossa vida.

Por tudo isto, 30 anos de Xutos - comemorados a 13 de Janeiro - é obra. E é obra que vai ser marcada com a festa que 30 anos a correr "de Bragança a Lisboa" merecem!

Encontram-se já à venda os bilhetes para o concerto de dia 26 de Junho, em Évora.

Este espectáculo, uma produção da própria banda, vai revisitar os grandes êxitos e passar em revista muitas das canções do seu último álbum.

Enquanto Tim, Kalu, João Cabeleira, Gui e Zé Pedro continuarem a acreditar na força de estarem em palco serão sempre vencedores, arrastando gerações de pais e filhos que de braços cruzados em X fazem de cada concerto uma festa, ao celebrarem canções que se tornaram hinos e fazem parte da história da música em Portugal.

Os bilhetes podem ser adquiridos nos seguintes locais:

Fnac

Worten
C. C. Dolce Vita

El Corte Inglês

Lojas Viagens Abreu

Lojas Mega Rede

www.ticketline.sapo.pt com reservas através do n.º 707 234 234

Posto de Turismo de Évora

Bar Cosa Nostra – Évora

Preço por bilhete: 10€

Entrada paga a partir dos 06 anos de idade

terça-feira, 8 de junho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Solar da Oliveira na Graça do Divor


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1904 ant. 
Legenda Solar da Oliveira na Graça do Divor
Cota GPE0252 - Propriedade Grupo Pró-Évora

segunda-feira, 7 de junho de 2010

EXPOSIÇÃO "Love Story" Colecção MEFIC


Iniciada na década dos anos 80 do século XX, a colecção MEFIC (Museu de Escultura Figurativa Internacional Contemporânea) é considerada como a colecção de escultura figurativa e realista internacional contemporânea mais importante das conhecidas actualmente na Europa e nos Estados Unidos. Propriedade dos empresários e coleccionistas espanhóis Antonio Lopez e Eva Hernandez Calderón, é integrada por mais de quinhentas esculturas realizadas por mais de um cento dos artistas mais destacados de todo o mundo.

Évora Festival Alentejo: Pow Pow Movement a 31 de Julho



sábado, 5 de junho de 2010

Dia 6 de Junho - Música da América do Norte encerra Ciclo Promenade


Este ano o ciclo de Concertos Promenade teve por tema “Músicas do mundo”, e cada um dos cinco espectáculos programados foi dedicado à música de um dos continentes. A Orquestra do Algarve encerra esta terceira edição dos Concertos Promenade com a Música da América do Norte, no próximo dia 6 de Junho, Domingo, na Arena d’Évora, pelas 17 horas.

O continente americano sofreu a influência de muitos povos e respectivas culturas, devido à colonização e à emigração. A sua música reflecte esses movimentos, e daí nasceram estilos como o jazz ou o blues. Este concerto vai revelar como estes diferentes géneros se cruzaram com a música erudita e como a produção cinematográfica norte-americana enriqueceu o reportório clássico com as suas bandas sonoras, sempre com muita interacção com o público e várias surpresas à mistura.

Os Concertos Promenade são espectáculos são direccionados para crianças e adultos, procurando estimular o conhecimento e o gosto pela música erudita em novos públicos, desmistificando a ideia de que esta é pouco atractiva, hermética ou inacessível. Neste último concerto

Os ingressos têm o preço único de 5 euros, as crianças até aos 12 anos têm entrada livre (mediante o levantamento de bilhete) e os jovens até aos 25 anos e os maiores de 65 anos têm um desconto de 50%. As informações e reservas podem ser efectuadas pelo telefone 266 743 133 e os bilhetes estão à venda na Arena e nos quiosques e tabacarias habituais.

Ruínas Fingidas do Jardim Público

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Inauguração dia 5 de Junho - Exposição “Fall in love and fall apart” na Igreja de S. Vicente


A Câmara Municipal de Évora e a Fundação OBRAS (Evoramonte) inauguram no próximo dia 5 de Junho; Sábado, pelas 17 horas, a exposição “Fall in love and fall apart, things will end before they start” do artista plástico belga Luc Vandervelde Lux.
No portefólio de Luc Vandervelde Lux ressaltam as suas duas principais fontes de inspiração: o envolvimento social e a nostalgia. Esta exposição concentra-se principalmente na nostalgia, mas a visão e interpretação do artista sobre nostalgia são claramente marcadas pelo envolvimento social. No entanto, o artista sente-se fascinado pela nostalgia como um fenómeno, como uma emoção e como uma fonte de inspiração.
O trabalho de Lux faz lembrar o épico de Tarkowski – “Nostalgia” (1983) -, em que os sonhos de um poeta estão cheios de sentimentos ambivalentes pela sua pátria e a sua companheira. Os temas nas suas obras são um resultado, não um ponto de partida. Começa com uma experiência, um facto ou um problema e o processo criativo guia-o, move-o, sem ainda saber onde irá terminar.
Especialmente para esta exposição, Luc Vandervelde Lux fez doze grandes desenhos/pinturas em papel de uma série a que intitulou "Melancholy". Na linha desta exposição é visível algo da formação de Luc como arquitecto de interiores, pois ele está bem ciente da interacção das suas obras com o espaço de exposição, neste caso uma antiga Igreja.
As doze obras de “Melancholy” flutuam no espaço entre os pilares da Igreja. O visitante é obrigado a procurar. Esta ideia dá continuidade `a tradição de apresentar a arte em locais religiosas, na qual as obras de arte estão posicionadas a uma altura superior em relação à altura dos olhos. Permite, além disso, que as obras flutuem no espaço, servindo também para intensificar a experiência artística. A arte deve voar, mais do que permanecer pregada numa parede.

Peter Murphy e Pow Pow Movement no Festival Alentejo

O cantor britânico Peter Murphy e os alemães Pow Pow Movement integram o cartaz da primeira edição do Festival Alentejo - Évora 2010, que se realiza de 30 de Julho a 1 de Agosto.

Peter Murphy actua em Évora a 30 de Julho, e os Pow Pow Movement sobem ao palco do evento no dia seguinte, completando o cartaz deste dia com Alphaville e Swing Out Sister.

Em declarações à Agência Lusa, José Serra, da promotora On Stage, que organiza o festival, destacou que Peter Murphy, fundador e líder carismático dos Bauhaus, “sempre teve e continua a ter uma grande legião de fãs em Portugal”.

O concerto em Évora do cantor britânico faz parte da digressão “A Dirty Dirt Tour”, que arranca um dia antes em Paris (França).

Já os Pow Pow Movement, que também têm concerto agendado para o Festival Sudoeste 2010, na Zambujeira do Mar, vão apresentar em Évora o novo álbum “Many As One”.

De acordo com o promotor, a banda alemã promete animar o evento com “uma mistura de dub e reggae” e provocar uma “verdadeira festa” em palco.

O primeiro “Festival Alentejo - Évora 2010”, que envolve um investimento na ordem dos 400 mil euros, vai realizar-se ao ar livre, num espaço cedido pela Câmara Municipal, situado na zona industrial da cidade.

Nos três dias de festival, segundo a organização, irão cruzar-se vários géneros musicais, como rock, pop e a música alternativa, para abranger “todo o tipo de público e de várias zonas do país”.

Os bilhetes diários para o festival vão custar 10 euros e serão colocados à venda a partir de quinta-feira.