domingo, 31 de outubro de 2010

Formadores (Física e Química) - ÉVORA

Procuramos formadores para sessões de explicação a universitários, nas áreas de:

» Física
» Química

Para responder à proposta envie currículo para:

ou contacte : 266705090 / 961050914

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cinema em Évora de 28 de Outubro a 3 de Novembro de 2010 - 18h00 e 21h30



ENTRE IRMÃOS
De: Jim Sheridan
Argumento: David Benioff
Com: Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Tobey Maguire, Sam Shepard
Género: Drama
Classificacao: M/16 EUA, 2009, Cores, 104 min.

Sam (Tobey Maguire) e Tommy Cahill (Jake Gyllenhaal) são irmãos, mas têm personalidades distintas: Sam é responsável, pai de família e, enquanto capitão no Exército dos EUA, encontra-se a cumprir a sua segunda missão no Afeganistão; Tommy é carismático, mas irresponsável e provocador.Quando, no Afeganistão, o helicóptero onde seguia é tragicamente abatido nas montanhas, Sam é dado como morto, cabendo ao irmão a tarefa de prestar auxílio à família, criando laços cada vez mais fortes com Grace (Natalie Portman), sua cunhada, e com as suas duas sobrinhas. Meses depois, Grace recebe um telefonema com a notícia que, afinal, o seu marido se encontra vivo e o que, à primeira vista, parecia um milagre transforma-se num verdadeiro inferno: Sam regressa traumatizado e emocionalmente instável e o papel de Tommy naquela família é já muito mais profundo do que se poderia esperar...
"Remake" americano do filme "Tudo o que Perdemos" da dinamarquesa Susanne Bier, é o último filme de Jim Sheridan, depois de "Em Nome do Pai" (1993), "O Boxeur" (1997), "Na América" (2002) ou "Get Rich or Die Tryin'" (2005).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Évora Perdida no Tempo - Exercício Militar no Rossio de São Brás

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Exercício Militar no Rossio de São Brás
Cota CME0371 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A. Bartolomeu Gromicho - o Senhor Reitor

De 1841, ano em que abriu as suas portas, até 1974, o Liceu Nacional de Évora conheceu 22 reitores. Durante a monarquia o cargo foi entregue quase exclusivamente a altos funcionários políticos da cor do partido no poder, normalmente governadores civis, pelo que os seus mandatos foram, regra geral, de curta duração.

A República não trouxe quaisquer alterações neste campo. A função continuou a ser cometida a comissários políticos, embora os tempos de permanência na administração da instituição tivessem aumentado. Em 1929, já em plena Ditadura Militar que conduziria à instauração do Estado Novo, o novo poder nomeou para reitor António Bartolomeu Gromicho, professor da academia desde 1916, cujo consulado terminou exactamente três décadas depois, por via da sua aposentação.

Ao serviço do Liceu de Évora, que recuperou, desenvolveu e defendeu, esteve 43 anos. Para além disso foi também um apaixonado pela urbe e um dos primeiros a aperceber-se do seu valor turístico enquanto cidade de cultura. Bartolomeu Gromicho nasceu na vila de Alandroal em 24 de Agosto de 1891. Veio a frequentar o Seminário de Évora mas não seguiu o destino que lhe parecia destinado.

Bacharelou-se em Letras e obteve o diploma de professor da Escola Normal Superior da Universidade de Coimbra. Com 23 anos ingressa no Liceu Nacional de Évora. Encantado com a cidade, percorre-a demoradamente e interessa-se pelo estudo do seu passado, tão rico em pormenores revelados e outros que se deixam adivinhar mas permanecem ocultos do conhecimento geral.

Mal é nomeado Reitor do Liceu, dedica-se à tarefa de recuperar a propriedade do antigo Colégio do Espírito Santo da extinta Universidade de Évora, que em 1913 o governo republicano havia entregue à Casa Pia de Évora. O Liceu havia passado à mera condição de arrendatário, vendo-se ainda obrigado a desafectar a ala do primeiro andar para que nela se instalasse a Escola Comercial e Industrial, criada no mesmo ano. Aproveitando o facto do ministro da Instrução ser Gustavo Cordeiro Ramos, eborense, antigo aluno e professor da instituição, consegue que a posse do edifício e terrenos anexos transite para o Estado.

Nestes, o Liceu vai construir os campo de jogos e o ginásio (actual auditório da Universidade), na sua época considerado como um dos melhores do país. Paulatinamente, foi restaurando as salas do antigo Colégio e realizando diversos melhoramentos no edifício, cuja área se estendeu com a saída dos antigos parceiros de ocupação: a Escola Comercial vai para o antigo convento de Santa Clara, em 1951, e a Casa Pia passa para o Convento de S. Bento de Cástris, em 1957. Com mais espaço à disposição, são criados a biblioteca, os gabinetes de biologia e ciências naturais, física e de química. 

O Liceu de Évora, sob a sua tutela, torna-se um dos mais bem apetrechados a nível nacional, enquanto vê reforçado o seu quadro de professores, sempre de elevada qualidade. No plano político a sua adesão ao salazarismo tinha-o conduzido à Câmara, onde ficou como vereador da cultura. Assumiu a presidência da Comissão Municipal de Turismo, criou o Posto de Turismo da Praça do Giraldo e, em 1938, elaborou e viu ser aprovado o “Regulamento Geral da Construção Urbana para a Cidade de Évora”, documento fundamental para desincentivar todos quantos, a pretexto de modernizar a sua arquitectura, lhe pretendiam alterar a face. Tornara-se entretanto presidente do Grupo Pró-Évora, associação de defesa do património criada em 1919, que viria a organizar, duas décadas depois, sob a sua égide, um curso de cicerones que teve como vencedor Túlio Espanca. 

Tendo este como editor, fundou em 1942 e dirigiu, no âmbito municipal, o Boletim de Cultura “A Cidade de Évora”, que ainda hoje se encontra em publicação. Entre este ano e 1959 exerceu a função de deputado da União Nacional.

Os afazeres políticos foram-lhe, entretanto, retirando tempo para uma intervenção mais activa no quotidiano cultural. Apesar disso, foi reunindo papéis, documentos e diplomas sobre a existência do Liceu e tornou-se no próprio historiador da instituição. A sua boa estrela empalideceu já perto de atingir o limite de idade, na sequência da intenção governamental de restaurar os estudos superiores na cidade.
Estes seriam instalados no Colégio do Espírito Santo, seu antigo poiso, pelo que se procederia à construção de um novo liceu. Em intervenção no Parlamento, no dia 24 de Outubro de 1958, Gromicho, embora aceitando a restauração da Universidade em Évora, critica asperamente o propósito de ser o Liceu a transferir-se de lugar, já que este ali criara raízes, pergaminhos, tradição e carisma, deixando sinais indeléveis na vida cultural da região e do país em cerca de 120 anos de existência.


Esta tomada de posição valeu-lhe a animosidade das chamadas forças vivas citadinas, que o maltrataram verbalmente na imprensa e oralmente nos cafés, nas tertúlias e outros lugares públicos. Elementos do Grupo Pró-Évora demitiram-se para o deixarem isolado. Aposentou-se a 24 de Fevereiro de 1959, amargurado e desiludido. O Governo ainda lhe conferiu a Comenda da Instrução Pública. Na hora da retirada recebeu porém o carinho e o agradecimento de muitos antigos alunos. Faleceu em 17 de Agosto de 1964.

Texto: José Frota

domingo, 24 de outubro de 2010

Recrutamos Promotor (M/F) para zona de Évora - Campanha de Natal

A Adecco Marketing Services recruta Promotor (M/F) para empresa cliente:

Perfil:
- Boa aparência
- Idade até 30 anos
- Simpatia
- Vocação comercial
- Bons conhecimentos informáticos
- Seriedade e honestidade
- Mínimo 11º ano de escolaridade
- Carta de Condução


Horário:
- 20h semanais

Função:
- Promoção/Aconselhamento de produtos informáticos

Regalia:
- Prémio sobre as vendas

Duração:
- Até dia 24 de Dezembro

Caso esteja interessado envie o seu CV + Foto para ana.marcos@adecco.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Évora: Serviço de Finanças cobrou indevidamente 500 mil euros de IMI

Cerca de meio milhão de euros já foi cobrado "indevidamente" em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos cerca de 4000 proprietários de bens classificados no Centro Histórico de Évora (CHE), denuncia o Bloco de Esquerda (BE).

Lista dos edifícios isentos deveria ter sido enviada até 28 de Junho. Igespar diz que enviou em Setembro (Pedro Cunha)

Esta força política já questionou o Ministério da Cultura sobre o comportamento do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), alegando que este instituto não fez a lista dos bens classificados como de interesse nacional naquele centro histórico.

Os bloquistas explicam que o Estatuto dos Benefícios Fiscais, por força da sua articulação com a Lei do Património e a Declaração pela UNESCO que, em 1995, classificou aquela área como Património da Humanidade, faculta aos donos de imóveis localizados no interior da cintura muralhada de Évora o direito à isenção do IMI.

Em reforço deste argumento está nova legislação, aprovada em Abril de 2010, na qual é dado "carácter automático" à isenção de IMI, deixando de fazer depender a sua concretização de um reconhecimento do serviço de Finanças. Esta alteração, realça o BE, "estabelece apenas" a necessidade de o Igespar identificar os imóveis abrangidos e comunicá-lo, num prazo máximo de 60 dias - prazo esse que já terminou a 28 de Junho. Porém, o Igespar "continua sem proceder à comunicação dos imóveis classificados como monumentos nacionais ou como de interesse público", diz o BE, não permitindo assim a isenção nem a retribuição do IMI "indevidamente" cobrado. Sem este documento, os serviços de Finanças de Évora "não reconheceram", em 2009, aquele benefício fiscal aos contribuintes proprietários dos imóveis classificados naquela área.

Em Novembro de 2009, a Assembleia Municipal de Évora também procurou ultrapassar o diferendo fazendo aprovar naquele órgão a isenção do IMI. A decisão deveria vigorar em 2010, mas os proprietários continuam a ter de liquidar o imposto. E por agora nenhuma das fontes contactadas sabe explicar se e como será feita a restituição das quantias pagas.

O Igespar esclareceu que, a 7 de Setembro, o Ministério da Cultura "já enviou" para o serviço de Finanças de Évora a identificação dos imóveis que estão isentos daquele imposto, que, depois de cobrado pelas Finanças, constitui receita das autarquias.

João Andrade Santos, um dos coordenadores do Movimento Centro Histórico de Évora, ficou surpreendido com a declaração do Igespar. "Foi mesmo a tempo", observou, explicando que estão prontas numa tipografia milhares de tarjetas a denunciar a situação e que deveriam ser distribuídas na rua por estes dias. Face a esta polémica, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, não se mostrou disponível para tecer comentários.

Estreia do Filme EU TAMBÉM PROMETO, Curta-metragem de Vitor Moreira



EU TAMBÉM PROMETO, curta metragem de Vitor Moreira
Estreia dia 23 DE OUTUBRO - sábado às 21.30 HORAS

no Grande Auditório da Universidade de Évora, no Colégio do Espírito Santo.

É uma sessão integrada no FIKE - Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora.


No link abaixo, relacionado com a produção do filme, vejam o Making-OF.



Eu Também Prometo - Sinopse

Miguel e Beatriz estão casados faz 7 anos, mas o amor em comum já não faz parte das suas vidas. Agora, enquanto Miguel viaja na Internet e se esconde nos jogos de computador, Beatriz refugia-se nos programas de televisão que se dedicam a recuperar casas, jardins e divisões moribundas. Cada um com o seu mundo, a vida passa a ser virtual, por troca com a realidade.

Então o inesperado acontece. A porta fica encerrada por dentro e o casal vê-se privado do regresso. Fechados na varanda daquela vivenda isolada do mundo, Miguel e Beatriz têm agora de coabitar juntos.

Eu Também Prometo - Créditos

Actores: Anarita Rodrigues, Carlos Calvo
Argumento – Vítor Moreira/David Andrade/com a participação dos actores Anarita Rodrigues/Carlos Calvo
Assistente Realização - Yoann Crochet
Produção executiva – Takis Sarandopoulos/ Anarita Rodrigues
Director Fotografia - João Guerra
Assistentes de Câmara - Pedro Bizarro/Ricardo Frade
Director de Som – João Bacelar
Guarda Roupa – Rosário Moreira
Maquilhagem - Aracelli Fuente
Chefe Electricista: José Manuel
Assistentes: Emisson Pina/Edmar Lopes

Produção: Zorra Produções Artísticas/Panatainies

Montagem e Realização - Vítor Moreira


Évora Perdida no Tempo - Ermida de São Brás



Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? - 1940
Legenda Ermida de São Brás
Cota CME0384 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Meio milhão de euros estão a ser indevidamente cobrados em IMI

Cerca de meio milhão de euros estão a ser indevidamente cobrados em Imposto Municipal sobre Imóveis aos moradores do Centro Histórico de Évora.
A denúncia partiu do Bloco de Esquerda, que questionou ontem o Ministério da Cultura sobre o pagamento indevido do IMI no centro histórico de Évora.
O Bloco de Esquerda considera incompreensível o IGESPAR não comunicar os imóveis que têm isenção de IMI, em virtude da sua classificação como monumento nacional, conforme estipula a legislação.

Diana FM

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Palácio dos Condes da Azarujinha



Em toda a área concelhia de Évora há muito obra arquitectónica digna de ser admirada, conquanto não usufrua de qualquer classificação especial. Poucos são os que conhecem essas jóias culturais, carregadas de história e em risco de desaparecer se os proprietários lhes não acudirem em tempo oportuno. Uma conservação mínima pode retardar o processo de deterioração dos edifícios, mas a verdade é que a sua falta de habitabilidade ou de utilização, perante a indiferença geral, condena-os na mesma ao abandono e à ruína.


É o que acontece, a cerca de quatro léguas da cidade, com o Palácio dos Condes da Azarujinha e a respectiva igreja, separados por um lanço da estrada municipal que liga a sede da freguesia da Azaruja ao vizinho concelho de Redondo. O primeiro está desabitado há muitas décadas, são muitos os vidros de janelas escaqueirados, mas o jardim que o rodeia e onde avultam majestosas palmeiras, entre arbustos diversos, está limpo e bem cuidado, tal como um pequeno pomar que lhe está associado. O mesmo sucede com a cerca que rodeia a Igreja, embora esta se apresente em pior estado de conservação.


Um caseiro assegura a limpeza e a segurança das propriedades. Mas é pena que os herdeiros não vão mais longe, porque, para além da beleza dos imóveis, desprende-se de ambos um irresistível sopro a romantismo decadente em queiroziano ambiente de fin de siècle, que apetece desfrutar com tempo e noutras condições. A construção do Palácio remonta ao século XIX, sem que se conheça a data exacta do seu levantamento. Trata-se de um edifício simples de piso térreo e andar superior, concebido segundo os cânones neo-clássicos e cujo portão de acesso à propriedade é ladeado por dois pequenos torreões, nos quais figura o brasão dos Azarujinhas.

 Os torreões marcam presença, aliás, em todo o corpo do edifício, projectado segundo o modelo dos templos greco-latinos, com grande profusão de colunas de linhas direitas e simetricamente dispostas. Na
fachada, antecedendo a porta do imóvel, sobressai graciosa colunata - no centro da qual veio a ser colocado, posteriormente, um busto do 1º. Conde - que serve de apoio ao entablamento, encimado por sugestivo frontão decorativo. 

O piso cimeiro já apresenta elementos de características medievais. No parapeito da divisão, um número significativo de ameias, cortadas a intervalos regulares, conferelhe um jeito amuralhado de castelo.


À retaguarda do Palácio fica um outro edifício de piso único mas de concepção muito idêntica, supondo-se que serviria de instalação a serviços de apoio e alojamento da criadagem. A propriedade era utilizada como quinta de lazer, onde os condes passavam largas temporadas, como convinha à frágil saúde do ilustre par do reino. Na região possuíam várias herdades onde davam trabalho a muita gente, sendo benquistos pela população. De fortes convicções religiosas, o conde veio a adquirir os terrenos fronteiros e mandou erguer ali uma Igreja em 1901, a qual se encontra encerrada e em mau estado de conservação. Mas na respectiva cerca podem encontrar-se os restos do que terá sido um espectacular caramanchão, pequena casa de estrutura muito leve, normalmente coberta de vegetação e usada para descanso e recreação. No limite desta pequena horta existe um belo fontanário e, acoplada ao templo, pode observar-se uma cozinha de outros tempos. Tudo ainda recuperável se houver nisso interesse.

Mas perguntar-se-á: quem foram esses Azarujinhas? O título de Conde de Azarujinha foi criado em 1890 por D. Carlos I, rei de Portugal, a favor de António Augusto Dias de Freitas, natural, ao que se presume, da Marinha Grande, onde terá nascido em 1830. Homem empreendedor e político regenerador, depressa se tornou uma das pessoas mais poderosas do país, enriquecendo no negócio dos vidros. Nesse âmbito criou a Companhia Industrial Portuguesa, uma das principais fábricas de cristal do país, e foi arrendatário e depois director da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, entre 1864 e 1894. Igualmente foi director da Companhia do Mercado da Praça da Figueira e membro do conselho fiscal de várias outras companhias.

Interessou-se também pelo negócio da cortiça e comprou várias herdades numa área compreendida entre a Azaruja (S.Bento do Mato) e S. Miguel de Machede. Em finais do século XIX, como forma de ajuda à fixação da população, aforou uma delas em 200 courelas, das quais 90 ficaram em zona azarujense (Courelas da Azaruja) e as restantes em área machedense (Courelas da Toura). António Freitas faleceu em 1904 e seguiram-se-lhe quatro descendentes, o último dos quais morreu em 2007 sem deixar sucessores. São elementos da família que asseguram hoje o pagamento ao caseiro.


Texto: José Frota

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Évora Perdida no Tempo - Convento de Bom Jesus de Valverde

Autor - Inácio Caldeira
Data Fotografia - 1920 ? -
Legenda - Convento de Bom Jesus de Valverde
Cota CME0335 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Via para peões no Bairro de S. José da Ponte

A Câmara Municipal de Évora divulgou que já está executada a via pedonal que permite aos peões atravessar a passagem de nível no Bairro S. José da Ponte, em plenas condições de segurança.
A REFER está, atualmente, a proceder à construção de três passagens desniveladas, duas rodoviárias e uma pedonal, num investimento que ronda os 3,17 milhões de euros.
A empreitada tem um prazo de execução de sete meses e engloba ainda o restabelecimento dos acessos nas zonas onde serão construídas as passagens desniveladas.

Diana FM

domingo, 17 de outubro de 2010

Dizem por aí ...

... que Manuel Alegre vai estar em Évora na próxima quinta-feira, dia 21. O candidato vai estar na Biblioteca Pública pelas 16,30 horas, visitando depois o Museu de Évora. Segue depois para a sede de candidatura localizada no Centro Comercial São Domingos 

Évora vai ficar sem cinema comercial

O fim do cinema comercial em Évora, que começou quando encerraram o Eborim e só deve acabar quando inaugurarem o Évora Fórum, passou pelo fracasso de dois planos para manter as sessões no Auditório Soror Mariana. O cinema comercial em Évora vive dias agitados há muito, desde o encerramento das duas salas de cinema Alfa, da Lusomundo. O Centro Comercial Eborim ia ser desafectado, alegadamente para ali nascer a esquadra da PSP. A corporação acabou por optar por outro local, mas os Alfas não reabriram. Na altura, foi alcançado um acordo para prosseguir com a exibição comercial no Auditório Soror Mariana, propriedade da Universidade de Évora. Ao abrigo desse acordo, a CME pagou as obras necessárias no auditório e adquiriu um projector e outros equipamentos em segunda mão à Lusomundo, que retomou a exploração. Porém, alegando falta de público, a Lusomundo depressa fez saber que não estava interessada em continuar, e retirou-se de cena. De aí em diante, limitou-se à vertente distribuidora. De novo sem cinema, a Câmara abordou o Cineclube da Universidade e a SOIR Joaquim António de Aguiar e propôs-lhes que passassem a assegurar a operação do auditório. No quadro desse novo acordo, a CME custeava os salários do pessoal – gastando “cerca de 50.000 euros por ano”, segundo João Paulo Macedo, do Cineclube – e pagava o aluguer dos filmes.
Em troca, “recebia integralmente o produto da bilheteira”. E esse produto há muito que era escasso.
A Câmara fez saber que não pode “continuar a suportar unilateralmente as despesas” impostas pela exibição de cinema comercial, implicando que a cidade vai ficar privada dessa actividade até à abertura das salas do Évora Fórum. Em Setembro, a cidade já esteve uma semana sem cinema comercial, depois da Lusomundo se ter recusado a enviar a película programada devido aos atrasos no pagamento do aluguer de filmes por parte da Câmara Municipal de Évora (CME). Na altura, a vereadora da Cultura, Cláudia Sousa Pereira, disse  que já estava em curso um “plano de pagamento” à distribuidora, que deveria permitir a retoma das sessões no Auditório Soror Mariana.
No entanto, a autarquia terá reflectido e optado por acabar de vez com o arranjo vigente, que tem viabilizado as sessões desde o encerramento das salas do Centro Comercial Eborim. Em finais do mês, Cláudia Sousa Pereira escreveu aos parceiros da CME no referido arranjo - o Cineclube da Universidade de Évora e a SOIR Joaquim António de Aguiar – e informou-os da sua retirada.
Na carta, a vereadora declara que a CME não pode “continuar a suportar unilateralmente as despesas” impostas pelas sessões de cinema comercial, e frisa que essa actividade não é atribuição da autarquia.
O anúncio do afastamento da Câmara desagrada profundamente aos antigos parceiros, que entendem que, pelo contrário, “deve-se apostar mais no cinema”, nomeadamente em publicidade.
Para Vítor Moreira, da SOIR, o argumento da falta de público não olhe. E afirma que, de início, o Soror Mariana tinha mais público que os Alfas, porque “havia dinheiro para bons filmes, boas cópias”. “Que dirão os responsáveis da UNESCO quando souberem que não há cinema na Cidade Património Mundial?”, questiona João Paulo Macedo.


José Pinto de Sá/Registo

Técnico Instalador de Alarmes - Évora

Prosegur Procura
TÉCNICO INSTALADOR DE ALARME(m/f)


A Prosegur, área de negócio Tecnologia Activa - Residencial, no âmbito do reforço da sua posição de liderança no mercado nacional, pretende recrutar um Técnico Instalador de Alarme, afecto à sua Delegação de Évora.

QUAL O DESAFIO?

Execução de instalações, assistências e manutenção de sistemas electrónicos de segurança da Prosegur Activa.

QUAIS OS REQUISITOS?

- Formação na área electrónica / electricidade;
- Experiência profissional no sector de alarmes em instalações de sistemas de intrusão, incêndio, CCTV ou equivalente;
- Formação em sistemas electrónicos de segurança (preferencial);
- Conhecimentos técnicos em sistemas contra incêndios e electricidade / electrónica;
- Escolaridade mínima obrigatória (comprovada com Certificado de Habilitações);
- Ausência de antecedentes criminais e penais (comprovada com registo criminal);
- Gosto por trabalhar em equipa e orientado para atingir resultados;
- Bom relacionamento interpessoal, disciplinado e responsável;
- Carta de condução;
- Disponibilidade imediata

O QUE OFERECEMOS?

- Admissão imediata
- Formação inicial e contínua;
- Integração numa Empresa Líder de Mercado e com Forte Orientação para a expansão do negócio;
- Integração numa Empresa Multinacional sólida e dinâmica;
- Integração numa equipa jovem, orientada para o Cliente e para os resultados;

Se considera que esta pode ser uma boa oportunidade de desenvolvimento profissional e gosta de desafios onde o factor humano é considerado o verdadeiro impulsionador do sucesso de uma empresa, envie-nos o seu C.V. juntamente com uma fotografia para rh.activa@prosegur.com.


sábado, 16 de outubro de 2010

Dizem por aí ...

... que a Câmara Municipal de Évora não pode continuar a suportar as despesas do cinema localizado no Auditório Soror Mariana, e que a  cidade vai ficar sem  cinema  até à abertura das salas do Évora Fórum.

Évora não vai ter iluminações de Natal

 
O Natal vai ser menos brilhante em Évora. Este ano as ruas não vão ter iluminações no período natalício. É uma decisão da autarquia que vem na senda da contenção de despesas. Para a Associação Comercial de Évora, a falta de luzinhas não traz mal ao mundo. Antes fosse… O centro histórico de Évora não vai ter iluminações durante o Natal. Todos os anos, mais ou menos a meio de novembro, começa a montagem dos adornos que ajudam à festa natalícia iluminando as principais artérias comerciais da cidade. Um frenesim que não vai acontecer neste Natal. Embora não tenha conseguido confirmação oficial junto da autarquia a tempo do fecho desta edição,  sabe-se que a decisão está tomada e se enquadra no plano de austeridade delineado pela Câmara de Évora, à semelhança do que acontece na maioria dos municípios portugueses.
Mesmo antes de o governo anunciar novas medidas de austeridade, já a Câmara de Évora havia decidido poupar 10 milhões de euros no próximo ano. O corte das despesas far-seá na admissão de novos funcionários, combustíveis, comunicações e obras que não tenham financiamento comunitário. Não se tratando claramente de uma despesa prioritária, as iluminações de Natal ficam, assim, suspensas, devendo apenas a Praça do Giraldo receber uma iluminação para assinalar a quadra.
Puxar pela imaginação apesar de o presidente da Associação Comercial de Évora ter nos últimos dias reunido com o presidente da Câmara de Évora, a direcção não tem ainda conhecimento da suspensão das iluminações de Natal.
Mariana Calado, secretária geral da Associação Comercial confirma isso mesmo, não se mostrando abalada com o facto. “O presidente pode até já ter sido informado dessa decisão, mas ainda não houve reunião de direcção, pelo que desconheço a decisão”. Para a secretária geral era “importante haver alguma coisa, principalmente neste ano difícil”, mas “não será por falta da iluminação que o negócio se irá ressentir”, diz quando confrontada com a notícia.
De resto, Mariana Calado garante que a Associação Comercial de Évora “não dispõe” de quaisquer dados que indiquem que a iluminação traga mais clientes ao chamado comércio tradicional. “Sabemos, por exemplo, que muita gente foi ver a grande árvore de Natal em Lisboa, mas isso é algo especial. Em relação às iluminações de Évora, são normais, não creio que as pessoas venham de propósito para as ver”. Aliás, Mariana Calado até vê nesta medida algo de positivo: “pode ser que em vez de gastarem tanto dinheiro nas luzinhas, possam pensar noutro tipo de iniciativas que cativem as pessoas para o centro histórico e para o comércio tradicional”. A secretária geral da Associação confessa ter tentado junto de várias associações culturais uma dinamização da cidade durante o período natalício, mas não encontrou resposta. “Podia ser interessante ter um dia com dança, outro com música ou teatro que desse cor às ruas e chamasse as pessoas, mas não conseguimos”. Mariana Calado desvaloriza por completo a ausência das iluminações de Natal e preconiza outro tipo de soluções que podem passar pela envolvência de várias instituições, entre os quais os próprios órgãos de informação da cidade. “Imaginação, boa vontade e cooperação entre todos seria muito melhor que luzinhas”, conclui Mariana Calado.
Menos despesa Em relação ao corte das despesas da autarquia, José Ernesto Oliveira, afirmou à Lusa que o plano de poupança estabelece a não admissão de novos funcionários e a redução de despesas com novas obras, garantindo apenas a execução de projectos com garantia de cofinanciamento comunitário. “Não vamos adquirir qualquer viatura ou máquina e vamos procurar reduzir as rendas pagas
pelo município, prescindindo dalguns espaços”, afirmou, adiantando que os gastos em combustível e telecomunicações também “vão ter um corte significativo”.
À poupança, a autarquia quer juntar o aumento da receita, pelo que José Ernesto Oliveira pretende uma maior eficácia na cobrança de taxas e licenças e na facturação do consumo de água e da venda de alguns terrenos municipais e assim “reduzir em 10 milhões de euros a despesa e aumentar a receita na mesma importância”.
A oposição espera para ver. Eduardo Luciano, da CDU, antevê que as medidas sejam “insuficientes para o reequilíbrio das contas da autarquia”. António Dieb, do PSD espera pela proposta de orçamento da gestão PS “para ver se de facto há um sinal de começar a inverter a tendência dos últimos anos, de desequilíbrio das contas”. 

Paulo Nobre/Registo

Linhas de CP em Évora

Autor: cbleitao

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Marcha contra a pobreza e exclusão social - Domingo em Évora

Cinema em Évora de 14 a 17 de Outubro de 2010 - 18h00 e 21h30

SALT - De 14 a 17 de Outubro - 18h00 e 21h30

De: Phillip Noyce
Argumento: Kurt Wimmer
Com: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor, Daniel Olbrychski, Andre Braugher
Género: AcçãoClassificacao: M/12 EUA, 2010, Cores, 97 min.

Evelyn Salt (Angelina Jolie) é uma das mais bem treinadas agentes da CIA. Quando o desertor russo Vassily Orlov (Daniel Olbrychski) aparece na agência, declarando que ela fez parte de um programa secreto do Governo soviético chamado KA, que treinava crianças para se tornarem assassinas, ela rapidamente compreende que a fuga é a única solução. Assim, servindo-se dos longos anos de experiência como agente infiltrada, consegue escapar aos seus perseguidores. Agora, com os próprios colegas Ted Winter (Liev Schreiber) e Peabody (Chiwetel Ejiofor) no seu encalço, ela irá avaliar todas as pistas e fazer de tudo para provar a sua inocência. Mas será Salt quem julga ser?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dizem por aí ...

... que devido ao desequilíbrio financeiro na CM Évora, este ano não iremos ter as habituais iluminações de Natal na cidade, apenas na Praça do Giraldo. 

Évora: Município quer poupar 10 milhões em 2011 com cortes no pessoal e em obras

A gestão socialista da Câmara de Évora pretende poupar 10 milhões de euros no próximo ano, cortando em despesas como a admissão de novos funcionários, combustível, comunicações e em obras que não tenham financiamento comunitário.
O presidente do município alentejano, o socialista José Ernesto Oliveira, disse hoje à Agência Lusa que a autarquia "já tinha tomado a decisão de fazer um corte no orçamento municipal do 2011 na ordem dos 10 milhões de euros", antes de o Governo anunciar as novas medidas de austeridade.
"Já estávamos a fazer um plano de restrição de despesas, porque os tempos que correm são muito difíceis", sublinhou.
De acordo com o autarca, o plano de poupança da autarquia estabelece a não admissão de novos funcionários e a redução de despesas com novas obras, garantindo apenas a execução de projetos com garantia de cofinanciamento comunitário.
"Não vamos adquirir qualquer viatura ou máquina e vamos procurar reduzir as rendas pagas pelo município, prescindindo de alguns espaços", afirmou, adiantando que os gastos em combustível e telecomunicações também "vão ter um corte significativo".
Por outro lado, José Ernesto Oliveira declarou que o município pretende aumentar a receita, através de uma maior eficácia na cobrança de taxas e licenças e na faturação do consumo de água e da venda de alguns terrenos municipais.
Estas medidas "podem contribuir para equilibrar as contas do município, embora saibamos que o momento económico do país não é o mais favorável para este tipo de operações", admitiu, mas disse acreditar ser possível "reduzir em 10 milhões de euros a despesa e aumentar a receita na mesma importância".
Na opinião do autarca, as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo "cortam aos municípios verbas significativas", já que "aumentam as prestações sociais através dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações", criando "ainda mais dificuldades" para as autarquias.
As decisões que a autarquia já tinha tomado "ganham ainda mais fundamentação com estas medidas que o Governo anunciou", já que estas "vão, inevitavelmente, ter impacto na capacidade de investimento dos municípios", acrescentou.
Do lado da oposição, o vereador comunista Eduardo Luciano prefere "esperar pela apresentação do primeiro esboço do orçamento municipal", mas antevê que as medidas agora anunciadas pela gestão PS "são insuficientes para o reequilíbrio das contas da autarquia".
"Se a Câmara de Évora registar uma redução entre 15 a 20 por cento na transferência do Orçamento do Estado, estas medidas, algumas delas inconcretizáveis, são insuficientes para inverter a tendência dos últimos anos, que é ter um orçamento municipal altamente inflacionado", declarou.
Por sua vez, o vereador social democrata António Costa Dieb reconheceu que a situação financeira do município "é complicada" e lembrou que sempre se mostrou disponível para, em conjunto com as outras forças políticas, "encontrar uma solução para o problema".
"Esperamos pela proposta de orçamento da gestão PS para ver se de facto há um sinal de começar a inverter a tendência dos últimos anos, de desequilíbrio das contas, porque é uma tendência que é impossível de se manter", limitou-se a afirmar.
O Governo já anunciou um corte de cem milhões nas transferências para os municípios, uma verba inserida no conjunto de medidas para combater o défice público.
Na semana passada, o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, apelou às autarquias para reduzirem os gastos, considerando que ainda existe muito despesismo na gestão autárquica.

Diana FM

Apresentação do Livro "Ruas Ermas" - Sexta, 15 de Outubro pelas 19h00 na SHE

Apresentação do livro “Ruas Ermas – Branco no Preto” e exposição de fotografia de José Morais Arnaud




Lançamento do novo «livro-convite» para visitar Évora com um olhar que ultrapassa o que se vê. Eduardo Pinheiro, Pedro Ferreira e Rosário Salema Garção inspiraram-se nos magníficos topónimos das ruas do centro histórico e recriaram a cidade ao longo de três freguesias entre muros, num conjunto de textos que provoca o humor, o pensamento inesperado, a viagem, a lupa dos sentimentos.
Com os textos nasceram novos contrastes a preto e branco, captados pela objectiva de José Morais Arnaud. Cada história e cada foto poderá ser outra história, aquela que o leitor irá deslindar ao ouvir os seus próprios passos a ecoar na cal branca das ruas ermas.

Apresentação a cargo da escritora Raquel Ochoa, galardoada com o Prémio Agustina Bessa-Luís 2010.

A exposição de fotografia de José Morais Arnaud está patente entre 15 e 30 de Outubro na sede da Harmonia.

7 ou Coisa Nenhuma Sequer - Sábado, 16 de Outubro pelas 22h00 na SHE

Entrecruzamento cúmplice de músicas e poemas numa viagem que se pretende intimista e crua, onde os sentimentos se propagam sem nenhum artifício além de copos de vinho. No fundo, pequena montanha-russa de sentimentos desnudos, num espectáculo de e para amigos… como se fosse, porque o é, na “sala-de-estar” da nossa casa.


Duarte – voz, viola; Rui Cancela – voz;

Investigadores de Física recebidos nos Paços do Concelho de Évora

A Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira, recebeu esta semana, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um grupo com cerca de 60 investigadores portugueses e estrangeiros que estão a realizar um workshop, de 11 a 15 de Outubro, na Universidade de Évora.

Após as palavras de boas vindas e votos de sucesso para o evento, proferidas pela Vereadora, os convidados assistiram a uma apresentação multimédia sobre o Concelho de Évora que focou essencialmente os aspectos históricos e patrimoniais, bem como algumas áreas do seu desenvolvimento económico.

O Prof. José Carmelo, catedrático da Universidade do Minho e um dos organizadores deste workshop, salientou que a escolha de Évora como local desta importante reunião científica internacional se deveu à importância e beleza da cidade que sempre deixa satisfeitos os participantes.

O presente evento, subordinado ao tema “Quantum coherence and correlations in condensed-matter and cold-atom systems" reúne especialistas que integram vários projectos, nomeadamente um da European Science Foudation (Programa INSTANTS) e três da Fundação para a Ciência e Tecnologia, todos eles incidindo em diferentes assuntos de Física Quântica.

É organizado por um comité que reúne vários investigadores europeus, entre os quais se conta o Prof. Francisco Guinea, do Instituto de Ciência de Materiais de Madrid (que é um colaborador directo dos dois físicos galardoados este ano com o Prémio Nobel) e os Professores Miguel da Nova Araújo (Universidade de Évora) e José Carmelo (Universidade do Minho), tendo como oradores convidados investigadores oriundos de diversos países europeus (entre os quais Portugal), da América do Sul e do Norte e da Ásia.

Évora Perdida no Tempo - Aqueduto da água da Prata

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Aqueduto da água da Prata
Cota CME0372 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Na Biblioteca até 12 de Novembro

No ano em que se comemoram cem anos sobre a implantação da República, a DGLB concebeu uma exposição a partir de textos de autores que marcaram decisivamente a cultura humanístico-literária em Portugal no final do século XIX e início do século XX, convidando dez ilustradores a tratar plasticamente dez temas representativos do contexto social, político, cívico e cultural da época.
A exposição, patente até dia 12 de Novembro, completa-se com a mostra de periódicos da época provenientes do espólio da BPE, reveladores dos acontecimentos mais marcantes no processo de transição do regime monárquico para a República.

Organização: Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas | Biblioteca Pública de Évora
ENTRADA LIVRE

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mensagem do Presidente da AAUE

O presidente da Associação Académica da Universidade de Évora teve a oportunidade de falar à comunicação social sobre a universidade e o seu estado actual numa época que marca mais um início de um ciclo na história desta universidade.



Segue-se em baixo o video da entrevista para a SIC

Eborae Música - Outubro, Novembro e Dezembro - Programação


Novembro

VI Ciclo de Concerto “Música do Inverno” – Convento dos Remédios

Dia 6, 18h00 - Sandra Medeiros (soprano), Francisco Sassetti (piano) e Rogério Medeiros (violoncelo)

Dia 13, 18h00 - Sinfonietta de Lisboa, direcção de Vasco Pearce de Azevedo e Coro Ricercare, direcção de Pedro Teixeira

Dia 20,1 8h00 - “PorTango”: Mauro Dilema (piano); Jorge Caeiro (acordeão), Andreia Fernandes (violino), João Nunes (guitarra), Carlos Menezes (contrabaixo)

Dia 27, 18h00 - Bruno Borralhinho (violoncelo), Luisa Tender (piano)

Dezembro

VI Ciclo de Concerto “Música do Inverno” – Convento dos Remédios (continuação)

Dia 4, 18h00 - António Carrilho (flauta de bisel), Bruno Maurice (acordeão)

Dia 11, 18h00 - Coro Polifónico Eborae Mvsica, direcção Pedro Teixeira

De 7 a 18 – Audições de Natal
Dia 18 – Audição Geral de Natal
11h 00 – Iniciações
15h00 – Articulado – 5º ano e 6º ano
17h00 – Básico, Secundário e Livre
Local: Teatro Garcia de Resende

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

11ª Edição do Festival Internacional de Dança Contemporânea

9 de Outubro a 13 de Novembro

Nacionalidade: Portugal
Localidade: Évora

Programação

9 OUTUBRO | 21h30 | BLACK BOX
RESILIÊNCIA Coreografia de Marta Lobato (Holanda | PT)
MEMÓRIAS DE UM HOMEM DE PEDRA Coreografia de Yonel Castilla Serrano (Cuba | PT)
MEMÓRIAS Coreografia de Yonel Castilla , Marta Lobato (Holanda | Cuba | PT)
No final conversa | meeting com o público

11, 12 OUTUBRO | 10h00 | 14h00 | BLACK BOX
HISTÓRIAS MAGNÉTICAS Projecto de Sérgio Pelágio (PT)
Espectáculo seguido de oficina

16 OUTUBRO | 21h30 | TEATRO GARCIA DE RESENDE
MAPACORPO Coreografia de Amélia Bentes (PT)
No final conversa | meeting com o público

18, 19, 20 OUTUBRO | 10h00 | 14h00 | ESCOLA EB1 VISTA ALEGRE | ESCOLA EB1 CHAFARIZ DEL’REI
PERSONAGENS DE ÁGUA Coreografia de Aldara Bizarro (PT)
Espectáculo para a Infância

22 OUTUBRO | 14Hh30 | 18H30 | ESCOLA GABRIEL PEREIRA | BLACK BOX
CONVERSAS E OFICINA DE DANÇA Com Vera Mantero (PT)
Momento educativo sobre a obra da criadora

23 OUTUBRO | 21h30 | BLACK BOX
TALVEZ ELA PUDESSE DANÇAR PRIMEIRO E PENSAR DEPOIS Coreografia de Vera Mantero (PT)
DANÇA DO EXISTIR Coreografia de Vera Mantero (PT)
No final conversa | meeting com o público

25, 26, 27 OUTUBRO | 10H00 | 14H00 | ASSOCIAÇÃO A CRECHE | PENEDO DE OURO
CORES EM MOVIMENTO Projecto de Rafael Leitão (PT)
Performance seguida de Oficina e conversa

6 NOVEMBRO | 21H30 | BLACK BOX
NOTHING PRECISELY Coreografia de Florin Fieroiu (Roménia)
READY MODERN MADE Coreografia de Florin Fieroiu (Roménia)

11, 12 (*), 13 NOVEMBRO | 21h30 | 14H30 (*) | BLACK BOX (*) sessões para as escolas
PARTITURA PARA UM CORPO Coreografia de Nélia Pinheiro (PT)
Estreia nacional


ARTES PLÁSTICAS

09 a 30 OUTUBRO | 10H00-20h00 | Entrada da BLACK BOX
Intervenção Plástica de Inês Teles (PT)

04 a 13 NOVEMBRO | 10H00-20h00 | Entrada da BLACK BOX
Pintura de Ana Dias (PT)


Preços

Black Box
5€ Adultos, 2,5€ Reformados e Crianças
20€ Série de 5 bilhetes ( 5 espectáculos diferentes )

Teatro Garcia de Resende
8€ Adultos
(50% desconto: Cartão Jovem, reformados, estudantes, CME, etc)

Reservas
T 266 743 492 – F 266 743 492 – office@cdce.pt

Informações
Bilhetes à venda na Black Box, Teatro Garcia de Resende,

Apoio a divulgação
Expresso, Público, JN

Universidade de Évora: Programa da Recepção ao Caloiro 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Cozinheiros de 1º, 2º e 3º - Évora

Somos uma Empresa de Consultadoria que presta serviços no âmbito da Gestão Integrada de Recursos Humanos.
Estamos a recrutar para conceituada empresa cliente na área de Restauração e Cafetaria EM FORTE EXPANSÃO em todo o Território Português (incluindo Açores e Madeira):


COZINHEIROS DE 1º, 2º E 3º

M/F - Évora

Perfil Pretendido:

• Experiência Profissional na Função (preferencial);
• Carteira Profissional (preferencial);
• Conhecimentos em HACCP;
• Orientação para a qualidade e resultados;
• Autonomia e Responsabilidade;
• Boa Capacidade interpessoal e para trabalhar em equipa;


Oferecemos:

• Remuneração competitiva;
• Possibilidade de integrar os quadros da Empresa após periodo experimental


Os candidatos considerados serão contactados em Outubro

Envie-nos a sua candidatura, acompanhada de Carta de Apresentação e Curriculum Vitae com fotografia, com a Ref: COZ_TT para: lisbon.recruitment@hrbsolutions.eu

www.hrbsolutions.eu

sábado, 9 de outubro de 2010

Cinema em Évora de 7 a 13 de Outubro de 2010 - 18h00 e 21h30

LOUISE-MICHEL

De 7 a 13 de Outubro - 18h00 e 21h30

De: Gustave de Kervern, Benoît Delépine
Argumento: Benoît Delépine, Gustave de Kervern
Com: Mathieu Kassovitz, Yolande Moreau, Bouli Lanners
Género: Comédia
Classificacao: M/16 FRA, 2008, Cores, 93 min.

Após o encerramento inesperado da fábrica onde trabalhavam, um grupo de mulheres reúne-se para tentar encontrar uma alternativa onde possam investir, em conjunto, o dinheiro das respectivas indemnizações. Depois de várias propostas, Louise Ferrand (Yolande Moreau), a mais taciturna do grupo, surge com uma insólita ideia: contratar um assassino a soldo para aniquilar o patrão que as deixou na miséria. Contra todas as probabilidades, a proposta é aceite por unanimidade e ela fica com a difícil tarefa de encontrar o homem que as vingará. E é assim que descobre Michael (Bouli Lanners), um segurança mitómano que se faz passar por assassino profissional. Desta forma, de imprevisto em imprevisto, de assassinato em assassinato, Louise e Michel fazem uma longa viagem em busca de um patrão sem rosto e, pelo caminho, ainda vão descobrir que foram feitos um para o outro...
NOTA: Por motivos alheios à nossa vontade o filme previsto - Aprendiz de Feiticeiro - não será exibido. Apresentamos as nossas desculpas

Telhados de Évora

Autor: João Miguel da Edviges Rodrigues

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Curtas Metragens no Auditório da Universidade de Évora

Workshop “Saúde e Técnica Vocal”. Orientação de Sandra Medeiros.

Workshop “Saúde e Técnica Vocal”
Orientação de Sandra Medeiros
10 e 11 de Outubro – todo o dia

Inscrições na Eborae Mvsica – telef 266746750;
email: eboraemusica@mail.evora.net


www.eborae-musica.org
Entidade Organizadora:
Eborae Mvsica
Contactos: Morada Convento dos Remédios, Av. S. Sebastião
Apartado 2126
7001-901 – Évora

Sinopse: A área da formação ocupa um espaço significativo na actividade programada. Dirigido a vários públicos e a várias formas de expressão musical, envolve um conjunto de formadores com elevado currículo nacional e internacional. O Workshop "Saúde/Técnica Vocal" tem como objectivo maximizar o potencial de cada pessoa em termos de desempenho vocal, quer a nível de emissão vocal propriamente dita, quer a nível da comunicação falada.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Évora Perdida no Tempo - Procissão frente à Igreja de São Manços


Autor - José António Barbosa
Data Fotografia - 1890 - 1920
Legenda - Procissão frente à Igreja de São Manços
Cota GPE449 - Propriedade Grupo Pró-Évora

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

TOCAR DE OUVIDO - Évora - 5 a 8 de Outubro: Residência de Músicos | 7 a 10: Concertos, Oficinas e mais...

Em Outubro, Évora recebe mais uma edição do Tocar de Ouvido, o festival que junta músicos e público para uma aprendizagem directa da música tradicional.
No dia 7, a cidade acolhe o Sol do Mediterrâneo, com as polifonias vocais dos Quatro ao Sul; no dia 8, é a vez dos Raaga Trio, um grupo que junta instrumentos como o N'goni (Mali, África Ocidental) com os sons do Jazz europeu e no dia 9, o Teatro Garcia de Resende será pequeno para acolher o Sol duro do Planalto Mirandês, com os Galandum Galundaina.
Durante o dia, haverá oficinas de instrumentos: Adufe e percussões Beirãs, Cante, Cavaquinho, Gaita-de-fole, Flauta de Tamborileiro, Técnicas de Composição Modal; colóquios sobre instrumentos africanos e cordofones antigos europeus; documentários sobre Benjamim Pereira, Ernesto Veiga de Oliveira e Michel Giacometti...e uma Residência de Músicos, que quer desafiar 10 músicos de vários instrumentos e formações para fazer novas criações com base em música tradicional - de 5 a 8 de Outubro (mediante pré-inscrição). Todas as informações completas e inscrições em www.TocardeOuvido.com

Teatro: Flutuando no Espaço/Flotando en el Espácio

Dois astronautas convivem, depois de muitos anos, numa estação espacial farol recebendo e descodificando mensagens que provêm de todos os lados, tentando ser os receptores de qualquer tipo de mensagem que venha do exterior. O tempo passa, a vida continua na Terra mas, no espaço, tudo parece estar como sempre.
Dezoito anos de órbita fizeram com que estes personagens tenham desenvolvido uma vida virtual e umas personalidades ocultas. Entregues aos contactos por internet, as comunicações com a Terra são as únicas relações supostamente reais que estes dois homens têm no espaço, em microgravidade.
Mas os acontecimentos desencandeiam-se. O transtorno, completamente humano, faz com que nessa nave imóvel, estação farol, estes dois personagens relembrem, inconscientemente, a mesma história de Caim e Abel, a fundação do bem e do mal, mas, flutuando no espaço, não se sabe muito bem onde está o bem e onde está o mal.

Encenação: Luis Miguel González Cruz
Cenografia e Figurinos: Silvia de Marta
Desenho de Luz: Miguel Ángel Camacho
Interpretação: Ángel Solo, Daniel Martos, Jorge Baião, Maria Marrafa, Oren Moreno e Rosário Gonzaga

Antestreia em Espanha:
1, 2, 15 e 16 de Outubro - Centro Cultural el Torito, em Madrid

Estreia em Évora:
28 de Outubro, no Teatro Garcia de Resende
Em cena até 21 de Novembro
De Quarta a Sábado às 21h30, Domingos às 16h00

30 de Novembro:
Madrid

10 a 12 de Dezembro:
Saragoça

14 a 19 de Dezembro:
Barcelona

domingo, 3 de outubro de 2010

Assistentes de Loja - Évora

Recrutamos assistentes de loja (m/f) para lojas de decoração em Évora, para reforço de equipa para o período do Natal.

Requisitos:

- Habilitações mínimas 9º ano;
- Experiência e gosto atendimento ao público;
- Dinamismo;
- Orientação comercial;
- Espírito de equipa;
- Bom relacionamento interpessoal;
- Boa apresentação;
- Experiência em lidar com armazém;
- Experiência em lidar com caixa.


Funções:
- Caixa e apoio aos clientes;
- Arrumação e gestão do armazém.

Horário:
- 40 horas semanais, turnos rotativos de 8 horas com duas folgas rotativas.

Oferecemos salário base (compatível com função) sub. alimentação horas nocturnas.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Birds are Indie hoje na SHE

Birds Are Indie consiste num duo, um rapaz e uma rapariga que se apaixonaram há 12 anos.
Nenhum deles sabe cantar ou tocar particularmente bem. Ainda assim, cantar e tocar, parece fazer-lhes bem.
É um projecto absolutamente pouco profissional, rudimentar, pouco afinado, nada virtuoso, mas cheio de amor.
Em Junho de 2010 a Mimi Records editou-lhes um EP intitulado "Love Birds", "Hate Pollen" e outro vem a caminho, com o título "Life is Long".
São de Coimbra, mas o seu primeiro concerto será em Évora, na Sociedade Harmonia Eborense, local onde já foram felizes. Depois contam porquê.