segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

História dos Arcebispos de Évora



A primeira notícia de um bispado em Évora data do Concílio de Elvira (303) em cujas actas figura o nome de Quinciano, Bispo de Évora. No período visigótico a História regista os nomes de sete Bispos.

Depois da conquista, D. Soeiro foi o primeiro de uma série de 35 Bispos (1166 a 1540), seguida de outra de 27 Arcebispos (1540-1994) que abriu com o Cardeal Infante D. Henrique. Na divisão Eclesiástica de 1394 (Bula "In eminentissimae dignitatis" de Bonifácio IX) a diocese de Évora ficou sufragânea de Lisboa, abrangendo toda a região alentejana. Pela Bula "Gratiae divinae praemium" de 29.9.1540, Paulo III elevou a Sé de Évora à dignidade metropolítica, ficando com as de Silves e Tânger como sufragânea.

Em 1549, do seu vasto território, o mesmo Papa separou a parte a norte, ao criar a diocese de Portalegre (Bula "Pro excellenti apostolicae sedis" de 21.8.1549, executada em 24.4.1550), que ficou sufragânea de Lisboa; o mesmo Papa destacou ainda a parte oriental para constituir a Diocese de Elvas (Bula "Super cunctas" de 9.6.1570), que ficou sufragânea de Évora; mais tarde, por breve de 10.7.1770, Clemente XIV separou a parte Sul para constituir a diocese de Beja.

Com a remodelação diocesana ordenada por Leão XIII (Bula "Gravissimum Christi" de 3.9.1881) a diocese de Elvas foi extinta, ficando a arquidiocese aproximadamente com o actual território. Em 1975 foi desmembrada uma pequena parte a favor da diocese de Setúbal.

Cronologia dos Arcebispos de Évora

Infante D. Henrique (1540-1564)
D. João de Melo (1564-1574)
Cardeal Infante D. Henrique (1574-1578)
D. Teotónio de Bragança (1578-1602)
D. Alexandre de Bragança (1602-1608)
D. Diogo de Sousa (1610)
D. José de Melo (1611-1633)
D. João Coutinho (1636-1643)
D. Diogo de Sousa II (1671-1678)
D. Frei Domingos de Gusmão (1678-1689)
D. Frei Luis da Silva Teles (1691-1703)
D. Simão da Cruz (1703-1715)
D. Frei Miguel de Távora (1741-1759)
D. João Cosme da Cunha (1760-1783)
D. Joaquim Xavier Botelho de Lima (1784-1800)
D. Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas (1802-1814)
D. Frei Joaquim de Santa Clara Brandão (1816-1818)
D. Frei Patrício da Silva (1820-1826)
D. Frei Fortunato de S. Boaventura (1832-1844)
D. Francisco da Mãe dos Homens Anes de Carvalho (1846-1859)
D. José António da Mata e Silva (1860-1869)
D. José António Pereira Bilhano (1871-1890)
D. Augusto Eduardo Nunes (1890-1920)
D. Manuel Mendes da Conceição Santos (1920-1955)
D. Manuel Trindade Salgueiro (1955-1965)
D. David de Sousa (1965-1981)
D. Maurílio Jorge Quintal de Gouveia (1981-2008)
D. José Francisco Sanches Alves (2008 - )

Évora Perdida no Tempo - Interior da Sé da Évora


Vista estereoscópica do interior da Sé Catedral de Évora. Ao fundo vê-se a porta para o claustro, situada no transepto, do lado da Espístola.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Interior da Sé da Évora
Cota CME0357 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 30 de janeiro de 2011

Precisa-se Mecânico para Évora

Adecco Recursos Humanos recruta para sua empresa cliente Mecânico Geral

Perfil:
- Escolaridade mínima obrigatória ao nível do 9º ano;
- Experiência na área de manutenção instalações/ equipamentos (factor preferencial);
- Conhecimentos médios de Electromecânica, Mecânica e preferencialmente de Electricidade;
- Espírito de equipa, responsável e capacidade de aprendizagem;
- Carta de condução e veículo próprio;
- Disponibilidade imediata.


Caso esteja interessado(a) nesta oferta de emprego, envie-nos o seu CV actualizado para filipa.almeida@adecco.com


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Documentos Históricos da Cidade de Évora



Link: Documentos Históricos da Cidade de Évora


Évora Perdida no Tempo - Fonte da Porta de Moura

Fonte do Largo da Porta de Moura . Esta imagem pertence à colecção do Grupo Pró-Évora, colocada em depósito no Arquivo Fotográfico da CME.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1910 - 1920
Legenda Fonte da Porta de Moura
Cota GPE0014 - Propriedade Grupo Pró-Évora

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SHE apresenta ...

Informações úteis de N.S. Guadalupe

Actividades económicas

Agricultura, olivicultura, pecuária, construção civil, serralharia civil, panificação, comércio e serviços


Festas e Romarias

N. Sra. de Guadalupe (2.ª quinzena de Julho)


Património

Igrejas matriz e de S. Matias, capela de Nossa Senhora de Monserrate, cruzeiro de S. Matias, Cruz do Preto, castelo do Giraldo, cromeleque e menir dos Almendres, anta do Zambujeiro e ponte romana


Outros Locais

Lugar da Ribeira de Guadalupe e reservas de caça



Gastronomia

Sopa da panela, açorda alentejana, migas com carne, pé de porco de coentrada, ensopado de borrego e enchidos de porco



Artesanato

Trabalhos em madeira e cortiça e pintura de telas



Colectividades

Grupo Recreativo de S. Matias, Grupo Desportivo e Recreativo de Guadalupe, Assoc. Juvenil de Guadalupe, Assoc. de Pais e Encarregados de Educação da Escola de Guadalupe, Assoc. de Idosos de Guadalupe e Assoc. de Caçadores e Pescadores de Guadalupe


Orago

Nossa Senhora de Guadalupe

Évora Perdida no Tempo - Palácio de Dom Manuel

Vista estereoscópica do topo do Palácio de Dom Manuel, após o incêndio de 1916. Vista parcial do Jardim Público.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? - 1940 ant.
Legenda Palácio de Dom Manuel
Cota CME0383 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“Arcada” o café da tradição



A abertura do Café Arcada em 14 de Fevereiro de 1942, «considerado um dos melhores do País, com mais de 100 mesas, possuindo frigorífico e outras inovações modernas», foi tida como um acontecimento social de grande impacto no quotidiano citadino. Iniciativa conjunta de António Justino Mexia da Costa Praça, Basílio da Costa Oliveira, Celestino Costa e António Borges Barreto, quatro dos maiores comerciantes eborenses, o estabelecimento foi inaugurado com um «jantar à americana (para famílias)», sendo obrigatório o uso de «trajo de passeio». As inscrições para o repasto efectuaram-se no próprio café ou através do telefone 357, permitindo a selecção dos clientes, que no final brindaram com champanhe e ouviram actuar a Orquestra de Jazz Luz e Vida em «alguns números do seu seleccionado reportório», como salientava o relato do “Notícias d’Évora”.

A exploração comercial efectuava-se em regime de aluguer pois o prédio pertencia, como pertence, ao Legado do Caixeiro Alentejano, ocupando o café todo o piso inferior, estando o 1º. andar reservado para várias acomodações tidas por indispensáveis no apoio ao funcionamento. A entrada fazia-se por três portas, sendo a principal a que dava para a Praça do Giraldo. Esta tinha a novidade de possuir uma porta rolante ou giratória igual à do famoso “Café Chave d’Ouro”, situado em pleno Rossio lisboeta, à imagem do qual havia sido projectado e que veio a ser encerrado em 1959. As outras entradas faziam-se lateralmente pela Rua Nova e no topo pela Alcárcova de Cima.

O seu interior havia sido decorado e equipado com grande luxo e requinte, o que fez com que se tivesse tornado o primeiro do género a ser frequentado por senhoras, ainda que geralmente acompanhadas pelos respectivos consortes. As mais de cem mesas espalhadas por uma área considerável eram todas niqueladas, com tampo de vidro, apresentando em complemento cadeiras de grande comodidade. Toda a louça (incluindo os indispensáveis cinzeiros) ostentava a marca Vista Alegre e havia sido adquirida na loja de José Leal Tojo, na Praça do Giraldo, representante da fábrica na cidade.

Ao lado direito ficava o balcão, numa extensão de oito metros e dotado dos mais recentes requisitos na área do frio. Ligado a este ficou a funcionar uma ampla cozinha com bastante luz e grande arejamento. Logo a seguir, e num plano superior, ficavam uma barbearia e um salão de cabeleireiro, explorados pelo casal Viriato. Debaixo ficaram montados os serviços sanitários. Junto à entrada, fora colocada no flanco esquerdo uma tabacaria com atendimento feminino, enquanto o lado direito era, como actualmente, ocupado pela pastelaria onde se confeccionava a doçaria regional, com especial destaque para as soberbas e deliciosas queijadas de Évora e para o doce de escorcioneira apresentado em tarro corticeiro.

Nos primeiros tempos o Arcada foi frequentado pela burguesia local, pequenos grupos de intelectuais, gente do reviralho, profissionais liberais e estudantes liceais. Os latifundiários e os agricultores frequentavam o Café Camões, à Porta Nova. Mas com a perda de centralidade desta zona e o acrescido ganho de importância da Praça do Giraldo, estes passaram a tomar de assalto o Arcada às terças-feiras, dia do mercado semanal. Em plena Praça e no interior do Café se discutiam e apalavravam negócios, tendo ali chegado a funcionar uma informal bolsa de gado. No seu romance “Aparição” o escritor Vergílio Ferreira relata bem o ambiente do Café Arcada quando nele entrou pela primeira vez em 1946, colocando a sua visão na boca do protagonista Alberto Soares. «... acabámos por marcar o encontro para o dia seguinte no Arcada sem que o Moura se lembrasse de que era uma terça-feira, ou seja dia de mercado.

Com efeito, ao entrar no café, após o almoço, tive a surpresa de ver aquele vasto túnel apinhado de gente. O corredor atravancava-se de negociantes, porque era ali, entre bebidas, que se realizava o mercado da semana. A terça-feira era «dia de porcos», como soube mais tarde que lhe chamavam». O escritor ficou aliás com uma marca indelével do “Arcada”, pois foi ali que o seu colega e padrinho de casamento, Alberto Miranda, lhe pagou a boda, a qual consistiu num galão a cada um e bolos, conforme revelou em “Conta-Corrente 2”.

Entretanto, com o passar do tempo, aos lavradores veio juntar-se uma corte de gente ligada ao mundo dos touros e ao marialvismo rural, composta por ganadeiros, toureiros e aprendizes, moços de forcados, apoderados, equitadores, aficionados e professores e alunos da Escola de Regentes Agrícolas. Com a subida do Lusitano à I Divisão em 1952 a fama do Café chegou a Lisboa. Os adeptos do Sporting, do Benfica e do Belenenses, do Vitória de Setúbal e do Barreirense, que aos milhares se deslocavam a Évora para apoiar as suas equipas, conheceram-no, apreciaram-no e dele fizeram grande propaganda na capital e arredores.

Com tão grande afluência o Arcada tornou-se um espaço de enorme concentração de gentes onde predominava a vozearia, o barulho e a fumaceira que nem as grandes ventoinhas do tecto conseguiam eliminar. Pequenas alterações foram feitas. No balcão foram instalados tamboretes.
Por baixo da barbearia foi aberta uma espécie de cave, excelentemente decorada, para instalar o restaurante. Naquela, uma sedutora manicura, morena, madura e roliça, bem ao jeito da época, passou a fazer as unhas e as delícias dos clientes mais endinheirados. E cá fora, na rua, bem encostado à vitrina da pastelaria, o Licas, um ardina local, e respectiva família montaram a sua banca de jornais. Durante duas décadas o Café viveu os seus melhores tempos e tornou-se uma referência incontornável da cidade

Por meados dos anos 60 o estabelecimento começou a dar sinais de algum declínio. Em 1964 faleceu António Borges Barreto, o mais dinâmico dos sócios da empresa e na prática o dono do Café; no final de 1966 o Lusitano foi despromovido ao escalão secundário do futebol português; a agricultura regional, por sua vez, começava a enfrentar algumas dificuldades e a generalização no acesso à TV começava a fazer mossa na frequência nocturna, pelo que a orquestra privativa emudeceu definitivamente e foi desmantelada.

A Revolução de Abril acentuou-lhe a decadência retirando-lhe a antiga frequência dos terratenentes e seareiros, engolidos na voragem do PREC. No seu interior tudo se começara a degradar, sem que os novos gerentes se manifestassem favoráveis a um investimento de fundo. Os empregados mais antigos ainda o tomaram em auto gestão. Em vão. O encerramento foi a solução encontrada depois de duas tentativas goradas de reabertura por pouco tempo.

Esta situação durou alguns anos e causava o desgosto de quem por ali passava e o tinha conhecido na sua época áurea. O poeta algarvio José Murta Lourenço, que em Évora morou algum tempo, escreveu assim em visita posterior à cidade quando deparou com o Café fechado mas onde ainda se podia vislumbrar através das vidraças a fotografia da orquestra que animou as suas noites durante anos a fio: “(...) E elevando-se sobre tudo e todos / cortando a distância desde o fundo / da fotografia amarelecida no tempo / um violino derrama a melodia / de um choro distante e plangente. Viva... / Apenas a orquestra parada, morta / mas mais viva que o vazio do Café Arcada / onde ouvi a sua orquestra não tocar / como a ouviu alguém / com o Arcada cheio de gente a abarrotar. Talvez por isso / se cale hoje a orquestra... / Ou só toque para as mesas de físico vazias / quando os fantasmas vierem para a festa / ausentes os vivos de almas insensíveis e frias.”

Mas mesmo ao findar o século passado a Cervejaria Trindade resolveu ocupar o espaço, remodelá-lo por completo, num investimento de um milhão de euros, e manter-lhe associado o nome de Café Arcada. Reaberto no início da nova centúria o estabelecimento conserva muita da estrutura anterior, incluindo a velha porta giratória. Sem o “glamour” de antanho, ainda hoje é ponto de encontro de muitos eborenses e de demanda de turistas nacionais e estrangeiros.

Texto: José Frota

Évora Perdida no Tempo - Claustro do Convento de São Bento de Cástris


Vista estereoscópica do Claustro do Convento de São Bento de Cástris.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Claustro do Convento de São Bento de Cástris
Cota CME0336 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Évora recebe Data Centre e Centro de Investigação em Tecnologias de Informação


O investimento destas duas empresas vem no seguimento das apostas da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC.

Está a ser instalado nos terrenos do Parque Industrial e Tecnológico de Évora (PITE), mais concretamente junto ao futuro Parque de Ciência e Tecnologia (PCTA) um Data Centre de serviços pelas empresas DECSIS e HP Portugal, num lote de terreno com 2.394m2 onde estão em construção 1.250m2, desde Dezembro de 2010, e que virá consolidar a capacidade da cidade em atrair investimentos de empresas tecnológicas.

O projecto em execução inclui tecnologia de última geração, no que respeita aos consumos de energia, à climatização, ao aproveitamento de águas residuais, entre outras.

O investimento previsto é de cerca 2.000.000€, localizado no PITE, em terreno cedido pela Câmara Municipal de Évora e estará em operação total a partir de Abril de 2011. A localização deste investimento, contíguo à área onde surgirá a Incubadora de Base Tecnológica da Câmara Municipal de Évora bem como o PCTA, vem criar sinergias e potenciar a componente tecnológica e de inovação destes equipamentos.

Recorde-se que o Parque de Ciência e Tecnologia, enquanto infra-estrutura pivô do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, aposta no desenvolvimento e qualificação das competências existentes na região, reforçadas e impulsionadas pelas suas redes nacionais e internacionais e vocacionadas para o mercado, tendo como principal valência o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e de qualidade que diferenciem e promovam a região, através da sua dinâmica empresarial e reforço do empreendedorismo.

O investimento destas duas empresas vem no seguimento das apostas da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC.

Este projecto, que exigirá mão-de-obra altamente qualificada, visa atender a duas necessidades:

• Data Centre - O projecto de Data Centre, tem por base uma parceria entre a DECSIS SA e a HP - Hewlett Packard Portugal, para a implementação de infra-estruturas tecnológicas inovadoras potenciadoras da fixação local do conhecimento.

• Centro de Competência - Adjacente ao edifício do Data Centre, o projecto prevê a criação de um centro de investigação em tecnologias de Informação, de acordo com o protocolo celebrado entre a HP e a Universidade de Évora. Esta infra-estrutura tecnológica poderá constituir um projecto âncora no desenvolvimento de um ecossistema gerador de conhecimento e estruturante para o desenvolvimento das TIC no Alentejo, dada a relevância para o contexto nacional que têm empresas como a HP e a DECSIS.

Évora Perdida no Tempo - Poço do Refeitório de S. Bento de Cástris

Vista estereoscópica: homem sentado no Poço do Refeitório (século XVI) do Convento de São Bento de Cástris

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Poço do Refeitório de S. Bento de Cástris
Cota CME0339 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Colecção Fotográfica da SOCIEDADE HARMONIA EBORENSE



EXPOSIÇÃO
“A Colecção Fotográfica da Sociedade Harmonia Eborense”
Museu de Évora
6 Janeiro a 9 de Março 2011

Composta por 339 espécies, esta colecção inclui 154 provas a preto e branco, 61 provas a cor e 124 provas de albumina coladas sobre cartão. Algumas das imagens estavam datadas, podendo balizar-se a colecção entre finais do séc. XIX (1898?) e os anos 80/90 do século XX.

Das imagens existentes, a maioria refere-se a eventos da vida social da SHE: bailes, festas, exposições, etc. Encontra-se também um grande número de imagens referentes a peças de teatro, cenários e grupos de mascarados, bem como um grande número de retratos (sócios, dirigentes, artistas de teatro).

Não sendo uma colecção de um só autor, existem neste acervo provas de fotógrafos com actividade reconhecida em Évora, Lisboa e Porto, entre outras localidades, identificados pelas assinaturas e/ou com o carimbos da sua casa comercial. Destacamos Ricardo Santos (finais do século XIX, inícios do século XX), Cipriano Camarate e Eduardo Nogueira (ambos com actividade entre as décadas de 1940 e 1960) como os autores da maior parte das provas, embora possamos encontrar também imagens de Maria Eugénia Reya Campos, 1.ª mulher photographa portuguesa, António Maria Serra e José Pedro Braga Passaporte, ambos Photographos da Casa Real, Silva Nogueira e David Freitas, entre outros.
Com a presente exposição pretende-se divulgar o espólio tratado e dar uma panorâmica geral do seu conteúdo.

Évora Perdida no Tempo - Portal da Sala do Capítulo de S. Bento de Cástris


Vista estereoscópica do portal gótico da Sala do Capítulo (séc. XIV) do Convento de São Bento de Cástris.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Portal da Sala do Capítulo de S. Bento de Cástris
Cota CME0388 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 23 de janeiro de 2011

Presidenciais 2011: Concelho de Évora


Candidato%Votos
 
Cavaco Silva41,0%8582
Manuel Alegre23,87%4997
Francisco Lopes15,59%3262
Fernando Nobre15,52%3249
José Coelho2,9%608
Defensor Moura1,11%232
Inscritos: 48010Votantes: 22312 (46,47%)
Abstenções: 25698 (53,53%)Brancos: 977 (4,38%)
Nulos: 405 (1,82%)

Presidenciais 2011: Bacelo


Candidato%Votos
 
Cavaco Silva35,48%1076
Manuel Alegre26,57%806
Fernando Nobre19,25%584
Francisco Lopes14,57%442
José Coelho3,1%94
Defensor Moura1,02%31
Inscritos: 7112Votantes: 3301 (46,41%)
Abstenções: 3811 (53,59%)Brancos: 190 (5,76%)
Nulos: 78 (2,36%)

Presidenciais 2011: Senhora da Saúde


Candidato%Votos
 
Cavaco Silva47,33%1709
Manuel Alegre21,46%775
Fernando Nobre15,67%566
Francisco Lopes12,18%440
José Coelho2,41%87
Defensor Moura0,94%34
Inscritos: 8112Votantes: 3819 (47,08%)
Abstenções: 4293 (52,92%)Brancos: 147 (3,85%)
Nulos: 61 (1,6%)

Presidenciais 2011: Sé e São Pedro


Candidato%Votos
 
Cavaco Silva55,4%508
Manuel Alegre19,3%177
Fernando Nobre13,3%122
Francisco Lopes9,05%83
José Coelho1,96%18
Defensor Moura0,98%9
Inscritos: 2055Votantes: 959 (46,67%)
Abstenções: 1096 (53,33%)Brancos: 29 (3,02%)
Nulos: 13 (1,36%)

Presidenciais 2011: Malagueira


Candidato%Votos
 
Cavaco Silva42,04%1844
Manuel Alegre22,5%987
Fernando Nobre16,26%713
Francisco Lopes15,05%660
José Coelho3,03%133
Defensor Moura1,12%49
Inscritos: 10531Votantes: 4692 (44,55%)
Abstenções: 5839 (55,45%)Brancos: 224 (4,77%)
Nulos: 82 (1,75%)

Presidenciais 2011: Horta das Figueiras


Candidato%Votos
 
Cavaco Silva40,81%1223
Manuel Alegre23,09%692
Fernando Nobre17,95%538
Francisco Lopes13,25%397
José Coelho3,57%107
Defensor Moura1,33%40
Inscritos: 7087Votantes: 3239 (45,7%)
Abstenções: 3848 (54,30%)Brancos: 167 (5,16%)
Nulos: 75 (2,32%)

Presidenciais 2011: Nossa Senhora de Guadalupe


Candidato%Votos
 
Francisco Lopes37,58%56
Manuel Alegre26,85%40
Cavaco Silva21,48%32
Fernando Nobre11,41%17
José Coelho2,01%3
Defensor Moura0,67%1
Inscritos: 374Votantes: 156 (41,71%)
Abstenções: 218 (58,29%)Brancos: 5 (3,21%)
Nulos: 2 (1,28%)