domingo, 30 de dezembro de 2012

Procuramos Médicos para VMER Zona de Évora (M/F)


A MediPeople é uma empresa de Recursos Humanos que actua unicamente no sector da saúde. Tem como Clientes de referência Hospitais Públicos/Privados, Unidades Locais de Saúde, Centros de Saúde e Clínicas, proporcionando aos seus Parceiros a possibilidade de desenvolverem uma actividade complementar àquela que é a sua actividade principal, nomeadamente a nível de: 
- Serviço de Urgência; 
- Consulta Aberta; 
- Projectos específicos de redução de listas de espera de utentes. 

Neste momento procuramos Médicos para VMER Zona de Évora. 

Informações sobre o Projecto: 
- Local: Instituição de Saúde na Zona de Évora; 
- Horário: Em função das disponibilidades dos profissionais. 
- Início: Janeiro de 2013. 
- Duração do Projecto: 12 meses. 
- Regime de Prestação de Serviços. 

Caso tenha interesse e disponibilidade para este projecto, contacte-nos através do email:


EGOR TRABALHO TEMPORÁRIO recruta GESTOR COMERCIAL para Évora - ENTRADA IMEDIATA


EGOR TRABALHO TEMPORÁRIO RECRUTA GESTOR COMERCIAL - ENTRADA IMEDIATA 


- ÉVORA - 


Procura um desafio na área comercial? Chegou a hora de ter uma oportunidade para ganhar! 

Candidate-se a uma carreira comercial de sucesso, ao serviço de uma empresa de topo e líder de mercado! 

A empresa EGOR – TRABALHO TEMPORÁRIO, recruta GESTORES COMERCIAIS para vendas diretas, na área de telecomunicações. 


Horário: 
14H00 às 22H00 


Requisitos da função: 
- Com ou sem experiência na área comercial; 
- Boa capacidade de argumentação e persuasão; 
- Disponibilidade imediata; 


Oferecemos: 
- Elaboração de Contrato de trabalho; 
- Remuneração Base + Subsídio de Alimentação + Prémios de Desempenho; 
- Formação na área; 
- Acompanhamento contínuo; 
- Sem encargos de deslocação; 
- Progressão de Carreira. 




Envie o seu Currículo para


com a referência D2D 


Estamos à sua espera! 



JOBCENTER LISBOA 
211 547 777 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Bicho do Mato na SHE




Descrição
Os Bicho do Mato são uma banda natural de Évora formada em 2011 por quatro músicos com experiência em outras bandas: António Bexiga (Uxu Kalhus, Ocarina), Daniel Catarino (Uaninauei, O Rijo), Zé Peps (Pucarinho, Aqui Há Baile) e Daniel Meliço (Bandex, Pucarinho).
Data: 29 de dezembro
Local: Sociedade Harmonia Eborense
Horário: 22:00
 
Sinopse
A sua sonoridade assenta na música tradicional, o rock, o folk e o universo da World Music: em canções melódicas às quais se contrapõem letras de intervenção humana que apontam "males" - ou melhor, "realidades" - que fazem com que a sociedade se confunda com a selva.

Organização: Sociedade Harmonia Eborense
Contacto: 266 746 874 | she.lab.evora@gmail.com
Inf. Extra: Preço - Gratuito para sócios / 3€ para associar



Universidade de Évora debate Comunicação e Sustentabilidade

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Moradores do Páteo da Rosa reclamam apoio social

Évora Perdida no Tempo - Fachada de edifício no Beco do Chantre


Fachada posterior da Antiga Pousada dos Estáus, no Beco do Chantre. O parapeito da varanda, talvez ainda do século XVI, é de inspiração árabe, com cartelas octogonais. Esta fachada assume um carácter pitoresco pelo desencontro e assimetria dos diferentes elementos: arcobotantes, contrafortes, frestas e varandins. De salientar a caixa cilíndrica do poço, que servia todos os pisos.

Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1910 - 1960
Legenda Fachada de edifício no Beco do Chantre
Cota CME0006 - Propriedade Arquivo Fotográfico da CME

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Auto de S.Martinho - Hoje pelas 22 Horas




Auto de S. Martinho
Teatro Popular-Cómico-Musical
Excerto do espectáculo NOVOS CONTOS DO VINHO pelo PIM Teatro

Dia 26 de DEZ, logo depois do bacalhau e das rabanadas, venham conhecer a verdadeira história de Martinho, ou a epopeia fantástica de um homem guerreiro que termina os seus dias de cruz ao peito e caneca na mão. Numa Europa de outras crises e outros desejos imperiais, a viagem de Martinho, do cabaret beligerante ao convento redentor, deixa-nos o precioso néctar da verdade que, branco ou tinto, sempre rima com o seu nome! Um Santo ou uma Whoopi Goldberg da antiguidade? Decidam por vós, nesta novíssima criação do PIM Teatro com Alexandra Espiridião, Diogo Duro, João Palma, Tó Zé e Ze Peps c/ fotografia de Ricardo Fernandes.  Às 22h na Sociedade Harmonia Eborense

Voluntários da EDP Distribuição organizaram festa de Natal para crianças da ASE

domingo, 23 de dezembro de 2012

Formador Évora


Procuramos Formadores para Projecto de Formação nas áreas Comercial e Liderança, no distrito de Évora. 

Requisitos: 
- Experiência na área, em contexto empresarial.


Candidaturas com CV e CAP digitalizado para

    jobs@addingtalent.com


Recrutamento de Formador/a na área de Higene e Segurança no trabalho


A Soprofor encontra-se em processo de Recrutamento de Formadores na área de Higiene e Segurança no Trabalho, para desenvolvimento de formação em Évora. 

Requisitos: 
Formação académica na área
Experiência Profissional e Formativa (factor obrigatório);
Certificado de Aptidão Profissional (CAP);
Gosto pelo trabalho em equipa;
Forte sentido de responsabilidade, dinamismo e bom ritmo de trabalho;
Disponibilidade em horário laboral (14h às 18h)

Envie CV e CAP para:

    alentejo.sregioes@gmail.com

com a seguinte referência: SHT_Évora

Recrutamento de formador/a de Primeiros Socorros


A Soprofor encontra-se em processo de Recrutamento de Formadores na área de Primeiros Socorros, para desenvolvimento de formação em Évora.

Requisitos: 
Formação académica na área
Experiência Profissional e Formativa (factor obrigatório);
Certificado de Aptidão Profissional (CAP);
Gosto pelo trabalho em equipa;
Forte sentido de responsabilidade, dinamismo e bom ritmo de trabalho;
Disponibilidade em horário laboral (14h às 18h)

Envie CV e CAP para:

    alentejo.sregioes@gmail.com

com a seguinte referência: PS_Évora

sábado, 22 de dezembro de 2012

Prémio Manuel António da Mota: Câmara de Évora distinguida pelo projeto “Laços para a Vida”



A Câmara Municipal de Évora foi mais uma vez distinguida pelo seu trabalho em prol das populações, tendo recebido uma Menção Honrosa no âmbito da sua candidatura ao Prémio Manuel António da Mota com o projeto “Laços para a Vida – Casa em Companhia”.

O referido projeto foi classificado nos dez projetos finalistas, de entre um total de 170 que se candidataram e o prémio, de valor pecuniário de cinco mil euros, será gerido pelos sete parceiros deste projeto e investido em cada um dos “Laços” que serão dados. 

Os sete parceiros são a Câmara Municipal de Évora, a Associação Académica da Universidade de Évora, o Gabinete de Apoio ao estudante da Universidade de Évora, o Banco do Tempo de Évora, a Cáritas Diocesana de Évora, a Unidade de Cuidados na Comunidade de Évora da ARS Alentejo e a Fundação Montepio.

A entrega das menções honrosas e do prémio Manuel António da Mota - instituído pela Fundação com o mesmo nome, pela empresa Mota-Egil e TSF - decorreu no dia 16 de Dezembro, no Palácio da Bolsa, no Porto, tendo participado na cerimónia, em representação da Câmara de Évora, a Vereadora Cláudia Sousa Pereira.

Delta e Câmara de Évora juntas no apoio aos mais fragilizados



Uma entrega de cabazes de Natal a munícipes mais fragilizados do Concelho teve lugar no passado sábado, dia 15, nos Paços do Concelho de Évora.

Tratou-se de uma iniciativa nacional dinamizada pela Fundação DELTA, tendo a Vereadora Cláudia Sousa Pereira, recebido no Salão Nobre a equipa DELTA e cerca de 20 munícipes identificados pela autarquia, de entre os beneficiários do Cartão Social do Munícipe Idoso.

A equipa DELTA, prosseguindo a sua senda na aplicação efetiva do que é a responsabilidade social desta empresa e de quem a dirige, o Comendador Rui Nabeiro, entregou os cabazes de Natal. No total foram 40 os beneficiários que, para além dos 20 das freguesias urbanas que se deslocaram ao Salão Nobre, receberam nas respetivas freguesias rurais nesse mesmo dia os seus cabazes.

“Foi com muito gosto e honra que a Câmara Municipal de Évora colaborou em mais uma ação benemérita e solidária levada a cabo pela DELTA no Concelho de Évora”, afirmou a Vereadora Cláudia Sousa Pereira, à margem do evento.



sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Projecto "Laços para a Vida" coloca primeiro estudante

Exposição “O Ensino do Projeto da Paisagem”




“O Ensino do Projeto da Paisagem - trabalho de projeto” é o título dado à exposição sobre arquitetura paisagista patente até ao dia 29 de dezembro no Palácio D. Manuel, que é organizada pela Comissão de Curso e pelo Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, tendo contado com o apoio da Câmara Municipal de Évora.

Esta mostra, reúne trabalhos dos alunos da licenciatura de arquitetura paisagista, realizados durante o passado ano letivo no âmbito da disciplina de “Teoria e Projeto de Arquitetura Paisagista”, uma das principais matérias disciplinares e atividades práticas da licenciatura.

Esta exposição visa promover a divulgação, discussão e reflexão sobre a arquitetura paisagista junto da comunidade em geral e no interior da própria academia, entre os alunos dos vários anos da licenciatura de arquitetura paisagista. A complementar a exposição será realizado um workshop no dia 19 de dezembro, especialmente orientado para estudantes do ensino secundário. 

Poderá visitar esta exposição de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00, e aos sábados apenas na parte da manhã.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Luxo e requinte no “M’Ar de AR Aqueduto”




O “M’Ar de AR Aqueduto”, situado no centro histórico de Évora, junto da Porta da Lagoa, uma das entradas medievais da cidade, não abriu ainda há um ano e já é tido como uma unidade hoteleira de referência em todo o país. O sucesso granjeado parece devê-lo ao plano de recuperação de um antigo imóvel quinhentista em que se optou pela manutenção e salvaguarda da envolvente histórica, conjugando-a de forma perfeita com a criação de uma nova ala, de design contemporâneo e muito atraente.

É por esta razão que ao seu nome acrescenta a designação de Historic Design Hotel e SPA, assumindo-se como espaço de luxo e ostentando as clássicas cinco estrelas correspondentes. luxo e requinte no “M’Ar de AR Aqueduto” O novo hotel nasceu da reconversão do Palácio dos Sepúlvedas, cuja construção, destinada à habitação da família do mesmo nome, se supõe ter acontecido nos primeiros anos do século XVI. A área pela qual se estende o edifício é vastíssima, ocupando todo um quarteirão, compreendido entre a Rua do Cano, a Rua do Muro (retaguarda), a Rua Cândido dos Reis (fachada principal) e a Rua das Donzelas. Nas suas traseiras passa, já na sua fase derradeira, o Aqueduto de Água de Prata.

De mansão senhorial passou para domicílio do Colégio de S. Manços de Donzellas Nobres, por iniciativa do primeiro arcebispo de Évora, D. Teodósio de Bragança, que para esse efeito o adquiriu. A partir do triunfo do liberalismo o edifício vai conhecer diversas alterações arquitectónicas, ditadas pela necessidade da sua adaptação a funções de ordem económica, designadamente para a instalação de unidades fabris. De acordo com um estudo da investigadora Maria da Conceição Rebola, publicado no Boletim “A Cidade de Évora” (nº.5 da II série), o Palácio foi, sucessivamente, sede de empresas de cereais e derivados, de vinho (adega), transformação de cortiças (rolhas, no essencial) e finalmente, a partir de 1959, núcleo industrial de empresas de confecção de vestuário. Encerrou em 1996.

No âmbito da sua recuperação como hotel foram conservados o conjunto das três janelas manuelinas existentes na fachada principal, a esplendorosa capela e os magníficos tectos em abóbada. Na ala moderna avultam os amplos corredores de tectos bem altos, com inovações surpreendentes ao nível do desenho de quartos e salas, do invulgar sentido estético, harmoniosamente combinado com engenhosas soluções de iluminação. Neste projecto a Sociedade Hoteleira do Arez, S.A., investiu cerca de 6 milhões de euros e beneficiou de incentivos que rondaram os 2,3 milhões. O M’ar de Ar Aqueduto disponibiliza 58 quartos e 4 suites. Os quartos dividem-se em clássicos ou superiores. Qualquer deles ocupa um área de 30 metros quadrados. Os clássicos estão localizados no piso 0 e no piso 1.

Alguns têm vista para o Aqueduto e para o jardim. Os superiores, situados no piso nulo, estão orientados no
sentido do jardim, mas possuem varanda e terraço com mobiliário de exterior e piso em “deck” e beneficiam da envolvente exterior. Os do patamar cimeiro, dispõem aposentos repousar no m’ar de ar aqueduto de idêntico apetrechamento, mas estão voltados para o Centro Histórico. Quanto às suites, ficam na ala nova e contemplam uma sala com sofá e maple individual. Todos os quartos estão equipados com ar condicionado, telefone com ligação directa, ligação à Internet, Televisão LCD HD, cofre e minibar.

O hotel tem restaurante, com o nome de Degust’AR, com 100 lugares sentados e serviço à carta, dirigido pelo Chefe António Nobre, que prima por oferecer gastronomia mediterrânica de qualidade, com total respeito pela cozinha tradicional portuguesa. O B’AR é magnífico, proporcionando uma fabulosa visão sobre todo o interior e sobre o Aqueduto, que se divisa no horizonte por muitas centenas de metros. Referência para os dois quartos SPA (220 metros quadrados), com ginásio e cinco salas e gabinetes para tratamentos diversos. Há ainda piscina exterior para adultos e crianças (separadas), um jardim e várias esplanadas, assegurando uma estada tranquila em ambiente romântico.

Para banquetes e reuniões o hotel comporta salas com dimensões entre os 120 e os 170 metros quadrados: Sala Capela, Sala Donzelas e Sala Manuelina. Em termos de estacionamento o M’AR de AR Aqueduto tem à disposição uma garagem primitiva, paga, com capacidade para 60 semanas. Fora das muralhas, e muito perto do edifício, existe um parque de estacionamento gratuito e que aos fins-de-semana costuma ter bastantes lugares vagos.


Texto: José Frota
Fotografia: Carlos Neves

"Panda e os Caricas" na Arena d'Évora


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Évora: Cruzeiros e Alminhas


Batalhas contra os Espanhois (1663) e os Franceses (1808) em Évora

     Cidade profundamente cristã, Évora, foi das primeiras terras de Portugal a levantar cruzes de pedra, cenutáfios rudes na braveza da giesta,na solidão da campina, em voto de piedade, de tragédia, de gloria ou de devoção. Na segunda metade do século XVI, Francisco de Holanda, o iluminador, miniaturista e esteta eminente, escrevia ao rei D. Sebastião lembrando-lhe a conveniência de perpétuar em mármore ou  granito, os cruzeiros de madeira que existiam em Lisboa e arredores, como já fizera o Senado de Évora.

    Não há memória porém, de susbsistirem esses primitivos emblemas: memórias e alminhas em registos de azulejos, são posteriores cerca de dois séculos, e chegaram aos nossos dias tristemente velipendiadas pelo insulto mais do homem que do tempo.
    Tentaremos arquivar em sumariado inventário os pequenos monumentos em que o povo e o Municipio como unçaõ de piedosa homenagem, consagraram algumas das grandes páginas da história local ora gloriosas ora transparentes de dolorosa angústia.

    Padrão de imperecivel recordação é o Cruzeiro do Degebe, erguido pela Câmara no terceioro quartel do século XVII, após memorável triunfo dos exércitos portugueses do comando de D. Sancho Manuel, conde de Vila Flor sobre o General castelhano D. João de Austria que ocupava a cidade. em fins de Maio de 1663 um poderoso exército de invasão tomava Évora e prometia atacar a  capital do reino.
     Conjugado o perigo ameaçado de cerco pelas nossas forças, o inimigo pretende romper as linhas portuguesas e é fortemente batido no combate do Degebe, em 5 de Junho, com perdas elevadas. Nessa noite, pelos plainos das Salvadas, rompe em impetuosa marcha para a fronteira o famoso exército onde vinha a flor das milícias espanholas, alemãs e italianas para sofrer o desbarato total nos campos do Ameixal (17 de Junho).
      Com as Comemorações Nacionais do Duplo Centenário, a Comissão Distrital do Alto Alentejo mandou reparar e desafrontar o histórico e marmóreo padrão, isolando-o da herdade da Fonte Boa, gradeando a face que deita para a estrada, e afixando três lápides com os seguintes dísticos:

"PORTUGAL,
NAÇÃO CIVILIZADORA,
NÃO FINDOU E CONTINUA,
PELO CONTRÁRIO,
A SUA ALTA MISSÃO NO MUNDO."
Salazar

"O RECONTRO  DO DEGEBE
EM 5 DE JUNHO DE 1663
INICIA AS VITORIAS FINAIS
DAS
LUTAS DA RESTAURAÇÃO."

"AOS PORTUGUESES
QUE NESTE CAMPO
SE BATERAM,
OS ALENTEJANOS EM 1940"




    A 16 de Junho de 1940, foi no local evocado o esforço dos batalhadores obreiros da sagrada independência, celebrando-se com a comparência do General Magalhães Correia uma imponente parada militar da guarnição de Évora com o concurso da Mocidade Legião Portuguesa.

    O cruzeiro da Chainha,(na tradição popular a Cruz das Almas) situado na bifurcação das estradas daquele nome e do Penêdo do Ouro(Louredo), o do Espinheiro (sobrancheiro à quinta do Freixo, junto ao Cemitério com o mesmo nome) e o da Piedade, muito mutilados, a partir dos primórios do século, tombaram inglorios até principios de 1942, época em que o Presidente da Comissão Municipal de Turismo, Dr. António Bartolomeu Gromicho em nobilitante atitude, os salvou do abandono e olvido, mandando-os reparar.
     



 

     Pelo ciclone de 15 de Fevereiro de 1941, o mais artistico cruzeiro dos arredores, e o mais velhinho talvez, o de S. Bento de Castris, defronte do pitoresco (e abandonado) mosteiro de cirtercienses da ordem de S. Bernardo,(mansão acolhedora onde, a par da maioria beleza e estilos arquitetos se evoca a morte cruel da abadessa Soror Joana Peres) veio por terra, sendo logo reerguido e robustecido o da Picada ou Escurinho(localizado dentro dos limites do Evorahotel). No calamitoso ano de 1808 e dia 29 de Julho, neste local e vizinhanças, travou-se forte refrega entre a artilharia e esquadrões da cavalaria portuguesa e espanhola, contra um exército francês do comando dos generais Loison, Madragon e Solignac. Tendo-se Évora, e parte do Alentejo revoltado contra os dominadores de Naploão, Andoche Junot, governador geral de Portugal organiza um exército de cerca de 10.000 veteranos na pilhagem e arremesa tal hoste contra a velha capital transtagana.
       


    A defesa da cidade fora entregue aos generais Francisco Paula Leite e Morethi, oficial italiano ao serviço de Espanha, com 1.770 soldados regulares e voluntários portugueses e espanhois. No Alto de S. bento estavam 4 peças de artilharia guarnecidas por 413 homens, no vizinho monte de S. Caetano, dois obuses armados e no Alto dos Cucos uma peça com 280 homeens, estando na frente desta linha, apenas 260 cavalos na sua maior parte do regimento estrangeiro da Maria Luiza, que aos primeiros tiros, em desordenado pânico abandonavam os artilheiros e infataria. Das onze horas até ás catorze e meia os bravos defensores aguentaram as investidas, cobrindo-se de glória o batalhão de voluntários de Estremoz e a companhia de miqueletes de Vila Viçosa.
    A população, ante a iminência do saque e seus consequentes horrores, tenta abandonar a cidade e romper o cordão da cavalos franceses que apertavam o cerco, após o desparato dos defensores. Dão-se então cenas de horrivel crueldade e violência inaudita. Dessa atribulada data dos anais eborenses, surgem, na soledade dos campos as alminhas e memórias aos infelizes que pereceram às mãos dos inimigos da Pátria.
    A maior mortandade, além dos inumeros mártires que, saltando das muralhas para fugir aos franceses que de dentro fuzilavam à queima roupa os populares e acabaram acutilados pelos cavaleiros, deu-se nas imediações do Xarrama.
    A atestar a tragédia dessas horas de saguinoleta hecatombe, o povo, levantou piedosamente, os registos de azulejo que, ainda hoje inspiram respeito, contrição e reliosidade. Pôs termo a tamanha barbaridade o grande e respeitabilissimo arcebispo Cenáculo, a quem Évora deve memória e gratidão eterna.
     Existem, embora mutiladas e algumas de aulejos policromos, as alminhas da ponte primitiva do Xarrama, sobre o muro da Quinta do Sande, vulgarmente chamado do Menino D`ouro e na face voltada para a estrada do Redondo, no portão da quinta do Bacelo, estrada vizinhal da chainha e na quinta do Andrade, traseiras, em memória singela de alvenaria, com porta chapeada. Em paralelipipedo azul, rendado e florido, as almas no Purgatório com a cruz resplandecente, numa nuvem, e por baixo o dístico:

"PEDE-SE HUM P.N.A.M.
PELAS ALMAS DE NOSSOS I.r
QUE AQUI PERECERÃO AS MÃOS
DOS FRANCEZES NO ANNO 1808"


     No arruinado aqueduto que abastecia antigamente a fonte do Largo de Alconchel e, na rotunda que em época imprecisa lhe fizeram para ligação da estrada que hoje serve as oficinas de S. João Bosco, subsiste dependurado o fragmento de plinto dum modesto conotáfio de mármore, rematado por uma cruz de ferro. Ignoramos a sua idade e a memória de quem perpetua, mas assinalava a morte violenta de qualquer cristão. Só escapou ao vandalismo o resto da inscrição que reza:

"QVI  FA          

 SEO"



         

Perdeu-se inteiramente, crêmos durante as obras de beneficiação, e sem o respeito pelas antigualhas do passado, o registo de azulejo do muro da antinga quinta dis Meninos Orfãos, remoto fôro do colégio da mesma crismação, de fundamentos do chantre da Sé, Manuel de Faria Severim, pelos anos de 1649. Quantas e quantas curiosas peças do genero se perderiam, e hoje nem a sua recordação persiste. Mas como as simbólicas cruzes de pedra são eloquentes na solidão imensa dos velhos caminhos; como nos falam ao coração quando as topamos ao crepusculo do dia, de braços hirtos, místicas, em oração eterna, revestidas de musgo ou plantas silvestres


Coordenadas

Cruzeiros
Piedade: -  38°35'28.34"N   7°53'18.70"W
Espinheiro: -  38°35'27.98"N    7°53'41.63"W
Degebe: -  38°35'39.82"N    7°51'4.71"W
Chainha: -  38°35'2.19"N    7°54'43.86"W
S. Bento: -  38°35'1.80"N    7°55'57.93"W

Alminhas
Quinta do Sande/Estrada do Redondo: -  38°34'49.46"N    7°53'4.12"W
Quinta do Sande/Ponte do Xarrama: -  38°34'59.54"N    7°53'33.26"W
Quinta do Andrade/Bº das Nogueiras: -  38°34'38.47"N    7°53'49.23"W



Fonte: http://marcoseborenses.no.comunidades.net

Árvores de Natal recicladas embelezam Évora




Um total de 27 árvores de natal feitas a partir de material reciclado está desde hoje, 12 de Dezembro, exposto no tabuleiro da Praça de Giraldo, fruto do trabalho de quase um milhar de pessoas, em representação de 22 entidades do concelho.

O concurso “Árvores de Natal Recicladas”, promovido pela Câmara Municipal de Évora, realiza-se pelo terceiro ano consecutivo, tendo como objetivo a sensibilização dos jovens e da população em geral para as questões ambientais, bem como incentivar a criatividade e originalidade na construção de uma Árvore de Natal recorrendo à reutilização de materiais.

Na edição deste ano do concurso, no qual estiveram envolvidas 980 pessoas, com idades compreendidas entre os 3 e os 80 anos, provenientes de jardins-de-infância, escolas, um centro comunitário e agrupamentos de escuteiros, a criatividade e a originalidade estiveram, uma vez mais, em evidência.

A mostra agora inaugurada vai estar patente ao público na principal “sala de visitas” da cidade (Praça de Giraldo) até ao dia 06 de janeiro, altura em que será conhecida a árvore vencedora. Quem visitar a exposição terá à sua disposição no Posto de Turismo ou nos Paços do Concelho uma urna onde poderá exercer o seu direito de voto. Quem o fizer fica habilitado ao sorteio de um telemóvel.

O Concurso das Árvores de Natal Recicladas, que visa também embelezar a cidade durante a quadra natalícia, conta com o apoio do AKI e da TMN. 


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Natal Solidário traz grande animação à Praça de Giraldo




No âmbito das comemorações do Natal Solidário que a Câmara Municipal de Évora organiza com o apoio da Associação Comercial e de várias escolas do concelho e instituições, salienta-se um conjunto de eventos durante todo o mês de Dezembro que irão trazer mais vida e animação ao centro histórico da cidade.

Deste modo, já no próximo dia 12 (quarta-feira), às 9:30 horas, não perca o Desfile de Pais Natal que percorrerá as seguintes artérias do centro histórico de Évora: Praça Joaquim António de Aguiar – Largo Luis de Camões - Praça do Giraldo – Rua 5 de Outubro – Templo Romano.

Este evento, organizado pela Câmara Municipal conta com o apoio dos estabelecimentos de Educação e Ensino do Pré - Escolar, Associações de Jovens, Associações de Idosos, Associações de Deficientes, Grupo de precursão “Bate ao Lado” da Cercidiana, Grupo Musical Casa do Povo dos Canaviais, Grupo Motard o Templo e Motorcicle Clube Hot Roads, além dos patrocínios da Delta Cafés, AKI, Continente.

De 12 a 16 de Dezembro, entre as 10 e 19 horas, a Praça de Giraldo acolhe a Feira da Solidariedade, que inclui mostra, venda e animação de Natal. A Feira é organizada pela Câmara e tem o apoio das Associações da Área da Deficiência, Associações de Idosos, Associações de Jovens, Estabelecimentos de Educação e Ensino do Pré – Escolar e os patrocínios da Delta Cafés, AKI e Continente.

Contando com uma programação própria, a Feira engloba as seguintes atividades: no dia 12, a partir das 16 horas, é inaugurada a exposição “Árvores de Natal recicladas”, seguindo-se a atuação da Tuna Académica Feminina da Universidade de Évora; do Grupo Académico Seistetos; e da Tuna da Escola de Superior de Enfermagem S. João de Deus.

No dia 13, a partir das 10 horas, haverá músicas de Natal interpretadas pelo Centro Infantil Irene Lisboa e, pelas 11 horas, a animação estará a cargo da Tuna da Universidade Sénior.

Para o dia 14, está prevista a atuação do jardim infantil “O Casulo”, pelas 10:30 horas e, a partir das 16 horas, pode escutar o Grupo Coral da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Horta das Figueiras, seguido da Tuna Académica da Universidade de Évora.

A Feira será animada no dia 15, às 11:30 horas, pelo Grupo da Associação Humanidade e Respeito pelos Idosos de Évora, e, a partir das 15 horas, pelas Cantadeiras da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia Sra. da Saúde. Os Sons de Évora – Grupo de Cavaquinhos mostram os seus talentos musicais no dia 16, pelas 15 horas.
Do conjunto de eventos programados para esta edição do Natal Solidário, destaca-se ainda, no dia 19, a partir das 14:30 horas, na Arena d’Évora, a Festa de Natal / Seniores Ativos, cuja organização é da Câmara de Évora, com o apoio das instituições da área da 3ª Idade.
De 12 de Dezembro a 16 de Janeiro decorre o concurso e exposição “Árvores de Natal Recicladas” na Praça de Giraldo, da responsabilidade da autarquia eborense e que conta com o patrocínio da TMN e do AKI.
Recorda-se ainda que de 17 a 21 de Dezembro e de 26 a 28 Dezembro, acontece mais uma edição do programa municipal Okup@-te / Jogar Mais no Natal, que tem lugar das 8:30 às 18 horas, na Escola EB 2.3 Santa Clara.

Durante o mês de Dezembro pode participar na Campanha de Natal “Quem compra no comércio tradicional, tem desconto adicional”, em que, por cada 10 euros de compras receberá um vale de desconto nas lojas aderentes. Esta iniciativa é organizada pela Associação Comercial de Évora e conta com apoio da Câmara Municipal e da Mil Ideias, tendo os patrocínios da J. Saragoça, Divinus Gourmet, Delta Cafés e Caixa de Crédito Agrícola. 

A par disto, realiza-se também o Natal Clássico que conta com uma série de concertos em que atuam músicos e cantores de notáveis instituições da cidade e o Natal Limpo, centrado na Campanha de Sensibilização Ambiental/ Pontos de Recolha Adicionais de Papel e Cartão, organizado pelo Município eborense com o apoio da GESAMB.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Precisa-se de talhante cortador de carnes com entrada imediata


Precisa-se para entrada emediata para loja de évora de talante cortador de carnes

Para resposta a este anucio enviar para

    loja.frutosdaterra@gmail.com

Consultores Imobiliários M/F para Évora


A PREDIMED GIRALDO procura novos consultores imobiliários para as suas lojas em Évora. 

Requisitos: 
-Orientação comercial 
-Gosto pelo contacto com o público 
-Capacidade de trabalho em equipa 
-Trabalhar por objectivos 



Oferecemos: 
-Formação inicial e contínua 
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cruz da Picada: Criança leva cocaína para o infantário



A PSP de Évora identificou os pais de um menino de quatro anos apanhado por uma educadora a brincar com um saco contendo 1,7 gramas de cocaína no Jardim-de-Infância da Cruz da Picada, em Évora.

A droga, de acordo com fonte policial, era suficiente para causar uma overdose nas crianças. "A situação podia ter sido muito grave se os menores tivessem inalado ou ingerido a droga", diz a fonte.

A criança terá retirado as cerca de 20 doses de cocaína, no valor aproximado de 100 euros, do carro do pai antes da chegada ao colégio, situado num bairro problemático da cidade. "O menor foi visto a brincar com o saco na sala e no recreio. 

As educadoras acharam suspeito e contactaram a polícia", disse a mesma fonte. O caso foi entregue ao Ministério Público. 

Autor: A.M.S.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Árvores de Natal Recicladas 2012



Évora Perdida no Tempo - Sala da antiga sede da SHE, ornamentada



Sala da antiga sede da SHE, ornamentada pelo Grupo Dramatico, por ocasião das Bodas de Ouro da Sociedade. " […] a ornamentação pertencia ao grupo Dramático. =[…] a maior parte dos objectos que alli se viam, eram todos pertencentes a theatro, posse do Grupo e tendo já servido exclusivamente nos seus espectáculos. […] Na parede do meio via-se um enorme quadro d'honra com os retratos de todos os cavalheiros que então faziam parte do Grupo scenico e que eram 34. Alguns d'esses retratos eram tirados em trajes de theatro. No cimo do quadro via-se um desenho a ornato, a claro-escuro, com o seguinte dístico: - Grupo Dramático - tendo cruzadas duas enormes palmas entrelaçadas por um grande laço de seda azul e vermelho […] " Acta Descriptiva das Bodas d'Ouro da SHE.

Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1899 -
Legenda Sala da antiga sede da SHE, ornamentada
Cota SHE87.2 - Propriedade Sociedade Harmonia Eborense

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Natal Clássico 2012




“NATAL CLÁSSICO”

Banda Filarmónica Liberalitas Julia
9 Dez. | 16h00 - Palácio D. Manuel | Maestro: António Manuel Alfaiate

Bonecos de Santo Aleixo, pelo Centro Dramático de Évora
11 a 16 Dez. | 18h30 - Teatro Municipal Garcia de Resende - Sala Estúdio | Actores/Manipuladores: Ana Meira, | Gil Salgueiro Nave | Isabel Bilou | José Russo | Vitor Zambujo

Coro Polifónico “Eborae Mvsica”
16 Dez. | 18h00 - Igreja do Convento dos Remédios | Maestro: Pedro Teixeira

Concerto de Natal, da Fundação Eugénio de Almeida
16 Dez. | 18h00 - Sé de Évora | Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa | Coro Sinfónico da Escola Superior de Música de Lisboa  | Coro do Conservatório Nacional de Lisboa | Coro Infantil da Universidade de Lisboa | Maestro Paulo Lourenço

Coral ARPIE
21 Dez. | 17h30 – Igreja de S. Vicente | Maestro: José Sargaço

Cante ao Menino
22 Dez. | 18h00 - Igreja de Santo Antão | Grupo Coral e Etnográfico do Ateneu Mourense | Grupo Coral e Etnográfico “Cantares de Évora”

Coral Évora
22 Dez. | 18h00 – Salão Nobre da Fundação Inatel | Maestro: Octávio Martins

Coral Évora
23 Dez. | 17h00 - Igreja de Santo Antão | Maestro: Octávio Martins


Descontos no Comércio Tradicional



A Associação Comercial do Distrito de Évora, à semelhança de anos anteriores, organizou para este ano mais uma campanha de Natal, intitulada "QUEM COMPRA NO COMÉRCIO TRADICIONAL TEM DESCONTO ADICIONAL". Esta campanha consiste na atribuição de vales de desconto por cada 10€ em compras que, posteriormente, podem ser descontados em qualquer outra compra nos
estabelecimentos aderentes.
A ACDE considera que a troca de vales entre os estabelecimentos contribui essencialmente para a fidelização de clientes e aumento das vendas, mas também para o espírito de cooperação e solidariedade entre as empresas, tão necessário nos nossos dias. Além disso, os estabelecimentos estarão abertos aos SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS do mês de Dezembro, e haverá animações de rua aos fins de semana pelo grupo FREYA e ainda um concerto de Natal pela Banda Filarmónica do Grupo União e Recreio Azarujense, em data a confirmar.
Para a concretização desta campanha, a ACDE contou com o apoio da Câmara Municipal  de Évora, Milideias, grupo FREYA e Banda Filarmónica do G.U.R.A, e com os patrocínios da Caixa de Crédito Agrícola, Delta Cafés, Divinus Gourmet, e J. Saragoça.
Estabelecimentos Aderentes:

LIVRARIA DOM PEPE
MONTSOBRO E ARTEQUESTRE
DIVINUS GOURMET
EVORACOR
VIDALIA
J.SARAGOÇA
EBORINA
CASA FINITA
ELETROCAEIRO
EVORALFORGE
CASA VIEIRA BRANCO
J.M.CUNHA
FOR ME
RESTAURANTE MANUÉIS
BOA BOCA
DRAGÃO
TABACARIA PARIS
ZÉ DO BACALHAU
SAVAVIDROS
GRÁFICA EBORENSE
BOUTIQUE TIK
ÓPTICA HAVANEZA E HAVANEZA CLUB
MULTIÓPTICAS

domingo, 2 de dezembro de 2012

Consultor Imobiliário (M/F) CENTURY 21 Porta do Alentejo (Évora)


Perfil:
Habilitações mínimas de 9º Ano
Experiência na área Comercial/Vendas
Conhecimentos de informática na óptica do utilizador
Carta de Condução e viatura própria (preferencial)
Dinamismo; Capacidade relacional
Boa apresentação e disponibilidade de horários
Residir no concelho de Évora

A sua Missão:
Desenvolver a sua notoriedade pessoal bem como a da empresa e da marca
Criar e Gerir uma boa carteira de imóveis
Dominar as acções de promoção dos seus imóveis
Assegurar a negociação até à altura da venda e do financiamento
Participar activamente no trabalho da equipa
Contribuir para o aumento de facturação da agência
Zelar pela satisfação do cliente e pelo respeito das normas de qualidade
Ser especialista da zona onde opera

As suas competências:
Conhecimento assimilado das ferramentas, métodos e técnicas comerciais C21
Utilização de ferramentas de informática
Conhecimento das bases jurídicas, financeiras e fiscais
Domínio dos Processos de Qualidade
Conhecimento aprofundado da zona onde opera

As suas qualidades:
Vontade de aprender e evoluir
Tenacidade/ Persistência
Entusiasmo
Honestidade
Empatia
Empenho/Determinação/Auto-motivação
Capacidade de gerir o seu próprio tempo
Compreensão e disponibilidade
Empreendedorismo
Integridade

Oferecemos:
Formação inicial e contínua
Plano de remunerações atractivos
Prémios mensais e trimestrais

A marca CENTURY 21 não só tem crescido em facturação, mas também no número de agências e de Consultores.
A CENTURY 21 Porta do Alentejo ajuda a integrar colegas de outras mediadoras no SISTEMA C21.
A CENTURY 21 Porta do Alentejo em 2012 é a 2ª maior agência em volume de facturação do Alentejo, Algarve e Ilhas.

Envie-nos o seu currículo:
CENTURY 21 Porta do Alentejo
Évora

portadoalentejo@century21.pt



Telef: 266 733 333

Comercial Telecomunicações - Zona Évora (m/f)


A Kelly Services, empresa líder em Gestão de Recursos Humanos, oferece os seus serviços em todo o mundo e coloca mais de 530 000 pessoas a trabalhar anualmente. 

Estamos neste momento a recrutar um Comercial para o sector das Telecomunicações (m/f) , para a zona de Évora. 


Função: 
Prospecção e Angariação de Clientes para a venda de produtos e serviços na área das Telecomunicações. 


Requisitos: 
- Ter o 9º ano de escolaridade (requisito obrigatório) 

- Aptidão para o trabalho em equipa; 

- Gosto pelo contacto com o público; 

- Orientação para objectivos e resultados; 

- Boa capacidade de comunicação; 

- Apresentação cuidada e formal; 

- Disponibilidade imediata. 



Condições da Oferta: 
- Contrato de Formação remunerado; 

- Contrato de Trabalho; 

- Disponibilidade entre as 14h e as 22h, com folgas ao fim de semana; 

- Salário Base + Subsídios + Prémios de Produtividade + Comissões BASTANTE aliciantes; 

- Integração em Equipa Comercial com possibilidades de progressão de carreira. 



Se é ambicioso agarre esta oportunidade! 

Se considerar preencher todos os requisitos envie o seu cv para



Precisa-se Comercial para Évora


Procuramos comerciais M/F para o ramo imobiliário

Condições: 
*Pessoas ambiciosas, dinâmicas e com espirito de equipa;
* Carta de condução * Capacidade de argumentação

Oferecemos: 
*Formação inicial * Incentivos acima da média *Objetivos profissionais

Funções: 
* Prospeção do mercado imobiliário * Angariação e Venda de Imóveis


Envie-nos o seu curriculum para

  homelife.evora@gmail.com



sábado, 1 de dezembro de 2012

Lendas sobre Geraldo sem Pavor - Parte 5



LENDA DE GERALDO SEM PAVOR SEGUNDO LUIS DE CAMÕES
Geraldo sem Pavor ou a tomada de Évora.
Eis a nobre cidade, certo assento 
Do rebelde Sertório antigamente. 
Onde ora as águas nítidas de argênteo 
Vêm sustentar de longo a terra, e a gente 
Pelos arcos reais, que cento e cento 
Nos ares se levantam nobremente, 
Obedeceu por meio e ousadia 
De Geraldo, que medos não temia.
Camões

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Farmácia Motta - O último reduto dos monárquicos eborenses



No comércio local existem lojas com mais de um século de existência. Do passado de algumas constam episódios que foram relevantes na história recente da cidade, ainda que o rolar dos tempos os tenha remetido para o baú do esquecimento. Importa por isso recordá-los, contribuindo para um melhor conhecimento do passado próximo da cidade, e também para se entender e compreender o seu presente. Isto porque a história de uma loja não se reduz à actividade a que se dedica nem ao espaço físico que ocupa, mas passa igualmente pelo percurso de vida dos respectivos proprietários e dos caminhos que imprimiram aos seus estabelecimentos. 

 É o caso da Farmácia Motta, situada em plena Praça de Giraldo, a qual foi palco de acontecimentos de natureza política de que muitos dos actuais eborenses não suspeitam mas que se vieram a inscrever nos registos oficiais da cidade e do país. O grande responsável por tais factos foi o seu proprietário, Joaquim Lopes da Motta Capitão, monárquico convicto e posteriormente nacional-sindicalista, de carácter inflamado e sempre pronto a usar da palavra ou da pistola para defender os seus ideais. Nascido no Tramagal em 1885, Motta Capitão, que foi um dos principais protagonistas políticos da cidade entre os anos de 1910 e 1933, veio muito novo para Évora a fim de ajudar seu tio na Farmácia Motta, que este fundara e tornara a mais conceituada do distrito. Inteligente, tirou com bastante facilidade o curso de Farmácia. Apaixonado e temperamental, casou cedo com Ana Fernandes Soares, filha única do poderoso proprietário e banqueiro Conselheiro José António d’Oliveira Soares. 

Gozando de excelente situação financeira, Motta Capitão evitou o encerramento do jornal “Notícias d’ Évora” nos dias seguintes à implantação da República, dado que este, como folha apoiante do dissolvido Partido Regenerador–Liberal, não tinha condições para continuar. Foram os operários despedidos a encontrar na pessoa do boticário da Praça de Giraldo a pessoa e a bolsa certa para o que o jornal não morresse. E, logo que reapareceu, o diário, pela pena do seu administrador Carlos Pedrosa, entendeu esclarecer que «reconhecendo a nova forma de governo instituída agora em Portugal, não queremos com isto dizer que aderimos à República». 

Investido por si próprio na função de redactor-chefe, passou usar o jornal como tribuna de ataque ao regime republicano. Enquanto cidadão, envolveu-se na conjura monárquica de 1912, pela que veio a ser condenado a 20 meses de cadeia na prisão do Limoeiro. Foi já na qualidade de director do “Notícias d’Évora”, e debaixo de forte escolta policial, que saiu do calabouço para vir responder ao Tribunal de Évora por abuso de liberdade de imprensa, com o fundamento de ter ofendido a Colomissão Concelhia de Administração dos Bens do Estado. 

Durante a sua reclusão foi o redactor agrícola Santos Garcia que assegurou a continuidade do jornal. Amnistiado por um decreto de Fevereiro de 1914, de Bernardino Machado, que abrangeu cerca de 1200 monárquicos, Motta Capitão é libertado e exila-se em Espanha. A morte do tio, que lhe deixa em herança a farmácia, obriga-o a regressar para ficar à testa do negócio. E volta de novo à política e ao jornal, ao qual torna a imprimir um cunho fortemente anti-republicano, envolvendo-se em várias quezílias com as autoridades. É assim que, na sequência de nova insurreição monárquica, os republicanos eborenses saem à rua para festejarem o seu insucesso e aclamarem a República, mostrando a sua firme disposição de a defenderem intransigentemente.

Em ambiente de grande exaltação, a enorme massa de manifestantes passa junto da Farmácia Motta e  segundo o Jornal “Voz Pública” – depois de alguns gritos de «abaixo os traidores» ouviram-se tiros, sendo voz corrente que partiram da farmácia, onde se encontravam os empregados e o proprietário, Joaquim da Motta Capitão. Prossegue o periódico: «Os vidros da farmácia voaram à pedrada, havendo mais tiros, um dos quais deu morte instantânea ao ajudante Jacinto Parreira, de 18 anos, ex-aluno da Casa Pia, de nada lhe valendo os prontos socorros da Cruz Vermelha que sem demora o conduziram ao hospital, já cadáver. Motta Capitão fora também atingido por dois tiros, um dos quais nenhum mal lhe produzira, por dar em uma caneta de tinta permanente que tinha no bolso do colete, sendo ferido pelo outro na mão direita, sem gravidade.

Chegadas ao local, as autoridades evitaram que a multidão invadisse a farmácia e linchasse o Capitão, o que por mais de uma vez esteve iminente. Conquanto os ferimentos o não tornassem necessário, foi metido numa maca e conduzido, sob escolta, ao Hospital, onde ficou detido. Pouco depois o povo, refluindo para a Praça de Giraldo, assaltou o “Notícias de Évora”, inutilizando as máquinas e queimando o mobiliário na praça em fogueira ateada para efeito (...). Jornal e farmácia foram encerrados e selados. Motta Capitão foi depois liberto com a promessa de não voltar à política e ao jornalismo.» Mas em 1925, com o recrudescimento do nacionalismo, regressou como presidente das Juventudes Monárquicas de Évora. Com o triunfo do General Gomes da Costa, aderiu à Liga 28 de Maio, organização de apoio à Ditadura criada em finais de 1926 mas só apresentada em Janeiro de 1928. Dado, porém, que a União Nacional demorava a implantar- se no terreno, a Liga 28 de Maio decidiu tomar a dianteira e aparecer como sua concorrente. Em Évora a farmácia tornou-se o principal local de reunião do grupo.

Com Joaquim Silva Dias (advogado e antigo secretário de Gomes da Costa) e António Cary Potes Cordovil (grande proprietário), Motta Capitão refundou o jornal “Manuelinho de Évora” e transformou-o em órgão local do grupo. O caldo entornou-se em 13 de Dezembro de 1931, quando dirigentes nacionais da Liga vieram a Évora inaugurar a sede distrital. Já no regresso, a caminho da Estação de Caminho de Ferro, estes viram-se cercados por republicanos que os apuparam e invectivaram. Na Avenida de Dr. Barahona houve agressões graves, gritaria infernal e tiros, daí resultando vários feridos de maior ou menor gravidade e a morte do carpinteiro Manuel dos Santos, apoiante da República.

A retaliação aconteceu na manhã seguinte. Às onze horas, quando Rolão Preto, o chefe dos nacionalistas radicais, se encontrava perto da Farmácia Motta, dentro do seu automóvel, em conversa com Silva Dias, este foi baleado mortalmente à queima roupa por alguém que se conseguira aproximar de uma portinhola do carro. Desvairado com o atentado, Motta Capitão passou meses nas páginas do jornal clamando vingança e a prisão de elementos da Maçonaria local sobre quem fazia recair as suspeitas do crime. O inquérito veio a dar como autor do disparo José Joaquim Coelho, um antigo cabo de polícia, expulso por envolvimento no golpe republicano de 3 de Fevereiro de 1927. Entretanto a Liga 28 de Maio transforma-se no Partido Nacional/Sindicalista. Motta Capitão, que se tornara ferrenho adepto do fascismo e possuía em cima da secretária, no seu gabinete de trabalho, uma fotografia de Benito Mussolini, adere entusiasticamente. A 28 de Junho de 1932, só por um erro no seu reconhecimento, por parte de um carbonário que tencionava assassiná-lo, não foi abatido à porta da farmácia de que era dono. Foi porém a ilegalização do Partido Nacional/Sindicalista que acabou por afastá-lo do jornalismo e da política. Tinha então 47 anos e os dias de paz na Farmácia voltaram aos tempos do seu tio e fundador.

Autor: José Frota

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Okupa.te - Jogar no Natal


Évora Perdida no Tempo - Copa da antiga sede da SHE



Sala da copa das antigas instalações da SHE, ornamentada por ocasião das Bodas d'Ouro da Sociedade. " Logo a seguir encontrava-se a casa da copa […]. Admirava-se alli de tudo […] Um escudo enorme com os emblemas da sociedade, representando um bilhar feito em bolacha, tendo por bolas pequenas batatas. As tabellas, egualmente de bolacha, tinham por marca passas de Alicante. No mesmo escudo, via-se o emblema do Grupo Cyclista e que era representado por uma bycicleta feita de linguiça delgadinha sendo os respectivos raios formados por espargos finissimos […]." Acta Descriptiva das Bodas d'Ouro da SHE.

Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1899 -
Legenda Copa da antiga sede da SHE
Cota SHE89.3 - Propriedade Sociedade Harmonia Eborense

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Jardim Público - o “pulmão verde” da cidade


Lamentavelmente, poucos são os eborenses que se apercebem da beleza calma e tranquila do Jardim Público da sua cidade. Quase só o procuram turistas, estudantes e velhos à espera do passaporte para o outro mundo. É verdade que muitos outros, a maioria, naturais ou habitantes do burgo, o cruzam em passada acelerada para encurtar distâncias entre oblíquos destinos já definidos. Atravessam- no absortos, alheados e indiferentes à presença do grande pulmão verde da urbe, herdeiro do Passeio Público que, como raros outros no país, marcou arquitectónica e paisagisticamente o romantismo do fim do século XIX. O Passeio Público foi um elemento caracterizador da sociedade portuguesa do tempo, altura em que a burguesia urbana, principalmente a feminina, se atreveu a sair do enclausuramento medieval para conviver e saber novidades, enquanto ouvia tocar música, tomava o seu sorvete, assistia a representações teatrais e, em datas festivas, ao lançamento de fogo de artifício.

O Passeio ou Jardim Público surgiu em Portugal a partir do conhecimento do denominado Jardim à Inglesa, que começara a ser implantado em Londres quase uma centúria antes. Obedecia à ideia romântica de valorização da paisagem associada ao pitoresco (jardins com falsas ruínas, pavilhões, pontes, lagos, coretos e quiosques) e à utilização do ferro fundido como novo material de construção. Foi sob estes pressupostos estéticos que foram concebidos estes espaços de devaneio e diversão. O planeamento do Passeio Público de Évora coube ao arquitecto e cenógrafo italiano José Cinatti (1808-1879), que, tendo estudado em Milão, fugiu para Portugal em 1839 devido a razões de natureza política. Acolhido e protegido em Lisboa, onde existia um importante colónia de conterrâneos seus, que o apresentaram aos influentes pares do reino e burgueses endinheirados, depressa ganhou notoriedade pública graças à qualidade dos seus trabalhos, passando a ser o arquitecto e cenógrafo da moda.

Foi na capital que o abastado lavrador José Maria Ramalho Perdigão (1830-1884) o descobriu e contratou para projectar, em espaço que lhe pertencia, e se situava numa das modernas portas da cidade, um palácio sumptuoso digno da sua opulência e fortuna que viria a ser conhecido pelo nome de Palácio Barahona. Entretanto, Ramalho Perdigão tinha doado ao município os terrenos que haviam constituído a antiga horta real do palácio de D. Manuel (apenas restou a Galeria das Damas) e do Convento de S. Francisco e outros, à época afectos ao exército, numa extensão de 3,3 hectares. E foi a expensas suas que José Cinatti dirigiu, entre 1863 e 1867, os trabalhos de arqueologia e jardinagem do Passeio Público. Curiosamente, foi por alturas da Feira de S. João de 1867 que o escritor Eça de Queiroz abandonou Évora. Pouco antes, escrevera nas páginas do “Distrito de Évora”, pouco entusiasmado com o que vira: «uns minguapasseio dos tapetinhos de verdura, as árvores raras e despidas das galas da folhagem, as placas nuas, sem elegância».

A verdade é que só meses depois vieram a ser colocados os lagos com cisnes e terminada a instalação das Ruínas Fingidas, de estilo gótico, compostas por ameias de inspiração árabe, janelas geminadas com arcos em ferradura, pórticos e torre, retiradas de vários monumentos civis e religiosos da cidade, nomeadamente do Palácio do Vimioso. Enquanto isto as árvores exóticas, de crescimento rápido, rompiam em todo o seu esplendor. Magnólias, cedros, plátanos, begónias, castanheiros da Índia e outras espalhavam não apenas o seu perfume pela vasta área como igualmente projectavam a sombra refrigerante que os calmosos dias de Verão reclamavam. Cinatti morreu em 1879, e uma comissão de eborenses ilustres decidiu homenageá-lo, perpetuando-lhe a memória no espaço que tão habilmente pensara e gizara.

Um busto seu, da autoria do escultor Simões de Almeida, ali veio a ser colocado em 4 de Maio de 1884. Mas o embelezamento do Passeio Público prosseguiria com a inauguração do coreto, em 20 de Maio de 1888. À beleza naturalista do espaço acrescentava-se agora uma nova funcionalidade de ordem cultural. Criava-se desta forma um local especialmente destinado à realização de Fotografias de Carlos Neves passeio Jardim Público o “pulmão verde” da cidade concertos e outros espectáculos de matriz similar, muito apetecidos entre as elites e classes em ascensão, onde era fino ser melómano. Por seu turno, actuar no coreto «diante de gente tão selecta e distinta» constituía uma honra para as bandas filarmónicas. A sua frequência não era acessível a todos, dado que a entrada no recinto era paga.

O Passeio Público de Évora ganhou então fama em todo o país. As ditas melhores famílias da cidade, ou de fora mas cumprindo vilegiaturas em casa de parentes e amigos, acorriam à sua fruição com assiduidade inesperada, deleitando-se com a beleza e a civilidade do local. Até que, em 1910, o movimento republicano democratizou o espaço e mudoulhe o nome para Jardim Público. O escol social citadino passou a desprezá- lo gradualmente e “o charme discreto da burguesia” deixou de se sentir por ali. Mas continuou a ser frequentado, especialmente aos domingos e dias de festas, agora por pessoal menos snobe e afectado. No dia 14 de Julho de 1919 recebeu uma Oliveira da Paz, comemorando o final da I Guerra Mundial.

A instalação, nas imediações, das estações rodoviárias, a partir dos anos 40, fez do Jardim Público um bom lugar de espera para os forasteiros que tinham de aguardar pelo transporte de regresso. Com a oposição da Igreja, acolheu em 1949 o busto de Florbela Espanca, que tanto o frequentou e por ali namorou e poetou. Entre os anos 50 e meados dos anos 60 foi literalmente invadido, três a quatro vezes por temporada, por milhares e milhares de adeptos de futebol, nos domingos em que milhares e milhares de adeptos de futebol se deslocavam a Évora para aplaudirem os clubes da sua predilecção, em compita com o Lusitano, nos tempos áureos da permanência deste na I Divisão Nacional.

Noutro âmbito, a presença dos pavões, aliada à dos cisnes nos lagos, ou a cantoria desenfreada de pássaros faziam dele o encanto da criançada que pais e avós ali levavam a passear. Depois, com a Revolução de Abril, muita coisa se alterou. Perante a passividade das autoridades, o Jardim passou a dar guarida a toda a casta de marginais, que conspurcavam o ambiente e cujo comportamento atemorizava os mais afoitos. A permissão da montagem de um quiosque, servido por uma esplanada, a maior utilização da Galeria das Damas como cenário de eventos culturais e a aquisição do antigo Regimento de Artilharia 3 pela Universidade de Évora, que ali instalou o seu Departamento de Ciências Exactas, acabaram por banir dali os indesejáveis. Hoje transita-se no Jardim como a mesma tranquilidade de outrora. Voltou a ser um excelente espaço para passear, correr, descansar, ler, estudar, reflectir ou apenas oxigenar os pulmões, ainda que necessite, como é óbvio, de passar por um urgente programa de recuperação e requalificação.

Textos: José Frota