terça-feira, 31 de julho de 2012

Convento de Santo António da Piedade

O Convento de Santo António da Piedade, erguido no Forte de Santo António, é um monumento da cidade de Évora, ficando situado na freguesia do Bacelo, estando classificado como Imóvel de Interesse Público.

A casa religiosa, da Ordem dos Capuchos, foi fundada no ano de 1576 pelo Cardeal Infante D.Henrique, mas apenas terminada já na época do seu sucessor na arquidiocese eborense, D.Teotónio de Bragança.

Durante a Guerra da Restauração, na década de 1650, decidiu D.João IV erguer na cerca deste convento um forte defensivo da Praça de Évora. O forte, do tipo Vauban, é composto por quatro baluartes, mantendo ainda várias guaritas e fossos.

Após a extinção de 1834, o convento capucho, cerca e forte serviram durante breves anos de cemitério público, até serem vendidos pelo estado a particulares que adulteraram bastante o convento, adaptando-o a residência.
Já no século XX, o convento foi adquirido pelo Seminário Maior de Évora. Nele funcionou durante largas décadas o Externato de Santo António.

Presentemente serve de Casa Sacerdotal da Arquidiocese de Évora.

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Moinho da Piedade



O Moinho da Piedade está situado a Nordeste de Évora, junto da estrada nacional Nº 18, que liga Évora à Cidade de Estremoz. Está localizado numa pequena elevação com a cota 272. É uma construção em alvenaria de três pisos com a cobertura de telha de duas águas. Está em bom estado de conservação.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Sé Catedral


Sé Catedral: fachada principal
Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1959
Legenda Sé Catedral
Cota APS349 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 29 de julho de 2012

Comercial Porta-a-Porta para Évora (M/F)

A Vertente Humana encontra-se a recrutar para cliente multinacional na área das telecomunicações:

Comercial D2D – Telecomunicações (m/f)

Neste serviço, o comercial tem como objectivo fazer a divulgação e a venda de produtos e serviços na área das Telecomunicações a clientes residenciais.

Local de trabalho: 
Évora

Horário: 
14h às 22h, com folgas ao Fim-de-Semana

- Escolaridade mínima: 9º ano;
- Excelente apresentação;
- Gosto pelo trabalho em equipa;
- Gosto pelo trabalho por objectivos;
- Elevada capacidade de persuasão e motivação.

Condições apelativas e acima da média:
- Vencimento fixo + comissões;
- Contrato de trabalho;
- Deslocações pagas pela empresa;
- Folgas ao fim-de-semana.

Venha trabalhar numa equipa dinâmica, jovem e em crescimento. Venha trabalhar numa empresa sólida e de renome em Portugal!

Caso reúna os requisitos pretendidos, envie o seu CV acompanhado por foto para

Engº Civil para direção de obra - Évora

O Grupo AGP – Arada Gestão de Participações, do qual fazem parte as Empresas AEG, GSET e MANINDUSTRIA, pretende recrutar:

Eng.º Civil para Direção de Obra Refª DP19/12

Função a Desempenhar:
i. Engº Civil Para a direção de obra

Requisitos:
i. Licenciatura em Engenharia Civil;
ii. Inscrito na Ordem dos Engenheiros (Eliminatório);
iii. Experiência de pelo menos 3 Anos em Direção de obra (Eliminatório);
iv. Excelente capacidade de organização e gestão de equipas;
v. Residente na zona de Évora (Eliminatório);
vi. Domínio de ferramentas informáticas (Autocad,Project,Office);
vii. Maturidade, Capacidade de Iniciativa, Espírito de equipa, profissionalismo e Proactividade;
viii. Carta de condução.

Oferece-se:
i. Remuneração e Regalias de Acordo com a Função;
ii. Ambiente Profissional Aliciante;
iii. Inserção em Equipa de Trabalho Jovem, num projecto aliciante e de longa duração.

Data de admissão:
IMEDIATA

MUITO IMPORTANTE: 
Não serão considerados os cv's que não cumpram os requisitos eliminatórios pois não haverá qualquer flexibilidade nestes.

Os interessados deverão enviar o seu Currículo e respectivos Certificados para o endereço electrónico:


com indicação obrigatória, em assunto, da Referência supra mencionada (não serão aceites Candidaturas que não se façam acompanhar da Referência).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Moinhos da Sra da Glória










O Conjunto dos Moinhos da Sra da Glória é composto por cinco Moinhos, sendo este grupo a maior concentração de moinhos de Évora e fica situado a Este da Cidade.
Os Moinhos 1 e 2, mais conhecidos pelos moinhos da Malagueira, situados junto à Avenida da Malagueira, são construídos em alvenaria bem como a sua cobertura em abóbada, não sendo estas as originais. Foram recuperados e estão em excelente estado de conservação. O Moinho 3 está situado no interior do Bairro da Sra da Glória, também este construído em alvenaria bem com a sua cobertura em abóbada. A construção está em razoável estado de conservação. O Moinho 4 encontra-se dentro do mesmo Bairro, no interior de um quintal, a sua construção é feita em alvenaria e a sua cobertura de telha com duas águas não sendo esta também a original. Encontra-se em bom estado de conservação e serve como habitação. Nesta mesma construção pode-se ver o local onde se encontrava assente a sua antiga cobertura tradicional (o fechai de cima), pintado com uma faixa amarela. O Moinho 5 deste grupo, é talvez o mais belo exemplar dos Moinhos de Évora. É uma construção em alvenaria de três pisos, com a sua cobertura original, construída em chapa, com forma cónica, podendo ver-se o local de entrada do mastro, (agora fechado com chapa). As suas paredes em bom estado de conservação onde as suas janelas apresentam um lindo relevo e na sua base desenhada com adornos interessantes que faz deste moinho o mais belo desta cidade.

























Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Apogeu e queda do Fomento Eborense



O Fomento Eborense foi uma maiores empresas nacionais de armazenagem, distribuição, venda e fabrico de produtos alimentares, durante mais de 60 anos, mais concretamente entre 1922 e finais dos anos 80, a partir dos quais se desmoronou como um castelo de cartas. Para muitos a rapidez com que tal império ruiu é ainda hoje um mistério por explicar do ponto de vista económico mas, para outros, a queda deveu-se a factores que tiveram por base graves desinteligências de natureza familiar, associados a um acontecimento funesto na vida do casal proprietário e à pouca qualidade dos últimos quadros contabilísticos. 

Mas esta empresa sempre se afirmou pelo espírito inovador, dinâmico, criativo e arrojado do seu principal mentor, Fernando Luís Ribeiro Alves Martins. Embora tenha começado a funcionar um ano antes, a empresa só nasceu legalmente como sociedade regional de importação e exportação de bens alimentares a 3 de Abril de 1922, sendo seus sócios o comerciante citadino José Roma Pereira e os lisboetas Filipe Rodrigues Melo Ataíde e José Filipe Rodrigues. Destes, só José Filipe Rodrigues se manteve quando, em 1930, o pacto social foi alterado e recebeu a companhia de António França Godinho e Luís Alves Martins. Por essa altura o Fomento Eborense tinha a sua sede no nº. 80 Rua João de Deus, local em que, algumas décadas depois, se instalaram as Galerias Teófilo e actualmente a loja Valadim, ambas dedicadas ao comércio de vestuário. 

O estabelecimento comercial ficava no rés-do-chão, enquanto o primeiro andar albergava o escritório. Mais ousado, político e empreendedor que os seus sócios Luís Alves Martins, que em 1932 se tornou presidente da Associação Comercial de Évora e, três anos mais tarde, Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Évora, foi cimentando a sua posição desembaraçando-se paulatinamente dos seus sócios, à excepção do seu grande amigo António França Godinho, até se transformar praticamente no senhor incontestado do Fomento Eborense. Entretanto a empresa alargava os seus negócios com a abertura da Fábrica Diana, situada na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 31, na qual produzia drops, caramelos, rebuçados e confeitaria variada, a par de gelo comercial, funcionando também como distribuidora de fósforos, refrigerantes e cerveja, uma vez que era representante, para o sul do país, da Sociedade Central de Cervejas.

A 31 de Agosto de 1949, Luís Alves Martins faleceu inesperadamente no Hospital da CUF em Lisboa, para o qual tinha sido encaminhado para ser operado de urgência. Natural de Proença-a-Nova, tinha 53 anos e era, na altura, vogal do Grémio dos Armazenistas de Mercearia. O seu desaparecimento originou uma recomposição do capital social, cifrado em 80 contos, e que na parte familiar ficou distribuído da seguinte forma: Alice Ribeiro Alves Martins (viúva), 19 contos; Fernando Luís Ribeiro Alves Martins (filho e já seu braço direito nos negócios apesar da sua juventude), 10 contos; Manuel João Cutileiro Ferreira (genro, futuro deputado da Nação, casado com Maria Luísa Ribeiro Alves Martins), 5 contos; e António Descalço de Torres Vaz Freire (igualmente genro, abastado lavrador e consorciado com Maria Noémia Ribeiro Alves Martins), igualmente 5 contos. 

Externamente à família, e dada a relativa inexperiência de Fernando Alves Martins e a necessidade de este poder contar com o apoio de gente com traquejo na gestão comercial e industrial, manteve-se António França  Godinho, com nove contos, e deu-se entrada a Rogério Batalha, Luís Paquete Godinho e Fernando Augusto Dinis, todos com 10 contos, e a Manuel de Oliveira Seisdedos Maldonado, com 2 contos, que foi nomeado primeiro como «administrador do estabelecimento  e fábricas desta sociedade» e dois anos mais tarde gerente. 

Dois anos depois o capital social é aumentado para 100 contos. Mas o jovem Fernando Alves Martins rapidamente revelou raro talento para o negócio, visão de futuro e espírito desempoeirado. Frequentador dos principais centros europeus do comércio alimentar por grosso (era frequentador assíduo das grandes internacionais do sector) e da indústria de confeitaria, começou a pensar no desenvolvimento e expansão da empresa, alicerçada em novos métodos e processos de distribuição e produção. Para isso necessitava de fazer grandes investimentos, os quais passavam pela compra das quotas dos sócios mais conservadores e pela junção da fábrica ao escritório.

Foi ao dar informalmente conta deste seu projecto a elementos da administração da Sociedade Central de Cervejas (o Fomento Eborense era, como se viu, seu distribuidor para o Sul do País) que estes o incentivaram a ir em frente, emprestando-lhe a soma para concretizar uma operação de tamanha envergadura. Em face disto a empresa regista nova alteração do pacto no ano de 1959, com Fernando Martins a ficar com uma posição leonina, acompanhado das pequenas quotas, ainda que também aumentadas, de Manuel João Cutileiro Ferreira e Manuel Seisdedos. Patrimonialmente o Fomento Eborense amplia o seu espaço na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e transfere para lá o seu escritório. 

Aumenta igualmente a área dedicada à Fábrica Diana. É no início dos anos 60 que se dá a grande expansão da empresa e o volume de negócios dispara por completo. Torna-se a segunda maior empregadora do concelho, só superada pela Siemens, que por esse tempo também se instala na cidade, e uma empresa de verdadeira dimensão nacional. A construção do primeiro supermercado em Évora marca essa fase de grande dinamismo. Cativado com o êxito da SPAR, empresa holandesa criada em 1932 com o objectivo de reunir numa estrutura única retalhistas independentes de pequena dimensão e grossistas, capaz de se opor ao aparecimento das grandes cadeias de distribuição da Europa, Fernando Martins resolveu integrar o Fomento Eborense na referida rede. 

Para o efeito mandou construir, na Avenida Leonor Fernandes, num terreno baldio junto a um posto gasolineiro que ainda hoje ali se mantém, um edifício adequado à função, de cujo projecto se encarregou o desenhador Daniel Ribeiro Sanches. Quase simultaneamente são lançadas as pastilhas elásticas “Pirata”, produção da Fábrica, as quais, correspondendo à febre de mascar que assaltou a mocidade do tempo, obtêm um estrondoso sucesso. Como meio de apoio à promoção do produto foi criada em 1965 a revista do mesmo nome, que publicava banda desenhada, histórias, passatempos e concursos e tinha um espaço, reservado ao Clube, de publicitação paralela, que chegou a reunir 90 mil sócios. Durou catorze anos e marcou a entrada em funções na empresa da mulher de Fernando Martins, Maria Fernanda Vargas Alves Martins, directora da revista, e da sua filha, Maria Luís (Milucha), então já casada com António Maria Bustorff Silva, um bom vivant ligado a uma família bem conhecida do regime salazarista.


Durante cerca de duas décadas o Fomento Eborense vive o seu período de apogeu. Mas se muito se facturava, também muito gastava na estúrdia lisboeta o casal, com segunda casa na capital. A férrea gestão anterior eclipsou-se. Seisdedos Maldonado, péssimo na relação com os empregados mas competente como administrador, aproveitou um convite de Lisboa e abalou. O 25 de Abril de 1974 causou as primeiras brechas num sistema cuja solidez já conhecera melhores dias. A SPAR abandonou Portugal, pois as regras do jogo no comércio alimentar foram mudadas e a gestão do supermercado foi atribuída a quem não possuía conhecimentos para tal.

Entretanto o casamento de Milucha estoirara. O segundo matrimónio da jovem viria a revelar-se fatal para o destino da empresa. Maria Luís viria a falecer na sequência de um parto, já após ter dado à luz um rapaz. Dilacerado pela dor, o casal deixou de ter condições psicológicas para gerir a empresa. Tudo se precipitou. Daí ao descalabro foi um passo. A fábrica e as pastilhas ainda resistiram por mais algum tempo, mas o Fomento Eborense acabou por cerrar portas em definitivo, em princípios dos anos 90. O processo administrativo de dissolução e liquidação, que decorreu na 2ª. Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, só foi concluído, contudo, em Setembro de 2009.

Texto: José Frota
Fotografias de Arquivo Fotográfico Municipal

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Évora recebe a II Conferência Internacional da Tradição Oral



Évora vai acolher nos dias 8, 9 e 10 de Novembro próximo a II Conferência Internacional da Tradição Oral, dedicada às temáticas Oralidade e Património Cultural, enquadrada no Projeto Oralities, numa organização da Câmara Municipal de Évora, em parceria com o CIDEHUS (Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora).
Nesta conferência estarão reunidos investigadores, técnicos e interessados em questões relativas às formas artísticas de expressão oral e ao papel da transmissão oral na perpetuação das tradições próprias de cada sociedade e cultura. Além da procura de convergência dos pontos de vista específicos das diversas disciplinas que se têm consagrado ao estudo das oralidades, neste encontro pretende-se também associar à reflexão todos aqueles que estão envolvidos na conservação, no arquivo e na gestão desses patrimónios.
A organização receberá as candidaturas de participação com comunicação até 30 de Agosto. Todas a informações sobre a Conferência estão disponíveis no site www.oralities.eu.
O Projeto Oralidades teve início formal em Novembro de 2008, com a assinatura do Acordo de Cooperação por todos os países parceiros. Fazem parte do grupo de trabalho as cidades de Birgu, (Malta), Évora, Idanha-a-Nova e Mértola (Portugal), Ourense (Espanha), Ravenna (Itália) e Sliven (Bulgária), que candidataram o Projeto Oralidades/Oralities ao Programa Cultura 2007-2013, da Education, Audiovisual & Culture Executive Agency. As palavras-chave do Projeto Oralidades são: identidade, memória e partilha, aliando-se conceptualmente às grandes temáticas do Património Cultural Imaterial e da Interculturalidade. Durante os 4 anos da sua existência foram desenvolvidas inúmeras actividades com o objetivo de promover a circulação transnacional de operadores, agentes culturais e grupos musicais e a cooperação e intercâmbio de experiências, visando também encontrar pontos comuns e afinidades que aprofundem o diálogo intercultural e contribuir para a criação de uma cidadania europeia.

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Cosmopolis" no Auditório Soror Mariana


COSMOPOLIS, de David Cronenberg
EUA | 2012 | 108 min. | M/16 | Drama | 

com: Robert Pattinson, Jay Baruchel, Juliette Binoche, Samantha Morton, Paul Giamatti e Mathieu Amalric
Data: 25 de julho
Local: Auditório Soror Mariana | Rua Diogo Cão, 8
Horário: 18:00 | 21:30

Sinopse
Eric Packer é um jovem e atraente multimilionário nova-iorquino. O filme segue o seu percurso durante 24 horas consecutivas, onde percorre a cidade que nunca dorme em busca de algo que o salve do tédio absoluto em que vive. Ao mesmo tempo, a bolsa atravessa um momento de crise sem precedentes. E Eric nunca poderia imaginar que, em menos de um dia, perderia toda a sua fortuna.

Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | ICA | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Exposição - Corto Maltese: Viagem à Aventura

De 25 de julho a 2 de dezembro de 2012


Esta exposição dá a conhecer a enorme poética do ilustrador veneziano Hugo Pratt, através das viagens e histórias do seu personagem mais emblemático: Corto Maltese, uma das principais figuras da Banda Desenhada mundial e referência na literatura do século XX.


Corto Maltese é um viajante incansável sempre à procura de novos lugares longínquos, um anti-herói romântico e fiel aos seus ideais que cruza momentos da história como sua testemunha.

As 51 obras da exposição - aguarelas, tinta-da-china e guache - retratam uma das muitas aventuras do errante capitão maltês: de Veneza, passando por África, de Samarcanda à Polinésia, do Caribe à ilha de Escondida.

Comissários
Stefano Cecchetto e Cristina Taverna

Entrada
1,00 €

Horário
Diariamente, das 09h30 às 19h00.

Visitas guiadas*
Todos os dias | Mínimo 5 pessoas | Inscrição: 2,50 € por pessoa.

Programa para Escolas*
De 2ª a 6ª feira para alunos do ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos e secundário.

Visitas guiadas com atividades
Inscrição: 1,00 € por pessoa.

Ateliês didáticos:
Inscrição: 1,00 € por pessoa.

Programa para as famílias*
sábados e domingos | 11h00

Atividades para crianças a partir dos 5 anos, acompanhadas por um adulto
Inscrição: 2,00 € por pessoa | Duração: 01h30.



Catálogo Bilingue (Português / Inglês). 
Preço: 20,00 €


*Mediante marcação prévia, através do Telf.: 266 748 350 ou do e-mail: servicoeducativo@fea.pt
Fórum Eugénio de Almeida
Rua Vasco da Gama, nº 13
7000-941 Évora
Tel. 266 748 350 Fax 266 737 145

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

sábado, 21 de julho de 2012

"URGENTE" Servente (M/F) zona de Évora

A Handle, com relevante experiencia na área dos recursos humanos valoriza as pessoas pelo que são, formação e experiência que possuem, acima de tudo vê a motivação como ponto forte para o seu sucesso profissional.
Estamos actualmente em processo de recrutamento de Servente (M/F) para prestigiada empresa cliente localizada em Évora.

Requisitos:
- Experiência profissional anterior na função;
- Residência na Zona de Évora ou arredores (factor eliminatório);
- Disponibilidade imediata;
- Assíduo e responsável;

Condições:
-Contrato de trabalho em regime temporário;
-Horário de trabalho a tempo inteiro;
-Salário compatível com a função.


Os candidatos interessados deverão enviar CV actualizado com referência a “Servente – Évora” no assunto do correio electrónico para:


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cinco bombeiros de Évora feridos em despiste a caminho de um fogo

Cinco bombeiros da corporação de Évora ficaram feridos, um deles com gravidade, na sequência do despiste de uma viatura de combate a incêndios que seguia para um fogo na zona de Arraiolos.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à Agência Lusa que o acidente ocorreu às 15.40 horas, na Estrada Nacional (EN) 370, que liga Arraiolos a Pavia.

Do despiste, resultaram cinco feridos, um dos quais em estado grave, que foram transportados para as urgências do Hospital de Évora, adiantou a fonte do CDOS.

De acordo com a mesma fonte, a viatura dos Bombeiros de Évora seguia para um incêndio na Herdade das Coelhas, na zona de Arraiolos, que deflagrou às 15.09 horas.

Às 16.30 horas, o fogo mantinha-se ativo, estando a ser combatido por 44 bombeiros, apoiados por 10 viaturas e um helicóptero.




Imagens: Facebook do Diário do Sul

Programação da Semana dos Palhaços



Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Moinho do Bairro do Sebastião



O Conjunto de moinho do Bairro do Sebastião está situado a Sudoeste de Évora, no bairro com o mesmo nome e é composto por três moinhos. O Moinho 1 é uma construção feita em alvenaria com a cobertura e telha de duas águas, não sendo a original, está num razoável estado de conservação. As suas portas foram fechadas a tijolo e as suas paredes necessitam de pintura, apresentando já algumas marcas de vandalização. O Moinho 2 está situado dentro do bairro no interior de um pátio. A sua construção é feita em alvenaria com dois pisos, bem como a sua cobertura em abóbada, não sendo a original, esta construção está em bom estado de conservação. O Moinho 3 encontra-se no interior dos terrenos de uma escola secundária, é uma construção em alvenaria de dois pisos bem como a sua cobertura também em abóbada, não sendo a original. É um Moinho em bom estado de conservação e tem serventia para a referida escola, talvez uma arrecadação de arrumos.





Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

quarta-feira, 18 de julho de 2012


Évora recebe palhaços e palhaças vindos do Brasil, Venezuela, Argentina, Espanha e Portugal. Nas praças de Évora e nos Jardins da Malagueira rir vai ser a palavra de ordem. Todos os espetáculos são de entrada gratuita, uma oportunidade para rir em família.



Esta é a segunda edição da Semana dos Palhaços de Évora. O Pim-teatro pretende com este eventos continuar a estabelecer pontes e proporcionar encontros geradores de inovação, com pedagogos teatrais e criadores Latino-Americanos. 

A Semana dos Palhaços fomenta a aproximação entre artistas e públicos, onde a oferta cultural é mais reduzida e menos diversificada. Através de oficinas e espetáculos, com a positividade e valor terapêutico do “clown”, espera-se promover atitudes esperançosas capazes de fomentar a criatividade e a aceção de uma identidade coletiva, geradoras de transformação social e cultural.

Organização: 
Pim Teatro (estrutura subsidiada pelo Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura/Direção-Geral das Artes | Câmara Municipal de Évora)

Apoios: 
Fundação Eugénio de Almeida | Universidade de Évora | Grupo Pró-Évora | Freguesia da Malagueira



Local: 
Praça do Sertório | Jardins da Malagueira | Praça do Giraldo | Zonas pedonais do Centro Histórico | Parque Infantil do Jardim Público | Casa de S. Bento - Oficinas do Pim-Teatro

Évora Perdida no Tempo - Secção de Cargas e Descargas da Fábrica dos Leões

terça-feira, 17 de julho de 2012

A Genuinidade do Jardim da Palmeira

Na área do seu Centro Histórico, Évora é uma cidade bem dotada de pequenos jardins, como talvez nenhuma outra no país. Muitos são os que pensam que eles são o sucedâneo das casa-pátio em que o velho burgo foi e ainda é fértil ou, numa versão mais alargada, dos frondosos oásis que existiam junto dos conventos e faziam parte dos seus domínios, tendo revertido para o domínio público quando da sua extinção e sido posteriormente transformados em lugares de lazer, diversão, namoro e passeio, continuando a cumprir de igual forma a sua função ecológica e ambiental.

Com efeito, se bem se atentar na localização dos jardins eborenses facilmente se constatará que o Jardim do Paraíso se encontra na extensão do demolido convento do mesmo nome, o de S. Mamede existe encostado ao antigo Convento de Santa Mónica, o de Diana perto do Convento dos Lóios e o das Canas nas imediações do Convento de S. Domingos. Estes foram prazeirosos e amenos lugares de convívio ou de quietude muito importantes para que os que viveram a cidade e na cidade durante os finais do século XIX até quase ao termo da centúria transacta.

Por essa altura foi dada cobertura a uma intervenção deveras infeliz efectuada em todos eles, que os descaracterizou por completo. Consentiu-se na introdução de elementos espúrios, no abate de algumas árvores, no empedramento do piso, na eliminação de caleiras, enfim, numa panóplia de erros, a pretexto de uma pretensa modernidade, que acabou por afugentar os seus habituais frequentadores. O arquitecto Ribeiro Telles, professor na Universidade de Évora e um dos pioneiros na introdução da arquitectura paisagística em Portugal, censurou duramente essas alterações feitas em espaços emblemáticos da cidade por apenas um técnico, sem que mais ninguém tivesse a palavra.

Vem todo este arrazoado a propósito da abertura ao público, desde o início do ano, do Jardim da Palmeira, um espaço muito aprazível e contido devido à presença das muralhas fernandinas. Quase desconhecido, fica situado entre o Hotel M’Ar de Ar e a própria muralha, estando acessível através de um portão existente na Travessa da Palmeira, na ligação à Rua Serpa Pinto. Dispondo-se longitudinalmente, o caminho está logo à entrada rodeado de árvores esguias e bem altas, num cenário bucólico e romântico. Depois, à medida que se vai progredindo, o arvoredo apenas se prolonga do lado esquerdo, acompanhando as muralhas, enquanto no flanco contrário se estende um bem tratado relvado que dá para as traseiras do hotel. 

Segue-se a piscina privativa do mesmo e a porta que dá entrada para o bar, que poderá utilizar. Palmeiras só se avistam duas entre muitas árvores. Mas o nome do Jardim, como o da rua, tem a sua razão de ser. Ali ficava a Quinta da Palmeira que, para confirmar a regra, foi propriedade da Ordem da Cartuxa. E o actual Jardim não passa afinal do que resta da antiga quinta. Com hora de abertura às 9 da manhã e de encerramento às 17 horas de Setembro a Abril ou às 20:30 de Maio a Agosto, o Jardim da Palmeira merece ser descoberto e usufruído, pois permite reavivar a genuinidade da flora e a atmosfera tranquila e apaziguadora dos tempos de outrora.

Texto: José Frota 
Fotos: Carlos Neves

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Convento do Espinheiro

De acordo com a lenda que envolve a fundação do mosteiro, Nossa Senhora terá aparecido sobre um espinheiro em chamas a um pastor.
Em 1458, dada a importância do local como destino de peregrinações, foi fundada uma igreja e posteriormente um mosteiro, que recebeu as atenções de diversos soberanos ao longo de sua história.
Quando da expedição de Afonso V de Portugal a Arzila (1471) este soberano formulou uma promessa à Senhora do Espinheiro para que ajudasse as armas portuguesas naquela campanha. Caso saíssem vitoriosas, oferecer-lhe-ia uma estátua de prata, em que estaria representado a cavalo e vestido com uma armadura branca. Conquistada a praça, o soberano cumpriu o voto.
Com o falecimento de D. Afonso V, o seu filho e herdeiro, João II de Portugal, fez reunir, nas dependências deste convento as Cortes de Évora de 1481.

Posteriormente, tendo herdado de seu pai a devoção pela Senhora do Espinheiro, quando estava com a Corte em Évora, ia com frequência ao convento, chegando a pernoitar na hospedaria que mandou erguer junto à igreja, e onde tinha para si uma tribuna. Afirma-se que, quando aí pernoitava, solicitava ao sacristão que lhe levasse um pequeno cofre com cilícios e livros espirituais, do qual só ele possuía a chave. Fechava-se então na igreja, passando a noite em vigília diante da Senhora, penitenciando-se.

Numa noite de calor, enquanto o monarca se entregava a essa prática, o sacristão terá subido a um dos terraços para tomar um pouco de fresco, quando ouviu vozes no claustro. Surpreso, prestou atenção a elas, inteirando-se de uma conspiração para atentar contra a vida do rei, a quem, no dia seguinte, relatou o sucedido. De acordo com a narrativa do padre António Franco, a conspiração era liderada por D. Fernando de Meneses, tendo como cúmplices D. Fernando da Silveira, Álvaro de Ataíde, Guterres Coutinho, Pedro de Ataíde, Pedro de Albuquerque e D. Garcia de Meneses.

Entre março e junho de 1490, reuniram-se novas Cortes em Évora, visando organizar o casamento do príncipe D. Afonso com a princesa D. Isabel, filha dos Reis Católicos, que teve lugar em novembro desse mesmo ano, nessa cidade, tendo o convento do Espinheiro hospedado a princesa na ocasião.

Manuel I de Portugal também foi presença marcante no Espinheiro, tendo-lhe feito valiosas ofertas. Ainda de acordo com o padre Manuel Franco, foi neste convento que o soberano recebeu a notícia da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, o que não se pode ter como certo. De qualquer modo, princesa D. Maria, sua filha, está aqui sepultada, o mesmo ocorrendo com a Infanta D. Beatriz e o príncipe D. Manuel, filhos de João III de Portugal e de D. Catarina de Áustria. Os restos mortais destes últimos foram trasladados para o Mosteiro de Belém em 1582, por ordem de Filipe II de Espanha.

Sebastião de Portugal também visitava o Espinheiro, tendo mandado erguer uma pequena ermida junto da capela-mor, onde se recolhia em oração. O monarca apreciava tanto o convento que mandou erguer ali uma praça de touros, onde se faziam corridas, indo o próprio monarca algumas vezes tourear. A estas festas nunca deixavam de assistir os frades e muitas vezes o Cardeal-Arcebispo D. Henrique, por especial convite. A capela de Garcia de Resende, que se encontra na cerca, era rodeada por um belo jardim que se prolongava até à pequena capela de São Jerónimo; também ali se confessava D. Sebastião frequentemente.
O primeiro arcebispo de Évora – o Cardeal D. Henrique, celebrou a sua Missa Nova no convento e ofereceu os preciosos paramentos, que nesse dia solene usou, a Nossa Senhora.

A Duquesa de Borgonha, D. Isabel, que apesar de viver na Flandres, para onde partiu em 1429 e onde faleceu em 1472, remeteu por diversas vezes esmolas ao Convento, que rezava em sua intenção uma missa todos os anos em acção de graças.
Filipe II de Espanha, ao tornar-se rei de Portugal, foi este o primeiro convento da Ordem de São Jerónimo que visitou no país, e onde se hospedou.

Em 1663 D. João de Áustria tendo desistido de tomar Estremoz, dirigiu-se para Évora, escolhendo para seu quartel-general, o Convento de Nossa Senhora do Espinheiro.
João V de Portugal visitou este convento numa sexta-feira de 1729, tendo ouvido missa; e no dia seguinte também aí se deslocou a rainha D. Maria Ana de Áustria.

Aqui foi sepultado D. Vasco Perdigão, bispo da diocese de Évora, fundador dos conventos de Santa Clara e Nossa Senhora do Espinheiro, que não querendo receber neste último o título de padroeiro, foi sepultado fora da capela-mor, deixando o padroado a quem oferecesse grandes rendas ao mosteiro. Encontram-se ainda aqui os restos mortais dos condes de Basto, D. Diogo de Castro e sua esposa D. Maria de Távora, D. Lourenço Pires de Castro e D. Violante de Lencastre, entre outras personalidades.

Dentre todos estes nomes ilustres destaca-se a sepultura do cronista Garcia de Resende, que mandou construir uma bela capela na cerca, dedicada a Santa Maria de Agosto. A capela está profanada desde o século XVIII, chegando mesmo nessa altura a ser transformada pelos frades em pocilga de porcos. A pedra tumular de Garcia de Resende, e em que já se pode observar o alvorecer da Renascença, foi em tempos vendida por 4$800 réis para servir de mesa de cozinha. Alguns anos mais tarde voltou ao seu antigo lugar. Os ossos do cronista foram recolhidos em 1865 pelo professor de latim do Liceu de Évora, Manuel Martiniano Marrecos, e depositados na Biblioteca Pública de Évora onde, entretanto, vieram a perder-se.

Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834), o convento foi desocupado, passando à posse do Estado Português, até ser vendido a particulares por quantia insignificante. Nesse período, o conjunto entrou em decadência, até que foi adquirido por Manuel Gabriel Lopes, que o fez restaurar na sua quase totalidade, tornando-o outra vez habitável. A capela de Garcia de Resende também passou a ser suportada por personalidades locais que ali celebravam festas religiosas.

Atualmente requalificado como um hotel de cinco estrelas, o conjunto mantém a mesma traça arquitetónica. A antiga adega deu lugar a um restaurante "gourmet"", a cozinha dos monges foi transformada em piano-bar e a cisterna gótica adaptada a espaço para provas de vinhos e produtos regionais.

Évora Perdida no Tempo - Interior da Fábrica dos Leões

sábado, 14 de julho de 2012

Comerciais Porta-a-Porta (m/f) - Évora

A Vertente Humana recruta para seu cliente na área das telecomunicações:

Comerciais D2D (m/f)

Descrição da Função: 
Promoção e divulgação dos novos serviços da MEO no segmento residencial do distrito de Évora.

Requisitos:
- Experiência anterior em vendas (factor preferencial);
- Habilitações mínimas ao nível do 9.º ano de escolaridade;
- Apresentação cuidada;
- Forte poder de argumentação e interesse pela área comercial;
- Forte orientação para o cliente e para o cumprimento de objectivos;
- Dinamismo e espírito de equipa;
- Agressividade comercial e grande sentido de responsabilidade;
- Assertividade;
- Facilidade de comunicação e compreensão de tecnologias de informação;
- Proactividade;
- Residência na zona de Évora(factor eliminatório).

Oferecemos:
- sólida oportunidade de progressão na carreira;
- remuneração base + variável acima da média (existe um sistema comissional sem limite máximo);
- formação inicial remunerada.

Se esta oferta for ao encontro das suas expectativas envie o seu CV com indicação do seu NIF para

pauladiogo@vertentehumana.pt , referindo a que oferta se candidata.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ciclo Sexualidades: Arte e Sexo



Trata-se, nesta etapa do ciclo que dedicamos ao tema, de pensar criações servidas por discursividades desviantes ou por narrativas perturbadoras (entre Warhol, Larry Clark e Mathew Barney) e de nos confrontarmos com os excessos (como na performance feminista e lésbica de Super 8 girls ou nas criações apresentadas em Destricted) ou com a reciclagem de imagens a partir da memória do cinema (como em Dietmar Brehm).


Um conjunto de filmes que equacionam as representações da sexualidade cruzando o espaço cinematográfico com a o da criação artística, emoldurado por duas sessões de curtas de animação e encerrada com filmes de Krut Kren que colocam a questão da documentação e da sexualidade performativa. A sexualidade como uma das belas-artes, portanto?

PROGRAMA:

13 de Julho

18h00
Animação Sexualidade e desejo I
- La Basse Cour (Michèle Cournoyer, Canadá)
- Forever & Forever (Michaela Pavlatova, Rep. Checa)
- What She Wants (Ruth Lingford, Reino Unido)
- The Stain (Marjut Rimminen & Christine Roche, Reino Unido)
- Un Jour (Marie Paccou, France)
- The Secret Joy of Falling Angels (Simon Pummel, Reino Unido)
- Milch (Igor Kovalyov, EUA/Rússia)
- Ring of Fire (Andreas Hykade, Alemanha)
- Sucré (Gael Brisou, França)
- Second Class Mail (Alison Snowden, Reino Unido)

21h30
Black Garden (Dietmar Brehm)

24h00
Destricted
7 filmes sobre sexo e pornografia por vários realizadores.




14 de Julho

18h00
Animação Sexualidade e desejo II
- Hysteria (Alys Hawkins, Reino Unido)
- We Lived in Grass (Andreas Hykade, Alemanha)
- Crying & Wanking (Alys Hawkins, Reino Unido)
- How Wings are Attached to the Backs of Angels (Craig Welch, Canadá)
- Bird in the Window (Igor Kovalyov, EUA/Rússia)
- Le Chapeau (Michèle Cournoyer, Canadá)
- Never Like the First Time (Jonas Odell, Suécia)
- Reci Reci Reci (Michaela Pavlatova, Rep. Checa)
- Repete (Michaela Pavlatova, Rep. Checa)
- His Passionate Bride (Monika Forsberg, Reino Unido)

21h30
Super 8 girls (Pürrer / Scheirl)

24h00
I a man (Andy Warhol)




15 de Julho

18h00
Curtas documentais de Kurt Kren, ou a documentação da performance.

Apoio: Cineclube da Universidade de Évora/ SOIR Joaquim António de Aguiar | ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual | Secretaria de Estado da Cultura | Rede Alternativa de Exibição

Évora Perdida no Tempo - Interior do Salão Central Eborense

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Moinho da Esparragosa



O Moinho da Esparragosa encontra-se a Sudoeste da cidade, perto da estrada nacional Nº 380 que liga a cidade de Évora à vila das Alcáçovas. Encontra-se numa pequena elevação com a cota 271. É uma construção em alvenaria de dois pisos sem cobertura e com uma parte da parede desmoronada. É uma construção já com uma deterioração muito avançada.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

XIII Ciclo de Música nos Claustros: Concerto pelo Ensemble D. João V


Composição: Sandra Medeiros (soprano), Tera Mary Shimizu (violino), Denys Stetsenko (violino), Duncan Fox (violone) e Cândida Matos (cravo).  Obras de G. F. Haendel.
Data: 14 de julho
Local: Claustros do Convento dos Remédios
Horário: 21:30

O Ensemble D. João V foi formado como resultado do trabalho em grupo realizado pelos seus membros durante o Curso Internacional de Música Antiga, no Convento de Cristo em Tomar, em 2007, organizado pela Academia de Música Antiga de Lisboa. O Ensemble é constituído por um grupo de músicos com larga experiência que se dedica a interpretar e a divulgar a música do Período Barroco utilizando instrumentos de época.

Organização: Associação Eborae Musica (estrutura financiada pela Secretaria de Estado da Cultura: Direcção Regional da Cultura do Alentejo e Direcção Geral das Artes)
Apoios: Câmara Municipal de Évora | QREN - Inalentejo
Contacto: 266 746 750 | eboraemusica@mail.evora.net
Web page: http://www.eborae-musica.org

Évora Perdida no Tempo - Fábrica de Massas "Leões"

Tauromaquia: 14 de Julho pelas 22 Horas na Arena d'Évora


quarta-feira, 11 de julho de 2012

"África Move" no Largo de São Vicente


O Festival Escrita na Paisagem chega à 9ª edição com o tema cosmopolíticas. Tema complexo e de extrema actualidade, permite situar a criação artística contemporânea entre o Alentejo e o mundo, entre a condição local e o apelo global.

As relações entre as culturas portuguesa e africana ganharam forma e centralidade inequívocas, atravessadas pela inquirição sobre as identidades e as diferenças, sobre os processos de cruzamento e miscigenação, sobre, enfim, uma história que se partilha e anda mal resolvida nos planos ideológico e político, mas cujos frutos no campo artístico, e sobretudo no campo musical, são inquestionáveis: a música de raiz africana respira nas várias gerações de criadores musicais dos séculos XX e XXI em Portugal, seja pela circulação de protagonistas, seja pela indústria discográfica e da difusão musical, seja pelas profundas influências que as relações históricas potenciaram (entre os limites do período colonial, a circulação que as independências geraram e as contaminações que o mundo global continuamente (re)faz).

A abrir um espaço à ‘transnacionalização’ o Escrita na Paisagem, em parceria com Mural Sonoro, apresenta África Move, o programa de todas as quartas-feiras, dedicadas à música, no Largo de São Vicente, em Évora. Nove quartas-feiras e onze concertos a não perder!

Dia 11 de Julho vamos ouvir Bilan. Filho de uma família de músicos cabo-verdianos reconhecidos, o contacto com a cidade e uma certa saudade das ilhas da Morabeza, passam para a sua estética e execução sonora/musical. Segundo Bilan, a sua música “reforça uma miscigenação de estilos e influências mostrando, dentro da música urbana, um outro lado de viagem e de diáspora, banhado pela língua crioula e os contornos da ’sabura’ “.

Múcio Sá e Francesco Valente tocam no dia 18 de Julho. Nascido no Brasil (Bahia) Múcio é um músico/instrumentista, que manuseia instrumentos como Mandolim, Ukelele, banjo, baixo, guitarra portuguesa. Francesco Valente, de conjuntos como os Terrakota ou Orquestra Todos, é também um multi-instrumentista, embora frequentemente o ouçamos e vejamos mais ligado ao contrabaixo.

O Dj Leo Leonel, chega ao Largo de São Vicente no dia 25 de Julho. Nascido no Rio de Janeiro, é um apaixonado da música e trará a sua visão ao festival Escrita na Paisagem, num set preparado para o efeito, onde cruzará de forma natural a ‘lusofonia’ com a ‘cultura pop global’. Da ‘tradição à modernidade’, expressões dele.

No 1º dia de Agosto, o festival recebe Cacique 97, o colectivo luso-moçambicano que dispensa apresentações e já marcou presença em prestigiados festivais. Há na sua música uma influência evidente do universo das percussões tradicionais/típicas da região em que assenta a música que produzem. Como os ‘yoruba’, ou estilos locais, como o ‘highlife’ e ‘juju’. Há as mesmas influências que se juntaram ao ‘afro-beat’ de uma época, como o ‘reggae’, o ‘jazz’, a ‘soul’ e ‘funk’.

Dia para ouvir ainda Selma Uamusse, a voz de Gospel Collective, Movimento, Wraygunn e solista nas suas interpretações em tributos, como o recentemente feito a Nina Simone que irá apresentar em Évora.

No dia 8 de Agosto vamos ouvir o grupo brasileiro em digressão por Portugal, Bemba Trio com um conjunto de músicas originais.

E no dia 15 de Agosto o duo Irmãos Makossa, composto por Nélson e Paolo, o italiano e o angolano que encerraram o Festival Músicas do Mundo do ano que passou num ambiente contagiante. A cruzar raízes como poucos, os Irmãos Makossa são uma espécie de ‘autodidactas da procura de raridades’.

A noite de 22 de Agosto é para ouvir o set do Dj Tiago Angelino, com sons que vão da ‘África Portuguesa’ (Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe) à ‘África Negra’ (como o Mali).

Dia 29 de Agosto marca a última quarta-feira de 'África Move' no festival Escrita na Paisagem, com o percussionista Marco Fernandes introduzido pelo músico e compositor Jaime Reis, na apresentação da obra percussion and tape commissioned by Frankfurt Ballet, dance entitled “Walking Music”, para dois percussionistas. Noite em que vamos poder voltar a ouvir mais o Dj Tiago Angelino, a encerrar com o imperativo: dançar!

Évora Perdida no Tempo - Interior do Salão Central Eborense

terça-feira, 10 de julho de 2012

Nancy Vieira (Cabo Verde) em Évora


12 de julho - Nancy Vieira (No Amá) Cabo Verde

Fórum Eugénio de Almeida | 19h00

Nancy Vieira mostra o lado mais tradicional da música cabo-verdiana e mergulha nas raízes da Morna, cruzando os sons do arquipélago com as influências que diretamente lhes estão ligadas. No Amá é o seu mais recente trabalho discográfico e reúne composições de clássicos como BLeza, Eugénio Tavares e Amândio Cabral, dos consagrados Teófilo Chantre e Mário Lúcio e de jovens autores como Rolando Semedo, Tó Alves ou Tutin d’Giralda.

Nancy Vieira - voz
Vaiss - guitarra
Miroca Paris - percussão

Entrada: 6,00€ | Bilhetes à venda no Fórum Eugénio de Almeida


Fórum Eugénio de Almeida
Rua Vasco da Gama, nº 13
7000-941 Évora
Tel. 266 748 350 Fax 266 737 145
forumea@fea.pt

Évora Perdida no Tempo - Fábrica de Massas "Leões"

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Exposição na Igreja de São Vicente até 29 de Julho: 'Cosmopolíticas' de Ana Dias


Como pintar o espaço comum, esse espaço de separações e diferenças entre o eu e o outro? Como traçar a fronteira entre países longínquos e culturas próximas quando habitamos este “caos organizado” a que ousamos chamar aldeia global?

É preciso pintar um mapa, pintar o que nos distingue e dar forma ao que nos aproxima; colorir as fronteiras que nos impedem de pensar a igualdade das pessoas e reflectir sobre os problemas que todos, mais ou menos, sabemos localizar. É preciso usar a pintura como plataforma de entendimento mas, como pensar visualmente o conceito de cosmopolítica?

Isso é o que faz a artista Ana Dias, com este lote de trabalhos que apresenta na exposição com que se inaugura o Festival Escrita na Paisagem 2012. Não esquecendo que a imagem é, também, aquilo que nos revela, a artista mostra-nos as linhas que nos cosem uns aos outros, os espaços sobrepostos das nossas vivências, os cheios e os vazios que se criam entre os indivíduos e as definições/instituições, as transparências e as intersecções dos nossos territórios de acção, sublinhando esta ideia (herdada, ainda, dos antigos descobridores) de que um mapa é o maior tesouro: é aquilo que nos permite chegar mais longe sem nos enganarmos no caminho.

Évora Perdida no Tempo - Pormenor do Interior do Salão Central Eborense

domingo, 8 de julho de 2012

Comercial D2D (M/F) - Évora

A Talenter™ promove o talento dos seus colaboradores de acordo com a natureza específica de cada área, proporcionando diferenciadas oportunidades de emprego e soluções na gestão e valorização das pessoas.

Estamos atualmente em processo de recrutamento de um Comercial D2D para prestigiada Empresa de Telecomunicações com atuação na zona de Évora.

Descrição da Função:
- Comercialização de produtos na área das Telecomunicações no mercado residencial.

Requisitos:
- Habilitações literárias ao nível do 9º ano de escolaridade;
- Orientação para objetivos;
- Forte dinâmica e atitude comercial;
- Dinamismo e espírito de equipa;
- Atitude positiva e otimista;
- Ambição;
- Disponibilidade total e imediata.

Condições:
- Formação inicial remunerada;
- Contrato de trabalho;
- Vencimento base + sistema de comissões aliciante;
- Integração em equipa jovem e dinâmica.

Junte-se a nós e desperte o seu talento!

Caso reúna os requisitos exigidos, envie o seu Curriculum Vitae para


mencionando no assunto da mensagem “Comercial D2D – Évora” ou contacte-nos através do 265 730 858.