domingo, 31 de março de 2013

Empresa na área da Saúde e Segurança no Trabalho, recruta Técnico de SST (nível V) Évora


Empresa na área da Saúde e Segurança no Trabalho, recruta Técnico de SST (nível V) para a realização de serviços em Évora. 

Requisitos: 
Residência no local indicado (fator eliminatório) 
CAP de Técnico de HST 
CAP Formador 
Experiência em Ambiente Industrial(fator eliminatório) 

Possuir habilitações necessárias de forma a poder realizar as seguintes atividades: 
- Avaliação de Ruído Ocupacional 
- Avaliação de Iluminância 
- Avaliação de Ambiente Térmico / Stress Térmico 

Experiência na área (preferencial) 
Carta de condução 

Regime: 
Prestação de serviços 

Contacto: 
enviar CV para:


indicando a referência "EV2013" 

Nota: Serão excluídos todos os candidatos que não cumpram os requisitos. 

sábado, 30 de março de 2013

Óptica Havaneza o sucesso sob designação obsoleta



O “Prémio Mercúrio – o melhor do comércio” foi criado em 2007 pela Escola do Comércio de Lisboa com o propósito de reconhecer e galardoar as entidades e personalidades que, em cada ano, mais se tenham distinguido pela contribuição e valorização do sector do comércio e serviços e outras profissões a ele ligadas. A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal veio a associar-se ao projecto como sua promotora. No ano passado foram atribuídos os primeiros troféus em várias categorias e diferentes ramos de actividade, mas nenhuma das empresas eborenses que se candidatou logrou a obtenção de qualquer distinção. No entanto, a Óptica Havaneza esteve entre as cinco nomeadas para a categoria de “Lojas com História”, tendo o triunfo sido arrebatado pela Livraria Lello do Porto. 

A selecção para o pequeno núcleo de empresas que chegou ao escrutínio derradeiro foi prestigiante para a firma, criada em 7 de Outubro de 1944 com um ob objectivo bem diferente do actual. Foram seus fundadores Sebastião Mendes Bolas, à data funcionário dos Correios, e sua mulher, Maria das Neves, que se estabeleceram na Rua Miguel Bombarda, nº 23, com um pequeno estabelecimento a que deram o nome de Havanesa (nessa altura a palavra foi assim grafada) Eborense. Destinava-se então à venda de tabacos nacionais e estrangeiros, lotaria, papelaria e artigos escolares. No anúncio publicado no “Notícias d’ Évora” se esclarecia que «as instalações da nova casa, não são muito espaçosas mas são largamente compensadas pelo variadíssimo sortido de artigos que apresenta». 

E porquê o nome estranho de Havaneza? Provavelmente porque este era o termo pelo qual se passaram a designar, desde a primeira casa em Portugal com esse nome – fundada em pleno Chiado lisboeta no ano de 1864 pelo Conde de Burnay – todas as lojas cujo objectivo principal era a venda de charutos e tabacos importados de Havana, sinónimo de grande qualidade e sujeição a um serviço cuidado e profissional no seu acondicionamento local. A primitiva Casa Havaneza, cuja existência ainda perdura, foi imortalizada na literatura portuguesa ao longo dos tempos, em obras de Eça de Queiroz (“Os Maias”), Guerra Junqueiro (“No Chiado”) e, mais recentemente, de José Cardoso Pires (em “Lisboa – Livro de Bordo”). 

 Com o passar do tempo, as havanezas foram-se, pois, estendendo um pouco por todo o país como indicativo de estabelecimento de comercialização de tabaco estrangeiro e de qualidade. Não foi assim motivo para admiração que também o casal tivesse conferido esta designação à sua loja, acrescendo-lhe apenas o qualificativo de eborense. Sete anos mais tarde, em 1951, a firma cria uma filial na Praça do Giraldo com o intuito de se dedicar ao ramo da fotografia. 

Em 1960 Sebastião Mendes Bolas encerra o primitivo estabelecimento na Miguel Bombarda (hoje faz parte da Xavier Modas – Confecções Femininas) e aproxima-se da filial para aí fundar a Tabacaria Paris. Maria das Neves mantém-se no comando da loja até à sua reforma, após o que a mesma será trespassada. É neste contexto que em 1968 Sebastião Bolas renuncia ao comércio dos tabacos, lotarias e papelaria para passar a dedicar-se à actividade óptica, sendo que o estabelecimento da Praça do Giraldo muda para o contraditório e já obsoleto nome de Óptica Havaneza (agora já com a ortografia corrigida) Eborense. Entretanto, já se envolvera no comércio e importação de máquinas e ferramentas, criando em 1965 a Sebastião Mendes Bolas & Filhos, Lda. (hoje Bolas – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, SA) e depois a Mafeuropa- Máquinas e Ferramentas de Qualidade, já extinta. Politicamente era um homem de oposição ao regime salazarista, tendo sido um dos 36 eborenses que participaram no 3º. Congresso Nacional da Oposição Democrática, realizado em 1973 na cidade de Aveiro. 

Em 1987 a agora Óptica Havaneza Eborense volta a mudar de poiso, recuando um pouco nas arcadas. A empresa transfere- se para a Rua da República nº 27, em prédio próprio, o qual será objecto de grandes obras de ampliação e modernização. Reabre dividido por cinco secções: recepção, óculos de sol, óculos de receituário, contactologia, optometria e oficina, das quais nalguns casos foi pioneira. Numa visão de futuro toma definitivamente a dianteira no comércio óptico local, que entretanto floresce porque os óculos deixaram de ser as cangalhas que eram usadas por necessidade, a contragosto e muitas vezes às escondidas, para se tornarem em objectos de moda, em adereços e adornos desejados, com atraentes desenhos que valorizam o visual de mulheres e homens. As lentes de contacto foram-se impondo e com elas foi possível até mudar a cor dos olhos à vontade do freguês, como outrora se diria. O antigo anátema do ou da “caixa de óculos” perdeu-se por deixar de ter sentido. 

Foi tendo em conta esta evolução da empresa que a Associação Comercial de Évora decidiu propor a sua candidatura ao Prémio Mercúrio, na categoria de Lojas com História, a qual visa distinguir «lojas que, com mais de 50 anos, conseguiram ir adequando o seu conceito e adaptando a sua estratégia, de forma a continuarem a ser, ainda hoje, negócios de sucesso e factores de diferenciação do comércio de rua e, assim, pólos de dinamização das cidades bem como motivos de interesse cultural e turístico». O casal Mendes Bolas já há muito deixou o mundo dos vivos. O grande crescimento da firma enquanto óptica deve-se contudo a seu filho Francisco Mendes Bolas, o especialista na matéria e principal accionista da empresa, que continua a manter uma designação desfasada no tempo. De resto a Óptica Havaneza é hoje um êxito comercial, possuindo mais uma loja em Évora e filiais em Montemor-o-Novo e Reguengos de Monsaraz.

Texto: José Frota
Fotografias: Carlos Neves

sexta-feira, 29 de março de 2013

“Recriações” até 28 de Abril



“Recriações”

Data: Até 28 de abril
Local: Museu do Artesanato e do Design
Horário: 9:30-13:00 | 14:30-18:00 (encerra segunda-feira)
   
Exposição temporária de Gregório Figueiredo, composta por 30 peças em madeira de Oliveiras e Azinheiras.

Organização: Turismo do Alentejo, ERT
Contacto: 266 771 212

Postais Antigos: Arco de D. Isabel

quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia Mundial do Teatro em Évora

Hoje comemora-se o Dia Nacional dos Centros Históricos




Dia Nacional dos Centros Históricos
Data: 28 de março

PROGRAMA: EXPOSIÇÃO: CONVENTO DE Nª SRª DOS REMÉDIOS Av. de S. Sebastião - 9:30-12:30 | 14:00-18:00 | CURTA-METRAGEM: ELE HÁ DIAS… Sala dos Leões, Paços do Concelho - 10:30 e 18:30 | APRESENTAÇÃO DE BIOGRAFIA: Eng.º Adriano Augusto da Silva Monteiro Visualização ONLINE - www.cm-evora.pt - 12:00 | JOGO: À DESCOBERTA DA ÁGUA Unidade Museológica CEA 9:00-12:30 | 14:00-17:30 | DOCUMENTÁRIO: ÉVORA (CESAR DE SÁ - 1929) Paços do Concelho - 19:30

Organização: Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266 777 000 | cmevora@mail.evora.net
Inf. Extra: Entrada Livre

quarta-feira, 27 de março de 2013

Exposição "CHIMICA: a arte de transformar a matéria"



CHIMICA: a arte de transformar a matéria

Data: Até 30 de março
Local: Museu de Évora (Largo Conde de Vila Flor)
Horário: 9:30-17:30 | de terça-feira a domingo
 
Os objetos expostos, espólio da Escola Secundária André de Gouveia, são parte dos instrumentos, utensílios diversos e manuais que integraram o Laboratório CHIMICO em funcionamento no Liceu de Évora entre o final do séc. XIX e o XX.

Organização: Museu de Évora | Centro de Química de Évora | Departamento de Química da Universidade de Évora | Escola Secundária André de Gouveia
Apoios: Valorpneu | Lustania | Hercules | FCT | COMPETE | QREN | Universidade de Évora
Contacto: 266 702 604 | mevora@cultura-alentejo.pt
Web page: http://www.chimica.uevora.pt/
Inf. Extra: Preço - 3€. Gratuito aos Domingos e Feriados até às 14:00 e visitas de estudo. Preços especiais para famílias.

Flashmob na Praça do Giraldo

terça-feira, 26 de março de 2013

Teatro - "Vou ou não vou esta noite ao teatro?"



"Vou ou não vou esta noite ao teatro?", de Karl Valentin

Data: 28, 29 e 30 de março
Local: Teatro Municipal Garcia de Resende (Praça Joaquim António d'Aguiar)
Horário: 21:30
 

A dramaturgia de Karl Valentin integrou um movimento anti-racional claramente contra a guerra e os padrões estabelecidos para a sua época. Um teatro que se opõe a qualquer tipo de equilíbrio que combina o pessimismo irónico e a ingenuidade radical. Um teatro que enfatiza o ilógico e o absurdo e que apesar da sua aparente falta de sentido tem como estratégia principal denunciar e escandalizar. Uma aposta numa dramaturgia que continua a fazer todo o sentido nesta Europa, também hoje caótica, em que a insistência na falta de lógica e na gratuitidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como um espelho crítico de uma realidade incomoda. Um jogo em redor das palavras com um humor verdadeiramente desconcertante. Um divertido jogo em redor das palavras, a partir de um conjunto de textos que falam do mundo, da vida, da solidão, da guerra, do trabalho, da fome... Um retrato agudo da realidade.

Organização: CENDREV - Centro Dramático de Évora
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Diário do Sul | Rádio Telefonia do Alentejo
Contacto: 266 703 112 | geral@cendrev.com
Inf. Extra: Preço normal - 4 € (funciona o Passaporteatro Jovem: 3 € e o Passaporteatro Sénior)

Postais Antigos : Arco de D. Isabel

segunda-feira, 25 de março de 2013

Cinema - "Jesus Christ Superstar" na Igreja de São Vicente



Jesus Christ Superstar, de Norman Jewison (1973)
Data: 26 de março
Local: Igreja de São Vicente
Horário: 21:30
 
O musical que deu origem à indústria ‘superstar’ procura humanizar a figura de Jesus, aproximando-o do comum dos mortais. E o filme trouxe ao êxito da Broadway um ainda mais alargado sucesso!

Organização: Colecção B, Associação Cultural
Apoios: Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura | Direção-Geral das Artes | Câmara Municipal de Évora | Recicloteca | O Registo
Contacto: 266 704 236 | | 919 306 951 | colb@escritanapaisagem.net
Web page: http://www.escritanapaisagem.net
Inf. Extra: Preço -2€

A doçaria conventual eborense



A famosa doçaria conventual alentejana tem em Évora um dos seus pontos altos, o que não é para admirar se dissermos que, coincidindo com o auge da produção da cana do açúcar na colónia do Brasil, existiam no século XVIII na cidade 22 conventos pertencentes a outras tantas ordens religiosas. Principalmente no Sul, estas tinham sido decisivas na lutas contra o invasor muçulmano, tendo os primeiros monarcas portugueses incentivado a criação de mosteiros, que funcionaram muitasvezes como pousada dos próprios e dos seu séquitos, ou das famílias mais nobres, quando em trânsito pelos territórios do Reino. Em recompensa da participação e apoio nos combates contra os infiéis concederamlhes os reis avultados domínios e formas de senhorio, que os tornaram poderosos e riquíssimos. 

Pela hospitalidade concedida e consoante o tempo de duração da estadia, doavam-lhes os senhores pingues esmolas, que contribuíam também para que ali nada faltasse em tempo algum. Este facto, aliado mais tarde à presença da Corte em Évora, no decurso do chamado período de ouro dos Descobrimentos, fez com que as congregações monásticas radicadas na cidade tivessem então triplicado. Os Conventos eram, pois, postos seguros de abrigo, respeitados, de excelente acomodação e bálsamo para o espírito, o paladar e o estômago. Paradoxalmente, os doces tinham sido trazidos para a Ibéria pelos árabes. Eles eram os principais cultivadores de açúcar e tinham-no transportado como elemento medicinal, benéfico para os incómodos do aparelho digestivo e respiratório. Era então equiparado às especiarias, igualmente de elevado preço e muito apreciado pela sua doçura. 

O seu consumo excessivo levou no entanto os médicos a declararem-no, em princípios do século XVII, como causador de graves alterações no sangue, apodrecimento dos dentes, origem indiscutível do escorbuto e não aconselhável a pessoas biliosas. Durante cerca de uma centúria desenvolveu-se acesa polémica entre os seus defensores e detractores, chegando-se à conclusão de que o seu uso redundava em benefício quando feito com moderação, repudiando-se porém os excessos. Entretanto os Portugueses chegaram ao Brasil e deram início, em força, à exploração da cana do açúcar. Com o desenvolvimento da produção, cujas técnicas de refinação iam conhecendo simultaneamente progressos substanciais, o açúcar começou a chegar a Portugal em grandes quantidades e a preço muito acessível. 

 A sua abundância reflectiu-se na produção doceira regional de que era elemento tradicional, juntamente com os ovos, a farinha, as amêndoas e o azeite. Os doces, normalmente confeccionados pelas senhoras, tornaram-se então presença assídua nos grandes banquetes senhoriais, como complemento das lautas refeições onde a carne predominava. Estas opíparas refeições eram bastas vezes confeccionadas no conventos femininos, que estavam pejados de freiras oriundas de famílias ricas que para ali eram remetidas por serem filhas bastardas ou por não conseguirem consorciar-se até determinada idade. Havia igualmente as que ali se refugiavam em função de romances desfeitos ou contrariados ou, mais raras, as que o faziam por devoção. De qualquer forma essa entrada era sempre acompanhada de magníficas doações. Na vida de clausura e de devoção exigia-se-lhes um comportamento exemplar (nem sempre cumprido), mas a frugalidade não constava da lista de obrigações. 

Para o interior dos mosteiros transportavam o tipo de alimentação que faziam como leigas, a ponto das receitas palacianas e senhoriais se terem incorporado nos hábitos da vida monacal. Ali sobejava-lhes o tempo para recriar, experimentar e inovar as múltiplas possibilidades que a abundância de açúcar veio proporcionar, criando novos doces. Para além dos grandes senhores, as freiras forneciam doçaria também a outras pessoas, desde que o seu estatuto ou o peso da sua bolsa lhes parecessem recomendáveis. Em separata das Actas do Congresso de História no IV Centenário do Seminário de Évora, que aborda o tema das Ordens Religiosas na Arquidiocese, o cónego António Fernando Marques identifica os 9 conventos femininos que no século XVIII existiam na cidade: S.Bento de Castris (um dos mais antigos do Reino, fundado em 1274 pela Ordem de Cister); Santa Mónica (ramo feminino da Ordem dos Agostinhos, 1380); Nª. Snrª. do Paraíso (Dominicanas, 1450); Santa Clara (Franciscanas, 1452); Santa Catarina de Sena (Dominicanas, 1547); Santa Helena do Monte Calvário (Franciscanas, 1565); Salvador (Franciscanas, 1602 e de todos o mais rico); S. João da Penitência (Maltesas?) e Convento Novo (Carmelitas Descalças, 1681). No seu livro intitulado “Doçaria Conventual do Alentejo”, Alfredo Saramago (1938-2008), o consagrado antropólogo e investigador das tradições gastronómicas portuguesas assinala, entre outras, as principais guloseimas que os tornaram procurados. 

O Convento do Paraíso seria então especialista no Bolo Real, no Toucinho do Céu, Lampreia de Ovos, no Pão de Ló e no Bolo Preto, enquanto o do Calvário ganhava encómios com o Pão de Rala com Azeitonas, o Bolo de Mel e o Porco de Chocolate com recheio. Em Santa Clara tinham fama o Doce de Escorcioneira (hoje desaparecido mas que há 50 anos ainda era uma especialidade de Évora), a Sopa Dourada, as Barriguinhas de Freira e os Queijinhos do Céu. Os Conventos de S. Bento e de Santa Mónica disputavam primazia no fabrico dos Manjares Branco e Real e da Encharcada, sendo que o segundo era ainda conhecido pela excelência do seu Morgado. Mas também o Convento do Salvador se fazia notar com a apresentação das Orelhas de Abade, dos Rebuçados de Ovos e dos Mimos de Freira. Em todos os outros existiam, da mesma forma, excelentes receitas. 

 Com o advento do liberalismo as Ordens Religiosas foram extintas. Em relação aos conventos femininos aguardou- se pela morte das últimas religiosas para o encerramento das portas. Depois, ou foram afectos a outros fins ou foram demolidos, como os do Paraíso, S. João da Penitência ou do Salvador, de que resta a Torre do Salvador. Com o regresso posterior das Ordens a maioria veio a servir para prestação de assistência social a jovens desamparadas. Para prazer de todos, as belas receitas da doçaria não se extraviaram e ainda hoje fazem as venturas de qualquer palato. Na cidade não há restaurante que não possua doces conventuais eborenses na sua carta de sobremesas. A Rota dos Sabores Tradicionais, excelente iniciativa municipal centrada na promoção dos sabores da mesa alentejana, consagra-lhes o mês de Maio. Mas o melhor local para os saborear e adquirir é sem dúvida, a Pastelaria Conventual Pão de Rala, na Rua do Cicioso, onde Maria Ercília Zambujo é mestra na confecção do doce que dá o nome ao estabelecimento, bem como do Toucinho de Noz, das Encharcadas, das Barrigas de Freira e dos Morgados.

Texto: José Frota
Fotografias: Carlos Neves

domingo, 24 de março de 2013

"Concerto da Primavera" na Igreja de S. João Evangelista (Lóios)



Concerto da Primavera
Data: 26 de março
Local: Igreja de S. João Evangelista (Lóios)
Horário: 19:00
   
Atuação do Coral Évora e dos seus convidados: o Grupo de Cantares de Évora e o Coral LEVANTATE, de Ulm, na Alemanha.

Organização: Coral Évora
Apoios: Palácio Cadaval | Câmara Municipal de Évora | Diário do Sul
Inf. Extra: Entrada livre

Recruta-se Nutricionista/Dietista para Zona de Évora


A Nutriconcept SA, empresa do Grupo Biocol, recruta Nutricionista/Dietista para realização de Consultas de Nutrição segundo os Protocolos da Nutriconcept bem como contribuir para a sua angariação. 

Requisitos 
- Licenciatura em Ciências da Nutrição ou Dietética e Nutrição; 
- Inscrição na Ordem dos Nutricionista; 
- Carta de Condução e viatura própria 

Envio de candidaturas para o email


com o título "Recrutamento Nutriconcept Zona Évora" 

sábado, 23 de março de 2013

Nos trilhos da ecopista


Entre os muitos e bons percursos ambientais que a cidade e o seu termo nos propiciam, a ecopista marca já posição de relevância nacional e internacional, estando integrada na Rede Verde do Espaço Mediterrâneo Ocidental, a qual é constituída por vias não motorizadas que garantem uma ligação fácil entre as zonas urbanas e rurais, proporcionando um contacto directo com a natureza. A ecopista de Évora nasceu de um acordo celebrado entre a Refer e a Câmara de Évora, visando a reconversão do antigo ramal ferroviário de Mora como forma de contributo para o desenvolvimento integrado da região. 

No cumprimento desse desígnio, compete-lhe fazer a promoção de pontos de interesse histórico-cultural, do turismo, do recreio e do lazer ao ar livre e, em concomitância, proceder à recuperação do património em mau estado, assente numa ideia global de incentivo à conservação da natureza e valorização dos sistemas naturais existentes. O antigo ramal de Mora, de cerca de 60 quilómetros de extensão, ligava a cidade àquela vila, com passagem pelas estações e apeadeiros da Graça do Divor, Arraiolos, Pavia e Cabeção. Inaugurado a 11 de Julho de 1908, estava previsto no projecto inicial que se viria a alongar até Ponte de Sor, onde estabeleceria conexão com a Linha do Leste (Abrantes – Elvas). 

Tal ideia não veio porém a concretizar-se. No entanto, o principal objectivo que presidira à sua construção – necessidade de fazer escoar os produtos agrícolas da parte setentrional do distrito de Évora até à sua capital, onde eram armazenados nos respectivos silos, procedendo-se ulteriormente ao seu envio para Lisboa – foi de qualquer modo alcançado. Entretanto, a partir de 1916, ano da fundação da Sociedade Alentejana de Moagem, o ramal ganhou uma movimentação inusitada ao passar a efectuar o transporte dos produtos da famosíssima Fábrica dos Leões (massas alimentícias), que para o efeito ali instalou uma estação, mesmo junto à linha. Daqui não se infira, porém, que a linha só serviu para o transporte de mercadorias. Pelos seus carris passaram, durante muitos anos, milhares e milhares de passageiros. Só a partir de finais dos anos 60 a afluência aos seus préstimos começou a declinar. 

A expansão das empresas rodoviárias, a generalização da propriedade e uso do automóvel e o decréscimo de importância da actividade agrícola na economia regional foram factores que contribuíram para um acentuado afrouxamento na sua procura. Atendendo às circunstâncias, a CP decidiu-se pelo seu encerramento em 1990. No decurso de oitenta e dois anos de existência o ramal vira crescer, junto a si e no seu troço inicial (periferia de Évora), novos espaços habitacionais, bairros na sua grande maioria: os primeiros, clandestinos (Chafariz d’El Rei, Poço Entre-as Vinhas, Leões e Louredo) e os seguintes (Novo, Câmara e já mais tarde Nogueiras, Bacelo e Álamos) legais. Desactivada a linha e removidos os carris, os moradores começaram a utilizá-la como percurso de comunicação entre eles ou como forma de encurtar caminho nos deslocações à cidade. Sempre a pé ou de bicicleta. 

Com a transformação da CP em Refer enquanto entidade gestora e exploradora dos Caminhos de Ferro Portugueses, foi possível chegar rapidamente a um entendimento com a Câmara Municipal para a sua reconversão em ecopista. A nova estrutura foi inaugurada a 25 de Abril de 2005 com uma grande festa popular e teve numa primeira fase a extensão de 13 quilómetros, começando poucos metros adiante da estação de Évora e prolongando-se até ao antigo apeadeiro da Graça do Divor. No ano seguinte foram abertos mais 7 quilómetros até à antiga paragem na Herdade da Sempre Noiva, situada no limite do concelho. Sublinhe-se que na zona urbana da cidade a ecopista se desenvolve em tapete betuminoso, o que torna a sua utilização mais cómoda e segura para as pessoas de mobilidade reduzida. 

O sucesso desta infra-estrutura de desporto informal, recreio e lazer, destinada essencialmente ao passeio, à marcha, ao ciclo-turismo e aos praticantes de BTT foi imediato. Para isso muito contribuiu o percurso extremamente interessante do ponto de vista paisagístico e ecológico, onde a fauna e a flora características da região observam o utente a cada instante e cuja interpretação se encontra disseminada por diversos pontos do percurso. O mesmo acontece com a indicação da quilometragem, sempre presente ao longo do corredor ecológico. 

Em outros quadros se fornecem as regras e condições respeitantes ao seu uso, acompanhadas de um imprescindível mapa de apoio. Abusos de utilização (caçadores e cavaleiros), depredação de materiais e alguns outros desmandos passaram a ser punidos com coimas entre os 50 e os 1000 euros, segundo o Regulamento de Utilização da Rede de Percursos Ambientais de Évora, em vigor desde 28 de Julho de 2007 e publicado em Diário da República. Fiscais camarários, PSP e GNR encarregam-se da vigilância à ecopista. O Grupo de Caminheiros de Évora também dá uma ajuda na preservação do espaço. Dada a sua frequência, a Câmara Municipal dotou, no ano passado, de iluminação o troço inicial de quatro quilómetros, correspondentes a toda a área urbana abrangida, entre os bairros de Chafariz d’El Rei e do Bacelo, alargando o seu período de utilização em condições de segurança.

 E, já em 2009, procedeu à colocação ao longo do percurso de mais de centena e meia de árvores, dando sequência ao projecto Portugal Verde, promovido pela Revista Visão. A ecopista de Évora é pois um percurso ambiental a não perder. Vá conhecê-la e conviva alegremente com a natureza.

Texto: José Frota
Fotografia: Carlos Neves

sexta-feira, 22 de março de 2013

"A Festa de Rosinha Boca Mole" no Teatro Municipal Garcia de Resende



"A Festa de Rosinha Boca Mole" - Mostra de Teatro Mamulengo - Marionetas Brasileiras

Data: 23 de março
Local: Teatro Municipal Garcia de Resende (Praça Joaquim António d'Aguiar)
Horário: 21:30
 

Pela companhia Mamulengo da Folia, criada por Danilo Cavalcante, no Sítio de Taruassu, em Canhotinho/Pernambuco. Danilo Cavalcante tem-se destacado tanto no Sudeste como em Pernambuco, adaptando a “brincadeira tradicional” a partir de outros elementos e recebeu o prémio Culturas Populares Mestre Duda – 100 anos de frevo, em 2007. Em "A Festa de Rosinha Boca Mole" o Coronel Libório celebra o casamento da sua filha Rosinha, boca mole, com o vaqueiro Benedito. Para celebrar o acontecimento é realizada uma grande festa. O conflito estabelece-se: O Coisa Ruim, o Fut, como é chamado o diabo, invade a festa impedindo o casamento e obrigando a Rosinha a casar com ele.

Organização: CENDREV (estrutura financiada por: Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura | Direção-Geral das Artes | Câmara Municipal de Évora
Apoios: INAlentejo 2007/2013 | QREN-Quadro de Referência Estratégico Nacional | União Europeia-Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
Contacto: 266 703 112 | geral@cendrev.com
Inf. Extra: Preço: 4 € (funciona o Passaporteatro Jovem: 3 € e o Passaporteatro Sénior). Este programa de espectáculos decorre no âmbito do Projeto Bonecos de Santo Aleixo – Um Património a Preservar.

Évora alia-se à Hora do Planeta no próximo dia 23:Câmara apaga luz de monumentos durante uma hora




Évora participa no evento mundial “Hora do Planeta”, agendado para o dia 23 de Março, apagando a luz entre as 20:30 e as 21:30 horas, num gesto simbólico que visa chamar a atenção da população mundial para a necessidade de defesa de um futuro sustentável no planeta. Os seguintes locais da cidade alvo desta medida serão o Templo Romano; a Catedral; a Fonte Henriquina (Praça de Giraldo); o átrio interior do edifício dos Paços do Concelho; as Muralhas e o Aqueduto.

A Hora do Planeta é uma iniciativa criada pela WWF (www.wwf.pt ou http://earthhour.org) tendo-se celebrado pela primeira vez em 2007 na cidade de Sydney (Austrália) e vindo a adquirir maior importância de ano para ano a nível global, ao ponto de em 2012 já contar com a participação de 152 países e territórios e mais de 7000 cidades e localidades. Lisboa e outras cidades portuguesas uniram-se a esta causa pela primeira vez a partir de 2009.


domingo, 17 de março de 2013

Precisa-se Professor Matemática para Évora


O Centro de Estudos A EXPLICOLANDIA está a recrutar colaboradores para o seu serviço de Apoio Pedagógico para  o ano lectivo 2012/2013. 

Area de Ensino: 
- Matemática (Ensino Básico) 

Local de Trabalho: 
- Évora (Centro de Estudos) 

Perfil do candidato: 
- Professores ou licenciados na área 
- Forte sentido de responsabilidade 
- Capacidade de comunicação e motivação dos alunos 
- Conhecimento dos actuais programas escolares 
- Regime de prestação de serviços 

Oferecemos: 
- Colaboração num projecto educativo ambicioso e em expansão contínua 
- Remuneração de acordo com a experiência e objectivos alcançados 
- Excelente ambiente de trabalho 
Os candidatos deverão enviar o Currículo Vitae (com foto) e Carta de Apresentação para o email


Indicando: 
- Disponibilidade de horário 
- Preço/hora 

Oferecemos: 
- Colaboração num projecto educativo ambicioso e em expansão 
- Remuneração de acordo com a experiência e grau de profissionalismo 
Para mais informações poderá consultar o site em www.explicolandia.com  

sábado, 16 de março de 2013

Termas Romanas


As termas romanas que terão sido edificadas entre os séc. II e III, foram descobertas em 1987, quando se estavam a fazer obras no edifício da Câmara Municipal de Évora (Largo do Sertório). A sua área tem cerca de 300m2 e é composta pelo Laconicum, uma sala circular para os banhos quentes e de vapor, pelo Praefurnium que, com sua a fornalha, serviria de sistema central de aquecimento das outras salas, e a Natatioque é uma piscina rectangular ao ar livre, mas que não está visitável. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Os casamentos de S. Pedro




Saberão acaso os eborenses que na cidade já se realizaram “Casamentos de São Pedro”, à imagem e semelhança dos que têm lugar em Lisboa pelo Santo António e dos que também já se fizeram no Porto pelo S. João? Pois é verdade, aconteceram por uma só vez, mas aconteceram no já longínquo ano de 1972, integrados, como não podia deixar de ser, na tradicional Feira da urbe alentejana. Não tiveram seguimento porque o ambiente político se toldou bastante no ano imediato e depois ocorreu a Revolução de Abril, tempo a partir do qual tudo o que eram manifestações de cultura ou festas populares, desde que não enquadráveis no novo paradigma, passaram a ser tomadas como sinónimo de reaccionarismo.

A iniciativa partiu de três senhoras (Maria Emília Rebocho, Laurinda Fernandes e Custódia Mata), que faziam parte da Comissão de Festas e pretendiam acrecentar alguma coisa de inédito na programação da Feira de S. João desse ano, para além do já prestigiado Cortejo Internacional de Trajo, que a 2 de Julho encerrava o certame e trazia à cidade milhares e milhares de visitantes. Tendo obtido luz verde da Câmara para o início das respectivas diligências, as referidas senhoras entraram em contacto com a administração do “Diário Popular”,o diário vespertino de maior tiragem no país e organizador dos casamentos de S. António, em Lisboa, e de S. João, no Porto, solicitando igual apoio e patrocínio para os matrimónios que desejavam levar a cabo em Évora.

A abordagem efectuada ao jornal lisboeta foi coroada de êxito. Como o tempo urgia, pediu-se total empenhamento e dedicação à Comissão de Festas. Rapidamente se anunciou a abertura da inscrição «a todos os interessados, que não dispondo de grandes recursos financeiros, tinham já planos matrimoniais para o futuro próximo». Acudiram à participação dez pares casadoiros, sendo que um deles posteriormente se viu obrigado a desistir por motivos pessoais. Na sua maioria, as moças eram domésticas e os mancebos tinham profissões operárias.

A raridade da situação agitou Évora, nomeadamente o sector feminino, e o então ainda pujante comércio local, que se desmultiplicou em ofertas para os nubentes. Os sapatos para as noivas saíram das sapatarias Guerreiros, ao passo que os dos homens foram uma dádiva do representante em Évora da marca Campeão Português. As camisas masculinas foram uma prenda das Confecções Melka. E houve ainda prendas de vários outros comerciantes, principalmente de electrodomésticos, que muito ajudaram casais em princípio de vida. Muitas destas e outras valiosas prendas estiveram em exposição, durante dias, numa loja da cidade.

Antes do início da cerimónia, as noivas, depois de se vestirem na Casa da Sagrada Família, situada no Largo Dr. Alves Branco (hoje Residência Episcopal). deixaram- se fotografar no terraço do edifício. Dali saíram em cortejo automóvel - todos de marca Ford e cedidos para a ocasião pela firma Aniceto & Espanhol – para o largo Conde Vila Flor, onde, tendo o Templo Romano por fundo, voltaram a posar para a posteridade. Foi então altura do cortejo rumar à Igreja de S. Francisco, com um carro da PSP a abrir caminho, dada a aglomeração de pessoas espalhadas pelas diversas artérias da cidade. Junto da Igreja, a multidão de curiosos apinhava-se numa densa mole humana. No interior do templo, pomposamente engalanado, não cabia um alfinete. Noivos, padrinhos, alguns familiares, convidados e as principais individualidades do distrito (Governador Civil, Presidente e Vice-Presidente do Município, representante do Comandante da Região Militar, Presidente da Junta Distrital e outros), acompanhados das respectivas esposas, assim como um administrador do “Diário Popular”, igualmente acompanhado da sua consorte, enchiam literalmente o velho espaço seiscentista.



À cerimónia litúrgica presidiu o Arcebispo de Évora, D. David de Sousa, coadjuvado pelo chantre Jerónimo Alcântara Guerreiro e pelo arcediago João Luís Guerreiro. Os cânticos solenes foram acompanhados por um conjunto instrumental de género “pop” da mesma instituição – caso sem precedentes nas cerimónias religiosas da cidade. Terminada a cerimónia, só a muito custo noivos e convidados conseguiram romper a mole humana que circundava a Igreja e dirigir-se para os automóveis que os conduziriam às piscinas municipais, onde a Câmara iria oferecer o copo d’água. O desfile nupcial passou pela Praça do Giraldo, Rua Cândido dos Reis, estrada de Arraiolos, estrada de S.Bento de Castris e parque Arantes de Oliveira – tudo em linha recta porque os tempo eram outros e o trânsito automóvel relativamente diminuto – entrando no belo salão decorado com hortenses azuis, rosas e cor de salmão. No decurso do ágape, o vice-presidente do município, José Luís Cabral, veio a acentuar: «Graças à iniciativa, entusiasmo e ao esforço desenvolvidos por uma comissão de senhoras da nossa cidade, as nossas festas chegaram a um nível nunca antes atingido.

Os Casamentos de S. Pedro são afinal a festa que faltava em Évora. E bem se viu como o povo, toda a cidade, a eles aderiu. Bem se viu como os industriais, comerciantes e  autoridades para eles contribuíram». Também Lopes da Rocha, o administrador do “Diário Popular”, usou da palavra para se congratular com «a decisão de patrocinar o acontecimento pois os Casamentos de S.Pedro atingiram de facto um brilho invulgar, perfeitamente na linha dos que o jornal organiza em Lisboa e no Porto», acabando por oferecer a cada casal uma prenda pecuniária.

Ao “Diário Popular” coube, como é natural, a reportagem em exclusivo do evento. Para o efeito fez deslocar a Évora Ângelo Granja, o seu mais talentoso repórter (homem ligado ao Partido Comunista e que chegaria mais tarde à chefia da redacção) e dois repórteres fotográficos. Durante os dois dias (véspera e dia dos casamentos) em que permaneceram em Évora, cada um, à vez, deslocou-se a Lisboa de táxi aéreo, para fazer a entrega das películas, enquanto na cidade o Banco do Alentejo pôs o seu telex à disposição para envio dos textos.

Há 37 anos os casamentos de S. Pedro constituíram um acontecimento diferente  no dia do padroeiro da cidade. Um dos noivos declarou à reportagem do “Popular”: «Tudo isto é maravilhoso e oxalá se repita para beneficiar outros jovens entre nós». Os rumos da História e a vontade dos homens não o vieram a permitir.

Texto e Fotos: José Frota

sábado, 9 de março de 2013

Projeto Jovens Embaixadores de Évora apoiado pela OCPM



O projeto Jovens Embaixadores de Évora foi apresentado à Secretaria Regional da Europa do Sul e Mediterrâneo da OCPM (Organização das Cidades Património da Humanidade) pela Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira como um projeto a ser adotado pelas cidades membro da secretaria. Dado o interesse que o mesmo despertou, foi agora aprovado pela Secretaria Geral da OCPM, passando a constituir projeto oficial desta organização internacional, que goza do estatuto de parceira da UNESCO.

Recorde-se que este projeto destina-se a promover e divulgar o  Património de Évora, através de jovens  estudantes, entre os 16 e os 30 anos, que no âmbito do acréscimo da sua formação se desloquem para outros países, durante um período que pode variar entre três a 12 meses e, também a promover e divulgar o Património de Évora através de estudantes que no âmbito do acréscimo da sua  formação venham temporariamente estudar para Évora. 

Tem como principais objetivos estimular o sentimento de pertença a um local nos jovens eborenses; acolher jovens oriundos de outros países, proporcionando-lhe experiências enriquecedoras; apoiar os jovens munícipes que se desloquem no âmbito da sua formação para outros países; e estimular a capacidade de divulgar um produto junto de diferentes públicos. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

"Tributo ao Triciclo" pelo Grupo de Teatro Amador de Vendas Novas



"Tributo ao Triciclo"
pelo Grupo de Teatro Amador de Vendas Novas

Data: 9 de março
Local: Sociedade Recreativa e Dramática Eborense (Antiga Mocidade)
Horário: 21:30
 
Encenação: Rui Dias; interpretação: Hugo Guerreiro, Miguel Loureiro, Rui Dias, Filipa almeida e Fernando José; desenho de luz: André Chibeles; sonoplastia: Granada FM; figurinistas: Sara Belmonte, Filipa Almeida e Mónica Silva. Espetáculo integrado no programa do 12º Encontro de Teatro de Amadores da Sociedade Recreativa e Dramática Eborense.

Organização: Sociedade Recreativa e Dramática Eborense
Contacto: 266 703 284 | srdeborense@gmail.com

Abertas até 15 de Março: Candidaturas ao Programa de Apoio ao Associativismo Social e Juvenil do Concelho de Évora




A Câmara Municipal de Évora informa que estão abertas até ao dia 15 de Março as candidaturas para apoios não financeiros destinados às associações sociais e juvenis do concelho de Évora, de acordo com o estabelecido pelo Regulamento de Apoio ao Associativismo Social e Juvenil do Concelho de Évora.

Estas candidaturas permitirão beneficiar do apoio ao nível da cedência de bens e serviços, espaços físicos, equipamentos, transportes, meios técnicos, materiais e logísticos necessários ao desenvolvimento das atividades e intervenções das entidades que não envolvam a transferência de uma verba pecuniária.
Podem candidatar-se entidades de carácter social, de saúde, juvenis e de moradores com atividade no concelho de Évora.

A formalização da candidatura deverá ser efetuada junto da Divisão de Juventude e Desporto/ Divisão de Educação e Ação Social da CME (Pátio do Salema), mediante a entrega de formulário específico, a disponibilizar pelos serviços, em www.cm-evora.pt, sem prejuízo da entrega/atualização dos elementos constantes nos artigos 3º e 4º do Regulamento de Apoio ao Associativismo Social e Juvenil do Concelho.

A Avaliação das candidaturas será efetuada pelos serviços de acordo com Documento Técnico de Ponderação dos Critérios de Avaliação, disponível para consulta nos serviços competentes ou em www.cm-evora.pt

quinta-feira, 7 de março de 2013

"Nunca Estive em Bagdad" de Abel Neves



"Nunca Estive em Bagdad" de Abel Neves

Data: 8 e 9 de março
Local: Teatro Municipal Garcia de Resende (Praça Joaquim António d'Aguiar)
Horário: 21:30
 
Definida pelo autor como “uma história de amor em tempo de guerra”, a peça mostra-nos um jovem casal português (Glória e Rogério) em mudança de casa, ao mesmo tempo em que está a acontecer a invasão do Iraque pelas tropas aliadas, em 2003. Os acontecimentos do outro lado do mundo entram-lhes literalmente na sala de estar, através das transmissões em direto na televisão. Entre o problema de Glória, que vai sendo revelado ao longo do espetáculo, e a tragédia global de que Rogério não consegue descolar, vive-se um confronto de escalas que amplia o efeito de ambos na vida quotidiana e íntima do casal.

Organização: CENDREV no âmbito da Rede "Culturbe - Braga, Coimbra e Évora"
Apoios: INALENTEJO | Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266 703 112 | geral@cendrev.com
Web page: http://www.cendrev.com
Inf. Extra: Preço: 4 € (funciona o Passaporteatro Jovem: 3 € e o Passaporteatro Sénior)

"A Vingança de Antero ou a Boda Deslumbrante"



"A Vingança de Antero ou a Boda Deslumbrante"

Data: 9 de março
Local: SOIR Joaquim António d'Aguiar (Pateo do Salema, 7A)
Horário: 21:30
   
“Um dia de casamento, à partida, pertence ser um dia alegre, bem-disposto, bem passado. Mas… por vezes acontecem coisas que correm mal: um carro avariado, um caminho mal escolhido, alguém ressacado, alguém que falta (porque não pode ou não quer ir), alguém que se esquece (de tudo), um que não concorda, outro que está cheio de fome, alguém quer fazer negócio, alguém mal disposto, alguém bem-disposto, um que se aleija, outro apressado, um que não pára de tirar fotografias, outro …, mais outro e ainda mais outro… Será que é o último ou ainda falta alguém? Mas para que um casamento corra bem, o que é que se precisa: precisamos de um noivo e de uma noiva (temos); precisamos do padre (também temos); precisamos das alianças (alguém as tem); precisamos de um banquete (temos); precisamos de convidados (também temos)… Então temos tudo! Ou será que falta alguma coisa?” Uma peça de Luísa da Costa Gomes, pelo Grupo de Teatro de Cem Soldos. Integrado na programação do Março Mês do Teatro da SOIR Joaquim António d'Aguiar.
 
Organização: SOIR Joaquim António d'Aguiar
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Fundação Eugénio de Almeida | IPDJ | Juntas de Freguesia da Sé e S.Pedro, S.Mamede, Bacelo, Horta das Figueiras, Malagueira e Sr.ª da Saúde
Contacto: 266 703 137 | soir_jaa@hotmail.com

Fábrica em Évora poderá criar 250 novos empregos




O grupo italiano Adler Aeronautic quer instalar, em Évora, uma fábrica de metalomecânica de precisão e acabamento final de peças para a indústria aeronáutica. O investimento, que será superior a cinco milhões de euros e irá ser implementado no prazo de quatro anos, poderá criar mais de duas centenas de novos postos de trabalho.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo presidente do município, José Ernesto Oliveira. "É a terceira empresa do setor da aeronáutica a instalar-se no nosso concelho e outras ainda estão na calha", congratulou-se o autarca em declarações à Lusa.

A fábrica será construída num lote de terreno da autarquia com quase 20 mil metros quadrados, tendo a sua cedência sido aprovada pela câmara depois de o projeto da Adler Aeronautic ter sido classificado como de Potencial Interesse Municipal (PIM).

De acordo com José Ernesto Oliveira, o projeto envolve a criação de uma empresa do grupo com sede em Évora e a instalação de uma fábrica no Parque da Indústria Aeronáutica, onde já estão a laborar as duas unidades fabris da construtora aeronáutica brasileira Embraer. 

Segundo o responsável, está em causa "uma unidade para metalomecânica de precisão e acabamento final de peças para a indústria aeronáutica", que poderá criar "cerca de 250 postos de trabalho".

"Com a localização em Évora, [a fábrica] pode beneficiar dos apoios da câmara municipal e, ao mesmo tempo, da proximidade com a Embraer", acrescentou o autarca, que acredita que "apesar das dificuldades que o país atravessa, Évora continua a ser apelativa e a ter condições para captar investimento".

Ainda assim, José Ernesto Oliveira ressalva que a instalação da nova fábrica na cidade "não resolve todos os problemas de hoje para amanhã". O município está, contudo, garante o autarca, "no caminho certo para uma nova economia local com vantagens claras" para o concelho e a sua população. 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos em Évora

"Bicho do Mato" no Molhóbico




Bicho do Mato
Data: 7 de março
Local: Rua de Aviz, 89
Horário: 22:00


O Bicho do Mato apresenta canções melódicas e acessíveis que contrastam com a crueza das palavras, atentas e aplicadas num cantar de intervenção mais humano que político, cantado e tocado em português.

Contacto: 266 748 235 | geral@molhobico.net


Solar da Torre de Coelheiros


Ruinas do Solar da Torre de Coelheiros (solar fortificado do séc. XIV). Imagem publicada no Inventário Artístico de Túlio Espanca (Concelho de Évora, Vol.II. 
Autor David Freitas
Data Fotografia 1966 ant. -
Legenda Solar da Torre de Coelheiros
Cota DFT2786 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 5 de março de 2013

Aldeia da Torre de Coelheiros


Vista parcial da Aldeia da Torre de Coelheiros.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1966
Legenda Aldeia da Torre de Coelheiros
Cota DFT2785 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 3 de março de 2013

Empresa em Expansão recruta Jovens com Perfil Comercial (m/f) ÉVORA


A ExpandTelecom, empresa especializada na área comercial, encontra-se em processo de recrutamento para a área das telecomunicações. 

Procuramos Jovens com: 
• Boa apresentação; 
• Gosto pela área comercial; 
• Atitude positiva; 
• Espírito de equipa; 
• Disponibilidade para trabalhar entre as 15h e as 22h; 
• Capacidade de adaptação; 
• Vontade de abraçar um novo desafio! 

Oferecemos: 
• Formação inicial e contínua; 
• Salário atrativo (salário base + comissões + prémios); 
• Integração numa equipa jovem e dinâmica. 

Selecionamos pessoas disponíveis, empenhadas, inovadoras e com vontade de crescer! 

Se queres construir uma carreira, com possibilidade de progressão e rendimentos acima da média, envia-nos o teu CV!


Médico Veterinario


Medico Veterinario com disponibilidade imediata, explorações com suiniculturas.


Tel: 968109023 / 268333258


e-mail

    ruibagorro@sapo.pt

sábado, 2 de março de 2013

Aqueduto da Água de Prata





O Aqueduto da Água de Prata foi construído entre 1531-1537, sob o reinado de D. João III (1533-37), e teve como arquitecto Francisco de Arruda (responsável pela Torre de Belém, os Paços Reais de São Francisco de Évora, o Aqueduto da Amoreira, em Elvas, sendo-lhe igualmente atribuída a Casa dos Bicos em Lisboa, assim como a fase inicial do Palácio da Bacalhoa). 

O aqueduto tem uma extensão total de 18 km, desde a sua fonte, na Graça do Divor, recuperando parcialmente o traçado de um antigo aqueduto romano, levando assim a água por gravidade a diversas fontes na cidade: fonte do Chão das Covas, na primitiva fonte da Praça do Giraldo (um chafariz encostado a um arco romano, no local da actual fonte),  e o fecho real do Paço Real de São Francisco (destruído em 1873) . 

Actualmente existe um percurso pedestre que acompanha o aqueduto, na sua parte rural, onde é em parte subterrâneo, e na sua parte urbana, pela rua do Cano, Largo de Camões, rua do Salvador, rua Nova até à Praça do Giraldo. A sua entrada na cidade faz-se pela rua do Cano, onde residências populares aproveitaram os vãos do aqueduto.

Termas Romanas



As termas romanas que terão sido edificadas entre os séc. II e III, foram descobertas em 1987, quando se estavam a fazer obras no edifício da Câmara Municipal de Évora (Largo do Sertório). A sua área tem cerca de 300m2 e é composta pelo Laconicum, uma sala circular para os banhos quentes e de vapor, pelo Praefurnium que, com sua a fornalha, serviria de sistema central de aquecimento das outras salas, e a Natatioque é uma piscina rectangular ao ar livre, mas que não está visitável.