quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Pelosiro - Entretenimento - Lista de Sites

Entretenimento
Humor
Pelosiros - Link
Utilidades
Piratas na Costa - Link
Papagaio Azul - Link
Culinária
As Receitas da Tia Alice - Link
Cinema
Cineclube Hollywood - Link
Anos 80
Viver 80 - Link
Locais
Alvor Online - Link
Viver Évora - Link
Ser Alentejano - Link
Portal Nacional de Portugal - Link
Mistérios
O Sabor da Lua - Link
Infantil
Diomar - Jogos Online Grátis - Link
Música
Discoteka 72 - Link
Emprego
Centro de Empregos - Link
Saúde
Queratocone - Link

Ciro Crux no Armazém 8


Exposição “Resistência, Revolução e Democracia: Contributos para o estudo do Marxismo no distrito de Évora”

O Arquivo Distrital de Évora vai inaugurar a exposição “Resistência, Revolução e Democracia: Contributos para o estudo do Marxismo no distrito de Évora”, no Arquivo Distrital, no dia 06 de dezembro, pelas 18 horas.

A exposição estará patente ao público até ao dia 30 de abril.

B de Brincar - ‎Workshop de Origami


Um atelier de origami orientado por Bruno Coelho a não perder!
E ainda sortearemos um Cartão Oferta no valor de 10 euros a todos os participantes nos nossos eventos que decorram até 15 de Dezembro.

Sábado, 9 de Dezembro às 10:00 - 12:30
B de Brincar - Loja de Évora
Travessa Lopo Serrão, 16, 7000-629 Évora

Preço por participante: 4,5 euros.
Idade mínima: 6 anos.
Lotação limitada.
Inscrição em https://goo.gl/forms/pTw6xy9EQOoTgjh83

Postais Antigos - Aqueduto de Sertório cerca de 1909


domingo, 26 de novembro de 2017

Ermida de São Bartolomeu


A escassas dezenas de metros de distância da antiga Porta de Avis, na banda norte-ocidente e num cabeço saibroso protegido pelos muros trecentistas da Cerca Nova, fundou nos princípios do séc. XVII, em terrenos municipais doados para o efeito, o quartanário da Sé, Pe. Laureano Martins, o templo de S. Bartolomeu, santo a que era profundamente devotado. Já nele, em 1620, se celebravam os ofícios divinos sob capelania do instituidor, homem de virtude e muita religião, a quem a voz pública atribuía o dom e graça especial de fazer milagres. 

No ano de 1651, segundo os elementos entombados pelo inquérito dos Foros do Concelho, dirigido pelo Presidente do Senado, dr. Gaspar Abreu de Freitas e encontrando-se o edifício religioso sujeito a estudo pelos engenheiros franceses para se encorporar num baluarte do sistema defensivo da cidade, sabe-se que o recheio artístico-cultual da ermida, antes das destruições provocadas pelos assédios da Guerra da Restauração, em peças de pintura, mobiliário, escultura e paramentaria era importante. A capela principal, tinha altar dourado, em talhas encaixando o retábulo de pintura do martirológio do padroeiro, e o Calvário de Jesus. 

Nos altares colaterais, crismados de N.ª S.ª do Desterro e N.ª S.ª da Paz, veneravam-se as imagens respectivas, e ainda os Evangelistas S. Lucas e S. Marcos e uma pintura do Presépio. Na sacristia existia outro painel de madeira considerado muito velho, provavelmente pintura gótica, e a imagem da Virgem Maria, em nicho sobrepujante ao paramenteiro. De entre o fundo decorativo, destacava-se a vasta composição cerâmica, do tipo de tapete, policroma, centrada pelo painel da Crucifixão, que forrava de alto a baixo a parede do presbitério, conjunto de azulejaria que foi disperso ou destruído nos fins do séc. XIX. 

As destruições do edifício durante a campanha do Príncipe D. João de Áustria, no Verão de 1663, foram corrigidas a instâncias dos mordomos da confraria, logo após a paz geral, com esmolas obtidas para o efeito, obra que foi entregue em 1670 no regime de empreitada ao mestre pedreiro Manuel Martins, que por fatal acidente, ao dirigir os trabalhos de estuque do frontispício perdeu o pé do andaime e logo ficou morto no solo. 

Nos derradeiros anos do século passado a ermida perdeu-se por desmoronamento e o recheio sacro levou fins diversos: a imagem de S. Bartolomeu, da fachada, desfez-se na derrocada por ser de barro cozido, e a da capela-mor, de madeira estofada, dos princípios da centúria seiscentista, está na posse de um particular. Compunha-se o templete de uma só nave muito ampla e cómoda, coberta de abóbada de meio canhão revestida de caixotões geométricos em estuques levemente coloridos e de relevo. Pilastras de apainelados dividiam os cinco tramos do vão, que eram abertos por igual número de capelas ligadas entre si por um estreito corredor, à semelhança e modelo das igrejas do Espírito Santo e de Santo Antão. 

A cabeceira era constituída por três capelas absidais, como dissemos: capela-mor, com tecto de volta perfeita recoberto de estuques floridos, rosetões e cruzes encerradas em cartelas, e as duas colaterais, muito mais baixas, consagradas a N.ª S.ª da Paz e N.ª S.ª do Desterro. Ao presente, aguentam-se de pé, além do presbitério totalmente descamado, a fachada lateral do lado nascente, alterosa e pitoresca e robustecida por seis gigantes de alvenaria decorados por gárgulas de pedra. No tramo terminal, paralelo à capela-mor, ergue-se o campanário despido de sineta, com vestígios de escaiola colorida. Neste mesmo corpo vêem-se, ainda, as primitivas janelas de ombreiras de granito, rectangulares, e um portado lateral com jambas e verga rematadas por bolas de alvenaria. As ruínas da capela e os terrenos anexos do Forte de S. Bartolomeu, pertencem ao capitão Carlos Vilares. 

BIBL. António Francisco Barata, Évora Antiga, 1909; Túlio Espanca, Património Artístico do Concelho de Évora, 1957, págs. 89-91. 

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ciranda no Armazém 8


Gileno Santana é um dos maiores trompetistas, Inês Vaz é uma virtuosa do acordeão, os dois juntos são incríveis. Ciranda é um espectáculo onde o Jazz se funde com a musica tradicional e nós traz uma linguagem musical diferente e única! Um duo do outro mundo! 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

B de Brincar - Workshop de Desenho Manga


Um atelier de banda desenhada japonesa orientado por Marta Riera: a não perder!
E ainda sortearemos um Cartão Oferta no valor de 10 euros a todos os participantes nos nossos eventos que decorram até 15 de Dezembro.

Sábado, 2 de Dezembro às 10:00 - 13:00´
B de Brincar - Loja de Évora
Travessa Lopo Serrão, 16, 7000-629 Évora

Preço por participante: 10 euros.
Idade mínima: 12 anos.
Lotação limitada.
Inscrição em https://goo.gl/forms/xgu3pKXfG1HCi4Mi1

Orquestra do Alentejo | Concerto de Solistas



Horário: 21h30
Evento: 23 novembro
Localização: Teatro Garcia de Resende
O Concerto com Solistas baseia-se em obras compostas na adolescência de dois compositores: Felix Mendelssohn, Benjamin Britten, com destaque para o Concerto de Mendelssohn, obra que o compositor nunca chegou a publicar e que foi divulgada em 1999, quando uma edição foi disponibilizada.
Cem anos separam o inicio da composição das duas obras apresentadas em Concerto. Em 1823, com 14 anos, Felix Mendelssohn compunha o Concerto para Piano, Violino e Cordas. Em 1923, Britten iniciava a composição da peça para piano em que se baseou para compor a Simple Symphony, que terminou em 1933, com a idade de 20 anos.

Programa
Benjamin Britten (1913-1976)
Simple Symphony, Op. 4
Boisterous Bourrée
Playful Pizzicato
Sentimental Sarabande
Frolicsome Finale
20’

Félix Mendelssohn (1809-1847)
Concerto para Piano, Violino e Cordas em Ré menor, MWV O4
Allegro
Adagio
Allegro Molto
40’​

The Concerto with Soloists, is based on works composed during the adolescence of two composers: Felix Mendelssohn, Benjamin Britten​
Informações Adicionais
Org: Câmara Municipal de Évora
Prod: ACODA - Associação Cultural Orquestra do Alentejo
Contactos: www.orquestradoalentejo.pt | geral@orquestradoalentejo.pt | Tel. 968160007

Informação retirada daqui

Sessão Evocativa dos 31 anos de Évora - Património Mundial


Postais Antigos - Cúpula da Sé cerca de 1909


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Pedra Preta "D'Alma & Coração"


Horário: 21h30
Inicio do Evento: 22 novembro
Fim do Evento: 22 novembro
Localização: Teatro Garcia de Resende
​​​​​​​​​​​
PEDRA PRETA
Bodas de prata - com 25 músicos oferecem originais com sonoridades próximas de Deolinda, Oquestrada, Miguel Araújo e outros...
Criado em 1992 este grupo teve, na sua origem, a vontade de narrar o quotidiano simples, humano, onde as coisas “banais” são pilares de uma existência sensível e constroem uma melhor sociedade...Através do olhar crítico da autora, Elisa Hofmann, os originais que sustentam a dinâmica artística deste grupo, alertam para pormenores da vida real, revelando-os nas palavras ora subtis, ora cáusticas, e nas melodias de estética suave mas vital...Este grupo percorreu o pais de lés a lés tendo realizado cerca de 62 espetáculos logo no ano de estreia, ao qual se seguiram anos de trabalho e sucesso, num registo que, para a década, era indiscutivelmente original!​

GRUPO ORIGINAL
Elisa Hofmann na voz; Guto Graça nas Flautas, voz e percussão, Jorge Pires no baixo; João Aleixo na bateria; Zé Sapo no violoncelo; Miguel Dias na guitarra; António Valente - Teclas.

CONVIDADOS​
MENINAS: Andreia do Carmo - Voz; @Joana Ricardo - Voz; Ângela Fortes - Violino; Carla Saramago - Voz; Gisela - Voz; 

MENINOS: Henrique Leitão - guitarra portuguesa; Rui Gonçalves - Bateria; Pedro Pinto - guitarra e voz; Paulo Silva - Acordeão; Paulo Parreira - contrabaixo; Ulf Ding - Instrumento livre e Sax alto. 

NARRADORA: Maria Luísa Silva

Coro: “Paródia Musical”
​Desenho de Clara Oliveira Queiroz, 8 anos​

On November 22, the 25 musicians will appear on the stage in Teatro Garcia de Resende, where, through the lyrics of Elisa Hofmann, the audience will hear singing about details of real life, in words sometimes subtle or caustic and in melodies, of gentle but vital aesthetics.​
Informações Adicionais
Org: Câmara Municipal de Évora
Produção: Elisa de Mira
Contactos: CENDREV 266703112
Entradas: 10€ com descontos para crianças até aos 10 anos e reformados

Informação retirada daqui

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

B de Brincar - ‎Jogos de tabuleiro na Biblioteca Pública de Évora


Jogos de tabuleiro modernos, livros e património: união perfeita no fantástico espaço que é a Biblioteca Pública de Évora!
A participação é gratuita e haverá jogos da B de Brincar disponíveis para serem jogados por miúdos e graúdos!

Sábado, 25 de Novembro às 10:30 - 17:00
Biblioteca Pública de Évora
7000-804 Évora

Coisas de Vinho - 23 de novembro


Oficina de Tango na SHE


Atelier de Costura Solidária


Horário: Das 14 h às 16h | segundas e quartas feiras
Inicio do Evento: 30 outubro
Fim do Evento: 30 novembro
Localização: Rua da Esperança, nº 3 - Bairro da Senhora da Saúde

​​Costurar para ajudar: aliar o gosto pela costura à solidariedade para quem mais precisa. Projeto com objetivos solidários, neste ateliê confecionam-se trabalhos de costura para ajuda a pessoas e instituições carenciadas​

Sew to help: combine the taste of sewing with solidarity for those who need it most. This is a solidarity project. In this atelier​ sewing works are done, to help people and institutions in need​​​.​

Org: MetAlentejo
Contactos: 266092141 | geral@metalentejo.pt​
Apoios: Diário do Sul | Paróquia da Senhora da Saúde

Informação retirada daqui

Postais Antigos - Ruínas do Templo Diana c. de 1909


domingo, 19 de novembro de 2017

Ermida de São Brás


A construção deste imóvel municipal deve-se a vontade expressa pelo rei D. João II e executada pelo bispo D. Garcia de Meneses, no local onde existiu, com feição temporária, uma albergaria de madeira para tratamento dos pestíferos do grande mal de 1479-80. À licença eclesiástica, expedida de Juromenha e datada de 7 de Setembro de 1480, seguiu-se a pergunta régia, de Abrantes, em 18 de Agosto de 1483, do andamento da obra outorgada ao poder civil no regime de padroado. 

De positivo sabemos, segundo informação do sábio alemão Jerónimo Munzer, que a ermida já estava ao culto em 1490, pois na porta da fachada dela contemplou, pasmado, uma pele de cobra de gigantescas proporções, matizada de lindas cores, réptil que os portugueses haviam apanhado nas costas da Guiné. Interiormente, a capela sofreu beneficiações em 1573, que constaram de aplicações de pintura a fresco nas paredes e abóbadas da nave, feitura do retábulo de talha clássica e revestimento de azulejos no presbitério, obras perdidas em grande parte no calamitoso período dos assédios da cidade, em 1663, porque o templete, estando englobado na cinta defensiva dos bastiões do Rossio, sofreu os bombardeamentos dirigidos contra a praça de guerra. Os primeiros trabalhos de reedificação foram iniciados logo em Setembro do mesmo ano, por subsídio obtido pelo arcebispado, sede vacante, de que era governador fr. Luís de Sousa. Todavia, os derradeiros vestígios de tão veneráveis composições (pinturas murais), desapareceram nas reformas promovidas pela Câmara em 1897 e ultimamente no ano de 1904, durante a radical obra de alindamento custeada pelo benemérito par do reino dr. Francisco de Barahona Fragoso. 

O exterior do monumento oferece grande interesse e originalidade de arquitectura e é considerado, pela crítica da especialidade, protótipo, em Portugal, do seu tipo decorativo, dentro da arte híbrida gótico-manuelino-mudejar. Compõe-se em planta, de alçados atarracados, por três partes distintas nos cânones góticos tradicionais: nartex, nave e capela-mor, de forma rectangular. Catorze contrafortes cilíndricos, terminados num friso de merlões chanfrados, de coruchéus cónicos e vértices desiguais, gárgulas de granito com figuração zoomórfica, protegem no todo o edifício, que é coroado por um beiral de ameias arquetípicas da época manuelina. Os telhados da capela-mor, donde emerge lanternim hexagonal, hoje obstruído, correm em linhas radiadas; no topo norte subsiste o campanil com ventana de sineta e frontão circular. Ao longo da cornija, trilada, quase ilegível, escapou aos vários consertos um friso de alta barra de esgrafitos, figurado por temas geométricos, cruciformes e naturalistas engrinaldados, do estilo de transição gótico-renascentista, tanto do gosto da arte local a partir do séc. XVI. Ainda, no pano externo da testeira, em relevo, existe uma cruz do género tudesco. Na fachada axial, que se rasga a poente, o pórtico é de três arcos góticos apoiados em meias colunas rudes de alvenaria, bases simples e capitéis de folhagem de granito e abóbada de penetrações. Porta e janelas de sóbrias molduras e jambas do estilo vulgarizado no tempo de D. João V e D. José, também de granito. 

A nave é de tecto de volta inteira; tem, sobre a entrada axial largo janelão elíptico, de duplas barras barrocas, estucadas e policromas e, no chão, do lado do Evangelho, a pia de água benta, de mármore, que é peça da Renascença, decorada por atributos fito-antropomórficos e base encordoada. Os dois altares colaterais, dedicados a N.ª S.ª das Candeias e S. Romão, possuem retábulos de talha dourada, com dosséis de pingentes, de nulo interesse artístico, do séc. XVIII, mas estão, todavia, bem compostos e iluminados com lanternas de suspensão, de arame, coevas. As imagens dos padroeiros são vulgares e da arte popular. Os altares primitivos, perdidos durante os bombardeamentos do Conde de Almenara e D. Sancho Manuel, em Maio e Junho de 1663, e consagrados a S. Miguel e N.ª S.ª da Purificação, tinham painéis quinhentistas com os assuntos do Descimento da Cruz (talvez a tábua que a Câmara depositou nos Arquivos do Museu Regional), SS. Cosme e Damião, SS. Bento e Marçal S. Miguel encontrando-se os dois últimos, segundo admitimos, no altar-mor da ermida suburbana de S. Sebastião, desde 1713. Curiosa e talvez quinhentista grade de ferro forjado, de hastes circulares e pontas de lança, divide este corpo do templete. Alto silhar de azulejos de esmalte verde e branco, enxadrezados, de caixilho, com desenhos geométricos, de 1575, cobre até à cimalha o falso cruzeiro, aberto para o presbitério em arco redondo revestido de talha dourada e sobrepujado pelo escudo das armas reais de Portugal. É a capela-mor, de planta rectangular, iluminada por duas frestas, coberta de abóbada elíptica apoiada em trompas e está completamente recoberta de apainelados de azulejaria da mesma tonalidade, tipo e fabrico dos anteriores, dispostos em losangos, quadrados e rosetões circulares, de nítida influência do estilo hispano-mourisco. Grande parte deste revestimento sofreu restauro no ano de 1877. 

Da obra sumptuária de 1573, do mecenato do Cardeal-Infante D. Henrique, escaparam aos malefícios do tempo alguns painéis do actual políptico de pintura que adorna o altar envolvido por modesta obra de marcenaria e entalhe a ouro do espírito rococó, com colunelos compósitos recobertos de aplicações e grinaldas naturalistas. O retábulo, composto por quatro tábuas de dimensões desiguais anuncia duas técnicas e tipos oficinais dissemelhantes dentro dos cânones determinados pelo espírito do Concílio Tridentino: ao alto. Natividade e Ressurreição; corpo inferior. Pregação e Martírio de S. Brás. Estas últimas pinturas, de c.ª 1565 ainda influenciadas pela escola flamenga e muito arcaizantes, lembram o estilo de Garcia Fernandes. São bem pintadas e estão absolutamente necessitadas de restauro. 

O conjunto, trata-se de obra oficinal eborense, do derradeiro terço do séc. XVI. Na edícula central subsiste a famosa escultura de madeira, infelizmente reincarnada, de S. Brás que a tradição e os documentos antigos afirmam representar a figura do monarca fundador, D. João II. A imagem mede, de alto, 1,75 m; não deve ser coetânea do Príncipe Perfeito, mas é, certamente do período quinhentista. Sobrepujante ao nicho, venera-se um Calvário ladeado pelas curiosas e delicadas imagens da Virgem e S. João Evangelista, de madeira polícroma, do séc. XVI. No presbitério existem, ainda com interesse, o cadeiral de três assentos, destinados aos vereadores, uma credência de madeira, setecentista e a banqueta composta por seis belos castiçais de cobre e base circular, de tipo do séc. XVII. As duas sacristias contíguas, conservam as primitivas coberturas de artesões de aresta viva com fechos armorejados, mas de impossível interpretação. 

Do recheio sumptuário constituído por alfaias do ancestral esplendor religioso e artístico depositaram-se, pela sua importância e raridade, no Museu Regional de Évora, as principais peças, algumas das quais, pela sua categoria figuraram nas Exposições de Arte Sacra Ornamental realizadas em Londres, 1881, Lisboa, 1882, Coimbra, 1940 e em Évora nos anos de 1889 e 1957, esta última somente dedicada à Ourivesaria, no Palácio de D. Manuel. Dimensões do monumento: Nave, 16,90 x 6,63m. Capela-mor, 3,50 de fundo por 4,50 m. de largura. 

BIBL. António F. Barata, Évora Antiga, págs. 26-27, 1909; Raul Proença e Reynaldo dos Santos, Guia de Portugal, 2°, 1927; Florentino Perez Embid, El mudejarismo en la Arquitectura Portuguesa de la época manuelina, Sevilha, 1944, págs. 102-104; Reynaldo dos Santos, O Estilo Manuelino, 1952; Túlio Espanca, Património Artístico do Concelho de Évora, 1957, págs. 67-69. ADENDA No pórtico primitivo da Ermida de S Brás existiu uma composição mural, emblemática, das armas reais e do pelicano de D. João II, seu fundador, que as obras de 1666, ordenadas pelo governador do arcebispado D. Fr. Luís de Sousa, bispo eleito do Porto e esmoler-mor de D. Afonso VI, com o subsídio de 20 000 rs. ou na reforma setecentista da portada de granito do tempo de D. João V não puderam preservar da destruição. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

IX Encontro Nacional da APCEN


Inicio do Evento: 17 novembro
Fim do Evento: 19 novembro
Localização: Vários locais da cidade

​​Decorrerá, entre os dias 17 e 19 de novembro, em diversos locais da cidade de Évora, o IX Encontro Nacional APCEN, promovido pela Associação Portuguesa de Cenografia, em parceria com a Universidade de Évora. A Associação Portuguesa de Cenografia tem vindo, desde a sua fundação em abril de 2012, a promover e realizar encontros nacionais com vista à melhor divulgação da associação e com a intenção de mobilizar os seus associados, grupos de trabalho e todos os interessados em torno de contextos de encontro, partilha e criação diversificados. Os encontros nacionais pretendem proporcionar uma mais consciente e consequente (re)conexão entre pessoas, ações, tempos e espaços; conhecer grupos, associações, escolas e profissionais das artes visuais e performativas sediadas numa determinada região; proporcionar contextos de troca entre os atuais associados da APCEN e os participantes locais e potenciais associados. Neste IX Encontro Nacional são de destacar: - um conjunto diversificado de masterclasses, orientadas por associados da APCEN, com o objetivo de criar momentos de aproximação e de partilha de experiências a todos os interessados. Abrindo um multifacetado leque de especialidades da cenografia enquanto território em franca expansão, nomeadamente no que diz respeito às práticas do cenográfico, estas masterclasses decorrerão em simultâneo em locais de diferentes naturezas e por toda a cidade de Évora; - a visita guiada ao Teatro Garcia de Resende, edifício teatral de elevada relevância histórica, uma referência exemplar para a história da arquitetura e maquinaria de teatro. Onde terá lugar a masterclass "Heritage Theatre Machinery: unexpected possibilities in contemporary productions", orientada por Jérôme Maeckelbergh (theatrEurope / OISTAT), um convidado internacional especialista no (re)conhecimento do potencial da maquinaria enquanto instrumento inovador na produção contemporânea do espetáculo; - a marca no espaço, uma ação que tem marcado a identidade local, contextual e afetiva dos encontros nacionais em cada cidade / região onde é realizado; os participantes do encontro serão convidados a intervir no espaço de criação do antigo Matadouro Municipal de Évora, numa atividade dinamizada pela associação Pó de Vir a Ser; - o lançamento oficial do site/blog da APCEN na sua versão bilingue. A atual direção da APCEN definiu como centro do seu programa de ação a ideia de conexão. Temos como objetivo criar condições para conectar: profissionais uns com os outros; profissionais com escolas, instituições e o mercado de trabalho; profissionais com o seu território; o que é português com o que não é; - o almoço celebratório, a visita e uma masterclass no Convento de S. Bento de Cástris, exemplo de património construído e renascido / reabilitado e (re)habitado.

Informações Adicionais
Org: APCEN - Associação Portuguesa de Cenografia
Contactos: apcenografia@gmail.com | www.facebook.com/apcenografia/
APOIOS: Escola de Artes da Universidade de Évora | Câmara Municipal de Évora | Direção Regional de Cultura do Alentejo | CENDREV - Centro Dramático de Évora | A Escola da Noite | Pó de Vir a Ser | Fonte de Letras | Coleção​ B | SOIR Joaquim António d'Aguiar | PédeXumbo - Associação para a Promoção da Música e da Dança.
OBSERVAÇÕES: para inscrições contactar apcenografia@gmail.com
PREÇO: contactar apcenografia@gmail.com​

Informação retirada daqui

A “Corrida Monumental” está de volta a Évora


No próximo dia 26 de Novembro decorrerá a última etapa do circuito EDP Running Wonders 2017 com a realização da EDP Distribuição Meia Maratona de Évora em parceria com a Câmara Municipal de Évora. É o regresso dos melhores atletas nacionais à região do Alentejo, numa corrida já mítica no calendário nacional do atletismo, e também do pelotão nacional de corrida. 
Évora acolherá, entre os dias 24 e 26 de novembro, a EDP DistribuiçãoMeia Maratona de Évora com um programa rico de atividades durante 3 dias.
O local de Secretariado, nesta 3ª edição, será na Câmara Municipal de Évora - Praça do Sertório, onde decorrerão todas as atividades paralelas, como a Run Kids Serpente Papa Léguas, Wonders Fit AS, Running Village – exposição de produtos e serviços dos parceiros, Running 4 Health Philips, milhares de rastreios gratuitos ao dispor da população, entre tantas outras.

As inscrições já se encontram abertas em www.runningwonders.com ou junto dos parceiros locais: ARASS, APPCDAM Évora, Associação Dadores de Sangue, Cercidiana, Refood, Associação de Estudantes da Universidade de Évora, Be in Shape, Health Clubs Everybody, Physical Workout, Ritmus Health Club, WomanFit Évora, Évora Gym, Évora Wood Box e New Move.

Informação retirada daqui

Jogos de tabuleiro com a B de Brincar


Venham jogar connosco: temos dezenas de jogos de tabuleiro disponíveis para todas as idades!
E ainda sortearemos um Cartão Oferta no valor de 10 euros a todos os participantes nos nossos eventos que decorram até 15 de Dezembro!

Sábado às 10:30 - 15:00
B de Brincar - Loja de Évora
Travessa Lopo Serrão, 16, 7000-629 Évora

Evento gratuito.

As actividades da B de Brincar pretendem ser um pretexto para adultos e crianças partilharem momentos de criatividade, diversão e brincadeira

Postais Antigos - Solar de S. José de Pera Manca (propriedade do Sr. Conde de Serra Tourega)


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Embarcação do Inferno no Teatro Garcia de Resende



Inicio do Evento: 09 novembro
Fim do Evento: 19 novembro
Localização: Teatro Garcia de Resende
​​
Estreado em Évora em Outubro do ano passado e depois de ter visitado mais de seis cidades portuguesas, o espetáculo volta agora a Évora, depois da sua passagem também por Coimbra, onde iniciou a segunda fase da sua circulação.
Como é marca habitual das duas companhias, o espetáculo apresenta o texto na íntegra (na versão fixada por Paulo Quintela, na década de 50 do século XX), com uma abordagem cénica contemporânea. É co encenado​ pelos diretores artísticos das duas companhias e junta em palco oito atores dos dois grupos (e alguns bonecos).
Para além das duas sessões para o público em geral, nos dias 18 de Novembro, às 21h30 e dia 19, às 16h00, estão marcadas mais de 10 sessões especiais para o público escolar, nos dias 9, 10, 14, 15 e 16, com sessões às 10h30 e às 15h00.
O espetáculo é um convite ao público para que volte a olhar para a peça e a confrontar-se com tudo o que ela continua a ter para nos oferecer, cinco séculos depois.

Informações Adicionais
Co-Produção: Cendrev – Centro Dramático de Évora e A Escola da Noite
Encenação: António Augusto Barros e José Russo
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Preços:
Normal: 6 €
Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS): 4€
Descontos 50%: Cartão Estudante, + 65 anos, Reformados/Pensionistas; Funcionários da C. M. Évora, Crianças até aos 12 anos: 3 Euros
Cartão PassaporTeatro (estudante): 3 Euros
Cartão Passaporteatro Sénior: (Assinatura Anual)


Informação retirada daqui

'Conta-me uma História ...' - Sessão de contos, com Luís Carmelo


Horário: 17:00
Evento: 17 novembro
Localização: Paço de São Miguel

​​No piso térreo do Paço de São Miguel, uma sala com pintura 'a fresco' é lugar de encontro para ninfas e deuses da antiguidade clássica, recriados pelo pintor flamengo Francisco de Campos no século XVI. É aqui, na Sala do Amor, que também a palavra ancestral e mágica do contador de histórias espera por si…

Luís Carmelo iniciou o seu já longo percurso como narrador em 2003. Desde então tem desenvolvido a sua atividade em bibliotecas, escolas, associações, teatros e festivais, em Portugal e no estrangeiro. É também responsável por diversos projetos de programação e criação que desenvolve e a que dá forma a partir da investigação que realiza nesta área. «Os meus contos espelham aquilo que mais me interessa: gente. Gosto de pessoas.»

Informação retirada daqui

Luiz Salgado no Armazém 8


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Ana Moura na Arena D'Évora


Horário: 21h30
Evento: 18 novembro
Localização: Arena D'Évora
Ana Moura está de regresso aos palcos para continuar a digressão mundial de “Moura”. Após mais de 80 concertos em 2016, dos quais se destacam as maiores salas do país e prestigiadas salas internacionais como o Olympia, em Paris, o Carnegie Hall, em Nova Iorque, e o Barbican Centre, em Londres, a artista atua na Arena d’Évora no dia 18 de Novembro. 
“Moura” é o 6º álbum editado por Ana Moura e já atingiu a terceira platina no mercado português, mantendo-se desde o seu lançamento, em Novembro de 2015, no Top Nacional de Vendas.
DURAÇÃO: 75 Minutos
PREÇOS (bilhete pago a partir dos 3 anos): 
1ª Plateia – 30,00 € | 2ª Plateia – 25,00 € | Bancada Nível 1 – 20,00 € | Bancada Nível 1 (visibilidade reduzida) – 18,00€ | Bancada Nível 2 – 15,00 €
PONTOS DE VENDA | Posto de Turismo, Teatro Garcia de Resende, Arena D’Évora, FNAC, WORTEN, CTT, El Corte Inglês, Bilheteira Online.


Informação retirada daqui

Postais Antigos - Fachada do Liceu (atual universidade) - 1909


domingo, 12 de novembro de 2017

Ermida de Nossa Senhora do Ó ou da Expectação do Parto


Erecta a cavaleiro do adarve dos muros medievais entre as duas Portas de Avis (1), foi fundada cerca de 1484 com licença do Senado e melhorada no ano de 1525, quando da entrada pública da rainha D. Catarina de Áustria, recém-casada com D. João III. Em 1651, estava bem composta, com abóbada ovóide revestida de composições murais, rodapé alto de azulejos enxadrezados, verdes e brancos, retábulo de pintura da vida mariana e imagem de vulto, policroma. A campanha militar do Verão de 1663 arruinou irreparavelmente o edifício, que se refez, na totalidade, a instâncias do padre Manuel Figueira e com subsídios do Cabido. 

Outras melhorias recebeu em 1768 e 1804, esta quando da total reconstrução da porta militar, com licença do príncipe regente D. João VI e outras modernas, como a de Fevereiro de 1963. A frontaria, de nítidas características populares, é rematada por empena de enrolamento ladeada de pináculos e grande tabela axial em octógono inscrito num rectângulo escaiolado. No acrotério de banda leste, pequena espadana com sineta de bronze. 

O portal, do tempo de D. José, em granito e lintel recurvo centrado por florão relevado conserva, ao lado, uma caixa de esmolas embebida na parede, com placa marmórea cronografada, de 1768. O corpo da nave atinge-se subindo três lanços de escada e é feita com notória singeleza de arquitectura, coberta por tecto de alvenaria caiado de branco. Comunica, directamente, com a sacristia através de arco abatido, apilastrado, onde subsiste lavabo de mármore, de taça octogonal, sem lavores e paramenteiro de carvalho com quatro gavetões discretamente esculpidos, sobre o qual existiu, pintado a têmpera, um Calvário do séc. XVII. Na coroa do vão da escada ergue-se, ligeiramente mais alto ao pavimento da nave, curioso púlpito de secção elíptica e de balaústres laminados, de ferro batido, ornados com vieiras e flores de liz. Obra siderúrgica populista, já existia no ano de 1651. 

O santuário, que se atinge subindo três degraus de granito, iluminado por vultuoso balcão que deita para o terreiro público e onde os crentes assistiam às missas, tem arco de volta perfeita revestido de estuques coloridos e abóbada de barrete de clérigo composta por pinturas de tinta de água, com tabelas geométricas, triangulares, que ostentam quatro atributos religiosos: o Espírito Santo, a Lua, a Estrela norte da Esperança e a Açucena da pureza marial. Nos alçados, onde se vislumbram outras composições subjacentes, caiadas, os bustos de S. Pedro e S. Paulo, traçados a grisaille. É obra local sem valor artístico. Princípios do séc. XIX. 

O altar, de tipo arquitravado e do estilo maneirista proto-barroco, da época de D. Afonso VI, é trabalho interessante mas acusa retoques e douramentos posteriores. Compõe-se de quatro colunas revestidas de talha floral, aves, palmetas, serafins, frutos e albarradas, sendo os fustes externos de parte torsa e parte naturalista. No nicho, redondo, venera-se a imagem padroeira, de roca e véstias bordadas e nas consolas laterais, hoje despidas de imaginária, existiram dois retábulos dos Mistérios da Virgem. O frontão, de abas e remate semicircular ostenta, no eixo, a pintura do Padre Eterno, painel sobre tábua do 1.° terço de séc. XVII. A capela-mor é de planta trapezoidal, tendo de comprimento 3,70 m. e de largura máx. 3,00 m. 

BIBL. Fr. Agostinho de Santa Maria, Santuário Mariano, VI, págs. 54-56, 1718; Pe. Francisco da Fonseca, Évora Gloriosa, págs. 224-225, 1729; Túlio Espanca, Fortificações e Alcaidarias de Évora (Cadernos de História e Arte Eborense, II), pág. 66. (1) No vão do arco primitivo, actualmente servindo de taberna, no canto direito do muro, estiveram pintadas a fresco em tamanho natural as figuras de S. Sebastião, Santo António, Nossa Senhora do Espinheiro e a cena da Fuga para o Egipto. 

domingo, 5 de novembro de 2017

Ermida de Nossa Senhora de Monserrate


Fica encorporada na QUINTA DA PROVENÇA, da casa Barahona e Mira e pertenceu, durante centúrias, ao Colégio de S. Paulo. Faz-se o seu acesso pela Aldeia de Valverde, da qual dista cerca de 1 km, contra o norte, lado para onde olha a fachada principal do templete, singelo e de modesta obra de arquitectura rústica, de alvenaria, com frontão triangular, de vértices ornamentados por pedestais de bolas e no eixo discreto campanário de sineta brônzea. Alpendre de três arcos de volta abatida, muito destacado do edifício e de época posterior, antecede a portaria. Esta frente apresenta vestígios de escaiolas coloridas com intenção artística, e a data de recente beneficiação: 1812. 

Interiormente, a nave, de planta rectangular, protegida de abóbada de meio ponto, possui insignificante recheio cultual e altar vazado na ousia, de três nichos compostos pela Imaculada Conceição e S. Francisco, nos laterais, peças vulgares, de madeira e no central pela padroeira sentada. Virgem e o Menino, escultura de certo merecimento, de lenho estofado e dourado, de características quinhentistas. Repousa em curiosa peanha da Renascença popularizada, revestida de serafins orientalizados. Um portal gótico, de granito, do séc. XV ou XVI, é vestígio da primitiva fábrica religiosa e, na habitação do ermitão, existem restos de arcaria chanfrada, bastante arcaica e reveladora da ancianidade do casario. ADENDA A escultura antiga de N.ª S.ª de Monserrate, padroeira da ermida do mesmo título, dos arredores de Valverde, foi criminosamente roubada nos princípios de 1965 e ainda não foi recuperada.

Informação retirada daqui

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Évora anuncia intenção de se candidatar a Capital Europeia da Cultura em Paris


"Pretendemos, nesta primeira fase, mostrar que Évora reúne as condições para poder vir a ser Capital Europeia da Cultura e que estamos empenhados em preparar uma candidatura vencedora", realçou o presidente do município.

A cidade de Évora vai anunciar oficialmente a sua intenção de se candidatar a Capital Europeia da Cultura em 2027, na quinta-feira, no Salão Internacional do Património Cultural, em Paris, França, revelou hoje o presidente do município.

“É o local internacional mais adequado para anunciar a intenção”, porque “é o maior salão mundial de património”, com “ligações à UNESCO e a cidades com história e tradição cultural”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá.

A apresentação da intenção de candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027, que faz parte do programa definido por uma comissão executiva, consiste numa conferência sobre o projeto, a qual está marcada para as 15:00 (hora local), integrada na programação do certame.

O autarca disse esperar que “uma parte dos responsáveis dos cerca de 200 expositores” do certame, que têm “influência na cultura mundial”, possa assistir à conferência, onde será feito o anúncio oficial e divulgadas “as potencialidade” da cidade alentejana.

“Pretendemos, nesta primeira fase, mostrar que Évora reúne as condições para poder vir a ser Capital Europeia da Cultura e que estamos empenhados em preparar uma candidatura vencedora”, realçou o presidente do município.

Pinto de Sá observou que o processo “exige uma preparação muito significativa”, sublinhando que Évora tem “todos os ingredientes necessários para que possa ser aprovada como Capital Europeia da Cultura”.

“Estamos a preparar a candidatura e só depois de elaborada e avaliada é que será decidida” a sua concretização, notou, indicando que, de acordo com o calendário europeu, a decisão sobre a Capital Europeia da Cultura em 2027 será tomada cinco anos antes, em 2022.

O autarca adiantou que, após esta primeira apresentação internacional, será feita, brevemente, na cidade, uma cerimónia sobre a intenção de candidatar Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027.

A comissão executiva integra, além do município, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Direção Regional de Cultura do Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida e a Universidade de Évora.

O centro histórico de Évora comemora este ano o 31.º aniversário da classificação como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Informação retirada daqui

Postais Antigos - Claustro do extinto Convento de S. Bento de Castris - (Extinção em 18 de abril 1890 por morte da última freira) - (c 1909)


4 de novembro - Lumo no Armazém 8