quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Conferência «Histórias de Évora e da Inquisição (Sécs. XVI-XVII). Figuras, textos e peças do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo»

Partindo de uma leitura cruzada de textos e peças do acervo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, serão reconstituídas histórias de Évora e da Inquisição nesta cidade. A análise incidirá particularmente em actores selecionados, que desempenharam um papel fundamental na sociedade portuguesa, designadamente local (Évora), na dupla dimensão política e religiosa. Mas, serão recuperados também os “rostos” mais esquecidos de outras figuras presas nos cárceres da Inquisição de Évora.

A conferência será proferida por Cristina Costa Gomes, Historiadora e Investigadora do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

data

11 Outubro 2025 

horário

15h30

sitio

Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo | Largo Conde de Vila Flor, Évora

entrada

entrada gratuita


Concerto de LEIDEN

 

Um concerto intimista e vibrante, onde LEIDEN apresenta pela primeira vez em Portugal o seu espetáculo em formato duo, acompanhada por um instrumentista convidado. A sua música funde a força poética da canção de autor com influências modernas de diversos ritmos da América Latina, trazendo o colorido e a intensidade tão marcantes na música mexicana.
Entre o bolero, o pop alternativo e as sonoridades de raiz afro-latina, LEIDEN convida o público a uma viagem emocional e sensorial, marcada pela proximidade, pela palavra e pela expressividade da sua voz.

data
10 Outubro 2025 

horário
21h30

sitio
Armazém 8 | Rua do Eletricista nº8, Évora

entrada
consultar promotor


Baile-Concerto com Joachim Montbord (FR)

 


26º encontro internacional de arte jovem

 

O projeto do Encontro Internacional de Arte Jovem destina-se a crianças e jovens de todo o mundo e tem como base um concurso aberto a alunos de escolas e centros de arte com idades entre os 7 anos e os 18 anos.

As obras enviadas são selecionadas e avaliadas sendo atribuído o “Grande Prémio” às melhores escolas.

Em representação das escolas premiadas um docente e dois alunos de cada uma, participam num atelier aberto de uma semana em Évora. Durante este período, os alunos, orientados pelos professores, desenham e pintam pelas ruas, expressando a sua criatividade tendo como tema a cidade de Évora.

A 26ª edição deste projeto realiza-se de 5 a 12 de outubro de 2025. As exposições integradas no Encontro estão patentes de 8 a 31 de outubro de 2025.

 

Participantes de Escolas de Arte

Alemanha, Bélgica, Bulgária, China, Croácia, Egito, Eslováquia, Federação Russa, Índia,  Israel,  Malásia, Montenegro,  Polónia,  Portugal, Roménia, Sérvia, Turquia, Ucrânia.

 

Exposições

Igreja de S. Vicente, Igreja de Salvador

Igreja de S. Francisco (Núcleo Museológico)

Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo

Fundação Eugénio de Almeida (Sala da Coluna)

Teoartis galeria



Conferência e inauguração “O Mapeamento Fotográfico do Território”

Esta iniciativa, desenvolvida em estreita colaboração com a comunidade do CA²RE (Community for Artistic and Architectural Research) e com a Universidade de Évora (CHAIA e IN2PAST), propõe expandir o conceito de mapeamento, entendendo-o como um ato simultaneamente criativo e crítico.

Entre um workshop coletivo e uma exposição em processo, abre-se um espaço de reflexão sobre o mapeamento não apenas como ferramenta de representação, mas como método e processo — interpretativo, performativo e situado.

Distanciando-se das abordagens convencionais da fotografia de paisagem e arquitetura, o projeto parte do vasto arquivo fotográfico de Duarte Belo, desenvolvido desde o final da década de 1980, para explorar as dimensões metodológicas, simbólicas e territoriais do mapeamento. Uma seleção curada de fotografias, textos, mapas e artefactos visuais será apresentada não como objetos estáticos, mas como formas de interpretação territorial — revelando relações em transformação entre paisagem, arquitetura e memória ecológico-cultural.

A exposição resulta de um processo colaborativo com os doutorandos participantes, que, em formato workshop, dão origem a uma mostra coletiva temporária, desenvolvida in situ e aberta ao público.

Curadoria: Pedro Guilherme e Sofia Salema

Saiba mais em http://www.fea.pt/…/o-mapeamento-fotografico-do-territorio ou no link da bio

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DUARTE BELO (Lisboa, 1968)

Formação em arquitetura (1991). Desde 1986 que trabalha no levantamento fotográfico sistemático da paisagem, formas de povoamento e arquiteturas em Portugal. Este trabalho continuado sobre o território deu origem a um arquivo fotográfico de mais de 2.190.000 fotografias. Publicou vários livros sobre o tempo e a forma do território português, de que se destacam: Portugal — O Sabor da Terra (1997-1998); Portugal Património (2007-2008) e a trilogia 15-5-20, composta pelos volumes Caminhar Oblíquo; Depois da Estrada e Viagem Maior (2020). De outros projetos editados em livro, alguns em co-autoria, poderíamos referir Fogo Frio (2008); Portugal Luz e Sombra (2012); A Linha do Tua; (2013); Paisagem Portuguesa, Portugal Possível e Das Pedras, Pão (2022); Tamanha Vastidão (2025). Tem trabalhado sobre nomes relevantes da cultura portuguesa, como Mário de Cesariny, Ruy Belo, Maria Gabriela Llansol, Alberto Carneiro, Miguel Torga ou Sophia de Mello Breyner. Expõe desde 1987. Lecionou áreas relacionadas com a fotografia e a arquitetura. Foi curador de várias exposições. Participa regularmente em conferências sobre paisagem, arquitetura, metodologias de trabalho e mapeamento fotográfico do território. É editor do blog Cidade Infinita.

PEDRO GUILHERME (Barreiro, 1968)

Arquiteto. Professor Auxiliar no Departamento de Arquitetura da Escola de Artes da Universidade de Évora. Membro Integrado no Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA). Investigador Principal do Projeto de Investigação “MALAGUEIRA – PATRIMÓNIO DE TODOS”.

SOFIA SALEMA (Lisboa, 1969)

Arquiteta. Professora Associada no Departamento de Arquitetura da Escola de Artes da Universidade de Évora. Diretora do Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) e do Doutoramento em Arquitetura. Co-investigadora do Projeto de Investigação “MALAGUEIRA – PATRIMÓNIO DE TODOS”.

Inauguração na quinta-feira, 9 de outubro, pelas 18h30.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Convento de S. Bento de Castris

Erigido sobre uma singela ermida dedicada a S. Bento, construída em 1169, o Convento cisterciense de São Bento de Castris, uma das mais antigas casas religiosas femininas em Portugal, remonta ao século XIV, tendo a igreja sido consagrada no ano de 1328. O atual templo acusa vestígios da herança românica, gótica, mudéjar, manuelina e barroca, tendo, no entanto, as principais intervenções ocorridas no reinado de D. Manuel, período em que este foi substancialmente alterado sob a égide dos nobres da Casa dos Almeidas. A construção articula-se em torno de um claustro central, fazendo-se a entrada para o complexo conventual através de um pórtico rematado por frontão triangular e delgados pináculos, tendo ao centro gravadas as armas eclesiásticas de S. Bernardo de Claraval ladeadas por dois nichos, atualmente vazios e originalmente destinados aos padroeiros da Ordem cisterciense, S. Bernardo e S. Bento. Esta passagem comunica com um amplo pátio que abre para a fachada principal do templo – a Sul – bem como para as duas restantes dependências – a Norte –, respetivamente Casa do Intendente e Casa do Confessor.

Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt

sábado, 27 de setembro de 2025

Coleção de Carruagens

 


Coleção de Carruagens do séc. XIX – XX

Antigo celeiro do Cabido da Sé de Évora, o edifício que acolhe a Coleção de Carruagens foi adquirido por Vasco Maria Eugénio de Almeida em 1959 com o objetivo de o integrar no conjunto edificado do Páteo de São Miguel e de para aí transferir provisoriamente a sede da Sociedade Recreativa e Dramática Eborense que durante décadas ocupara os salões nobres do Paço de São Miguel.

Aberta ao público desde 1998 e objeto de requalificação entre 2011 e 2012, a Coleção de Carruagens reúne as atrelagens e utilitários de viagem que se encontraram ao serviço da Casa Eugénio de Almeida entre a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do século XX.

Adquiridas aos principais fabricantes da Europa, as carruagens chegavam a Lisboa em veleiros e barcos a vapor prontas a usar ou a montar no destino, peça a peça. O requinte luxuoso dos acabamentos, a elegância na apresentação dos cavalos, também eles importados de França, Antuérpia ou Inglaterra, o detalhe laborioso dos arreios e utensílios de atrelagem, o aprumo do cocheiro e do trintanário, ou os custos associados à aquisição e manutenção das carruagens constituíam, nos ambientes citadinos do século XIX, uma manifestação clara do estatuto social dos seus ocupantes.

Radicada em Lisboa, é neste universo que a família Eugénio de Almeida se move e do qual as carruagens e as “viagens sociais” a que deram colorido constituíam mais uma das suas múltiplas manifestações.

A partir do final do século XIX e sobretudo dos primeiros anos do século XX, a utilização de carruagens começa a ser progressivamente substituída pelo automóvel, mais confortável e, sobretudo, mais rápido.

No caso da família Eugénio de Almeida, a transição entre os dois mundos começa em 1907 com a aquisição do primeiro automóvel. As cocheiras localizadas no Parque de Santa Gertrudes, parte integrante do Palácio de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, sofrem então as primeiras obras de adaptação de modo a serem convertidas em “gare de automóveis” enquanto as “ultrapassadas” carruagens são expedidas via caminho-de-ferro para as propriedades da família em Évora.

Décadas depois, quando as carruagens não passavam quase de uma mera reminiscência do passado, registada nos álbuns de família, o progresso, uma vez mais, devolveu à vertigem da história um novo conflito mundial. Com a Segunda Guerra Mundial chegou também a revelação de que era necessário restringir a utilização de combustíveis, agora fundamentais nos campos de batalha, onde o combate também se mecanizara.

O racionamento foi imposto à escala mundial. Vazios os depósitos dos automóveis, as velhas carruagens não tardaram a ser resgatadas ao manto diáfano do tempo. Os arreios de tiro, os pingalins e o brilho das lanternas agora alimentadas por baterias, voltaram a dar colorido às ruas, praças e avenidas dos lugares, ao som dos andamentos dos cavalos e dos rodados das carruagens.

Terminada a guerra, rapidamente a situação teve o seu revês e os automóveis provaram ser incontornáveis. Apesar de preteridas, as carruagens da família nunca foram descuradas, tal como os objetos fundamentais à sua utilização, assumindo-se a importância da sua conservação e restauro o que nos permite, hoje, em pleno século XXI, apreciar esta coleção, na Fundação Eugénio de Almeida.

Preços:

Visitas Livres: Gratuito

Visitas Guiadas: 3,00€ (Requer Inscrição Prévia)

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Chafariz das Portas de Moura

O Chafariz das Portas de Moura insere-se no processo de renovação urbanística idealizado pelo Cardeal D. Henrique enquanto Arcebispo de Évora, cujo traço mais marcante na fisionomia da cidade foi a construção do Chafariz da Praça do Giraldo e consequente demolição do antigo arco de triunfo romano em que o Aqueduto da Prata originalmente terminava.

Construída numa das praças mais emblemáticas da urbe quinhentista, rodeada por solares nobres das famílias mais importantes, o Chafariz das Portas de Moura foi solenemente inaugurado a 4 de Dezembro de 1556 (conforma inscrição na esfera) e pensa-se ter sido edificada por Diogo de Torralva, que à altura era também o mestre responsável pelas obras do Aqueduto (ESPANCA, 1993, p.67).

A obra compõe-se de dois tanques retangulares, estando o principal em plano mais elevado, a que se acede através de uma plataforma de três degraus. Neste, uma fonte em esfera de mármore assente em fuste circular, com “quatro carrancas representadas por serafins de alto-relevo” (ESPANCA, 1966) abastece os tanques.

Sem a grandiosidade e impacto urbanístico da fonte da Praça do Giraldo, o Chafariz das Portas de Moura inaugurou uma tipologia maneirista de fontes na cidade de Évora, em que claramente o da Praça do Giraldo se filia, ao mesmo tempo que significou uma marca de poder e de progresso durante o governo do Cardeal junto à maior obra pública então em construção, o Aqueduto da Prata.

PAF

Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/

terça-feira, 23 de setembro de 2025

XXVII Jornadas Internacionais “Escola de Música da Sé de Évora” – Manuel Mendes em Portalegre

Estão abertas as inscrições para as XXVII Jornadas Internacionais “Escola de Música da Sé de Évora” – Manuel Mendes em Portalegre até 31 de Agosto de 2025.

Pedro Teixeira é o diretor artistico do evento. Os ateliers para coralistas são orientados por Owen Rees, Rory McCleery e Armando Possante, com acompanhamento ao piano por Nicholas McNair. O atelier de Técnica Vocal será orientado por Ariana Russo. O atelier Instrumental será dirigido por Tiago Simas Freire e os instrumentistas do grupo “Capella Sanctae Crucis” – Tiago Simas Freire (corneta), José Rodrigues Gomes (baixão), Elsa Frank (charamela) e Henry van Engen (sacabuxa). O programa inclui também uma visita guiada à Sé de Évora.

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Noite Europeia dos Investigadores 2025

A Noite Europeia dos Investigadores está de volta a Évora!

No dia 26 de setembro, entre as 17h e as 22h30, a Praça 1º de Maio transforma-se num palco de ciência aberta, onde vais encontrar cientistas & muitas atividades!

Este ano, sob o tema Ciência para os Desafios Globais (Science for Global Challenges – SCIGLO), convidamos-te a descobrir como a investigação científica tem vindo a contribuir para um sistema e sociedade mais sustentável e inclusiva.

Da Universidade, para a cidade; e contigo no centro.

Marca na agenda e vem explorar conosco!

O SCIGLO é coordenado pela Universidade de Lisboa, através do Museu Nacional de História Natural e da Ciência e composto pela Universidade Nova de Lisboa.