sábado, 15 de setembro de 2018

Festa da Malha reúne cerca de 450 praticantes no domingo em Évora


Cerca de 450 praticantes da malha, um jogo popular das zonas rurais, participam no domingo numa festa, em Évora, para demonstrar que esta prática lúdica, que remonta à Grécia Antiga, continua a mexer, divulgaram hoje os promotores.

A Festa da Malha, que completa a 26.ª edição, regressa à cidade de Évora, numa iniciativa conjunta da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e da Câmara de Évora, em parceria com os restantes municípios do distrito, e vai decorrer no Rossio de São Brás, com início às 09h30 e com entrada livre.

Considerado um evento cultural, social e desportivo, que "junta gerações em torno de uma atividade ancestral e bem enraizada nas tradições rurais alentejanas", a festa decorre durante o dia e a cerimónia de entrega de prémios está marcada para as 17:30.

Embora a iniciativa apresente um caráter competitivo, tem-se tornado no "grande ponto de encontro" dos amantes desta modalidade, em que o mais importante, segundo os promotores, é "a participação e o convívio" entre os praticantes do jogo.

A Festa da Malha, segundo a organização, representa a afirmação de um jogo popular que é "uma referência histórica entre as populações mais idosas e um verdadeiro ponto de encontro entre gerações do distrito de Évora".

Os jogos desenrolam-se com a repetição do arremesso da malha (chapa de ferro) para derrubar o "xito" (objeto colocado direito no chão).

Este jogo, praticado habitualmente por pessoas idosas, encontra também adeptos entre os mais novos, que garantem a continuidade desta prática lúdica, asseguram as autarquias.

A iniciativa começou em 1993 em Évora, na altura dinamizada pela extinta Associação de Municípios do Distrito de Évora (AMDE), e decorre anualmente num dos 14 concelhos do distrito, tendo já contado com mais de 10.000 participantes.

Segundo os organizadores, a Festa da Malha "surgiu da necessidade de envolver o maior número possível de praticantes deste jogo com grande tradição no Alentejo".

A malha tem origem remota e já se praticava na Grécia Antiga, tendo sido os romanos a introduzir esta prática na Península Ibérica.

O jogo, habitualmente, desenrola-se nos largos e praças das vilas e aldeias, em chão de terra batida, e ganhou grande popularidade no Alentejo, sendo praticado por homens, na esmagadora maioria, e mulheres.

Sem necessidade de árbitro, na malha são os jogadores que fazem cumprir regras antigas e as dúvidas resolvem-nas no diálogo, junto ao "xito".

https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1081568/festa-da-malha-reune-cerca-de-450-praticantes-no-domingo-em-evora

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Concerto Maria João Fura em Quinteto


Horário: 21h30
Evento: 14 setembro
Localização: Teatro Garcia de Resende
A cantora e compositora Maria João Fura apresenta em concerto o seu disco de estreia “FURA”. Com fortes melodias e sonoridade multifacetada as 12 canções abordam o quotidiano atual com ironia, numa viagem entre a Bossa-Nova, o Pop-Eletroacústico, o Cool Jazz e a World Music. A sua  autenticidade tem merecido o reconhecimento do público com concertos em Portugal e no Brasil, bem como do meio musical,  tendo sido selecionada para os prémios Zeca Afonso e Ary dos Santos, com duas canções que estão agora neste disco. 
Concerto a não perder!

Maria João Fura - Voz , Guitarra e Composição 
Rui Gonçalves – Trombone
Giovanni Barbieri - Teclas 
Miguel Menezes -Contrabaixo 
André Mota - Bateria 

Välute


Horário: 21h30
Evento: 13 setembro
Localização: Teatro Garcia de Resende, Praça Joaquim António de Aguiar, 7000-510 Évora
Intérprete: Margarida Cardeal

Välute é um lugar imaginário, um território fronteiro, invisível. Nele tudo é possível. O sonho confunde-se com a realidade. O homem é mulher, que é homem novamente, que é bicho, que não é coisa nenhuma. As sombras mexem-se sem dono, sem luz. A memória surge difusa em breves fragmentos de lucidez, para logo se dissipar. Um regresso ao Éden. Talvez seja e​ste o lugar da morte. Talvez seja Välute. Välute parte de um texto denso, irónico e mordaz, numa reflexão sobre a vida e inevitavelmente, sobre a morte. No entanto o seu dispositivo cénico, de forte impacto visual, e os jogos provocados pela atriz em cena, conferem ao espetáculo rasgos humorísticos e de forte impacto visual.​

Informações Adicionais
Produção: LoboMau Produções
Texto, criação e espaço cénico: Rui Neto
Participação: Cristina Milho, Drica Gomes, Martyn Gama e Roger Madureira
Figurinos: Rui Neto
Confeção de figurinos: Mestra Alda Cabrita
Estrutura Cénica: Rui Miragaia
Sonoplastia: Cristóvão Campos
Luz: João Rafael Silva
Ilustração: LUD Martins
Assessoria de Imprensa: Mafalda Simões

Apoios: Câmara Municipal de Évora e Cendrev

Duração: 55min
Classificação Etária: M/12

Preço: 6€
Descontos:
PassaporTeatro Sénior (gratuito),
PassaporTeatro Estudante,
Crianças Maiores de 12 Anos,
+ 65 anos,
Reformados/Pensionistas,
Cartão Estudante,
Funcionários da CME e Grupos + de 12 pessoas: 3€,
Sindicato dos Professores da Zona Sul: 4€

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Évora insiste no traçado mais afastado da cidade para ferrovia Sines/Caia



A Câmara Municipal de Évora insistiu hoje que o melhor corredor para o troço da nova linha ferroviária Sines/Caia é "o mais afastado" da cidade, lamentado que tenha sido “abandonado” pela Infraestruturas de Portugal (IP).

"A nossa opção é sempre o que for mais afastado de Évora. Preferimos e achamos que a solução 4 [o traçado mais afastado] deveria ser considerada e não tem sido", afirmou à agência Lusa o presidente do município, Carlos Pinto de Sá (CDU).

O autarca falava a propósito da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) atribuída ao projeto, que dá parecer "favorável condicionado" à construção do traçado que apresenta uma distância intermédia em relação à cidade (corredor 2), dos três que foram estudados.

A solução apontada pelo presidente da autarquia, e que já tinha sido escolhida como a melhor opção num parecer do município, no âmbito da consulta pública, não foi alvo de Avaliação de Impacte Ambiente.

Pinto de Sá alertou que opção escolhida na DIA é uma das que "tem maior penalização para um conjunto de moradores de vários bairros" da cidade, sublinhando que "há alternativas".

Já esta semana o município tinha aprovado, por unanimidade, em reunião pública de câmara, uma moção sobre o tema, inicialmente apresentada pelo PSD e cujo texto foi alterado, abarcando contributos da gestão CDU e dos vereadores do PS.

A moção, intitulada "Governo deverá salvaguardar a segurança e bem-estar dos eborenses", defende "um corredor 4, paralelo ao Itinerário Principal 2 (IP2), ou o corredor 3 como soluções que menos penalizam as populações".

Também a concelhia de Évora do PSD divulgou um comunicado esta semana em que contesta a escolha do corredor intermédio, por considerar que "prejudica" a população, "nomeadamente os moradores do Bairro de Santo António, da Garraia e da Quinta do Evaristo".

Emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e disponível na sua página na Internet, a declaração indica que o parecer favorável está condicionado "à adoção da solução 2 do estudo prévio e ao cumprimento de termos e condições" que constam do documento.

A DIA do troço Évora/Évora Norte teve decisão "favorável condicionada" no dia 27 de julho, mas a deliberação só foi divulgada esta quinta-feira com a publicação do respetivo Título Único Ambiental na página de Internet da APA.

O traçado inicialmente proposto pela IP para a nova linha ferroviária de transporte de mercadorias entre Sines e Caia (Elvas) foi contestado pela câmara, partidos, movimentos e população de Évora por passar numa zona urbana da cidade, tendo a empresa apresentado várias alternativas.

Três corredores alternativos foram alvo de Avaliação de Impacte Ambiental, cuja consulta pública e apresentação de pareceres terminou em maio: um mais próximo da cidade, um outro com uma distância intermédia e um terceiro mais afastado.

Entre as outras condicionantes que constam na DIA do projeto está a obtenção do parecer prévio vinculativo da respetiva entidade regional da Reserva Agrícola Nacional e da autorização prévia concedida pela Direção Regional da Agricultura e Pescas do Alentejo para o arranque e corte raso de povoamentos de oliveiras.

Será também necessária a Declaração de Imprescindível Utilidade Pública (DIUP) para a afetação e abate de sobreiros e azinheiras existentes na área de intervenção, assim como compensar o corte de quercíneas que resulte da implementação do projeto.

Castelo de Évora transforma-se em mercado criativo



Moda, joalharia, decoração, arte, design, cerâmica e gourmet são algumas das áreas em destaque no Évora Creative Market, evento que ocupará o Páteo de São Miguel no antigo Castelo de Évora. Nos dias 14 e 15 de Setembro, este será o ponto de encontro para fãs de produtos de autor, originais e criativos, de acordo com a organização.

Já na sua segunda edição, o Évora Creative Market apresenta-se como um “espaço aberto à divulgação de projectos e produtos inovadores que combinam os processos tradicionais na produção de artefactos com a criatividade e irreverência do universo urbano contemporâneo, num diálogo entre o antigo e o novo”. O objectivo é promover pequenos criadores com ideias novas e originais, sendo que está confirmada a presença de 40 expositores.

A programação do Évora Creative Market inclui também concertos, oficinas, animação de rua e street food acompanhada por vinho da Adega Cartuxa, assegurando que ninguém se aborrece ou passa fome no evento. Swing Station, Cante Alentejano e Pedro Jóia Trio fazem parte do cartaz.

A organização do mercado está a cargo da Fundação Eugénio de Almeida e Mapa Eventos. Na lista de apoios constam a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, o Turismo do Alentejo e Byking.

Vozes de Abril


Horário: 19h
Evento: 06 setembro
Localização: Praça Joaquim António de Aguiar

Mais de 10 grupos envolvidos, mais de 100 vozes e músicos, um formato de miniconcerto.
Vozes de Abril são o resultado do trabalho desenvolvido na oficina da Voz, durante o mês de Abril 2018.
Gente que partilha o ímpeto da vontade de cantar. Um coletivo que é, através da Voz, o espelho da força da dedicação, do encontro, do empenho e da entrega.
VOZES DE ABRIL com:
Grupo de Cantares Centro Convívio da CME
Grupo Coral ARPIFHF
Grupo de Cantares S.R.D.E.
Grupo de Cantares AHRIE
Grupo Vozes do Alentejo
Grupo Coral e Instrumental Vozes de Canaviais
Grupo Cantares d'Évora
Vozes do Imaginário
Gigabombos do Imaginário
Grupo Cantares Casa do Povo Nª Sª Machede
Corué
Direção​ Artística: Mara, Susana Bilou​

Com Florbela na Voz


Horário: 22h
Evento: 05 setembro
Localização: Praça do Sertório
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Escolhendo como cenário a cidade de Évora, o espetáculo Com Florbela na Voz, pretende apresentar em estreia absoluta, temas musicais inéditos sob a obra literária de Florbela Espanca e outros que estão relacionados com a sua Obra.
Com a Direção Musical de Vitorino Salomé, este Projeto convidou há cerca de um ano, vários compositores à criação musical para a voz eborense de Catarina Luís, tendo com o objetivo final a gravação e edição de cd.
Com Florbela na Voz, desenvolve uma abordagem artística contemporânea, onde uma voz, um piano e um quarteto de instrumentos acústicos nos transportarão através das palavras intemporais de Florbela para sonoridades de origem tradicional alentejana e/ ou portuguesa.
Vitorino para além de dirigir este Projeto assina a composição de alguns dos temas, convidando Amílcar Vasques-Dias, Sérgio Costa, João Bacelar entre outros.
Foram assim selecionados os compositores, alguns alentejanos, outros apaixonados pelo Alentejo, que se dedicam à composição musical dos poemas criteriosamente escolhidos. 
Desenha-se assim um espetáculo musical forte, baseado numa obra de referência da literatura portuguesa, homenageando a sua autora - Florbela Espanca.
Reúnem-se músicos com diferentes experiências e sensibilidades, com olhares múltiplos e objetivamente comuns sobre a obra de Florbela Espanca.

COM FLORBELA NA VOZ
Voz – CATARINA LUÍS
Direção Musical - VITORINO SALOMÉ
Arranjos, Produção Musical e Metais -  TOMÁS LAMAS PIMENTEL
Guitarra –  JOSÉ MOZ CARRAPA
Baixo, guitarra, flauta e teclados – SÉRGIO COSTA
Bateria e percussões – RUI ALVES
Imagem e Conceção​ Gráfica – LUÍS PEDRO MORAIS