terça-feira, 8 de abril de 2025
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
UÉvora vê aprovada candidatura para a criação de Centro de Gestão de Dados de Investigação
A Universidade de Évora, em parceria com os Institutos Politécnicos de Beja e de Santarém, lançou o Centro de Dados de Investigação do Alentejo (CDIA), uma infraestrutura dedicada ao armazenamento, processamento, análise e disponibilização de dados de investigação para a academia, as empresas e as organizações públicas. Este projeto foi criado ao abrigo de um contrato com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito da constituição de centros para a gestão de dados de investigação promovidos pela entidade.
O CDIA está sediado na Cátedra High Perfomance Computing (HPC) e no Laboratório BigData@UE da Universidade de Évora e conta com a colaboração de 24 investigadores das instituições do consórcio e de parceiras da Cátedra HPC, como as Universidades dos Açores, Algarve, Nova de Lisboa e Porto. A infraestrutura dispõe de recursos de computação avançada, incluindo o supercomputador OBLIVION e o cluster VISION, geridos pelo Centro HPC da UÉvora.
“Para além dos principais objetivos da infraestrutura, o CDIA apoia projetos de relevância nacional e internacional, como o Square Kilometre Array Observatory, e acolhe dados de investigação, incluindo resultados experimentais, observacionais e de simulações numéricas, de várias áreas científicas, por exemplo, Astronomia e Astrofísica, Física Atómica, Ciência dos Materiais e Nano-mineralogia, Simulações (Bio)Moleculares, Recursos Minerais, Saúde e Desporto, Humanidades Digitais - Património e Literatura, Turismo”, realça Miguel Avillez, coordenador do projeto e responsável pela Cátedra High Performance Computing (HPC) da Universidade de Évora.
Para Paulo Quaresma, Vice-Reitor para a Investigação, Inovação e Internacionalização da Universidade de Évora, "este Centro tem uma importância estratégica para a UÉvora, dado permitir criar uma infraestrutura de suporte à gestão de dados de investigação, que é uma necessidade fundamental para os nossos investigadores. Para além disso, representa o reconhecimento da relevância que a Universidade tem no domínio da computação de alto desempenho (HPC) e da inteligência artificial, não só a nível nacional, mas também internacional.”
Para mais informações sobre o CDIA ou como contribuir para a ampliação do seu portfólio de dados, contacte a equipa gestora do CDIA através do email centrodados@catedrahpc.uevora.pt.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Universidade de Évora descobre nova espécie de planta na Costa Vicentina
A Universidade de Évora anunciou hoje a descoberta de uma nova planta endémica, “rara e fortemente ameaçada”, que cresce em charcos temporários e está “restringida a nível mundial a pequenas áreas da Costa Vicentina”.
Designada como ‘Helosciadium milfontinum’, a planta foi descoberta graças a um estudo conjunto entre a Universidade de Évora (UÉ) e botânicos da Universidade de Oviedo, em Espanha, revelou a academia alentejana, segundo um comunicado enviado à Lusa.
Os investigadores demonstraram “claramente que esta nova espécie difere” de outra “previamente identificada”, a ‘Apium repens’, “cuja área de distribuição é mais abrangente no território europeu”.
Através do estudo das características morfológicas e genéticas, a equipa mostrou que se trata “de uma espécie distinta” da que já se encontrava classificada, sublinhou a UÉ, frisando que esta nova planta “encontra-se restringida mundialmente a pequenas áreas da Costa Vicentina”.
Segundo Carla Pinto Cruz, investigadora do MED – Instituto Mediterrâneo para Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da UE, o conjunto de flores “faz lembrar um pequeno guarda-chuva, semelhante às flores do agrião, que floresce entre julho e agosto e frutifica no início de setembro”.
A nova planta apresenta caules rastejantes, “que enraízam em nós, e as folhas são lobadas e têm as margens dentadas”, acrescentou a investigadora.
Mediante um estudo taxonómico (a ciência que explora, descreve, nomeia e classifica todos os organismos e tem como objetivo a organização da diversidade biológica de exemplares preservados) e recorrendo a amostras existentes em herbários, mas também recolhidas na natureza, “foi possível clarificar a identidade desta planta”, destacou.
Desde o início do século que os cientistas passaram a recorrer a dados moleculares para melhorar a classificação das plantas e a identificação das espécies, tendo sido, precisamente, “através da identificação de pequenas sequências de DNA, próprias de cada espécie”, que foi “possível a descoberta da ‘Helosciadium milfontinum’”, explicou Carla Pinto Cruz.
“Cada espécie de planta é designada por uma combinação exclusiva de duas palavras em latim”, referindo-se a primeira ao “género” e a outra ao epíteto específico, lembrou a UÉ. O mesmo acontece com esta descoberta, em que ‘milfontinum’ é alusivo à área de ocorrência da planta, ou seja, Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, no distrito de Beja.
A “identificação precisa de cada espécie é essencial, mas também para melhor podermos planear adequadamente os esforços de conservação”, salientou a investigadora e professora do Departamento de Biologia da UÉ.
“Ao percebermos que esta pequena planta está mais isolada geneticamente do que pensávamos, passamos a estar mais conscientes do seu verdadeiro estatuto, da sua importância e do elevado grau de ameaça”, assinalou Carla Pinto Cruz.
Esta planta já foi alvo de alguns esforços de conservação, mas “só tendo um bom conhecimento das espécies, como viemos demonstrar neste estudo”, é que “podemos perspetivar e priorizar adequadamente os esforços de conservação”, defendeu.
https://greensavers.sapo.pt/universidade-de-evora-descobre-nova-especie-de-planta-na-costa-vicentina/
sábado, 11 de julho de 2020
Universidade de Évora abre 72 vagas para Concurso Especial para alunos do Ensino Profissional e Artístico
domingo, 12 de abril de 2020
Covid-19: Conselho de Notáveis da Universidade de Évora suspende Dia Solene da Queima das Fitas
domingo, 15 de março de 2020
terça-feira, 14 de maio de 2019
Projeto Espaço-Tempo - 100 anos de Relatividade Experimental
domingo, 21 de abril de 2019
Dia Aberto - Experiência UÉvora
Horário: 9:30 - 18:00
domingo, 10 de março de 2019
Évora vai ter campus à americana
sábado, 23 de maio de 2015
Cartaz da Queima das Fitas 2015
Sócio / Bolseiro | Estudante Universitário | Não Estudante | |
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29 de Maio (*) | Gratuíto | Gratuíto | Gratuíto |
30 de Maio | 8€ | 9€ | 11€ |
31 de Maio | 4€ | 5€ | 7€ |
1 de Junho | 6€ | 8€ | 11€ |
2 de Junho | 5€ | 7€ | 9€ |
3 de Junho | 6€ | 8€ | 10€ |
4 de junho | 7€ | 9€ | 11€ |
5 de Junho | 7€ | 9€ | 11€ |
6 de Junho | 8€ | 10€ | 12€ |