segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

8 em cada 10 jovens Eborenses dizem-se satisfeitos com a vida


Pelo menos 8 em cada 10 jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos, a residir, estudar ou trabalhar no concelho de Évora, consideram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com a vida. Este é um dos dados obtidos na segunda fase do "Diagnóstico da População Jovem do Concelho de Évora", cujos resultados são agora conhecidos.

Segundo este estudo, que visa caraterizar diferentes aspetos da vivência da população juvenil, os jovens trabalhadores são os mais satisfeitos (1 em cada 3 refere mesmo estar muito satisfeito) e os jovens desempregados os menos satisfeitos.

Este Diagnóstico, efetuado no início de 2018, contou com a colaboração de uma equipa multidisciplinar de investigadores da Universidade de Évora, composta por elementos afetos ao Departamento de Matemática e Centro de Investigação em Matemática e Aplicações e ao Departamento de Sociologia e Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, que trabalharam em estreita articulação com os técnicos superiores da Divisão de Juventude e Desporto da autarquia.

Os resultados agora conhecidos indicam ainda que de entre os "entrevistados" (663) - 364 jovens estudantes na Universidade de Évora, 218 jovens trabalhadores e 81 jovens desempregados -, embora de uma forma geral apresentem um interesse baixo, são os jovens trabalhadores os que mostraram ter maior interesse pela política.

Ainda assim, esta franja da população do concelho de Évora cumpre o dever cívico de votar. Pelo menos 8 em cada 10 destes jovens referiram que votavam e a maioria indicou que o fazia por ser um dever cívico.

O download ilegal de material protegido por direitos de autor (referido com maior frequência entre os jovens estudantes na Universidade de Évora e os jovens trabalhadores), o consumo de álcool em excesso (mais referido pelos jovens estudantes na Universidade de Évora) e a condução em excesso de velocidade, a enviar SMS ou falar ao telemóvel (referidos pelos jovens trabalhadores), foram os comportamentos de risco mais habitualmente referenciados.

Em relação às iniciativas municipais que os jovens consideram mais interessantes para atrair e fixar os jovens para viver no concelho, são valorizados os aspetos relacionados com [mais] emprego e oportunidades de trabalho, [mais] atividades socioculturais e [mais] habitação, pese embora a prioridade atribuída varie entre jovens trabalhadores, estudantes e desempregados.

Em particular, sempre que se debate a empregabilidade, é destacada a necessidade de uma maior oferta de emprego qualificado para jovens com formação superior e, genericamente, a importância de uma maior ligação entre o mundo do trabalho e a Universidade.

Os jovens que clamam por "mais atividades" enfatizam tanto a necessidade de um "maior número", como também de uma maior diversidade de eventos culturais. Do mesmo modo que as atividades propostas são indissociáveis de um conjunto de espaços e infraestruturas de apoio que as permitam concretizar, assim também os espaços a prover devem ser espaços "para jovens" e "dedicados aos jovens".

São sobretudo os jovens trabalhadores que acusam as dificuldades na obtenção de habitação, concretamente em termos de disponibilidade e acessibilidade. Para além da inexistência de casas disponíveis, a tónica das respostas surge nas rendas das casas, onde os verbos mais conjugados são "diminuir", "reduzir" "baixar" e "controlar".

Este diagnóstico da população jovem do concelho de Évora, que teve uma elevada adesão por parte dos inquiridos (registando-se para quase todas as questões uma taxa de resposta superior a 95%), dá continuidade ao estudo que se iniciou com os jovens do Ensino Secundário e antecede a apresentação dos resultados globais do diagnóstico juvenil.

Perfil sociodemográfico; modos de participação escolar e de inserção profissional; práticas socioculturais; práticas de intervenção cívica; comportamentos de risco; nível de satisfação com a vida e as ideias de futuro foram as dimensões caracterizadas neste diagnóstico.

Câmara inicia obra de Iluminação Cénica no Aqueduto da Água da Prata


Câmara inicia obra de Iluminação Cénica no Aqueduto da Água da Prata

A Câmara Municipal de Évora vai iniciar no dia 28 de Janeiro a obra de Iluminação Cénica do Aqueduto, nos troços situados entre a rua do Muro e a Rua do Salvador, prevendo-se que a mesma esteja concluída em finais de Fevereiro próximo.

Estimada em € 110 558,00, a intervenção consistirá na iluminação dos troços situados entre a rua do Muro e a rua do Salvador, incidindo nos alçados, no topo-capeamento e no intradorso dos arcos.

O projeto aprovado pela DGPC – Direção Geral do Património Cultural, procura otimizar a perceção do monumento, adotando luz de diferentes tonalidades para os seus alçados e para o interior das arcadas. Assim, os contrastes cromáticos foram concebidos tendo em conta a própria luz dos candeeiros da iluminação pública existente, acentuando-se desta forma a presença do aqueduto.

Foram selecionados equipamentos que garantem o eficaz controlo da emissão luminosa, evitando a dispersão de luz e garantindo o bem-estar nas edificações vizinhas do aqueduto.

Deste modo, serão utilizadas gre​lhas anti-encandeantes nas áreas luminosas mais suscetíveis de criar desconforto e a iluminação dos alçados do aqueduto no interior da muralha será baseada na luz de leds, criando contraste cromático com a iluminação pública.

A obra de iluminação cénica do aqueduto integra-se no Programa de Intervenção de Conservação e Consolidação do Aqueduto da Água da Prata, cofinanciada pela União Europeia através do Programa Alentejo 2020.


Concerto de Aniversário do Coral Évora


Horário: 18h
Evento: 02 fevereiro
Localização: Igreja de Nª Srª do Espinheiro - Convento do Espinheiro

http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/Concerto-de-Anivers%C3%A1rio-do-Coral-%C3%89vora0108-7303.aspx

História Breve da Lua


Inicio do Evento: 23 janeiro
Fim do Evento: 29 janeiro
Localização: Teatro Garcia de Resende
​10h30 e 15h00 - 23 a 25 de Janeiro (Grupos escolares)
10h30 e 15h00 - 28 e 29 de Janeiro (Grupos escolares)
11h00 - Dia 26 (Público em geral)
16h00 - Dia 27 (Público em geral)

A lua faz parte da nossa vida, dos nossos mitos, das nossas crenças, do nosso imaginário, do nosso apetite visionário da descoberta do que existe para além de nós.
Está aqui tão perto. Temos que a ir visitar, o que fazemos através das histórias, dos sonhos e da literatura. O génio de António Gedeão pegou na tradição e tornou um conto antigo em poesia, juntou a poesia à ciência, e para pôr tudo em palco escreveu a “História Breve da Lua”.
O CENDREV quis juntar atores com bonecos e fazer uma sentida homenagem a este vulto maior da literatura portuguesa e partilhá-la com o público.

Ficha técnica
António Gedeão autor
Rui Nuno encenação
Helena Calvet cenografia e figurinos
Vítor Círiaco música
Jorge Baião | Maria Marrafa | Rui Nuno interpretação
António Rebocho iluminação e direção técnica
Paulo Carocho | Tomé Baixinho | Tomé Antas construção e montagem
Ana Duarte secretariado
Cláudia Silvano (CENDREV) produção
Alexandra Mariano | José Neto comunicação
Paulo Nuno Silva fotografia
Milideias | Rui Belo design gráfico
Agradecimentos Domingos Galésio e António Saias

domingo, 20 de janeiro de 2019

Concurso Criação Jovem "Um Olhar Sobre o Património"


"Gargalhada Solidária" stand-up comedy


Hospital Central do Alentejo abre portas em 2023


O futuro Hospital Central do Alentejo (HCA), que se localizará em Évora, deverá entrar em funcionamento até ao final de 2023. O anúncio foi feito, na passada sexta-feira, pela atual presidente do conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), Filomena Mendes, durante a apresentação do projeto de financiamento do novo HCA.

Carlos Pinto de Sá abriu a sessão e, nas palavras de boas-vindas à assistência que incluiu o Primeiro-Ministro, a Ministra da Saúde, e o Ministro do Planeamento e Infraestruturas, congratulou-se por o Governo ter atribuído "caráter prioritário" à construção do Hospital Central do Alentejo, esperando que a decisão possa "agilizar" o arranque do projeto. "É mais uma decisão que nos parece importante, uma vez que esperamos que possa agilizar a abertura do concurso para a construção", não deixando de fazer referência à necessidade premente de novas instalações que servirão todo o Alentejo.

Para o autarca de Évora também é importante que sejam "resolvidos alguns problemas que têm a ver com terrenos que são necessários para as acessibilidades e as obras de um conjunto de infraestruturas", sublinhou, indicando que aguarda "uma agilização de processos" nestas áreas.

A prioridade dada pelo Governo ao projeto "é uma excelente notícia, desde que possa vir a concretizar-se em termos práticos com a abertura do concurso para a construção a breve trecho", conclui Carlos Pinto de Sá.

A empreitada vai contar com apoio de fundos comunitários do programa Portugal 2020, através de apoios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no valor de 40 milhões de euros.

O novo hospital, que será construído na periferia de Évora, vai ter um edifício que ocupará uma área de 1,9 hectares e que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

A futura unidade hospital vai dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha que abrange cerca de 200 mil pessoas e, numa segunda linha, mais de 500 mil pessoas.

A infraestrutura contará com 11 salas operatórias, das quais três para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e duas para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

http://www.cm-evora.pt/pt/Evora-Noticias/arquivo/Paginas/Hospital-Central-do-Alentejo-abre-portas-em-2023.aspx