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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Biografia Participativa – Abílio Fernandes | A Democracia – 50 anos de Abril

 


Falar sobre democracia, sobre Abril em Évora, não pode deixar de passar por um dos homens que foi um pilar importante nesta construção. A biografia participativa vai dividir-se em 5 sessões, a conversa sempre em torno de Abílio Fernandes, Évora e a sua construção colectiva e democrática. Nesta 1º conversa queremos falar sobre o homem, a sua vida, os seus estudos, os seus sonhos, os seus amigos, a sua gente. Queremos conhecer o homem pela sua própria voz, dos seus familiares e dos seus amigos de toda uma vida
Uma conversa onde todos podem deixar o seu testemunho, uma conversa conduzida pela jornalista Antonieta Felix. Ficam convidados a participar ou apenas a vir ouvir.


domingo, 25 de agosto de 2013

Oposição ao executivo do PS reclama um novo ciclo no município


Comunistas, sociais-democratas e bloquistas reclamam a emergência de um novo modelo na gestão municipal, que dê prioridade ao saneamento financeiro do município e à reabilitação urbana. Enfim, outro ciclo político

Os temas que emergem no debate partidário e na opinião pública de Évora, a pouco mais de um mês das eleições autárquicas, realçam a necessidade de um novo ciclo na gestão municipal. Nas suas propostas eleitorais destacam a necessidade de racionalizar a dívida da autarquia, superior a 70 milhões de euros, a reabilitação urbana e a recuperação da centralidade que a cidade alentejana tem vindo a perder ao longo dos últimos anos.

A degradação do Centro Histórico de Évora (CHE), o maior do país e classificado como Património Mundial em 1986, justifica a preocupação maior. Tem uma área de 107 hectares e quase 700 habitações, muitas delas em ruínas. Dos 18.000 residentes que ali viviam em 1995, resistem pouco mais de 4000 habitantes.

O espaço histórico que deu projecção mundial à cidade de Évora ainda não tem, decorridos 27 anos da classificação pela UNESCO, um percurso de acesso, nem um projecto de salvaguarda e um gabinete especial para acompanhar a gestão daquele território.

A candidatura do Bloco de Esquerda liderada por Maria Helena Figueiredo, independente, 54 anos, para além das matérias que são comuns a outras candidaturas, propôs-se debater as consequências ambientais e paisagísticas resultantes da exploração de uma mina de ouro, a céu aberto, na serra de Monfurado.

O projecto a que faz referência prevê que num território em plena Rede Natura 2000, no concelho de Évora, sejam extraídas cerca de quinze milhões de toneladas de rochas, uma operação que libertará 105.000 toneladas de arsénico, boa parte das quais ficará retida na escombreira e lagoa de rejeitados. A intervenção mineira exigirá ainda o corte de quase sete mil sobreiros e azinheiras.

O desafio proposto pela candidata do Bloco não teve eco nas outras candidaturas, mais interessadas em discutir o resultado de 12 anos de gestão socialista na Câmara de Évora e o trabalho do actual presidente, Manuel Melgão, 61 anos, que foi durante oito anos vice-presidente da autarquia e substituiu na presidência José Ernesto Oliveira, que renunciou ao cargo no início do ano.

Depois de alguns meses de expectativa e de alguma especulação, Manuel Melgão foi apresentado como cabeça de lista do PS no final de Junho. No seu discurso de apresentação, o candidato foi lacónico na definição das linhas orientadoras do seu programa eleitoral.

Referindo-se à dívida actual da autarquia adiantou que o montante "ronda os 70 milhões de euros", garantindo que o valor é "menor" que aquele que recebeu quando o PS assumiu funções na autarquia há 12 anos. A dívida apurada por uma "auditoria independente" concluiu que era de 14 milhões de contos (70 milhões de euros). "Considerando o tempo que decorreu, a dívida é hoje menor do que então", esclareceu Melgão.

Outras referências à sua gestão não foram feitas, frisando apenas o seu desejo de gerir "um concelho limpo onde os munícipes sejam atendidos de forma simpática e eficaz" pelos serviços camarários.

Contudo está patente nas conversas de café, no conteúdo dos blogs, nos comentários dos frequentadores da Praça do Giraldo e nas posições dos partidos opositores, que o modelo de gestão autárquica chegou ao fim de um ciclo.

Reflexo disso mesmo ficou patente nas dificuldades que a organização socialista encontrou para a escolha do seu candidato, o último das capitais de distrito a ser apresentado. Outros nomes de peso como o ex-ministro da Agricultura António Serrano, o eurodeputado Capoulas Santos, o deputado Nico Bravo e o líder parlamentar socialista Carlos Zorrinho terão declinado essa possibilidade. Este último optou por se candidatar à presidência da Assembleia Municipal de Montemor-o-Novo e Capoulas Santos recandidata-se à Assembleia Municipal de Évora.

Melgão garante que foi "a primeira e única escolha da Comissão Política Concelhia de Évora do PS" e até conta com o apoio de Francisco Mira Branquinho, histórico militante do PSD e ex-governador civil de Évora, durante os governos de Cavaco Silva, uma surpresa que caiu como uma bomba na opinião pública eborense, justificada com a necessidade de abrir uma frente de luta contra o regresso dos comunistas à liderança da autarquia.

Paulo Jaleco, 50 anos, o candidato independente proposto pela coligação PSD/CDS-PP, assume a sua preocupação pela "elevada dívida da câmara", mas recusa avançar "soluções milagrosas" no saneamento das contas do município. A degradação do centro histórico é outras das suas preocupações, a par "da pobreza e da exclusão social" que quer erradicar do concelho.

"A única coisa que posso prometer é que não vou entrar em promessas de construir coisas para as quais a câmara não tem capacidade financeira". A candidatura de Paulo Jaleco terá de desfazer a imagem "colaboracionista" que o vereador do PSD, António Dieb, eleito em 2009 e actual presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional do Alentejo, passou para a opinião pública ao aprovar sempre os orçamentos municipais, constituindo maioria com os socialistas.

Não é um novato no trabalho autárquico. No desempenho das suas funções de médico já percorreu vários concelhos alentejanos e nalguns deles assumiu funções no poder local. Já participou como médico da Volta a Portugal em Bicicleta e hoje é cirurgião no Hospital de Évora, para além do seu envolvimento no movimento associativo da cidade.

"É um homem com muita experiência de gestão que pode dar uma nova centralidade a Évora dentro de um novo ciclo político", assinalou José Matos Rosa, secretário-geral do PSD. As divisões do eleitorado do centro auguram boas perspectivas para Carlos Pinto Sá, 51 anos, candidato pela CDU depois de ter estado durante 20 anos à frente dos destinos da Câmara de Montemor-o-Novo. Renunciou ao cargo no início deste ano, para retomar a docência no departamento de Economia da Universidade de Évora.

A "gestão catastrófica" da câmara é tema recorrente nas acções de esclarecimento à população. Será no "trabalho colectivo, com rigor e com verdade" que estruturará o seu modelo de gestão autárquica, compromete-se Pinto Sá, que propõe "um novo programa político para Évora" em alternativa a 12 anos de desastre da gestão socialista "apoiada na muleta do PSD".

"Com uma dívida de "quase 80 milhões de euros, um prazo médio de pagamento a fornecedores de quase 600 dias e o limite legal de endividamento líquido ultrapassado", o candidato comunista conclui que a Câmara de Évora "está em falência técnica".

Apesar dos constrangimentos financeiros, Pinto Sá assume que "a área social será outra das suas prioridades, a par do ordenamento do território, da reabilitação do parque habitacional e da revitalização do centro histórico.

Noticia retirada daqui

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carreira de tiro de Évora preocupa deputado do PCP



O deputado do PCP João Oliveira está preocupado com o "inexplicável desaproveitamento" da carreira de tiro de Évora, inaugurada em 2009, alertando que a infra-estrutura está "sem condições de segurança e ao abandono".
"Existe um inexplicável desaproveitamento da infraestrutura", o que "significa o desaproveitamento dos recursos que ali foram investidos", afirmou o parlamentar comunista João Oliveira, em declarações à Agência Lusa.
A carreira de tiro de Évora foi recuperada e inaugurada em Agosto de 2009 pelos então secretários de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar e da Administração Interna, respectivamente, João Mira Gomes e Rui Sá Gomes.
O equipamento, uma antiga carreira de tiro militar, está integrado na Carreira de Tiro da Herdade do Montinho de Ferro, a cerca de cinco quilómetros do centro histórico de Évora.
O deputado do PCP realçou que o equipamento foi alvo de obras "há três anos", envolvendo um "investimento de cerca de 150 mil euros" para que "pudesse ser utilizado pelas forças de segurança na formação em tiro".
João Oliveira assinalou que "surgem agora notícias de que a carreira de tiro, afinal de contas, não apresenta as condições de segurança necessárias e que, por isso, está numa situação de abandono".
"Verifica-se até uma situação quase inacreditável", que é o facto de o militar da GNR que reside na carreira de tiro não ter "condições de habitabilidade", não dispondo de "água potável", acrescentou.
O parlamentar sublinhou que, em 2009, "aquele investimento foi apresentado como um aspecto essencial para os profissionais das forças de segurança, que não disponham, até então, de condições para fazer formação de tiro no distrito".
"Se assim é, o abandono da carreira de tiro está, inevitavelmente, a causar um prejuízo significativo aos profissionais da PSP e da GNR", disse.
Através de uma pergunta dirigida ao Ministério da Administração Interna, os deputados do PCP João Oliveira e António Filipe querem saber qual o montante despendido pelo Estado na recuperação do equipamento e como justifica o Governo que a infra-estrutura se encontre ao abandono.
"Que medidas vai o Governo adoptar para garantir as condições de segurança necessárias ao aproveitamento e utilização da carreira de tiro?", "Tenciona ou não realizar o investimento necessário à utilização de alvos móveis na carreira de tiro?" e "que medidas vai adoptar nesse sentido e em que prazo?" são outras das perguntas.

Texto: Correio do Alentejo

terça-feira, 13 de março de 2012

Jerónimo de Sousa esteve no Hospital de Évora

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, insistiu esta terça-feira em responsabilizar o Governo, sobretudo o primeiro-ministro, pela "possibilidade da morte antecipada de muitos portugueses", devido à "convergência diabólica" de aumentos no sector da Saúde.
"Ainda a procissão vai no adro", mas a "convergência diabólica do aumento das taxas moderadoras, dos transportes de doentes, dos medicamentos, das dificuldades económicas que os cidadãos têm, particularmente" no Alentejo, "vai ter consequências tremendas na vida das pessoas", alertou.
O líder dos comunistas falava aos jornalistas após uma reunião com a administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), seguida de uma visita à unidade hospitalar e de um encontro com comissões de utentes de Saúde do distrito.
O secretário-geral do PCP lembrou já ter feito "uma acusação directa ao primeiro-ministro", Pedro Passos Coelho, de que "é politicamente responsável pela possibilidade da morte antecipada de muitos portugueses por falta de condições de acesso à Saúde".
A acusação de Jerónimo de Sousa foi feita no passado dia 7, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro no Parlamento, quando acusou o Governo de ser responsável pela "morte antecipada de muitos portugueses", em especial idosos, por causa dos cortes na Saúde.
Na altura, Pedro Passos Coelho respondeu: "É a primeira vez que lhe oiço uma afirmação desta natureza. Se a repetir, deixo aqui desde já de antemão um firme repúdio por esse tipo de jogo político".

domingo, 5 de junho de 2011

Legislativas 2011: Évora (Distrito)


PS
Partido Socialista
29,07%
25.032 votos
Mandatos
1
PPD/PSD
Partido Social Democrata
27,47%
23.652 votos
Mandatos
1
PCP-PEV
CDU-Coligação Democrática Unitária
22,06%
18.990 votos
Mandatos
1
CDS-PP
CDS - Partido Popular
8,73%
7.513 votos
B.E.
Bloco de Esquerda
4,91%
4.230 votos
PCTP/MRPP
Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses
2,10%
1.804 votos
PAN
Partido pelos Animais e pela Natureza
0,75%
646 votos
MEP
Movimento Esperança Portugal
0,30%
261 votos
MPT
Partido Da Terra
0,28%
242 votos
PTP
Partido Trabalhista Português
0,25%
218 votos
PPM
Partido Popular Monárquico
0,24%
208 votos
PNR
Partido Nacional Renovador
0,20%
173 votos
PPV
Portugal pro Vida
0,18%
154 votos
P.H.
Partido Humanista
0,10%
90 votos
EM BRANCO
2,14%
1.839 votos
NULOS
1,22%
1.050 votos

Legislativas 2011: Évora (Concelho)


PPD/PSD
Partido Social Democrata
31,30%
9.011 votos
PS
Partido Socialista
26,85%
7.730 votos
PCP-PEV
CDU-Coligação Democrática Unitária
17,79%
5.121 votos
CDS-PP
CDS - Partido Popular
10,60%
3.051 votos
B.E.
Bloco de Esquerda
5,79%
1.668 votos
PCTP/MRPP
Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses
1,52%
438 votos
PAN
Partido pelos Animais e pela Natureza
0,88%
252 votos
MEP
Movimento Esperança Portugal
0,42%
120 votos
MPT
Partido Da Terra
0,33%
95 votos
PTP
Partido Trabalhista Português
0,23%
65 votos
PPM
Partido Popular Monárquico
0,21%
61 votos
PNR
Partido Nacional Renovador
0,19%
55 votos
PPV
Portugal pro Vida
0,17%
50 votos
P.H.
Partido Humanista
0,15%
43 votos
EM BRANCO
2,31%
666 votos
NULOS
1,25%
359 votos