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segunda-feira, 13 de março de 2023

Cerimónia no Palácio D. Manuel, Câmara de Évora Homenageia Diretores Escolares Aposentados


A Câmara Municipal de Évora homenageou, no final da tarde desta quinta-feira, cerca de duas dezenas de responsáveis pela direção dos estabelecimentos de ensino e das áreas escolares da rede pública do concelho, desde 1976.

Alexandre Filipe Carpelho Pires; Adolfo José Pestana Candeias; Ananias Delfim Courelas Quintano; Isabel Luíza Hasse Azinhais Velez; Joaquim Manuel Ramos Félix; Maria Beatriz Mourato Reis Moreno Antunes; Maria José Silveira Grave Silvestre; Rita Rosa Rodrigues Feio Aranha; Antónia Maria Neves Conchinha Ramalho Ilhéu; Carlos Jorge Pires Percheiro; Joaquim Alexandrino Cabral; Luís Alberto dos Prazeres Pinto de Sousa; Maria Joaquina Rodrigues Fernandes; Celestino Augusto Froes David; Georgete Santos Trindade Coelho; João Paulo Rodrigues Carvalho e Maria de Lurdes Beraldo Brito de Oliveira Batista foram os docentes homenageados na cerimónia, que decorreu no Palácio D. Manuel.

A homenagem, aprovada por unanimidade na Reunião Pública do passado dia 7 de setembro de 2022, constou ainda de quatro momentos culturais, um por cada agrupamento de escolas: “Pedro, lembrando Inês” de Nuno Júdice, por Leandro Gonçalves, aluno do 7ºC e Ana Paula Delgado, docente de matemática do agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício; sonata para violino, de Händel, com dois andamentos por Joana Matias, do Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira; Luís Massano, aluno do 7º ano do Ensino Articulado da Escola de Santa Clara, apresentou Sonatina, 1º andamento, de Jardani Pál, em flauta e a adaptação da performance literária As Possibilidades do Elefante, a partir da obra “A Viagem do Elefante” de José Saramago, pelos alunos do 2º ano do Curso Profissional de Interpretes/Ator/Atriz da Escola Secundária André de Gouveia.

A cerimónia culminou com as intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, do Presidente da Assembleia Municipal de Évora, Jorge Araújo, da Delegada Regional de Educação do Alentejo, Maria João Charrua, e dos vereadores Patrícia Raposinho; Florbela Fernandes; Lurdes Nico; Alexandre Varela (pelouro da Educação) e José Calixto.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Vereadora Sara Dimas Fernandes entregou galardões às Eco Escolas eborenses

Duas Eco Escolas eborenses, premiadas a nível nacional por projetos desenvolvidos no âmbito dos seus planos de ação - a EB Chafariz D'El Rei e EB de Canaviais – receberam no dia 26 de Novembro de 2020 a Vereadora Sara Dimas Fernandes que foi entregar os certificados, diplomas, prémio e bandeira Eco Escolas. Associou também a visita à prevenção de resíduos, com a entrega de cantis reutilizáveis, no âmbito da Semana Europeia da Prevenção dos Resíduos. As entregas foram acompanhadas de uma mensagem: levar a responsabilidade de agir de forma ecológica àqueles que os rodeiam dentro e fora da escola.

Nesta visita, a autarca ofereceu também mais cantis de água reutilizáveis, os quais estão a ser distribuídos a todos os alunos do 1º ciclo. Estes cantis servem dois propósitos: serem utilizados em alternativa aos bebedouros das escolas (que durante a pandemia não podem ser utilizados) e uma oportunidade para falar sobre a importância da prevenção de resíduos, através da reutilização dos cantis e da não utilização de garrafas descartáveis.

Na EB Chafariz D'El Rei a Vereadora entregou os diplomas e certificado Eco Escolas e ouviu o hino da escola entoado pelos alunos das quatro turmas. Esta escola foi uma das três vencedoras na categoria de escolha do júri no concurso "Heróis da Fruta". No "Desafio UHU" obteve o 1º lugar, no desafio "Teatro de Fantoches" o 1º escalão. Na "Geração Depositrão" foi uma das três escolas vencedoras do concurso "Viagem de um eletrodoméstico".

A EB Canaviais participou no projeto "Sabor & Saberes - refeitório escolar" e obteve o 2º prémio (1º escalão) no desafio "Alimentação Saudável e Sustentável". As crianças do Jardim de Infância desta escola presentearam a Vereadora com uma canção inédita sobre o coronavírus. 

http://www.cm-evora.pt/pt/Evora-Noticias/arquivo/Paginas/VereadSDFgalard%C3%B5esEcoEscolaseborenses-.aspx

sábado, 11 de julho de 2020

Orquestra Juvenil de Sopros de Évora apresenta trabalhos finais de 2020


A Orquestra Juvenil de Sopros de Évora, composta por formadores musicais e jovens músicos, aproveita o final do ano letivo para mostrar as apresentações dos trabalhos de aprendizagem de cada grupo de instrumentos. 
Este é o quinto ano em que decorre esta iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Évora, cujo objetivo passa por proporcionar novas formas de aquisição e aperfeiçoamento de conhecimentos através do contacto com músicos de diferentes instituições. Promover a ocupação de tempos livres em atividades de valorização cultural, de jovens residentes em meios tradicionalmente menos favorecidos, é outro dos propósitos da formação desta orquestra juvenil.

Oficinas do programa Artes à Escola decorrem na Ludoteca de Évora


Iniciaram-se a 4 de Julho as oficinas lúdico-pedagógicas do programa Artes à Escola no espaço exterior da Ludoteca de Évora. Destinam-se a todas as crianças entre os 6 e os 10 anos e prolongam-se durante todos os fins-de-semana de Julho e Agosto.

Música, artes plásticas e dança foram as propostas oferecidas pelos artistas Tó Zé Bexiga, Ricardo Falcão, Nuno Zúninga, Chissangue Afonso, Anabela Calatróia e Eliete Santos neste fim-de-semana de abertura. Consulte o programa completo em https://bit.ly/3e1jnCP e veja aqui onde inscrever os mais novos.  

Cumprindo com todas as regras de segurança, estas oficinas procuram ser uma resposta social, cultural e educativa para as famílias, no atual contexto de pandemia. As atividades reforçam a noção de união com regras de segurança para todos, representando oportunidades artísticas, culturais e sociais num espaço exterior, com propostas de atividades adequadas à atual situação e à necessidade das crianças usufruírem de atividades lúdicas nas suas férias.

Recorde-se que o programa Artes à Escola previa a realização de diversos espetáculos e oficinas durante o ano letivo que, com o fecho das escolas, não se conseguiram concretizar. Para fazer face a esta situação, a Câmara Municipal de Évora decidiu realizar agora estas oficinas uma vez que muitas famílias sentem necessidade de que os seus filhos façam atividades fora de casa para contrariar o impacto deste isolamento social nas crianças, com consequências ao nível do seu bem-estar e da sua saúde mental. A iniciativa é também fundamental para os agentes culturais que viram a sua atividade substancialmente reduzida nos últimos meses.

Para a segurança dos mais pequenos, a Autarquia criou as seguintes regras de segurança: limitar o número de participantes a 10 crianças com idades entre os 6 e os 10 anos; realizar todas as oficinas no espaço exterior da Ludoteca; bloquear o acesso aos brinquedos do parque, colocando uma vedação que impeça a dispersão e acesso aos mesmos; colocar desinfetante em sapatos e mãos na entrada norte do parque; fazer inscrições por via digital; contactar a Administração Regional de Saúde para se juntar à Autarquia na abordagem pedagógica aos novos cuidados a ter, comportamentos e regras; e cada criança ter o seu espaço de atividade, uma mesa e um conjunto de materiais para si, e praticar o distanciamento de 3 metros entre cada participante.



segunda-feira, 28 de maio de 2018

Livros à Rua 2018




Programação

25 de maio || sexta-feira

​17:00 – Inauguração | Local: Largo da Sé

​17:30 – SEVENDIXIE – Animação de Rua | Local: Largo da Sé

18:00 – Apresentação do Livro " Vácuos" de Mbate Ferreira por José Alberto Ferreira e o autor | Local: Biblioteca Pública de Évora | Integrado na programação do festival Évora África

19:00 – Concerto PEIXE | Local: Largo da Sé

22:00 – As máscaras da Lua – cerimónia Bwaba (Burkina Faso) | Local: Templo Romano | Integrado na programação do festival Évora África



​26 de maio || sábado

10:00 – Jogos de tabuleiro | B de Brincar | Local: stand Biblioteca Pública de Évora

10:00 – 13:00 – Atelier Popular de serigrafia | O Homem do Saco | Local: stand É neste país (ponto de encontro) | mediante inscrição em geral@podeviraser.pt

11:00 – Com quantos pontos se conta um conto? | Bru | Local: Largo da Sé

14:30 – 17:00 – Atelier Popular de serigrafia | O Homem do Saco

16:00 – 20:00 – Cristina Faz bilhetes de amor e má cara | Local: Largo da Sé

17:00 – Inauguração da exposição de ilustração: "Bem-vindos ao Museu do Pensamento" | Estúdio Adamastor | Local: Biblioteca Pública de Évora

19:00 – Espetáculo BONECOS E CAMPANIÇA | Local: Largo da Sé

21:00 – Concerto Orquestra Ballaké Sissoko – A Arte da Kora – entre mestra e novos discípulos (Mali) | Local: Templo Romano | Integrado na programação do festival Évora África

22:00 – As máscaras da Lua – cerimónia Bwaba (Burkina Faso) | Local: Templo Romano | Integrado na programação do festival Évora África



​27 de maio || domingo

10:00 – 13:00 – Tipografia na Rua | O Homem do Saco | Local: Largo da Sé

11:00 – Contos com Nic e Inês | Local: Largo da Sé

14:30 – 17:00 – Tipografia na Rua | O Homem do Saco | Local: Largo da Sé

17:30 – Apresentação de Livro + Oficina | Casa Nic e Inês | Local: Largo da Sé

19:00 – Concerto BENJAMIM | Local: Largo da Sé



28 de maio || segunda-feira

11:00 – Conversa com Joana Bértholo – Museu do pensamento | Local: Biblioteca Pública de Évora

17:30 – Conversa com Joana Bértholo – Museu do pensamento | Local: Largo da Sé

19:00 – Concerto DJANGO TRIBUTO | do Imaginário Associação Cultural | Local: Largo da Sé



29 de maio || terça-feira

​11:00 – Conversa com Joana Bértholo – Museu do pensamento | Local: Biblioteca Pública de Évora

15:00 – Conversa com Joana Bértholo – Museu do pensamento | Local: Biblioteca Pública de Évora

17:00 – 20:00 – Carimbando por Évora | Oficina aberta de ilustração com Renata Bueno | Local: Largo da Sé

19:00 – Concerto NUNO DO Ó | Local: Largo da Sé



30 de maio || quarta-feira

​16:00 – 17:30 – Carimbando por Évora | Oficina aberta de ilustração com Renata Bueno | Local: Largo da Sé

18:00 – O aniversário da Princesa Ziah | Era uma vez – Teatro de Marionetas | Local: Largo da Sé

20:00 – 22:00 – Carimbando por Évora | Oficina aberta de ilustração com Renata Bueno | Local: Largo da Sé

21:00 – Concerto MISS MANOUCHE | Local: Largo da Sé



31 de maio || quinta-feira (Feriado)

​10:00 – 13:00 – Jogos de Rua Katakrak | Local: Largo da Sé

10:00 – Peddy Paper Literário | Local: Biblioteca Pública de Évora (partida)

11:00 – Onde Moram as Coisas – contos e oficina | Qual Albatroz | Local: Biblioteca Pública de Évora   mediante inscrição no stand da É Neste País ou para o email nestepais@gmail.com

15:00 – 18:00 – Jogos de Rua Katakrak | Local: Largo da Sé

15:00 – Ler entre linhas - Oficina de blackout poetry | Qual Albatroz | Local: Largo da Sé

16:00 – Conversa com José Mário Branco e António Guerreiro | "Maio de 68: Direito à cidade – 50 anos depois" | Local: Biblioteca Pública de Évora

17:30 – Apresentação do livro "Um urso muito assustador" de Mafalda Silva | Local: Largo da Sé

18:00 – Concerto FUNGAGUINHOS | Local: Largo da Sé



1 de junho || sexta-feira

​10:00 – 13:00 – Jogos de Rua Katakrak | Local: Largo da Sé

11:00 – Contos com Rui Melgão | Local: Largo da Sé

15:00 – 18:00 – Jogos de Rua Katakrak | Local: Largo da Sé

17:30 – Conversa com Ana Jara, Luís Mendes, Susana Mourão, Tiago Mota Saraiva e António Guerreiro | "Maio de 68: Direito à cidade – 50 anos depois" | Local: Biblioteca Pública de Évora

18:30 – Cria o teu monstro verdadeiramente assustador! | Local: Stand Didatic by Edicare

21:00 – Concerto MÁRCIA | Local: Largo da Sé



2 de junho || sábado

​10:00 – Jogos de Tabuleiro | B de Brincar | Local: stand Biblioteca Pública de Évora

10:00 – Construção postal Pop Up | Up Up Pop-Up - José Alberto Rodrigues | Local: Largo da Sé

11:00 – Com quantos pontos se conta um conto? | Contadores É Neste País | Local: Largo da Sé

15:00 – Conversa e mostra de Livros Pop Up | Up Up Pop-Up - José Alberto Rodrigues Local: Biblioteca Pública de Évora

16:00 – 20:00 – Cristina Faz bilhetes de amor e má cara | Local: Largo da Sé

17:00 – Vem explorar um livro que não é de ciências! | Local: Stand Didatic by Edicare

17:30 – Apresentação do livro "Vivências Cristãs em contexto Islâmico" de Adel Sidarus. | Com Marcial Rodrigues e o autor. | Local: Biblioteca Pública de Évora

19:00 – Concerto MALINO | Local: Largo da Sé

21:00 – Concerto IAN MUCZNIK | Local: Largo da Sé

21:30 – Caça ao tesouro | Local: Biblioteca Pública de Évora



3 de junho || domingo

​10:00 – Construção postal Pop Up | Up Up Pop-Up - José Alberto Rodrigues | Local: Largo da Sé

11:00 – Contos com Rodolfo Castro | Local: Largo da Sé

16:00 – Contos com Rodolfo Castro | Local: Largo da Sé

17:00 – Vou contar-te uma história (concerto de música para crianças) | Local: Biblioteca Pública de Évora

17:30 – Apresentação do livro "Falares e Ditarenhos do Alentejo" de Luís Miguel Ricardo | Local: Largo da Sé

19:00 – Concerto B FACHADA | Local: Largo da Sé

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Festa Final de Ano 2017/2018


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

As Concessões Régias ao Liceu Nacional de Évora


O uso do traje académico (capa e batina), em determinadas alturas do ano, é actualmente prática comum em diferentes Universidades do país. Trata-se da generalização de uma tradição que, tendo sido mercê concedida “ in illo tempore” aos estudantes universitários de Coimbra, apenas se veio a tornar extensiva, por concessão real de 27 de Outubro de 1860, aos alunos do Liceu Nacional de Évora, entretanto extinto no ano de 1977. O estabelecimento de ensino secundário eborense abriu portas no dia 14 de Outubro de 1841, cinco anos depois do ministro Manuel da Silva Passos, mais conhecido por Passos Manuel, ter determinado a criação de Liceus em todas as capitais de distrito. 

O mesmo veio a ser alojado no rés-do-chão do majestoso edifício da antiga Universidade dos Jesuítas, fundada em 1579 e encerrada exactamente dois séculos depois, em consequência da expulsão dos membros daquela ordem religiosa, a mando do Marquês de Pombal. No seu primeiro ano de funcionamento o Liceu registou a matrícula de 17 alunos em regime de internato. O número de estudantes foi subindo progressivamente, atingindo, em 1860, os 110. Ao fim de duas décadas o espírito académico consolidara-se e os estudantes haviam ganho consciência de que, bem vistas as coisas, o Liceu era até certo ponto o sucedâneo da antiga Universidade, e eles os herdeiros legítimos das suas tradições. 

Ainda nesse ano endereçaram um pedido ao reitor para que intercedesse junto do Rei no sentido de lhes ser concedido o uso do traje académico, historicamente descendente das roupas eclesiásticas. Recorde-se que na Ideia Média era quase só o clero que estudava e leccionava. Ora o reitor João Rafael de Lemos, que era igualmente administrador do concelho de Évora e muito conhecido como político e homem de acção, levou ao conhecimento de D. Pedro V a pretensão dos seus alunos. Poucos acreditaram que o seu desejo vingasse junto das instâncias superiores. Mas o mesmo veio a ser deferido, para gáudio de professores e estudantes. A 18 de Julho de 1861 a reitoria mandava publicar o seguinte:



EDITAL
João Rafael de Lemos, comissário dos estudos do distrito de Évora e reitor do Liceu Nacional desta cidade, por S. Magestade (sic) o Senhor D. PedroV, (...) faz saber que: Os alunos do Liceu Nacional desta cidade são obrigados a apresentarem-se em todos os actos escolares com o vestido talar académico, cujo uso lhes foi concedido pela Portaria do Ministério do Reino de 27 de Outubro de 1860, sob pena de serem riscados do livro de matrículas os contraventores. E para que chegue a notícia aos interessados (...) Évora, 18 de Julho de 1861

O comissário de estudos e reitor do Liceu João Rafael de Lemos 



Quase um ano mais tarde, a 14 de Julho de 1862, o reitor via-se compelido a emitir novo edital, que na prática mais não era que uma cópia do teor do primeiro, acrescida de esclarecedora especificação: «...bem como não é lícito a qualquer indivíduo, não matriculado neste liceu, o uso dentro da cidade de Évora, dum vestido talar que, por mercê especial, foi concedido aos alunos daquele liceu por Portaria do Ministério do Reino de 27 de Setembro de 1860; incorrendo na penalidade das leis do reino os que violarem esta proibição». 

A concessão do uso do traje académico arrastava consigo outra – a do direito à posse de hino próprio. Foi o insigne cidadão eborense Joaquim Sebastião Limpo Esquível que se encarregou de compor a música. Aproveitando a circunstância de estar por essa altura na cidade o poeta João de Deus, bacharel em Direito, alguns cavalheiros, como ao tempo soía dizer-se, apelaram junto dele para se dignar fazer e oferecer um hino para a melodia composta. Antes, porém, já os estudantes se haviam antecipado, fazendo idêntica solicitação ao lente do 2º. e 3º. anos de latim do Liceu, Manuel Martiniano Marrecas, gramático de notoriedade nacional, homem de grande probidade moral e intelectual, e conhecido popularmente pelo “Perna de Pau”, devido à mutilação de um membro inferior sofrida na guerra civil de 1832-1834. Foi a letra deste último a escolhida e sancionada, primeiro pela reitoria e posteriormente pelo Ministério. Estava constituído o Hino Académico do Liceu de Évora, que aqui se reproduz: 


Nesta quadra da vida, tão leda, É o saber que, dos lares paternos Nesta aurora dum belo porvir No sorrir da infância, inocentes, Quem já que não sofra contente Vem roubar-vos à mãe carinhosa Quando quer da ciência fruir? E votar-vos à pátria contentes.
É a ciência esse bem que só pode Quando à meta chegardes um dia Uma nova existência apurar Das fadigas que tendes sofrido, Um complexo de dotes e prendas Como filhos que a pátria prezais Que a riqueza não pode outorgar Tereis da pátria o prémio devido. 
Coro Nesta senda de espinhos e rosas Que não goza e não sofre um estudante! Sois alunos da casta minerva, Eia avante ! mancebos,avante! 

Com este património adquirido o Liceu Nacional de Évora ganhou um carisma muito especial entre os estabelecimentos de ensino médio do país. Este viria a fortalecer-se ainda mais em 1902, com a formação da mais antiga Tuna Académica liceal, apresentando-se os seus elementos sempre impecavelmente trajados e dando invariavelmente início às suas actuações com a execução do glorioso Hino Académico. Para que conste e a memória colectiva não olvide as primícias do velho e saudoso Liceu, que tanto marcou a vida da cidade e a adolescência daqueles que tiveram o orgulho e a felicidade de o frequentar.

Évora Mosaico
José Frota

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Exposição «A minha escola, Arquivo de 1910 a 1974»


Horário: Das 09h às 17h
Evento: até 09 dezembro
Localização: DGEstE - Évora - R. Ferragial do Poço Novo
«A minha escola, Arquivo de 1910 a 1974» é o título de uma exposição composta com elementos dos acervos da Dgest-Direção de Serviços da Região Alentejo do Arquivo Distrital de Évora e do Município Eborense.
Esta exposição é composta por cerca de trinta documentos, através dos quais é possível compreender parte da História da Educação no Alentejo. Trata-se de um conjunto de elementos de forte relevância, quer no respetivo valor intrínseco, quer no contributo que podem ter nos novos caminhos da investigação, dando a conhecer os fenómenos educativos no processo de socialização das gerações mais jovens ao longo do período em referência.
Estes documentos são peças incontornáveis para a construção da memória coletiva respeitante à História da Educação no Alentejo, designadamente, na recuperação das memórias das então Direções Escolares e das escolas. 
Figuram aqui exemplares originais que, enriquecendo todo o conjunto, facilitam a compreensão da cultura escolar da época, bem como dos comportamentos dos entes envolvidos.

Informações Adicionais
Org: Dgest-Direção de Serviços da Região Alentejo | Arquivo Distrital de Évora | CME
Contactos: Telef.266757900 | 
Entrada livre

Informação retirada daqui

sábado, 5 de novembro de 2016

Velhas escolas, novas escolas


A aprendizagem da literacia e numeracia básicas (ler e escrever, conhecer os algarismos e fazer contas), a par de algumas noções elementares de ciências, história e geografia, estiveram na origem da criação do ensino primário. Até 1759 a função esteve a cargo das ordens religiosas, mormente dos Jesuítas, que haviam congeminado um programa específico para ser aplicado em todas as escolas sob a sua jurisdição. Com a expulsão dos Jesuítas em 1759, o Marquês de Pombal procedeu à completa laicização da instrução e empreendeu uma reforma educativa que, no caso do ensino primário, levou à criação de Escolas Régias onde se ensinava a ler, escrever, contar, o catecismo e as regras da boa educação, numa aprendizagem que não ia além dos três anos. 

Só com o advento do liberalismo e a Carta Constitucional de 1826 se consagrou a obrigatoriedade escolar, legislando-se em 1835 que a sua frequência deveria ser gratuita, enquanto os pais e principalmente as câmaras e as paróquias eram responsabilizadas pelo cumprimento e execução das normas aprovadas. Mantiveram-se os três anos para a instrução primária obrigatória, havendo mais um ano para quem quisesse. O ensino, porém, era livre, consentindo-se a existência de escolas particulares. Cabia pois aos municípios e às paróquias disponibilizar edifícios ou construí-los de raiz para dar cumprimento ao estipulado. Segundo as primeiras indicações relativas à sua construção, estas deveriam ser implantadas em lugares tranquilos e em articulação com o núcleo populacional, e dispondo de uma boa iluminação natural. 

Em Évora não houve necessidade de construir novos edifícios, pois sobravam imóveis disponíveis depois da desamortização dos bens da Igreja. A Guerra Civil que se seguiu retardou o cumprimento de tais disposições. As primeiras escolas primárias oficiais em Évora foram as de S. Pedro, instalada na Igreja de idêntica designação e onde está hoje a Divisão de Assuntos Culturais da Câmara, da Casa Pia e da Infância Desvalida. Predominavam as escolas particulares, mais pretendidas pela qualidade dos docentes e onde estes eram também mais bem remunerados. Muitas delas eram geridas por gente ligada ao clero. Apenas em 1984 foi criada a Escola Normal de Évora, com o intuito de formar professores para a região a sul do Tejo, que veio a ser instalada após demoradas e dispendiosas obras na dita Igreja, à qual ficou anexa a escola que já aí funcionava. 

Em 1886 o jornal “A Escola”, órgão do professorado nacional, nomeadamente do Alentejo, publicava a seguinte informação datada de 12 de Fevereiro: “Pela Direcção da Escola Normal d’Évora se faz público que se encontra aberta desde o dia 15 do corrente pelas 9 da manhã a matrícula para a escola anexa à Normal, sendo admitidas as crianças obrigadas à escola de todas freguesias, as quais devem ser apresentadas pelos pais ou tutores no edifício da Escola Normal”. 

A Escola Normal falharia no entanto o seu objetivo ao formar apenas três professores nos três anos em que funcionou, pelo que foi encerrada. Este estado de coisas no campo da instrução oficial só veio a alterar-se já no segundo ano do século XX, quando o governo monárquico regenerador de Hintze Ribeiro promoveu uma significativa reforma da instrução nacional, apostando fortemente na criação de mais instalações. No caso do concelho de Évora foram criadas escolas oficiais nas paróquias de Santo Antão, da Sé e S. Mamede, recorrendo-se a prédios e edifícios confiscados à Igreja. 

A Escola de S. Mamede viria a transformar-se na maior escola do concelho, vindo a instalar-se no abandonado Convento dos Agostinhos, que foi demolido para ampliação do edifício escolar que já ali funcionava e para alojar a Escola Normal, já então reposta. Ainda hoje em atividade, é pois a mais antiga escola primária de Évora, tendo ultrapassado um século de existência em 1903. 

Com a implantação da República nova reforma do sistema de educação veio a ocorrer, assentando essencialmente na descentralização, na valorização do papel do professor e no alargamento do número de escolas. Para colmatar a falta de escolas móveis,  principalmente nas freguesias rurais, a República criou as escolas móveis e pôde contar com o apoio de muitos benfeitores que, educação naturais desses lugares ou sendo proprietários de grandes herdades, faziam questão de custear a instalação de escolas. Isto aconteceu na Azaruja em 1912, com a construção da escola a ser financiada por um médico local, na altura vereador da Câmara de Évora; em S. Miguel de Machede em 1915; na grande cerca do Convento do Espinheiro, por parte da família Marçal; ou na Herdade da Sousa da Sé, por parte dos lavradores aí residentes. 

Se bem que durante este período se tenham registado melhorias em todo o país nos índices de ensino, os objetivos estiveram longe de serem atingidos. Em relação a 1911 o analfabetismo apenas havia descido de 70,3% para 63,1%, e o número de escolas era de 7126, quando duas décadas antes era de 6412, o que representava uma média de 45 alunos e pouco mais de um professor por escola. A cobertura de todo o território por uma efetiva rede escolar apenas se veio a verificar com o Estado Novo. O ensino básico passou para quatro anos e determinou-se o cumprimento integral da lei da obrigatoriedade escolar, que, apesar da sua centenária existência, nunca havia sido imposta. É verdade que o ensino ministrado era ideológico e apologético, mas a sua análise não cabe neste registo, que apenas se refere aos edifícios. 

E nesse campo o Plano dos Centenários, lançado entre 1940 e 1960, veio a converter-se num êxito, que a propaganda nacionalista glosou nos mais diversos tons e sons. Devendo o seu nome ao terceiro centenário da Restauração da Independência (1940) e ao oitavo centenário da Independência de Portugal, o Plano consistiu num projeto de construção de escolas primárias em larga escala, abrangendo todo o país e com o objetivo de que todo e qualquer lugar estivesse dotado de um edifício próprio e adequado à função que iria desempenhar. Até ao final da década de 1950 foram levantadas mais de 7000 novas escolas, que permitiram baixar drasticamente o analfabetismo. 

A sua arquitetura típica, no estilo “português suave”, acabou por torná-las um emblema do país, sendo facilmente reconhecidas. Coube ao arquiteto Raul Lino desenhar os edifícios para a Região Sul (apenas ligeiramente diferentes dos do Norte por razões climáticas e nos materiais utilizados), compostos por duas ou quatro salas de aula, uma cozinha, instalações sanitárias e um alpendre. As primeiras escolas do Plano dos Centenários a serem construídas em Évora foram as do Rossio, uma masculina e outra feminina. Inauguradas a 28 de Abril de 1948, na presença de todas as principais figuras do regime do distrito e do concelho, cada uma possuía quatro salas de aula, dispondo o conjunto de uma vasta área para recreio e diversão. 

Seguiu-se, a 11 de Outubro do mesmo ano, a inauguração da Escola do Chafariz d’el Rei, para crianças do sexo masculino, em ambiente de igual pompa e circunstância. No ano seguinte é a vez do Bairro da Câmara, sucedendo-se depois, a um ritmo frenético, as dos Bairros de Almeirim, da Senhora da Glória e do Alto de S. Bento a as das freguesias rurais de Valverde, S. Matias, Boa Fé, Giesteira, Vendinha, Torre dos Coelheiros e outras mais. A última terá sido, em 1973, a do Bairro da Comenda. Muitas delas ainda estão hoje em funcionamento como escolas básicas do 1º. ciclo, tendo exigido um significativo esforço autárquico no sentido da sua remodelação e requalificação. Entretanto, na década de 90, com o abandono das zonas rurais e a litorização da economia nacional, muitas outras foram desativadas por número considerado insuficiente de alunos, optando-se pela colocação dos mesmos noutras de maior dimensão. 

Algumas dessas foram adstritas a outros fins, como a de S. Matias, onde está alojado um núcleo da Liga para a Protecção da Natureza, ou a do Alto de S. Bento, que serve de sede do Grupo Pim Teatro. Entretanto os novos conceitos de ensino básico, decorrentes das mudanças de políticas educativas no regime democrático, os quais alargaram a escolaridade obrigatória até ao 9º. ano, estabeleceram o funcionamento da escola a tempo inteiro e implantaram as atividades de enriquecimento curricular, exigindo a construção de edifícios mais modernos e funcionais. Em Évora vieram a ser criadas, nos novos bairros situados fora das muralhas, novas escolas sem obedecerem a linhas diretrizes específicas Assim apareceram as modernas escolas do Bairro das Pites, da Vista Alegre, da Cruz da Picada, da Malagueira, da Horta das Figueiras, do Frei Aleixo, dos Canaviais e do Bacelo, de caraterísticas diferentes umas das outras. A escola do Bacelo merecerá saliência pelas linhas arrojadas e pós-modernas.

Texto: José Frota
Évora Mosaico 11

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sessão aberta de Atenção Plena para Crianças


Horário: 18h00
Evento: 26 setembro
Localização: B de Brincar & Ler com Prazer - Travessa do Lopo Serrão n.º 16

​​A Atenção Plena (mindfulness) é ideal para ajudar as crianças a trabalhar a atenção, aceitação, autoconfiança, empatia por elas mesmas e pelos todos. Venham experimentar uma sessão destinada a crianças com a B de Brincar e a Ler com Prazer! 

Informações Adicionais
Org. B de Brincar e Ler com Prazer
Contactos: Telef.913070833 | E-mail: geral@bdebrincar.com | Site: www.bdebrincar.com
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Entrada livre​

Informação retirada daqui

sábado, 10 de setembro de 2016

Câmara de Évora empenhada na valorização da Escola Pública



O novo ano letivo de 2016-2017 já começou em Évora com um conjunto de iniciativas para a comunidade educativa, organizadas pela Câmara Municipal em conjunto com diversos parceiros, onde a valorização da Escola Pública é o foco principal.
Ações de formação para pessoal docente e não docente estão já a decorrer. A Vice-Presidente da Câmara Municipal, Élia Mira, esteve esta manhã (7 setembro 2016) na abertura de uma dessas ações para docentes “Como lidar com a agressividade nos alunos” em curso na Escola Básica Manuel Ferreira Patrício.  Trata-se de uma ação de formação dirigida a docentes que incide ​nas causas destas problemáticas e na procura de estratégias que possibilitem uma melhor gestão em contexto escolar.

“A principal preocupação é a defesa da Escola Pública de qualidade” eis a principal ideia partilhada pela Vice-Presidente na abertura da referida formação. Élia Mira sublinhou a importância que a autarquia deu à preparação atempada do ano letivo em conjunto com os Agrupamentos de Escolas, professores, entre eles os das Atividades de Enriquecimento Curricular e pessoal não docente. 

Refira-se que a sensibilidade da comunidade educativa para os problemas existentes foi ouvida aquando da preparação da Carta Educativa através de reuniões temáticas. De entre as maiores preocupações do Município nesta área da educação destaca-se a melhoria das condições de aprendizagem para os alunos bem como de trabalho para pessoal não docente. As prioridades da autarquia passam assim  pela requalificação dos espaços físicos (sendo exemplos as escolas básicas de S. Mamede e Manuel Ferreira Patrício), mas também pela melhoria do equipamento, seja mobiliário ou informático (avança já este ano a compra de computadores e impressoras, processo que será faseado). A intervenção no edificado foi alvo de candidaturas a fundos europeus,  sendo espaços exteriores um trabalho a fazer gradualmente pelo Município com os seus próprios recursos. 

O prioridade mais imediata da intervenção da Câmara é resolver a falta de pessoal não docente, explicou a autarca revelando que foi recentemente  realizada uma reunião com a Secretária de Estado Adjunta que se comprometeu com a sua resolução. Deste modo, a Câmara poderá abrir concurso para 42 assistentes operacionais a termo resolutivo certo. Uma decisão que permitirá uma resposta qualificada nas escolas e a substituição de contratos de emprego/inserção. 

Outro dossier importante é o arranque das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Foram já colocados todos os professores que vão trabalhar nesta área. Foram ainda alargados, na medida das possibilidades, os horários atribuído aos docentes. Élia Mira defen​deu, nesta oportunidade,  a alteração a nível nacional das condições contratuais para professores de AEC no sentido de uma maior dignificação das suas condições de trabalho.

Informação retirada daqui

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ciência Viva no Verão em Rede 2016 - Os cogumelos e os seus segredos


Horário: Dia 10 e 11 setembro, das 10h00 às 13h00​
Inicio do Evento: 10 setembro
Fim do Evento: 11 setembro
Localização: Pólo da Mitra da Universidade de Évora

Vamos aprender a distinguir grupos de cogumelos, comestíveis e venenosos, discretos e exuberantes, minúsculos e grandiosos. Não é tarefa fácil, contudo, uma observação mais cuidadosa, considerando a sua forma, cor, cheiro, sabor ou textura e a​inda as suas características microscópicas, permitirá atingir o nosso objectivo. Aceita este desafio e vem conhecer os cogumelos e os seus segredos!

Levar roupa e calçado adequados a passeios no campo (grau de dificuldade: moderad​o). Em caso de previsão de chuva, levar vestuário impermeável.​

Atividade gratuita mediante ​inscrição: http://www.cienciaviva.pt/veraocv/2016 

Informação retirada daqui

sábado, 30 de abril de 2016

Pequenos Arqueólogos em 3D


Horário: 14h30
Fim do Evento: 14 dezembro
Localização: Museu de Évora
Pequenos Arqueólogos em 3D é uma nova atividade, a decorrer todos os meses no Museu de Évora, em que as crianças serão desafiadas a realizar uma escavação arqueológica, seguindo todos os preceitos da limpeza e registo das peças.
Dirigida sobretudo ao público escolar (entre os 8 e os 12 anos), esta iniciativa nasce de uma colaboração com o CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades e o Laboratório Hércules, ambos da Universidade de Évora.
A atividade irá decorrer nas segundas quartas-feiras de cada mês, às 14h30. Sendo gratuita, será apenas necessário fazer inscrição através do Museu de Évora, pelo e-mail  ​​mevora.secretariado@cultura-alentejo.pt​​ . ​A iniciativa apenas se concretizará com o mínimo de 6 crianças inscritas.​​
​​​​​
Org.: Museu​ de Évora e SIDEHUS (Universidade de Évora)
Contactos: Telef.: 266730480 | e-mail: mevora.secretariado@cultura-alentejo.pt
Apoios: Centro Hércules | Fundação para a Ciência e Tecnologia
Participação gratuita

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

II Encontro Técnico sobre Conjuntos Classificados


Horário:18:00
Inicio do Evento: 12 janeiro
Fim do Evento: 12 janeiro
Localização: Paços do Concelho - Sala dos Leões
​​A Câmara Municipal de Évora promove o Encontro Técnico "A Envolvente dos Conjuntos Classificados" dia 12 de Janeiro, às 18h00, no Edifício dos Paços do Concelho

Este encontro, o segundo do género, é aberto a técnicos, especialistas, estudantes e à população em geral. São convidados Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de​ Cultura do Alentejo; José Diogo Marques da empresa Sofia Galvão Advogados e Flávio Lopes, arquiteto da Direção Geral do Património Cultural e professor universitário. A moderação do debate é feita pelo Vereador do Urbanismo e da Cultura da Câmara Municipal de Évora, Eduardo Luciano. Pretende-se discutir a natureza dos instrumentos de planeamento da envolvente dos conjuntos classificados, nomeadamente as Zonas Especiais de Proteção (ZEP), e também refletir sobre os efeitos da aplicação deste instrumento em Portu​gal. 

Entrada gratuita​
Informações Adicionais
Org.: Câmara Municipal de Évora
Contactos: 266777033 |emiranda@cm-evora.pt​

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Mini Curso de Voz e Movimento


Horário: Todas as terças-feiras | 18:00-19:30
Inicio do Evento: 07 abril
Fim do Evento: 26 maio
Localização: Espaço Celeiros (Rua do Eborim, 18)
​Neste curso, lecionado por Joana Negrão e Mercedes Prieto, serão aprendidas técnicas vocais, de respiração e colocação de voz, e postas em prática, com canções tradicionais vocacionadas para a dança. Vamos aliar voz e movimento, numa prática saudável. Este curso é dirigido a educadores de infância, professores, atores, cantores, animadores, e a todos os que utilizem a voz profissionalmente e queiram aprender a utilizá-la de forma saudável, em contextos de aulas e movimento.

​Contactos: 266 732 504 | pedexumbogeral@pedexumbo.com
Org.: PédeXumbo - Associação para a Promoção da Música e Dança
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Preço: 45€
Nota: número mínimo: 10 participantes. 

sábado, 27 de setembro de 2014

Dia 7 de Outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho: "Como poupar no consumo de água e energia em casa"




Como poupar no consumo de água e energia em casa” é o tema de uma ação de formação que a Quercus, com o apoio do Fundo do Consumidor, está a promover em várias localidades com o objetivo de capacitar os técnicos, de diversas entidades, com contacto direto com os cidadãos para os apoiar numa utilização mais eficiente da água e energia, com benefícios para as suas faturas. 

Esta formação, que decorrerá em Évora, no dia 7 de outubro, a partir das 15h00, no salão Nobre dos Paços do Concelho, é dirigida aos técnicos municipais (apoio social e ambiente), dos serviços de distribuição de água, das juntas de freguesia e das entidades particulares de apoio social locais, que têm proximidade aos cidadãos, em particular aos mais desfavorecidos.

Através desta formação e de ferramentas práticas e inovadoras que serão apresentadas, será possível ao técnicos transmitirem mais informação para que os consumidores consigam alcançar maiores poupanças no consumo de água e energia.

Na formação serão abordados os seguintes tópicos:
-Energia: Iluminação (compra e utilização); Equipamentos (compra e utilização), potência contratada de eletricidade;
- Água: Máquinas de lavar (compra e utilização); dispositivos hídricos (compra e utilização); perceber a fatura da água;
- Simuladores de poupança pela: substituição de iluminação; aquisição de equipamentos; anulação de consumos de standby e off-mode; comparação de tarifas de eletricidade e utilização de água.

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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Como Ultrapassar as Dificuldades Escolares do Meu Filho?


Como Ultrapassar as Dificuldades Escolares do Meu Filho?
27 de setembro - INATEL (Rua Serpa Pinto, 6) - 10:00-13:00
   
Um workshop que pretende ajudar pais a compreender melhor as dificuldades, o desenvolvimento e a motivação dos seus filhos para ultrapassarem desafios que se lhes impõem. Uma oportunidade de reflexão. Por Isabel Wazeller Rebordão - Psicóloga (na Associação de Paralisia Cerebral e em agrupamentos de escolas), mãe e Terapeuta Familiar (SPTF).

Organização: Isabel Wanzeller Rebordão
Contacto: 916 046 039 | bia.rebordao@gmail.com
Inf. Extra: Preço - 20€

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

II Residência Cisterciense S. Bento de Cástris


II Residência Cisterciense S. Bento de Cástris
19 e 20 de setembro -  Mosteiro de S. Bento de Cástris -  19 SET. 9:00-19:00 | 20 SET. 9:00-13:00
 
Edição subordinada à temática “A Estética, o Espaço e o Tempo: reflexos da contra-reforma na praxis musical”, que tem como objetivo principal reinventar, na contemporaneidade, a densidade histórica do discurso cisterciense, integrando a geografia do mosteiro eborense numa mais ampla geografia da Ordem de Cister. Inspirada nas questões da História, da Arte, do Património e da Paisagem cistercienses, a Residência, regida pelo ritmo do quotidiano da Regra Beneditina, apostará na vivência dos espaços do mosteiro e no debate de questões atuais ligadas aos espaços monásticos e ao seu futuro, apostando-se no carácter original da iniciativa.

Organização: CIDEHUS-Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora | CHAIA-Centro de História da Arte e Investigação Artística | Delegação de Cultura do Alentejo
Contacto: cidehus@uevora.pt |266 706 581
Inf. Extra: Preço - 15€ (público geral) e 7,5€ (estudantes) para participação na Residência e 2€ para visitar o Mosteiro.

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Guia de Escultura Pública da Cidade de Évora



Guia de Escultura Pública da Cidade de Évora - visita guiada e lançamento
6 de setembro  Jardim Público e Sede do Grupo Pro-Évora (Rua do Salvador, 1)

Lançamento do “Guia de Escultura Pública da Cidade de Évora”, pelo Grupo Pró-Évora. Visita guiada pelos percursos delineados no Guia, que assinala as intervenções escultóricas no espaço público da cidade de Évora nos últimos 100 anos. Localizando no mapa da cidade cerca de 50 obras, acompanhadas pela respetiva ficha técnica, com fotografias de Paulo Nuno Silva e textos introdutórios de Maria do Mar Fazenda, o Guia de Escultura Pública da Cidade de Évora convida o eborense, o visitante e o turista a conhecerem o património que se estende dentro e fora de muralhas, tendo como ponto de partida três percursos, que traduzem as relações que a cidade estabeleceu ao longo do tempo com a arte pública. Fundado em 1919, o Grupo Pro-Évora é a mais antiga associação portuguesa de defesa do património, cuja atividade tem sido decisiva para a preservação e classificação do património histórico e artístico eborense.

15:30 - Jardim Público - ponto de encontro para uma visita guiada pelos percursos delineados no guia (requer inscrição) 
17:30 - Sede do Grupo Pro-Évora (Rua do Salvador, 1) - sessão oficial de apresentação do Guia


Organização: Grupo Pro-Évora
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Direção Regional de Cultura do Alentejo.
Contacto: 964 921 325 | guiaescultura.proevora@gmail.com
Inf. Extra: Entrada Livre. A participação na visita guiada requer inscrições através dos contactos disponibilizados. Iniciativa integrada no programa "Cenas ao Sul". Fotografia de Pedro Fazenda: Escultura em betão pintado atribuída a António Palolo - Évora, 1946 - Lisboa, 2000.

Informação retirada da Agenda Cultural