sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Escola Chafariz d’El Rei equipada com campo de jogos de relva sintética
A Câmara Municipal de Évora, enquanto responsável pelos edifícios escolares de 1º ciclo, procede a uma vistoria técnica especializada uma vez por trimestre a todos os campos de jogos e equipamentos desportivos existentes no interior das escolas.
Decorrente desta vistoria, foram diagnosticadas duas situações com piso bastante degradado. Perante a situação, a Câmara Municipal procedeu a uma avaliação das ofertas existentes para a remodelação daqueles espaços.
Tendo em conta a relação qualidade/custo, o piso foi substituído por um tipo de relva sintética que permite a prática de diversas actividades, nomeadamente futebol, basquetebol, ginástica, dança, entre outras.
As intervenções abrangem duas escolas da cidade, Chafariz d’El Rei e Vista Alegre, estando já concluído o campo de jogos da EB1 Chafariz d’El Rei.
Évora Perdida no Tempo - Alunas da escola do Convento do Calvário
Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1969
Legenda Alunas da escola do Convento do Calvário
Cota DFT7531 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Café Mário no Teatro Garcia de Resende - estreia a 19 Novembro
Todas as noites, um fantasma vem assombrar o palco do Teatro Garcia de Resende. É o Espectro Fundador daquele teatro.
O Director decide pedir a ajuda de um célebre detective: Bertolt de Carvalho. Este tenta capturar o Espectro e levá-lo a exprimir o que lhe vai na alma, a razão que o faz voltar todas as noites. O Espectro explica que foi assassinado pelos poderes públicos e que espera que os seus herdeiros o vinguem.
Mas há uma fuga de informação: A Câmara Municipal é informada da presença do Espectro e previne o Ministério da Cultura. Lisboa confia o “assunto” a um “engenheiro cultural” funcionário no topo da carreira, que é incumbido de coordenar uma “comissão de inquérito” e colocar a companhia sob vigilância.
Por seu lado, Bertolt de Carvalho convida um Filósofo a juntar-se ao pessoal do Teatro para que possa ajudar a encontrar as respostas que todos procuram: como apaziguar o Espectro? Como “refazer” a companhia entretanto dividida pelos acontecimentos? Como desembaraçar-se do Funcionário-Censor?
Autoria e Encenação: Pierre-Etienne Heymann
Tradução: Christine Zurbach e Luís Varela
Cenografia e Figurinos: Elsa Blin
Direcção Musical: Bruno Cintra
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, André Salvador, Bruno Cintra, Fábio Moreira, Jorge Baião, José Russo, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga, Rui Nuno e Victor Zambujo
Estreia dia 19 de Novembro, às 21h30
Em cena até 18 de Dezembro
Quarta a Sábado às 21h30, Domingos às 16h00
Teatro Garcia de Resende
Évora Perdida no Tempo - Edifício do Banco Montepio Geral
Novo edifício do Banco Montepio Geral, na Praça do Giraldo. É visível, também, o polícia sinaleiro da Praça do Giraldo.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1955-07-29 -
Legenda Edifício do Banco Montepio Geral
Cota DFT380 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Para quem não viu a reportagem sobre o Beato Salu na SIC tem aqui uma segunda oportunidade
(A partir do minuto 21:20 do Jornal da Noite)
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Évora Perdida no Tempo - Mocidade Portuguesa na Praça do Giraldo
Comemorações do 1º de Dezembro: Mocidade Portuguesa na Praça do Giraldo.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1953-12-01 -
Legenda Mocidade Portuguesa na Praça do Giraldo
Cota DFT6010 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
No Convento dos Remédios: Exposição sobre os Aquedutos de Portugal
Foi inaugurada na semana passada no Convento dos Remédios, uma exposição intitulada “Aquedutos de Portugal, Água e Património - Évora 2011/2012”, composta por um espólio fotográfico de Pedro Inácio sobre 21 dos mais significativos aquedutos de Portugal e complementada por uma mostra documental respeitante ao aqueduto da Água da Prata de Évora.
A exposição integra um ciclo de conferências sobre o tema Água e Património, que terão lugar nos dias 18 de Novembro, 16 de Dezembro, 6 de Janeiro, 3 de Fevereiro e 2 de Março, que também incluem momentos musicais e visitas guiadas. A exposição também promove um concurso de fotografia digital sobre o tema Água e Património, dirigido aos participantes nas conferências a realizar, patrocinado pelas unidades hoteleiras M´ AR De AR Hotels e Pousadas de Portugal, e também um concurso de fotografia digital sobre o mesmo tema, dirigido a estudantes das cidades de Évora, Salvador (Brasil) e Zagreb (Croácia).
Esta exposição estará patente ao público até ao dia 2 de Março, de terça a sexta-feira das 9:30 às 12:30 e das 14:00 às 18:00, e está integrada no Programa das Comemorações dos 25 Anos de Évora Património Mundial.
Évora Perdida no Tempo - Aspecto interior da Óptica Freitas
Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Aspecto interior da Óptica Freitas
Cota DFT7176 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 13 de novembro de 2011
Procuramos Médicos de Clínica Geral para Projecto no Distrito de Évora (M/F)
A MediPeople é uma empresa de Recursos Humanos que actua unicamente no sector da saúde. Tem como Clientes de referência Hospitais Públicos/Privados, Unidades Locais de Saúde, Centros de Saúde e Clínicas, proporcionando aos seus Parceiros a possibilidade de desenvolverem uma actividade complementar àquela que é a sua actividade principal, nomeadamente a nível de:
- Serviço de Urgência;
- Consulta Aberta;
- Projectos específicos de redução de listas de espera de utentes.
Neste momento, procuramos Médicos de Clínica Geral para Projecto no Distrito de Évora.
Informações sobre o Projecto:
- Local: Empresa nossa Cliente no Distrito de Évora;
- Objectivo: Medicina do Trabalho;
- Horário: De 2ª a 6ª feira, em função das disponibilidades do profissional;
- Regime de Prestação de Serviços.
Caso tenha interesse e disponibilidade para este projecto, contacte-nos através do email:
Pode ainda visitar-nos através do www.medipeople.pt
sábado, 12 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
"Beato Salu" na SIC - Domingo pelas 20 Horas (Grande Reportagem SIC)
Há 24 anos, Luís abandonou a mulher e o filho porque diz ter sido escolhido para uma missão divina. Para “salvar a cidade” passa os dias a vaguear pelas ruas de Évora. A família nunca aceitou a opção. Luís tem duas netas que nunca conheceu. “(des)conhecidos” é a GRANDE REPORTAGEM SIC desta semana.
"Parece um druida, de barbas e cabelos brancos, olhar macio, pose contemplativa. Usa um discurso profético, muitas vezes místico. É inevitável pensar que Luís Pais Martins tem um apurado sentido estético. Afinal, ele passa uma parte dos seus dias num banco de jardim em frente ao Templo de Diana, ou então na Praça do Giraldo, ou no Jardim do Paraíso, que são alguns dos mais esplêndidos lugares da cidade. Ah, este homem poderia muito bem ter ganho a alcunha de Gandalf ou Merlin, se a sua ocupação das ruas estivesse datada uma década mais tarde. Mas ele começou a fazer-se notado nos anos 1980 e o povo de Évora preferiu chamá-lo de Beato Salu, como o vidente da novela Roque Santeiro.
Em bom rigor, Luís é eborense de gema. Fez a quarta classe e aos 12 anos tornou-se grumo no Café Arcada. Foi cá que casou, foi cá que teve um filho. Foi cá que estabeleceu uma base para, durante anos, partir estrada fora como caixeiro viajante, vendendo electrodomésticos por todo o Alentejo. «Um dia, tive uma revelação. Foi a 12 de Maio de 1972 e eu tinha ido a Fátima. Olhei para o alto, vi um céu magnífico e senti uma paz maravilhosa. Então afastei-me da multidão, comecei a andar e fui dar a um ribeiro. Nessa altura, as águas falaram comigo e disseram-me o que tinha de fazer.»
Há que ser justo nisto: Beato Salu é um homem inteligente. As suas palavras podem parecer inverosímeis mas, dando-lhe um pouco de voz, percebe-se que o sistema de convicções que ele criou é pelo menos coerente. Acredita nas energias da natureza e acredita ser uma espécie de Escolhido. Acredita ser o único capaz de alterar o destino, a ordem natural das coisas. E acredita nisso convictamente.
Em 1972, as águas disseram-lhe para abdicar da vida tal como a conhecia. Abandonou a família, o trabalho, e começou a sua missão. Ao longo dos anos seguintes desfez-se da casa, de quaisquer relações próximas, dos livros que o tinham inspirado – e que ainda cita muitas vezes. E continuou a falar com as águas, com o vento, com o Sol, a quem chama reis: «A determinada altura, um rei disse-me que ia haver uma grande mortandade em Évora e eu tive uma visão da cidade destruída, física e moralmente. Percebi pelos sinais que se aproximava um tremor de terra de grau nove na escala de Richter e então comecei a passar o tempo todo na rua, para proteger a cidade.» Mais tarde, leu no jornal que houvera um sismo de grau três, que não tinha provocado quaisquer danos humanos ou materiais. «O terramoto foi descontado no meu corpo», esclarece.
Beato Salu chama-se a si mesmo de O, porque essa é a forma mais perfeita da natureza. «Um O», explica ele, «tem um valor biológico superior à própria existência e por isso consegue controlar os acontecimentos, é independente em relação ao cosmo.» E assegura que, em cada século que passa, não haverá no mundo mais de dois ou três escolhidos como ele. «Quando os reis me nomearam O, havia dois candidatos europeus, um português e um jugoslavo. Mas não pode haver mais do que um na Europa e, como me escolheram a mim, a Jugoslávia entrou em guerra e desintegrou-se. Não quero imaginar o que teria acontecido ao nosso país se eu não fosse chamado.»
Não bebe, não fuma, não toma drogas. Há umas semanas foi expulso do casebre onde passava as noites, num bairro da cidade. E, se alguém lhe pergunta o que vai fazer, ele encolhe os ombros e replica: «Não tenho tempo para pensar nisso, estou ocupado com outros trabalhos.» Para todos os efeitos, há mais de trinta anos que este homem é fiel ao seu compromisso. E isso é quase metade da sua vida, que Luís Pais Martins tem 69 anos.
Quando ouviu as notícias de que o país estava à beira da bancarrota, começou a passar todos os dias pela delegação do Banco de Portugal em Évora, para abater em si a hecatombe económica. Quando toma conhecimento de uma epidemia, faz o circuito dos hospitais e dos centros de saúde, para travar a peste. Se há uma onda de assaltos, gira para a esquadra de polícia. E então caminha os dias inteiros de um lado para o outro, a salvar o mundo. E se por algum motivo pára num banco de jardim, não é para descansar. É para recarregar energias nos seus reis e poder continuar a descontar no corpo as maleitas da humanidade."
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