sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Câmara de Évora entregou Galardão Eco-Escolas




A Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira, acompanhada da Chefe de Divisão de Gestão de Equipamentos de Ação Educativa, Helena Ferro, deslocou-se esta semana às escolas para entregar o Galardão Eco escolas 2012, que a autarquia recebeu recentemente numa cerimónia que a Associação Bandeira Azul da Europa realizou em Gondomar.

O Galardão consistiu na Bandeira Verde e no certificado que atesta que a referida escola obteve o título de Eco escola em reconhecimento do trabalho desenvolvido no ano letivo de 2011/2012 em benefício do ambiente e sustentabilidade.

De acordo com a Associação que em Portugal é responsável por este prémio, o Eco escolas é um programa internacional da Foundation for Environmental Education, desenvolvido em Portugal desde 1996, que visa encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas, no âmbito da Educação Ambiental/EDS.

Fornece fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola. Depois de inscritas, as escolas da rede recebem um conjunto de informações e orientações facilitadoras da implementação do programa. Diversas autarquias apoiam este programa, entre elas a Câmara de Évora, e com ele as escolas participantes do seu concelho.

No ano letivo de 2011/2012, inscreveram-se no concelho de Évora 12 escolas, tendo recebido o galardão seis destas: EBI/JI da Malagueira; EBI André de Resende; EB 2,3 Conde Vilalva, EB1 da Comenda, EB 2,3 de Santa Clara e Centro de Atividade Infantil de Évora.

À margem da visita, a Vereadora Cláudia Sousa Pereira falou da importância deste programa, nomeadamente pelo facto de “ter já uma certa monitorização, ou seja não é um galardão que é atribuído por critérios vagos, nem superficiais, é efetivamente atribuído porque naqueles locais a prática ecológica se cumpre - há preocupação com atitudes ecológicas e cívicas”.  

Destacou ainda uma vantagem mencionada pelas escolas que aderiram e muito importante nos dias que correm, que incide na vantagem da sustentabilidade não ser só ambiental, mas também económica, indicando por exemplo que “só na aquisição de materiais de desgaste, com o aproveitamento de cartão, de plástico, enfim de tudo aquilo que à partida seria considerado lixo, poupa-se imenso no material que depois se transforma em material pedagógico”.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Évora Perdida no Tempo - Lago do Jardim Público


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1900 - 1960
Legenda Lago do Jardim Público
Cota CME0150 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Évora Perdida no Tempo - Ruínas Fingidas, no Jardim Público


Ruínas Fingidas, no Jardim Público (as janelas e portais mudejares foram trazidas do Palácio dos Condes de Vimioso). A datação desta imagem foi inferida a partir de um conjunto de imagens idênticas, pertencentes à Colecção Grupo Pró-Évora.

Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1905 - 1920
Legenda Ruínas Fingidas, no Jardim Público
Cota CME0267 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Exposição do MDM sobre Saúde Sexual e Reprodutiva



A inauguração da exposição "Saúde sexual e reprodutiva - Ontem e Sempre", promovida no âmbito do projeto Saúde da Mulher - Construir a Igualdade, teve lugar esta semana, no Edifício dos Paços do Concelho de Évora e ficará patente até ao dia 26 de Outubro, seguindo depois para os outros dois concelhos do projeto: Arraiolos e Montemor-o-Novo. 

Coordenada tecnicamente pelos médicos João Alves Pimenta e Margarida Sim-Sim (que fizeram a visita guiada), esta exposição contou também na sua inauguração com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto d’ Oliveira, da responsável pelo Núcleo de Évora do MDM, Jesuína Pedreira e da responsável nacional, Regina Marques.

Esta mostra é organizada pelo Movimento Democrático das Mulheres (MDM) com o apoio da Câmara Municipal de Évora, entre outras entidades. Deriva de uma candidatura, financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e apoiada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), que permitiu desenvolver, entre 2010 e Outubro de 2012, o projeto «Saúde da Mulher- Construir a Igualdade», nos concelhos de Évora, Montemor-o-Novo, e Arraiolos, assinalando agora esta exposição o seu culminar. 

Segundo os seus organizadores, o referido projeto tem entre os seus objetivos, nomeadamente a promoção de uma sexualidade saudável e responsável para mulheres e homens ao longo do seu ciclo de vida e a promoção da educação sexual na comunidade e nas escolas. Tal exposição é, em si mesma, parte dos caminhos e desafios que são rasto deste projeto.

Jesuína Pedreira agradeceu a presença de todos e o trabalho dos mais diretamente envolvidos, bem como apoio prestado por pessoas e entidades, nomeadamente pela Câmara Municipal de Évora, apresentando os oradores e explicando no fundamental o que foi o projeto e sua importância para a comunidade.

“Os resultados do projeto foram muito positivos e mostraram-nos que há ainda muito por fazer e por essa razão temos duas candidaturas apresentadas e esperamos a sua aprovação para continuar a intervir”, considerou a responsável do MDM em Évora, indicando também com satisfação as mensagens de felicitações por esta exposição de entidades que não puderam estar presentes.

O Presidente da Câmara Municipal de Évora deu as boas vindas e frisou a importância desta exposição, considerando que a maternidade não diz respeito apenas às mulheres, mas é um tema que deve ser partilhado no quadro das relações, da família e da assunção de responsabilidades e compromissos que envolve”.

Recordou a história desta temática em Évora a partir dos anos 60 do século XX com a chegada do Dr. Alves Pimenta e outros técnicos ao Hospital de Évora e o seu trabalho meritório para melhorar esta área em Évora, um trabalho depois continuado por outros profissionais e cujos resultados estão à vista com a diminuição considerável da mortalidade de crianças e também a obtenção de serviços de significativa importância e qualidade na área dos cuidados materno-infantis nesta região do interior do País.

“Esta iniciativa, de fazer reviver e acima de tudo de se continuar a refletir sobre este tema da saúde reprodutiva com tudo aquilo que lhe está associado, é excelente e quero felicitá-la, bem como à estrutura local e nacional do MDM”, considerou o autarca, também ele médico nesta área da saúde, realçando também a importância para a Câmara de acolher tal mostra.

Regina Marques falou sobre o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto que também deu origem a esta exposição, assim como sobre os objetivos e resultados alcançados, realçando também a importância da luta das mulheres ao longo dos tempos no que concerne à saúde sexual e reprodutiva.

Destacou também o valor das estruturas do Serviço Nacional de Saúde e dedicação dos seus profissionais que permitiram uma assistência condigna e atingir resultados tão relevantes nesta área, como por exemplo menos mortalidade infantil e materna.

“Esta exposição é para lembrar o passado - o ontem - mas também que o futuro não pode ser pior, é uma questão de sempre e nós queremos bons serviços, boas escolas de enfermagem, boa formação e condições para os profissionais de saúde, porque é fundamental que se sintam bem e motivados para intervir e ajudar as mulheres”.

Deixou ainda uma palavra sobre lutas como a Lei do Planeamento Familiar, a Lei da IVG e aspetos que há que ter em atenção e incentivou todos a continuarem o debate sobre tais questões no sentido de serem aperfeiçoadas e sobre a necessidade de defesa do Serviço Nacional de Saúde, de crucial importância para o desenvolvimento humano.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Música para Bebés - Babelim pela Companhia de Música Teatral



A Associação Eborae Mvsica promove, em Outubro, no dia 20, sábado, às 18h00 e no dia 21, domingo, às 11h00, no Convento dos Remédios, o espetáculo Babelim, pela Companhia de Música Teatral de Lisboa, sob a direção de Paulo Maria Rodrigues. 

Este espetáculo é recomendado para famílias com crianças até 3 anos de idade. Babelim é uma experiência artística centrada na música e no movimento. É uma obra aberta que conjuga quadros contemplativos e momentos participativos, e resulta do trabalho de exploração, fruição e investigação realizado com pais e bebés, educadores e artistas. É um lugar de liberdade, partilha e autenticidade, de cruzamento de percursos, forma de festejar o ”momento presente” através da música, da voz e do corpo. Babelim é uma linguagem. 

É também um lugar. Uma paisagem, um conjunto de quadros sonoros e visuais. Em Babelim, o piano é elemento central - útero ressoador e másculo, ponto de partida para um fluxo de comunicação entre todos, envolvendo a participação de várias pessoas, bebés, crianças e adultos, artistas profissionais e a própria audiência. Babelim é um termo inventado para designar a forma de comunicação que precedeu a linguagem. Feita de sons, imagens, movimentos, falado/cantado/dançado pelas pedras, plantas, animais e humanos. Perdeu-se com o tempo e com a pressa de nos tornarmos grandes.


Bilhetes e reservas a partir de dia 12 de Outubro, no Conventos dos Remédios, no horário 9h30-12h30 e 14h30- 18h30, no dia 20 a partir das 16h00 e no dia 21, a partir das 9h00, telefone 266746750.
Mais informações pelos telefones 266746750, 965740270 e e-mail: eboraemusica@mail.evora.net

A Conceção do espetáculo é da Companhia de Música Teatral de Lisboa; Música, Direcção Artística de Paulo Maria Rodrigues, Criação Plástica de Ana Guedes, Artistas convidados: Pedro Ramos e Sara Costa, Coordenação Geral de Helena Rodrigues.A Companhia de Música Teatral destaca-se no panorama musical nacional e internacional pelo pioneirismo das suas intervenções artísticas junto das faixas etárias mais precoces. 

Originalmente alicerçado em bases da teoria da aprendizagem musical de Edwin Gordon, o trabalho da CMT tem-se distinguido pela criação de novas propostas artísticas dirigidas à infância e à comunidade, resultantes do cruzamento de elementos vindos da actividade artística, da investigação académica, da prática educativa e do conhecimento tecnológico. A difusão do conhecimento e a criação de novas perspectivas relativas à educação é também uma face importante do trabalho da CMT que disponibiliza um conjunto de suportes educativos de forma articulada com a sua produção artística. Os seus trabalhos têm sido apresentados em Portugal, Espanha, Polónia, Estados Unidos da América, Alemanha e Lituânia. 

A Associação Eborae Mvsica é uma estrutura financiada pela Secretaria de Estado da Cultura, Direcção Geral das Artes e Direcção Regional da Cultura do Alentejo e tem o apoio da Câmara Municipal de Évora. Estes espetáculos têm o apoio de Opus Tutti

Grupo de Música Tradicional Africana - "Bossamorna"





Adenilda Munguambe -------  Voz, Trombone
Vicente Fortes -------------------  Contrabaixo, Baixo eléctrico
Airton Mendes -------------------  Cavaquinho
Nuno Fernandes ----------------  Guitarra, voz, baixo


DATA: 20 de Outubro 2012
LOCAL: A Bruxa Teatro, espaço Celeiros, Rua do Eborim nº 16
HORÁRIO: 22h
TEL.: 266 747 047
EMAIL: abruxateatro@gmail.com
ORGANIZAÇÃO: A Bruxa Teatro/ Acolhimento
BILHETES: 3€




13º Encontro Internacional de Arte Jovem


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Évora Perdida no Tempo - Demolição do Convento de Santa Mónica


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1890 - 1925
Legenda Demolição do Convento de Santa Mónica
Cota CME0182 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Encontro Nacional da rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras




“Cidades Educadoras como expressão da vontade coletiva”
Évora | 19 de outubro | 2012

Programa

Palácio D. Manuel
10h00 - Receção dos participantes
10h30 – Boas-vindas, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Évora
10h45 – Conferência: “Cidades Educadoras como expressão da vontade coletiva”
Professor Silvério Rocha e Cunha| Professor Associado da Universidade de Évora

11h30 – Coffee-break

11h45 – Reunião da RTPCE

Ordem de trabalhos:
1. Informações
2. V Congresso Nacional da RTPCE – comunicação do Município organizador após análise das candidaturas por parte da Comissão de Coordenação;
3. Comissão de Coordenação da RTPCE (2010-2012) – breve avaliação do mandato;
4. Comissão de Coordenação da RTPCE (2012-2014) – análise de candidaturas e eleição;
5. Exposição Itinerante e Seminário da AICE em Lisboa – ponto de situação;
6. Plano de Atividades da RTPCE:
a. Grupos Temáticos
b. Exposição Itinerante RTPCE
c. Boletim

Monte Alentejano
13h00 - Almoço

Convento dos Remédios
14h30 –Visita ao Convento dos Remédios
15h15 – Oficina das Oralidades

NOTA: Após o coffe-break, os trabalhos são exclusivamente dirigidos aos municípios membro da RTPCE

terça-feira, 16 de outubro de 2012

As Concessões Régias ao Liceu Nacional de Évora





O uso do traje académico (capa e batina), em determinadas alturas do ano, é actualmente prática comum em diferentes Universidades do país. Trata-se da generalização de uma tradição que, tendo sido mercê concedida “ in illo tempore” aos estudantes universitários de Coimbra, apenas se veio a tornar extensiva, por concessão real de 27 de Outubro de 1860, aos alunos do Liceu Nacional de Évora, entretanto extinto no ano de 1977.

O estabelecimento de ensino secundário eborense abriu portas no dia 14 de Outubro de 1841, cinco anos depois do ministro Manuel da Silva Passos, mais conhecido por Passos Manuel, ter determinado a criação de Liceus em todas as capitais de distrito. O mesmo veio a ser alojado no rés-do-chão do majestoso edifício da antiga Universidade dos Jesuítas, fundada em 1579 e encerrada exactamente dois séculos depois, em consequência da expulsão dos membros daquela ordem religiosa, a mando do Marquês de Pombal.

No seu primeiro ano de funcionamento o Liceu registou a matrícula de 17 alunos em regime de internato. O número de estudantes foi subindo progressivamente, atingindo, em 1860, os 110. Ao fim de duas décadas o espírito académico consolidara-se e os estudantes haviam ganho consciência de que, bem vistas as coisas, o Liceu era até certo ponto o sucedâneo da antiga Universidade, e eles os herdeiros legítimos das suas tradições. Ainda nesse ano endereçaram um pedido ao reitor para que intercedesse junto do Rei no sentido de lhes ser concedido o uso do traje académico, historicamente descendente das roupas eclesiásticas. Recorde-se que na Ideia Média era quase só o clero que estudava e leccionava.

Ora o reitor João Rafael de Lemos, que era igualmente administrador do concelho de Évora e muito conhecido como político e homem de acção, levou ao conhecimento de D. Pedro V a pretensão dos seus alunos. Poucos acreditaram que o seu desejo vingasse junto das instâncias superiores. Mas o mesmo veio a ser deferido, para gáudio de professores e estudantes. A 18 de Julho de 1861 a reitoria mandava publicar o seguinte:


EDITAL
João Rafael de Lemos, comissário dos estudos do distrito de Évora e reitor do Liceu Nacional desta cidade, por S. Magestade (sic) o Senhor D. PedroV, (...) faz saber que:

Os alunos do Liceu Nacional desta cidade são obrigados a apresentarem-se em todos os actos escolares com o vestido talar académico, cujo uso lhes foi concedido pela Portaria do Ministério do Reino de 27 de
Outubro de 1860, sob pena de serem riscados do livro de matrículas os contraventores.
E para que chegue a notícia aos interessados (...)

Évora, 18 de Julho de 1861
O comissário de estudos e reitor do Liceu
João Rafael de Lemos



Quase um ano mais tarde, a 14 de Julho de 1862, o reitor via-se compelido a emitir novo edital, que na prática mais não era que uma cópia do teor do primeiro, acrescida de esclarecedora especificação: «...bem como não é lícito a qualquer indivíduo, não matriculado neste liceu, o uso dentro da cidade de Évora, dum vestido talar que, por mercê especial, foi concedido aos alunos daquele liceu por Portaria do Ministério do Reino de 27 de Setembro de 1860; incorrendo na penalidade das leis do reino os que violarem esta proibição».

A concessão do uso do traje académico arrastava consigo outra – a do direito à posse de hino próprio. Foi o insigne cidadão eborense Joaquim Sebastião Limpo Esquível que se encarregou de compor a música. Aproveitando a circunstância de estar por essa altura na cidade o poeta João de Deus, bacharel em Direito, alguns cavalheiros, como ao tempo soía dizer- se, apelaram junto dele para se dignar fazer e oferecer um hino para a melodia composta.

Antes, porém, já os estudantes se haviam antecipado, fazendo idêntica solicitação ao lente do 2º. e 3º. anos de latim do Liceu, Manuel Martiniano Marrecas, gramático de notoriedade nacional, homem de grande probidade moral e intelectual, e conhecido popularmente pelo “Perna de Pau”, devido à mutilação de um membro inferior sofrida na guerra civil de 1832-1834. Foi a letra deste último a escolhida e sancionada, primeiro pela reitoria e posteriormente pelo Ministério. Estava constituído o Hino Académico do Liceu de Évora, que aqui se reproduz:


Nesta quadra da vida, tão leda, É o saber que, dos lares paternos
Nesta aurora dum belo porvir No sorrir da infância, inocentes,
Quem já que não sofra contente Vem roubar-vos à mãe carinhosa
Quando quer da ciência fruir? E votar-vos à pátria contentes.

É a ciência esse bem que só pode Quando à meta chegardes um dia
Uma nova existência apurar Das fadigas que tendes sofrido,
Um complexo de dotes e prendas Como filhos que a pátria prezais
Que a riqueza não pode outorgar Tereis da pátria o prémio devido.

Coro
Nesta senda de espinhos e rosas
Que não goza e não sofre um estudante!
Sois alunos da casta minerva,
Eia avante ! mancebos,avante!


Com este património adquirido o Liceu Nacional de Évora ganhou um carisma muito especial entre os estabelecimentos de ensino médio do país. Este viria a fortalecer-se ainda mais em 1902, com a formação da mais antiga Tuna Académica liceal, apresentando-se os seus elementos sempre impecavelmente trajados e dando invariavelmente início às suas actuações com a execução do glorioso Hino Académico. Para que conste e a memória colectiva não olvide as primícias do velho e saudoso Liceu, que tanto marcou a vida da cidade e a adolescência daqueles que tiveram o orgulho e a felicidade de o frequentar.

Autor: José Frota

Évora Perdida no Tempo - Aguadeiros no largo de S. Mamede


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1900 - 1940
Legenda Aguadeiros no largo de S. Mamede
Cota CME0272 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Teatro - O Gigante

Em cena no Teatro Garcia de Resende 
Dia 17 de Outubro 
Às 18h30 e às 21h30 
Co-Produção: Teatro do Montemuro &The Fetch Theatre 
Organização: Cendrev, no âmbito da Rede “CULTURBE – Braga, Coimbra e Évora”

Três actores em palco em cena com um universo colorido e cativante de fantoches. Um mundo mágico e imaginário conseguido num jogo de luz, cor e sons capazes de nos transportar para um outro mundo. “O Gigante” é uma parceria entre duas companhias de dois países diferentes: The Fetch Theatre da urbana West Midlands em Inglaterra e o Teatro do Montemuro da zona rural de Portugal. 

Duas companhias cada uma com o seu próprio estilo, mas com algo em comum: o compromisso de criar uma nova forma de apresentação, vibrante e dinâmica. Uma fusão de linguagens: a musica, canções, o movimento e muito pouco texto em português liderados numa verdadeira aventura de dois encenadores, um português e um inglês. Sinopse Um avô só e sem forças para lutar. 

Afastado das gentes deste local, vê -se agora com uma criança nos seus braços para cuidar, educar, ajudar a crescer. Uma criança que vive num outro universo. Um universo de traquinices, onde tudo é possível, onde tudo é diferente da realidade. Uma criança que procura ainda a sua identidade. Uma jovem que tenta desfazer-se do passado, deixando tudo para trás e que julga encontrar neste local, um possível sítio para recomeçar uma nova vida. 

Um sítio onde pode ser respeitada, onde os espíritos possam estar mais próximos dela, onde consiga viver. Mas existe o resto do povo. Povo este que não gosta desta gente, que é tão diferente deles. Um avô sempre mal disposto! Uma criança sem educação! Uma jovem que dorme ao lado das abelhas! É tudo muito estranho! Dizem eles. Os três encontram-se neste mesmo local. Local onde as rochas respiram e movem-se em auxílio daqueles que as rodeiam e as procuram, ajudando-as a descobrir, a ver, as partes boas da vida de cada um deles. 

Afetos, relações, educação, respeito pelos outros e pela vida, são a essência desta história, que nos leva para lá do real, onde não necessitamos de palavras mas sim de atos para a vivermos Paulo Duarte, Co-encenador do espectáculo Encenação de Paulo Duarte e Andrew Purvin Direcção Musical de Mary Keith Cenografia e Fantoches de Andrew Purvin Construção de Cenários Carlos Cal Assistência à Cenografia e Construção Cénica Maria da Conceição Almeida e Laura Brannon Desenho de Luz Paulo Duarte Interpretação de Abel Duarte, Eduardo Correia e Tanya Ruivo Direcção de Produção Paula Teixeira Assistente de Produção Paulo Pereira Comunicação Paula Teixeira Cartaz de Helen Ainsworth