terça-feira, 14 de novembro de 2017

Embarcação do Inferno no Teatro Garcia de Resende



Inicio do Evento: 09 novembro
Fim do Evento: 19 novembro
Localização: Teatro Garcia de Resende
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Estreado em Évora em Outubro do ano passado e depois de ter visitado mais de seis cidades portuguesas, o espetáculo volta agora a Évora, depois da sua passagem também por Coimbra, onde iniciou a segunda fase da sua circulação.
Como é marca habitual das duas companhias, o espetáculo apresenta o texto na íntegra (na versão fixada por Paulo Quintela, na década de 50 do século XX), com uma abordagem cénica contemporânea. É co encenado​ pelos diretores artísticos das duas companhias e junta em palco oito atores dos dois grupos (e alguns bonecos).
Para além das duas sessões para o público em geral, nos dias 18 de Novembro, às 21h30 e dia 19, às 16h00, estão marcadas mais de 10 sessões especiais para o público escolar, nos dias 9, 10, 14, 15 e 16, com sessões às 10h30 e às 15h00.
O espetáculo é um convite ao público para que volte a olhar para a peça e a confrontar-se com tudo o que ela continua a ter para nos oferecer, cinco séculos depois.

Informações Adicionais
Co-Produção: Cendrev – Centro Dramático de Évora e A Escola da Noite
Encenação: António Augusto Barros e José Russo
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Preços:
Normal: 6 €
Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS): 4€
Descontos 50%: Cartão Estudante, + 65 anos, Reformados/Pensionistas; Funcionários da C. M. Évora, Crianças até aos 12 anos: 3 Euros
Cartão PassaporTeatro (estudante): 3 Euros
Cartão Passaporteatro Sénior: (Assinatura Anual)


Informação retirada daqui

'Conta-me uma História ...' - Sessão de contos, com Luís Carmelo


Horário: 17:00
Evento: 17 novembro
Localização: Paço de São Miguel

​​No piso térreo do Paço de São Miguel, uma sala com pintura 'a fresco' é lugar de encontro para ninfas e deuses da antiguidade clássica, recriados pelo pintor flamengo Francisco de Campos no século XVI. É aqui, na Sala do Amor, que também a palavra ancestral e mágica do contador de histórias espera por si…

Luís Carmelo iniciou o seu já longo percurso como narrador em 2003. Desde então tem desenvolvido a sua atividade em bibliotecas, escolas, associações, teatros e festivais, em Portugal e no estrangeiro. É também responsável por diversos projetos de programação e criação que desenvolve e a que dá forma a partir da investigação que realiza nesta área. «Os meus contos espelham aquilo que mais me interessa: gente. Gosto de pessoas.»

Informação retirada daqui

Luiz Salgado no Armazém 8


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Ana Moura na Arena D'Évora


Horário: 21h30
Evento: 18 novembro
Localização: Arena D'Évora
Ana Moura está de regresso aos palcos para continuar a digressão mundial de “Moura”. Após mais de 80 concertos em 2016, dos quais se destacam as maiores salas do país e prestigiadas salas internacionais como o Olympia, em Paris, o Carnegie Hall, em Nova Iorque, e o Barbican Centre, em Londres, a artista atua na Arena d’Évora no dia 18 de Novembro. 
“Moura” é o 6º álbum editado por Ana Moura e já atingiu a terceira platina no mercado português, mantendo-se desde o seu lançamento, em Novembro de 2015, no Top Nacional de Vendas.
DURAÇÃO: 75 Minutos
PREÇOS (bilhete pago a partir dos 3 anos): 
1ª Plateia – 30,00 € | 2ª Plateia – 25,00 € | Bancada Nível 1 – 20,00 € | Bancada Nível 1 (visibilidade reduzida) – 18,00€ | Bancada Nível 2 – 15,00 €
PONTOS DE VENDA | Posto de Turismo, Teatro Garcia de Resende, Arena D’Évora, FNAC, WORTEN, CTT, El Corte Inglês, Bilheteira Online.


Informação retirada daqui

Postais Antigos - Fachada do Liceu (atual universidade) - 1909


domingo, 12 de novembro de 2017

Ermida de Nossa Senhora do Ó ou da Expectação do Parto


Erecta a cavaleiro do adarve dos muros medievais entre as duas Portas de Avis (1), foi fundada cerca de 1484 com licença do Senado e melhorada no ano de 1525, quando da entrada pública da rainha D. Catarina de Áustria, recém-casada com D. João III. Em 1651, estava bem composta, com abóbada ovóide revestida de composições murais, rodapé alto de azulejos enxadrezados, verdes e brancos, retábulo de pintura da vida mariana e imagem de vulto, policroma. A campanha militar do Verão de 1663 arruinou irreparavelmente o edifício, que se refez, na totalidade, a instâncias do padre Manuel Figueira e com subsídios do Cabido. 

Outras melhorias recebeu em 1768 e 1804, esta quando da total reconstrução da porta militar, com licença do príncipe regente D. João VI e outras modernas, como a de Fevereiro de 1963. A frontaria, de nítidas características populares, é rematada por empena de enrolamento ladeada de pináculos e grande tabela axial em octógono inscrito num rectângulo escaiolado. No acrotério de banda leste, pequena espadana com sineta de bronze. 

O portal, do tempo de D. José, em granito e lintel recurvo centrado por florão relevado conserva, ao lado, uma caixa de esmolas embebida na parede, com placa marmórea cronografada, de 1768. O corpo da nave atinge-se subindo três lanços de escada e é feita com notória singeleza de arquitectura, coberta por tecto de alvenaria caiado de branco. Comunica, directamente, com a sacristia através de arco abatido, apilastrado, onde subsiste lavabo de mármore, de taça octogonal, sem lavores e paramenteiro de carvalho com quatro gavetões discretamente esculpidos, sobre o qual existiu, pintado a têmpera, um Calvário do séc. XVII. Na coroa do vão da escada ergue-se, ligeiramente mais alto ao pavimento da nave, curioso púlpito de secção elíptica e de balaústres laminados, de ferro batido, ornados com vieiras e flores de liz. Obra siderúrgica populista, já existia no ano de 1651. 

O santuário, que se atinge subindo três degraus de granito, iluminado por vultuoso balcão que deita para o terreiro público e onde os crentes assistiam às missas, tem arco de volta perfeita revestido de estuques coloridos e abóbada de barrete de clérigo composta por pinturas de tinta de água, com tabelas geométricas, triangulares, que ostentam quatro atributos religiosos: o Espírito Santo, a Lua, a Estrela norte da Esperança e a Açucena da pureza marial. Nos alçados, onde se vislumbram outras composições subjacentes, caiadas, os bustos de S. Pedro e S. Paulo, traçados a grisaille. É obra local sem valor artístico. Princípios do séc. XIX. 

O altar, de tipo arquitravado e do estilo maneirista proto-barroco, da época de D. Afonso VI, é trabalho interessante mas acusa retoques e douramentos posteriores. Compõe-se de quatro colunas revestidas de talha floral, aves, palmetas, serafins, frutos e albarradas, sendo os fustes externos de parte torsa e parte naturalista. No nicho, redondo, venera-se a imagem padroeira, de roca e véstias bordadas e nas consolas laterais, hoje despidas de imaginária, existiram dois retábulos dos Mistérios da Virgem. O frontão, de abas e remate semicircular ostenta, no eixo, a pintura do Padre Eterno, painel sobre tábua do 1.° terço de séc. XVII. A capela-mor é de planta trapezoidal, tendo de comprimento 3,70 m. e de largura máx. 3,00 m. 

BIBL. Fr. Agostinho de Santa Maria, Santuário Mariano, VI, págs. 54-56, 1718; Pe. Francisco da Fonseca, Évora Gloriosa, págs. 224-225, 1729; Túlio Espanca, Fortificações e Alcaidarias de Évora (Cadernos de História e Arte Eborense, II), pág. 66. (1) No vão do arco primitivo, actualmente servindo de taberna, no canto direito do muro, estiveram pintadas a fresco em tamanho natural as figuras de S. Sebastião, Santo António, Nossa Senhora do Espinheiro e a cena da Fuga para o Egipto. 

domingo, 5 de novembro de 2017

Ermida de Nossa Senhora de Monserrate


Fica encorporada na QUINTA DA PROVENÇA, da casa Barahona e Mira e pertenceu, durante centúrias, ao Colégio de S. Paulo. Faz-se o seu acesso pela Aldeia de Valverde, da qual dista cerca de 1 km, contra o norte, lado para onde olha a fachada principal do templete, singelo e de modesta obra de arquitectura rústica, de alvenaria, com frontão triangular, de vértices ornamentados por pedestais de bolas e no eixo discreto campanário de sineta brônzea. Alpendre de três arcos de volta abatida, muito destacado do edifício e de época posterior, antecede a portaria. Esta frente apresenta vestígios de escaiolas coloridas com intenção artística, e a data de recente beneficiação: 1812. 

Interiormente, a nave, de planta rectangular, protegida de abóbada de meio ponto, possui insignificante recheio cultual e altar vazado na ousia, de três nichos compostos pela Imaculada Conceição e S. Francisco, nos laterais, peças vulgares, de madeira e no central pela padroeira sentada. Virgem e o Menino, escultura de certo merecimento, de lenho estofado e dourado, de características quinhentistas. Repousa em curiosa peanha da Renascença popularizada, revestida de serafins orientalizados. Um portal gótico, de granito, do séc. XV ou XVI, é vestígio da primitiva fábrica religiosa e, na habitação do ermitão, existem restos de arcaria chanfrada, bastante arcaica e reveladora da ancianidade do casario. ADENDA A escultura antiga de N.ª S.ª de Monserrate, padroeira da ermida do mesmo título, dos arredores de Valverde, foi criminosamente roubada nos princípios de 1965 e ainda não foi recuperada.

Informação retirada daqui

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Évora anuncia intenção de se candidatar a Capital Europeia da Cultura em Paris


"Pretendemos, nesta primeira fase, mostrar que Évora reúne as condições para poder vir a ser Capital Europeia da Cultura e que estamos empenhados em preparar uma candidatura vencedora", realçou o presidente do município.

A cidade de Évora vai anunciar oficialmente a sua intenção de se candidatar a Capital Europeia da Cultura em 2027, na quinta-feira, no Salão Internacional do Património Cultural, em Paris, França, revelou hoje o presidente do município.

“É o local internacional mais adequado para anunciar a intenção”, porque “é o maior salão mundial de património”, com “ligações à UNESCO e a cidades com história e tradição cultural”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá.

A apresentação da intenção de candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027, que faz parte do programa definido por uma comissão executiva, consiste numa conferência sobre o projeto, a qual está marcada para as 15:00 (hora local), integrada na programação do certame.

O autarca disse esperar que “uma parte dos responsáveis dos cerca de 200 expositores” do certame, que têm “influência na cultura mundial”, possa assistir à conferência, onde será feito o anúncio oficial e divulgadas “as potencialidade” da cidade alentejana.

“Pretendemos, nesta primeira fase, mostrar que Évora reúne as condições para poder vir a ser Capital Europeia da Cultura e que estamos empenhados em preparar uma candidatura vencedora”, realçou o presidente do município.

Pinto de Sá observou que o processo “exige uma preparação muito significativa”, sublinhando que Évora tem “todos os ingredientes necessários para que possa ser aprovada como Capital Europeia da Cultura”.

“Estamos a preparar a candidatura e só depois de elaborada e avaliada é que será decidida” a sua concretização, notou, indicando que, de acordo com o calendário europeu, a decisão sobre a Capital Europeia da Cultura em 2027 será tomada cinco anos antes, em 2022.

O autarca adiantou que, após esta primeira apresentação internacional, será feita, brevemente, na cidade, uma cerimónia sobre a intenção de candidatar Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027.

A comissão executiva integra, além do município, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Direção Regional de Cultura do Alentejo, Fundação Eugénio de Almeida e a Universidade de Évora.

O centro histórico de Évora comemora este ano o 31.º aniversário da classificação como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Informação retirada daqui

Postais Antigos - Claustro do extinto Convento de S. Bento de Castris - (Extinção em 18 de abril 1890 por morte da última freira) - (c 1909)


4 de novembro - Lumo no Armazém 8