domingo, 3 de agosto de 2025

Arco Romano de D. Isabel

Correspondendo a uma das portas da cidade romana de Ebora, esta estrutura militar, civil e pública foi edificada entre finais do século II e os inícios do século III d.C.

Construída em cantaria de granito, e sem a presença das vigias que a compunham, chegou até aos nossos dias apenas o amplo vão rasgado na muralha da cidade.

Possuindo 4,5m de altura e 4m de largura, trata-se de um arco de volta perfeita, composto por 29 silhares colocados em cunha. Estes encontram-se, por sua vez, apoiados em impostas e robustos pilares de cantaria esquadriada e almofadada.

[AMartins]

Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/

Aqueduto da Água da Prata

Inaugurado a 28 de março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer.

Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por “um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes” (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte “adornada por leões de mármore” e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66).

Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construiu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e atualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas.

Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino. Para além da terminação emblemática na Praça do Geraldo junto ao antigo arco romano, é de realçar a Fonte do Chão das Covas, obra datada de 1701. Do período de renovação urbanística patrocinada pelo cardeal D. Henrique, subsiste também o Chafariz das Portas de Moura. Ainda do século XVI, outros dois chafarizes foram construídos, respetivamente no Largo da Porta Nova, uma obra que apresenta nítidas semelhanças para com os desenhos de Afonso Álvares (arquiteto que construiu as fontes da Praça do Giraldo e das Portas de Moura), e no antigo Rossio de São Brás, uma campanha que data já de época filipina e que abrangeu ainda a edificação de uma ampla alameda.

Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objeto de sucessivas beneficiações durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial.

Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/

Visita ao Palácio dos Duques de Cadaval

Visitar o Palácio Cadaval é sentir de perto aquela que é também a História da portugalidade

Berço e propriedade da família dos Duques de Cadaval, desde a sua fundação, no século XIV, até aos dias de hoje, o Palácio nasceu sobre as ruínas de um Castelo Mouro, no coração da cidade de Évora, e soube prolongar-se no tempo em toda a sua essência através de programas de intervenção cuidados. Hoje o Palácio permanece a residência dos Duques de Cadaval, embora a igreja e parte das salas estejam abertas ao publico ao longo de todo o ano, exibindo uma coleção de peças históricas e contemporâneas da família.

2 Janeiro 2025 - 31 Dezembro 2025

Terça-feira a Domingo das 09H00 às 13H00 e das 14H00 às 17H00

Rua Augusto Filipe Simões, Évora

6€ a 8€ (mediante descontos aplicáveis)


Exposição “Mapeando o que não se vê”

Curadoria de Claudia Segura e Luiza Teixeira de Freitas

De terça-feira a domingo, 10h00-13h00 / 14h00-19h00 | Entrada livre

Inauguração: 31 de maio | 17h00

Obras de Ai Weiwei, Allan Kaprow, Carlos Bunga, Chantal Akerman, Emily Jacir, Fernanda Fragateiro, Francis Alÿs, Ignasi Aballí, Jimmie Durham, Jorge Macchi, Kris Martin, Luis Lázaro Matos, María Teresa Hincapié, Marwan Rechmaoui, Pedro França, Sara Fonseca da Graça, The Otolith Group, Wolfgang Tillmans.

Esta exposição convida a uma viagem através das paisagens etéreas da imaginação. Tomando como ponto de partida as Cidades Invisíveis de Italo Calvino, explora a delicada interação entre realidade e ficção, enfatizando como nossas percepções de lugar são frequentemente moldadas mais pela memória, emoção e narrativa do que pela geografia.

No afamado livro, Marco Polo descreve cidades fantásticas à personagem principal Kublai Khan, cada uma incorporando qualidades únicas que desafiam os limites da imaginação. Da mesma forma, esta exposição apresenta uma variedade de artistas que reinterpretam o conceito de território através de suas próprias lentes – seja por meio de pintura, escultura, instalação ou vídeo.

Cada trabalho espelha de certa forma uma ‘cidade’, revelando histórias ocultas e reflexões pessoais sobre o que significa habitar um espaço. Através das obras, serão explorados temas como a memória e o lugar, questionando como nossas memórias moldam nossa compreensão dos espaços que ocupamos; nostalgia ou sentido de anseio por lugares que podem nunca ter existido e ainda paisagens emocionais, capturando a essência dos sentimentos ligados a locais específicos e ilustrando como os territórios emocionais podem ser tão impactantes quanto os físicos.

Reconhecer que os territórios também podem ser espaços de intimidade é aceitar que a paisagem não é apenas vista, mas sonhada e habitada através da imaginação. Torna-se uma morada do olhar, uma casa onde convergem silenciosamente múltiplas subjetividades. Como María Zambrano poderia sugerir, não é o visível que define o espaço, mas a luz da visão interior – a razão poética que permite que o espaço seja sentido antes de ser nomeado.

As narrativas culturais também estarão presentes, refletindo a diversidade de experiências de diferentes culturas, oferecendo uma visão sobre a interconexão das vivências humanas. Por fim, falar-se-á também dos espaços intersticiais entre cidades e territórios, aqueles muitas vezes negligenciados que guardam o potencial para novas histórias e significados.

Através de Mapeando o que não se vê, o público será incentivado a navegar pelas suas paisagens pessoais, ponderando sobre as cidades invisíveis que habitam as suas próprias mentes. A exposição torna-se assim um espaço de diálogo, onde a imaginação se entrelaça com a realidade, revelando que as verdadeiras paisagens que habitamos são frequentemente aquelas que criamos dentro de nós. Cada obra transforma-se num convite a descobrir, reimaginar e reinterpretar o mundo à nossa volta, ampliando as nossas próprias concepções sobre o que significa pertencer –  a um lugar, a um grupo, a um ritual, a uma comunidade; mas sobretudo, a nós próprios.

Sobre Claudia Segura Campins

Residente em Barcelona, é, desde 2019, curadora de exposições e coleções, e, desde 2024, Diretora da Coleção do MACBA, Museu d’Art Contemporani de Barcelona. É licenciada pela Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, e tem um mestrado em Teoria da Arte Contemporânea pela Goldsmiths University, Londres. Foi Diretora e curadora-chefe da NC-arte em Bogotá, Colômbia (2015-2019).Foi coordenadora de iniciativas culturais da Fundació “la Caixa”, Barcelona (2010-2012); curadora externa da Bienal de Mardin, Turquia (2014-2015); e mentora da Sala d’Art Jove, Barcelona (2014), e do Laboratório Cano do Museu de Arte da Universidade Nacional da Colômbia (2018). Foi também professora convidada na Universidade Nacional dos Andes, Bogotá (2017). Segura foi curadora e cocuradora de projetos, incluindo To be known as Infinite: María José Arjona, MAMBO, Bogotá (2018); Here the border is you, ProyectosLA, Los Angeles (2017); Límites Nómadas, Bienal das Fronteiras do México (2015); Fifty (Pipilotti Rist) da Han Nefkens H+F Collection, Collectorspace, Istambul (2014); Copy/Paste – Recodifying the gesture, Instituto Cervantes, Londres; Like Tears in Rain, Palácio das Artes, Porto; e Producing Urban Order, Goldsmiths University, Londres (2008). Foi coordenadora editorial da revista Florae 2015 da Flora ars + natura, Bogotá, e escreve regularmente para diversas plataformas artísticas especializadas, e faz parte de várias equipas de investigação.

Sobre Luiza Teixeira de Freitas

É curadora de arte independente. Entre os vários projetos em que está envolvida destaca-se o trabalho curatorial e de consultoria com coleções privadas, bem como o seu envolvimento com publicações independentes e livros de artista, tendo lançado a sua própria editora, Taffimai. Embora com base em Portugal, trabalha frequentemente com projetos em São Paulo, Nova Iorque, Londres, Los Angeles e no Médio Oriente. É consultora de estratégia da Delfina Foundation em Londres. Está no Conselho da Bidoun, NY e no Conselho do Instituto Moreira Salles no Brasil. Na área da saúde, Luiza completou em 2022 uma pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos, área que vem desenvolvendo e seguindo de perto. Faz parte do grupo de comunicação da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e dá consultoria em variados projetos que envolvem arte e saúde. É desde janeiro de 2020, presidente da direção da Operação Nariz Vermelho, ONG em Portugal que tem como missão levar alegria a crianças hospitalizadas através da arte do palhaço.

Yoga no Parque

Aula de Yoga aberta a toda a comunidade, em total imersão num dos locais mais belos e verdes do centro histórico de Évora.



Ciclo «Ver o Museu» | Como se constrói uma coleção? Um olhar sobre o acervo arqueológico do Museu

 


Devemos a Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814) a constituição do núcleo original da coleção de arqueologia do Museu, enriquecida ao longo do século XX pelos materiais provenientes de intervenções arqueológicas na região, na cidade de Évora e no próprio Museu. Nesta visita, falaremos sobre os modos de incorporação da mais vasta coleção do Museu, dando a conhecer a história de algumas peças com diferentes proveniências.



terça-feira, 29 de julho de 2025

Nova plataforma VCW4Health apresentada na Universidade de Évora

No dia 23 de julho teve lugar no Auditório da Escola Superior de Enfermagem São João de Deus da Universidade de Évora (ESESJD) a apresentação da plataforma digital VCW4Health. Esta nova ferramenta foi concebida para facilitar a co‑decisão e a co‑produção de conhecimento, possibilitando o envolvimento de vários intervenientes, a diferentes níveis, com o objetivo de enfrentar de forma colaborativa os complexos desafios na área da Saúde.

Esta ferramenta de apoio à decisão foi desenvolvida com base na metodologia Value  Ceation Wheel(VCW), criada pelo investigador da NOVA SBE, Luís Filipe Lages, que foi o primeiro orador desta sessão.

Numa colaboração entre uma equipa de investigadores e docentes da ESESJD e da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano (ESDH) da Universidade de Évora e a empresa a Whymob, a metodologia VCW foi adaptada à área da Saúde, e transposta para ambiente digital. Assim, as intervenções seguintes ficaram a cargo de Anabela Coelho da EESJD, e de Filipa Taborda da Whymob, que apresentaram  as funcionalidades da VCW4Health, fazendo questão de sublinhar que a VCW4Health vai além da partilha de informação, promovendo a liderança participativa, a gestão da mudança, o pensamento crítico e a inovação colaborativa, e que a aplicação da plataforma não se limita a contextos académicos ou institucionais; constitui também uma ferramenta de mentoria eficaz junto da população em geral, gerando empoderamento, aprendizagem contínua e criatividade.

A encerrar a sessão, a Reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, considerou que esta ferramenta “tem a vantagem de colocar-nos a pensar sobre o processo”, sintetizando, desta forma, a anterior intervenção de Manuel Lopes, docente e antigo Diretor da ESESJD, que tinha destacado as potencialidades da VCW4Health,  “sou completamente apologista de soluções em co-produção; é esta a solução que eu defendo, inclusivamente ao nível da relação cos doentes, se o cuidado não for coproduzido, não é adotado pela pessoa”.

https://www.uevora.pt/ue-media/noticias?item=44023


 

Estudantes da UÉvora distinguidos com 2.º Prémio em Concurso Internacional de Guitarra na Europa Central

Márcio Silva, estudante do Mestrado em Ensino de Música da Universidade de Évora (UÉvora), e Diogo João, antigo aluno da Licenciatura em Música também da UÉvora, conquistaram o 2.º Prémio na categoria de duos de guitarra do Concurso Internacional Guitar Plus 1, integrado no Festival Internacional LIGITA Guitarrentage 2025, que decorreu entre os dias 10 e 12 de julho, no Principado do Liechtenstein.

O duo, que atua sob o nome Duo Sirius, destacou-se entre os participantes internacionais com um programa exigente e de elevada qualidade técnica e interpretativa, apresentando obras de Liebermann, J.S. Bach, Castelnuovo-Tedesco, de Lhoyer e Jolivet, ao longo das duas provas do Concurso.

O evento foi promovido pela Associação Liechtensteiner Gitarrenzirkel, reconhecida pela sua dedicação à promoção da música para guitarra clássica a nível internacional e o júri foi composto por prestigiadas figuras do panorama de guitarra europeu e internacional: Stefan Hackl (Áustria), que presidiu ao painel, Lydia Bach (Tajiquistão), Dieter Kreidler (Alemanha), Augustin Wiedemann (Alemanha) e Ignacio Rodes (Espanha).

Esta distinção internacional evidencia o percurso de excelência dos músicos formados na Universidade de Évora, bem como o dinamismo artístico que caracteriza a atividade da Escola de Artes. Através da participação ativa em concursos e festivais de prestígio, os seus estudantes e alumni continuam a afirmar-se no panorama musical europeu, reforçando o papel da UÉvora na promoção da criação artística e do ensino especializado em música.

https://www.uevora.pt/ue-media/noticias?item=44024

UÉvora participa na 2.ª edição do programa europeu BIP Floods as an Opportunity, com laboratório internacional em Florença


A Universidade de Évora (UÉ), através do Departamento de Arquitetura da Escola de Artes, participou na 2.ª edição do programa europeu Blended Intensive Programme (BIP) Erasmus+ “Floods as an Opportunity II – New scenarios for the territories hit by huge rainfalls around Florence”, que decorreu entre os dias 14 e 25 de julho, com um laboratório presencial intensivo na cidade italiana de Florença e, especificamente, na cidade de Prato, a segunda maior da região da Toscana.

Sofia Aleixo e Teresa Pinheiro Alves, docentes do Departamento de Arquitetura (DArq) da Universidade de Évora, fizeram-se acompanhar, neste programa europeu, de oito estudantes do programa de Mestrado Integrado em Arquitetura da UÉvora, contribuindo de forma ativa para a reflexão e proposta de soluções arquitetónicas e urbanísticas sustentáveis em resposta às crescentes ameaças provocadas por fenómenos de precipitação extrema, no atual contexto de alterações climáticas.

Este projeto europeu, promovido pela Università degli Studi di Firenze (Florença, Itália) e desenvolvido em articulação com várias instituições de ensino superior parceiras – entre as quais se destaca a Universidade de Évora – tem como objetivo central desenvolver abordagens interdisciplinares que enquadrem as inundações não apenas como catástrofes, mas como oportunidades para repensar e transformar os territórios urbanos.

O laboratório presencial, que decorreu entre 21 e 25 de julho nas instalações do Dipartimento di Architettura (DIDA) da Universidade de Florença, centrou-se na cidade de Prato, recentemente afetada por episódios de cheias severas. Ao longo de uma semana intensiva, os participantes — 23 estudantes de diversas nacionalidades — analisaram os impactos das inundações, propuseram estratégias de mitigação e desenvolveram soluções urbanas e arquitetónicas para responder aos desafios identificados no local, combinando visitas técnicas, sessões de trabalho colaborativo, apresentações públicas e momentos de síntese crítica, sempre sob a supervisão de um corpo docente internacional altamente qualificado.

A fase presencial foi antecedida por uma semana de sessões online (14 a 18 de julho), com conferências diárias proferidas por docentes das instituições parceiras e especialistas na área, que introduziram os principais temas e metodologias a aplicar no trabalho de campo. O programa tem a duração de 3 ECTS e os estudantes participantes recebem certificado de participação, reconhecendo as competências adquiridas nas áreas da arquitetura resiliente, planeamento urbano sustentável e trabalho em equipa internacional.

Com esta participação, a Universidade de Évora reforça o seu compromisso com a internacionalização e com a promoção de práticas pedagógicas inovadoras, no âmbito do programa Erasmus+, bem como o seu contributo para a formação de arquitetos capacitados para responder aos desafios ambientais emergentes e à requalificação sustentável dos territórios.

A apresentação dos resultados finais às autoridades do município de Prato encontra-se prevista para breve, num momento de partilha e valorização do trabalho desenvolvido em contexto académico internacional.

https://www.uevora.pt/ue-media/noticias?item=44046

14 de Agosto | 21H30 | Praça do Sertório | Cinema – A História de Souleyman

Um filme de Boris Lojkine

Género: Drama | Classificação: M/12 | FRA, 2022, Cores, 93 min.

O novo filme do realizador Boris Lojkine assinala a primeira atuação, altamente elogiada, de Abou Sangare, pela qual foi galardoado com o prémio de Melhor Performance na secção

Un Certain Regard do Festival de Cannes. O enredo acompanha o dia-a-dia de Souleymane, um imigrante africano que passa os seus dias a trabalhar como estafeta de comida e dorme todas

as noites em centros de apoio a sem-abrigo. Esta simples premissa seria o suficiente para contar uma história muito presente no nosso quotidiano, mas Lojkine eleva a fasquia ao

ilustrar as tensões e dificuldades subjacentes à entrevista que decidirá a legalização do estatuto de imigrante do protagonista.

Produção: SOIR Joaquim António de Aguiar

09 de Agosto | 22H00 | Jardim Público | Música – Motherflutters

Motherflutters é um projeto criado pelos irmãos André Cameira (flauta/voz/teclados) e Filipe Cameira (guitarra/voz/programações). Ao longo de mais de 20 anos, estudaram e deram aulas de música juntos, fizeram parte de grupos de música clássica e tocaram em algumas bandas (Moullinex, Suite), até que decidiram aventurar-se no seu próprio projeto de originais.

Em 2023 editaram o primeiro album “TOGETHER” que contem os aclamados singles Find Love, I Wanna Be e One Day que conquistaram o 1.º lugar do top da Antena3 por várias semanas consecutivas. Time to Time foi considerada uma das melhores músicas de 2022 por Nuno Reis e a 3ª música mais votada do TOP A3.30.

Têm sido convidados a participar em diversos festivais, tais como: Festival Bons Sons (Cem Soldos), Festival N2 (Chaves), Festival dos Canais (Aveiro), Pôr do Sol no Castelo de São Jorge (Lisboa), Festa dos Tabuleiros (Tomar), TiMilha (Pombal), CambraFest (Vale de Cambra), entre outros. Também têm integrado a programação de algumas das salas mais emblemáticas do país: MusicBox (Lisboa), Maus Hábitos (Porto), Bang Venue (Torres Vedras), StereoGun (Leiria), Cine-Teatro Paraíso (Tomar), Village Underground (Lisboa).

O concerto no MusicBox Lisboa foi considerado um dos melhores concertos de 2023 pela plataforma digital Música sem Capa.

2025 será marcado pelo lançamento de um novo álbum e por uma tour nacional e europeia, na qual irão apresentar-se em formato de banda, constituída pelos músicos Hugo Mendes (baixo), Flávio Filipe (bateria) e Miguel Urbano (teclados).

07 de Agosto | 21H30 | Praça do Sertório | Cinema – A mais Preciosa Mercadoria

Um filme de Michel Hazanavicius

Género: Animação / Drama / Histórico | Classificação: M/12 | FRA, BEL, 2024, Cores, 81 min

Era uma vez, numa vasta floresta, um pobre lenhador e uma pobre lenhadora. O frio, a fome, a miséria e a guerra que os cercavam tornavam a vida quase insuportável. Um dia, a pobre

lenhadora encontra um bebé, lançado de um dos muitos comboios que, sem cessar, atravessam a sua floresta.

Protegido a todo custo, aquele pequeno ser, aquela frágil mercadoria, irá transformar a vida da mulher, do seu marido e de todos aqueles que cruzarem o seu caminho, inclusive a do homem que o atirou do comboio. A sua história revelará o pior e o melhor do coração humano.

Produção: SOIR Joaquim António de Aguiar

02 de Agosto | 22H00 | Jardim Público | Música – Expresso Transatlântico

A viagem do Expresso Transatlântico tem já muita história para contar. Numa jornada musical entre as influências da tradição portuguesa e as sonoridades contemporâneas globais, o projeto de Gaspar Varela, Sebastião Varela e Rafael Matos tem somado territórios e conquistado público pelos quatro cantos do globo. 

“Ressaca Bailada”, o álbum de estreia editado em 2023, foi um dos “Melhores Álbuns Nacionais” do seu ano, e tem esgotado salas desde a sua chegada. Em 2024, a banda lançou também um “filme-concerto”, escrito e realizado por Sebastião Varela e apresentado nos principais festivais de cinema documental portugueses.  

O grupo acaba de lançar o single “Flor de Trovão” como primeiro avanço do álbum marcado para sair em 2026. Com produção de Paulo Furtado (aka The Legendary Tigerman), este novo álbum promete marcar um ponto de viragem na trajetória musical do Expresso Transatlântico.

Sem perder a alma e a fusão de sonoridades que o caracteriza, o Expresso Transatlântico explora novas formas de se reinventar e “Flor Trovão” abre caminho para uma nova fase artística… Assim se abre um novo capítulo na travessia deste Expresso Transatlântico, rumo a novas paisagens sonoras. Bem-vindos a bordo!