sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Cinema em Évora de 28 de Outubro a 3 de Novembro de 2010 - 18h00 e 21h30
ENTRE IRMÃOS
De: Jim Sheridan
Argumento: David Benioff
Com: Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Tobey Maguire, Sam Shepard
Género: Drama
Classificacao: M/16 EUA, 2009, Cores, 104 min.
Sam (Tobey Maguire) e Tommy Cahill (Jake Gyllenhaal) são irmãos, mas têm personalidades distintas: Sam é responsável, pai de família e, enquanto capitão no Exército dos EUA, encontra-se a cumprir a sua segunda missão no Afeganistão; Tommy é carismático, mas irresponsável e provocador.Quando, no Afeganistão, o helicóptero onde seguia é tragicamente abatido nas montanhas, Sam é dado como morto, cabendo ao irmão a tarefa de prestar auxílio à família, criando laços cada vez mais fortes com Grace (Natalie Portman), sua cunhada, e com as suas duas sobrinhas. Meses depois, Grace recebe um telefonema com a notícia que, afinal, o seu marido se encontra vivo e o que, à primeira vista, parecia um milagre transforma-se num verdadeiro inferno: Sam regressa traumatizado e emocionalmente instável e o papel de Tommy naquela família é já muito mais profundo do que se poderia esperar...
"Remake" americano do filme "Tudo o que Perdemos" da dinamarquesa Susanne Bier, é o último filme de Jim Sheridan, depois de "Em Nome do Pai" (1993), "O Boxeur" (1997), "Na América" (2002) ou "Get Rich or Die Tryin'" (2005).
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Évora Perdida no Tempo - Exercício Militar no Rossio de São Brás
Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Exercício Militar no Rossio de São Brás
Cota CME0371 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A. Bartolomeu Gromicho - o Senhor Reitor
De 1841, ano em que abriu as suas portas, até 1974, o Liceu Nacional de Évora conheceu 22 reitores. Durante a monarquia o cargo foi entregue quase exclusivamente a altos funcionários políticos da cor do partido no poder, normalmente governadores civis, pelo que os seus mandatos foram, regra geral, de curta duração.
A República não trouxe quaisquer alterações neste campo. A função continuou a ser cometida a comissários políticos, embora os tempos de permanência na administração da instituição tivessem aumentado. Em 1929, já em plena Ditadura Militar que conduziria à instauração do Estado Novo, o novo poder nomeou para reitor António Bartolomeu Gromicho, professor da academia desde 1916, cujo consulado terminou exactamente três décadas depois, por via da sua aposentação.
Ao serviço do Liceu de Évora, que recuperou, desenvolveu e defendeu, esteve 43 anos. Para além disso foi também um apaixonado pela urbe e um dos primeiros a aperceber-se do seu valor turístico enquanto cidade de cultura. Bartolomeu Gromicho nasceu na vila de Alandroal em 24 de Agosto de 1891. Veio a frequentar o Seminário de Évora mas não seguiu o destino que lhe parecia destinado.
Bacharelou-se em Letras e obteve o diploma de professor da Escola Normal Superior da Universidade de Coimbra. Com 23 anos ingressa no Liceu Nacional de Évora. Encantado com a cidade, percorre-a demoradamente e interessa-se pelo estudo do seu passado, tão rico em pormenores revelados e outros que se deixam adivinhar mas permanecem ocultos do conhecimento geral.
Mal é nomeado Reitor do Liceu, dedica-se à tarefa de recuperar a propriedade do antigo Colégio do Espírito Santo da extinta Universidade de Évora, que em 1913 o governo republicano havia entregue à Casa Pia de Évora. O Liceu havia passado à mera condição de arrendatário, vendo-se ainda obrigado a desafectar a ala do primeiro andar para que nela se instalasse a Escola Comercial e Industrial, criada no mesmo ano. Aproveitando o facto do ministro da Instrução ser Gustavo Cordeiro Ramos, eborense, antigo aluno e professor da instituição, consegue que a posse do edifício e terrenos anexos transite para o Estado.
Nestes, o Liceu vai construir os campo de jogos e o ginásio (actual auditório da Universidade), na sua época considerado como um dos melhores do país. Paulatinamente, foi restaurando as salas do antigo Colégio e realizando diversos melhoramentos no edifício, cuja área se estendeu com a saída dos antigos parceiros de ocupação: a Escola Comercial vai para o antigo convento de Santa Clara, em 1951, e a Casa Pia passa para o Convento de S. Bento de Cástris, em 1957. Com mais espaço à disposição, são criados a biblioteca, os gabinetes de biologia e ciências naturais, física e de química.
O Liceu de Évora, sob a sua tutela, torna-se um dos mais bem apetrechados a nível nacional, enquanto vê reforçado o seu quadro de professores, sempre de elevada qualidade. No plano político a sua adesão ao salazarismo tinha-o conduzido à Câmara, onde ficou como vereador da cultura. Assumiu a presidência da Comissão Municipal de Turismo, criou o Posto de Turismo da Praça do Giraldo e, em 1938, elaborou e viu ser aprovado o “Regulamento Geral da Construção Urbana para a Cidade de Évora”, documento fundamental para desincentivar todos quantos, a pretexto de modernizar a sua arquitectura, lhe pretendiam alterar a face. Tornara-se entretanto presidente do Grupo Pró-Évora, associação de defesa do património criada em 1919, que viria a organizar, duas décadas depois, sob a sua égide, um curso de cicerones que teve como vencedor Túlio Espanca.
Tendo este como editor, fundou em 1942 e dirigiu, no âmbito municipal, o Boletim de Cultura “A Cidade de Évora”, que ainda hoje se encontra em publicação. Entre este ano e 1959 exerceu a função de deputado da União Nacional.
Os afazeres políticos foram-lhe, entretanto, retirando tempo para uma intervenção mais activa no quotidiano cultural. Apesar disso, foi reunindo papéis, documentos e diplomas sobre a existência do Liceu e tornou-se no próprio historiador da instituição. A sua boa estrela empalideceu já perto de atingir o limite de idade, na sequência da intenção governamental de restaurar os estudos superiores na cidade.
Estes seriam instalados no Colégio do Espírito Santo, seu antigo poiso, pelo que se procederia à construção de um novo liceu. Em intervenção no Parlamento, no dia 24 de Outubro de 1958, Gromicho, embora aceitando a restauração da Universidade em Évora, critica asperamente o propósito de ser o Liceu a transferir-se de lugar, já que este ali criara raízes, pergaminhos, tradição e carisma, deixando sinais indeléveis na vida cultural da região e do país em cerca de 120 anos de existência.
Esta tomada de posição valeu-lhe a animosidade das chamadas forças vivas citadinas, que o maltrataram verbalmente na imprensa e oralmente nos cafés, nas tertúlias e outros lugares públicos. Elementos do Grupo Pró-Évora demitiram-se para o deixarem isolado. Aposentou-se a 24 de Fevereiro de 1959, amargurado e desiludido. O Governo ainda lhe conferiu a Comenda da Instrução Pública. Na hora da retirada recebeu porém o carinho e o agradecimento de muitos antigos alunos. Faleceu em 17 de Agosto de 1964.
Texto: José Frota
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Évora Perdida no Tempo - Nave lateral da Sé de Évora
Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? - 1950 ant.
Legenda Nave lateral da Sé de Évora
Cota CME0368 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Recrutamos Promotor (M/F) para zona de Évora - Campanha de Natal
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Perfil:
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Horário:
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Função:
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Regalia:
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Duração:
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Caso esteja interessado envie o seu CV + Foto para ana.marcos@adecco.com
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Évora: Serviço de Finanças cobrou indevidamente 500 mil euros de IMI
Cerca de meio milhão de euros já foi cobrado "indevidamente" em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos cerca de 4000 proprietários de bens classificados no Centro Histórico de Évora (CHE), denuncia o Bloco de Esquerda (BE).
Lista dos edifícios isentos deveria ter sido enviada até 28 de Junho. Igespar diz que enviou em Setembro (Pedro Cunha)
Esta força política já questionou o Ministério da Cultura sobre o comportamento do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), alegando que este instituto não fez a lista dos bens classificados como de interesse nacional naquele centro histórico.
Os bloquistas explicam que o Estatuto dos Benefícios Fiscais, por força da sua articulação com a Lei do Património e a Declaração pela UNESCO que, em 1995, classificou aquela área como Património da Humanidade, faculta aos donos de imóveis localizados no interior da cintura muralhada de Évora o direito à isenção do IMI.
Em reforço deste argumento está nova legislação, aprovada em Abril de 2010, na qual é dado "carácter automático" à isenção de IMI, deixando de fazer depender a sua concretização de um reconhecimento do serviço de Finanças. Esta alteração, realça o BE, "estabelece apenas" a necessidade de o Igespar identificar os imóveis abrangidos e comunicá-lo, num prazo máximo de 60 dias - prazo esse que já terminou a 28 de Junho. Porém, o Igespar "continua sem proceder à comunicação dos imóveis classificados como monumentos nacionais ou como de interesse público", diz o BE, não permitindo assim a isenção nem a retribuição do IMI "indevidamente" cobrado. Sem este documento, os serviços de Finanças de Évora "não reconheceram", em 2009, aquele benefício fiscal aos contribuintes proprietários dos imóveis classificados naquela área.
Em Novembro de 2009, a Assembleia Municipal de Évora também procurou ultrapassar o diferendo fazendo aprovar naquele órgão a isenção do IMI. A decisão deveria vigorar em 2010, mas os proprietários continuam a ter de liquidar o imposto. E por agora nenhuma das fontes contactadas sabe explicar se e como será feita a restituição das quantias pagas.
O Igespar esclareceu que, a 7 de Setembro, o Ministério da Cultura "já enviou" para o serviço de Finanças de Évora a identificação dos imóveis que estão isentos daquele imposto, que, depois de cobrado pelas Finanças, constitui receita das autarquias.
João Andrade Santos, um dos coordenadores do Movimento Centro Histórico de Évora, ficou surpreendido com a declaração do Igespar. "Foi mesmo a tempo", observou, explicando que estão prontas numa tipografia milhares de tarjetas a denunciar a situação e que deveriam ser distribuídas na rua por estes dias. Face a esta polémica, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, não se mostrou disponível para tecer comentários.
Estreia do Filme EU TAMBÉM PROMETO, Curta-metragem de Vitor Moreira
EU TAMBÉM PROMETO, curta metragem de Vitor Moreira
Estreia dia 23 DE OUTUBRO - sábado às 21.30 HORAS
no Grande Auditório da Universidade de Évora, no Colégio do Espírito Santo.
É uma sessão integrada no FIKE - Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora.
No link abaixo, relacionado com a produção do filme, vejam o Making-OF.
Eu Também Prometo - Sinopse
Miguel e Beatriz estão casados faz 7 anos, mas o amor em comum já não faz parte das suas vidas. Agora, enquanto Miguel viaja na Internet e se esconde nos jogos de computador, Beatriz refugia-se nos programas de televisão que se dedicam a recuperar casas, jardins e divisões moribundas. Cada um com o seu mundo, a vida passa a ser virtual, por troca com a realidade.
Então o inesperado acontece. A porta fica encerrada por dentro e o casal vê-se privado do regresso. Fechados na varanda daquela vivenda isolada do mundo, Miguel e Beatriz têm agora de coabitar juntos.
Eu Também Prometo - Créditos
Actores: Anarita Rodrigues, Carlos Calvo
Argumento – Vítor Moreira/David Andrade/com a participação dos actores Anarita Rodrigues/Carlos Calvo
Assistente Realização - Yoann Crochet
Produção executiva – Takis Sarandopoulos/ Anarita Rodrigues
Director Fotografia - João Guerra
Assistentes de Câmara - Pedro Bizarro/Ricardo Frade
Director de Som – João Bacelar
Guarda Roupa – Rosário Moreira
Maquilhagem - Aracelli Fuente
Chefe Electricista: José Manuel
Assistentes: Emisson Pina/Edmar Lopes
Produção: Zorra Produções Artísticas/Panatainies
Montagem e Realização - Vítor Moreira
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