domingo, 6 de fevereiro de 2011

Casal de idosos ferido em incêndio

Um casal de idosos sofreu este domingo ferimentos ligeiros e ficou desalojado, em consequência de um incêndio ocorrido na sua habitação, na Rua Mendes Estevens, em Évora.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à Agência Lusa que os idosos foram transportados para o Hospital Distrital de Évora, onde ficaram internados.
Segundo o CDOS, o incêndio destruiu uma sala e a cozinha da casa, que ficou sem condições de habitabilidade, tendo o casal ficado desalojado.
A mesma fonte indicou que os feridos devem ficar internados no hospital até segunda-feira e depois uma assistente social daquela unidade hospitalar vai encaminhar o casal no sentido de ser realojado.
O alerta foi dado às 17h20 e o incêndio foi combatido por oito bombeiros da corporação de Évora, apoiados por três viaturas. No local esteve também a PSP e o comandante do Serviço Municipal de Protecção Civil.

Coreto de Évora (Jardim Público)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Precisa-se Técnico Oficial de Contas (M/F) - Évora

A Tempo-Team Serviços recruta para prestigiado cliente em Évora:

Técnico Oficial de Contas (M/F)


Procuramos:
- Licenciatura em Economia, Contabilidade, Gestão ou Finanças;
- Inscrito como TOC;
- Residência no distrito de Évora;
- Experiência profissional em funções similares;
- Conhecimento das normas contabilísticas POC/SNC;
- Boa capacidade de organização e autonomia;
- Forte capacidade de gerir múltiplas tarefas;
- Forte capacidade de relacionamento interpessoal;
- Bom domínio de Inglês/Francês.


Oferecemos:
- Vencimento compatível com a função;
- Possibilidade de progressão na carreira.



Para se candidatar a esta oferta envie o seu currículo para o email candidaturas.evora@tempo-team.pt

Só serão consideradas as candidaturas enviadas para o email designado.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As Noites do Pezinho Maroto

Operação Triunfo na Arena de Évora - Músicas reveladas!

Os 15 magníficos vão animar mais um dos nossos sábados! Depois de uma semana sem ouvirmos as vozes dos nossos OT's, a Arena de Évora assemelha-se a um oásis. E o melhor de tudo... é que não é nenhuma miragem!
Dia 5 de Fevereiro, aí estaremos todos reunidos para assistir a um grande concerto! Já reservaram o vosso bilhete?
É só ligar para o 969 521 150. Para mais informações contactem o 266 743 133!

Mas para irem ouvindo o que nos espera... aqui ficam as músicas a ensaiar durante a semana!


Música de abertura (todos os alunos OT2010) : Lady Gaga - "Alejandro"

 

Jorge & Diogo: David Bowie & Mick Jagger - “Dancing in the Street” 

 

Jorge: Frank Sinatra - "My way"

 

Diogo: Muse - "Uprising"

 

Lia: P!nk - "Piece of my heart"

 

Carlos, Rita & Lia: Eminem & Rhianna - “Love the Way You Lie”

 

Meninas (todas): Katy Perry - "I kissed a girl"

 

Ana Luísa & Maria: Alicia Keys ft Beayoncé - “Put it in a Love Song” 

 

Meninos (todos): Xutos & Pontapés - "Contentores"

 

Bruno Gomes, Bruno Correia, João Pedro, Filipe e Patrick: Jorge Palma - "Deixa-me rir"

 

Todos: Pedro Abrunhosa - "Não posso mais"

 

Todos: Beatles - "Drive my car"

 

Jorge & Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel: "Eu ouvi o passarinho"


CONVIDADOS ESPECIAIS:

Diogo & Anjos: "Quero voltar"

 

Jorge & Kátia Guerreiro: "Vira dos malmequeres"

 

Lia, Jorge Fernando & Sam the Kid: "Pois é"

 

Bruno Gomes, Patrick, Filipe & UHF: "Rua do Carmo" 

 

Carlos, João Pedro, Bruno Correia, Isaura, Mafalda & Nu Soul Family: "This is for my people"

 

Isilda, Maria, Ana Luísa & Muxima: "Maria Rita"

 



A escolha foi do público!! Para encerrar este concerto tão especial, os nossos alunos (TODOS) vão cantar "Mamma Mia" dos Abba!!

 


Já reservaram o vosso lugar para o CONCERTO no dia 5 de Fevereiro, na Arena de Évora?! É só ligar para o 969 521 150. Para mais informações contactem o 266 743 133! No fundo... NUNCA MAIS É SÁBADO! :D

Monumentos e locais de interesse em Nossa Senhora de Guadalupe

Rica em testemunhos arqueológicos do megalítico, Guadalupe insere-se num roteiro em que paisagem e monumentos confluem num todo. Aqui se localizam



Anta Grande do Zambujeiro





Descoberta e escavada, nos anos sessenta, pelo Dr. Henrique Leonor Pina, é considerada, no seu género, como uma das maiores da Europa e a maior de toda a Península Ibérica. Utilizada, há cerca de 5000 anos, pelas comunidades agro-pastoris do Neolítico, como local de enterramento de mortos, funcionou ainda como local de culto. 



Uma gigantesca mamoa, uma coluna artificial, construída em terra e pedra, com mais de 50 metros de diâmetro, envolve a anta da câmara poligonal, com uma altura superior a cinco metros, e o longo corredor, abrindo em átrio para o exterior. 



Na altura em que foi descoberta emergiram as extremidades superiores dos esteios da referida câmara, com cerca de 6 metros de altura, e muitas toneladas de peso. O colossal chapéu, então já fragmentado, permanece a poente da mamoa.



A Anta Grande do Zambujeiro encontra-se classificada como monumento nacional, pelo Decreto Lei 516/71 de 22 de Novembro. Guardado no Museu de Évora está o vasto espólio recolhido no decorrer das escavações ali efectuadas. Vasos de cerâmica, contas e adornos de resina, pedras verdes, lâminas e pontas de setas em silex e cristal de rocha, instrumentos de cobre, ídolos, placas de xisto gravadas, foram alguns dos objectos descobertos. 



A Câmara Municipal de Évora tem vindo a apoiar, desde 1987, acções de investigação, protecção e valorização em torno deste monumento.




Cromeleque dos Almendres





Inicialmente constituído por mais de uma centena de monólitos, conta agora com apenas 95, identificados, em 1966, por Henrique Leonor Pina. A sua recente escavação permitiu a detecção de diversas fases construtivas, ao longo do Período Neolítico. Foi sofrendo, ao longo do V e IV milénios a. C., inúmeras alterações, até alcançar o aspecto que detém hoje. Tais modificações manifestaram-se um reflexo das mudanças económicas, sociais e ideológicas ocorridas.


Os menires, de diferentes formas e dimensões, formaram dois recintos erguidos em épocas distintas, geminados e orientados segundo as direcções equinociais. Os maiores blocos, rudemente afeiçoados, deram origem ao nome do local onde estão implantados, Alto das Pedras Talhas. Alguns deles exibem um formato cilíndrico, esféricos ou de aspecto estelar. 



Ao mais antigo, pertencente ao Neolítico Antigo, definido por dois ou três círculos concêntricos de pequenos monólitos, associou-se, no lado poente e algumas centenas de anos depois, no Neolítico Médio, um outro, composto por duas elipses, irregulares mas concêntricas, com menires de grandes dimensões. Posteriormente, já no designado Neolítico Final, ambas as estruturas sofreram alterações, tendo-se transformado o recinto inicial numa espécie de átrio vocacionado para a orientação e solenização dos rituais sócio — religiosos ali praticados.



As suas grandes dimensões e a sua localização reflectem aspectos determinados pela evolução cultural. A ocupar uma suave encosta voltada a nascente, encontra-se próxima do topo de um importante relevo, de onde se vislumbra um vasto horizonte. À última fase mencionada corresponde, ainda, a aplanação parcial de muitos monólitos, conferindo-lhes aspecto estelar, assim como a sua decoração, através de motivos geométricos e figurativos. 



0 menir 57 mostra composição com treze representações de báculos, possíveis objectos de prestígio social, característicos dos espólios funerários de uma fase avançada do megalitismo alto-alentejano. Também os menires 56 e 48 oferecem figurações de tais artefactos, no primeiro associada à escutiforme e, no segundo, incluída numa pequena cena centrada por figura antropomórfica esquemática. 



0 menir 58, situado na extremidade norte do eixo menor do recinto, exibe três imagens solares radiadas. Tal iconografia corresponde a um momento final do Neolítico ou já ao Calcolítico, quando na região se fizeram sentir os estímulos culturais das primeiras comunidades metalurgistas, produtoras de artefactos de cobre e portadoras de nova superestrutura religiosa. No centro destas imagens está a grande deusa-mãe mediterrânea, uma super-divindade feminina, representada com grandes olhos solares.



Durante um período aproximado de dois milénios, o Cromeleque dos Almendres constituiu, por certo, uma construção de carácter plurifuncional. Tanto o espaço físico, como psicológico, foram sendo organizados, e o território em seu redor gradualmente hierarquizado e estruturado. Local de agregação social, terá sido, em tempos, símbolo da autoridade político-religiosa, no seio das populações de economia agro-pastoril e semi nómadas que habitaram a zona. 



O falimorfismo de alguns menires, as decorações observadas e a disposição de mós em algumas das suas estruturas de sustentação, deixam prever uma ligação às observações e ao plano astral, em que se destacam as práticas propiciatórias da fecundidade. Durante o Calcolítico o recinto terá sido, supostamente, desactivado e parcialmente arruinado, a pressupor pelo derrube e destruição de muitos dos menires.




Igreja Matriz


A Igreja, dedicada a Nossa Senhora de Guadalupe, data do início do século XVII, como se comprova pela coexistência de elementos maneiristas numa estrutura com características marcadamente rurais. A fachada principal está orientada para sul, enquanto as duas fachadas laterais são suportadas por contrafortes, com janelas de alisares direitos. 


O interior é de nave única. A capela-mor, de planta quadrangular, é a parte mais interessante do monumento em termos artísticos, como revela o "retábulo fingido", reproduzindo cenas da vida da Virgem de Guadalupe. A nave, coberta por abóbada em berço, encontra-se revestida de pinturas murais. Dispostas em painéis redondos e quadrangulares, representam figuras de santos, avulso. 



A cobertura, tal como a sacristia, coberta por uma abóbada de meio-canhão, é adornada por interessantes pinturas murais.



Em 1941, depois do ciclone que assolou a região no mês de Fevereiro, este templo religioso ficou em estado bastante crítico, a pesar o facto de ter sido alvo de profanação. 



Anos depois, a Câmara Municipal de Évora ordenou que fosse recolhido todo o espólio da Igreja, a fim de o levar para um nova igreja que estava a ser construída na Azaruja. Na década de 60, por intermédio da Câmara Municipal de Évora, em colaboração com a Mitra eborense, procedeu-se a algumas obras de consolidação estrutural e à remoção de dois alpendres romeiros do século XVII.





Igreja de S. Matias




S. Matias

A frontaria deste templo perdeu um pouco da sua traça original, em virtude das profundas transformações arquitectónicas que sofreu ao longo dos tempos, o que não envalida o facto de muitos dos elementos arquitectónicos do seu exterior serem da época manuelina.



Capela de Nossa Senhora de Monserrate





Esta ermida, de linhas arquitectónicas simples, pertenceu, durante vários séculos, ao Colégio de S. Paulo. Localizada na Quinta da Provença, alberga no seu interior imagens da Nossa Senhora da Conceição, de S. Francisco, da Nossa Senhora de Monserrate, esta última datada do século XVI, e algumas pinturas, cuja mais antiga remonta a 1755.



Castelo do Giraldo





Localizado nos contrafortes da Serra do Monfurtado, este povoado neolítico é rodeado por uma muralha de pedra solta, quase circular. No terreno onde está inserido foram encontrados, por volta dos anos 60, diversos objectos arqueológicos. Afonso do Paço e José Fernandes Ventura descobriram diversos machados de pedra polida, pontas de seta de sílex, mós manuais de granito e alguns fragmentos de cerâmica.


Segundo a tradição, esse local teria sido ocupado pelo castelo de Geraldo Sem Pavor, antes da conquista de Évora aos mouros, estando, por isso, repleto de tesouros esquecidos.



Évora Perdida no Tempo - Rua do Centro Histórico

Vista estereoscópica de uma rua do centro Histórico (transversal à Rua de Duarte Nunes.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Rua do Centro Histórico
Cota CME0350 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Évora Antiga



Link: Évora Antiga

Évora Perdida no Tempo - Fonte do Largo da Porta de Moura


Vista estereoscópica da Fonte do Largo da Porta de Moura (populares a abastecerem-se de água). Ao fundo vê-se o mirante da Casa Cordovil.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Fonte do Largo da Porta de Moura
Cota CME0324 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

História da Freguesia da Horta das Figueiras



A Horta das Figueiras é uma freguesia portuguesa da cidade do concelho de Évora, com 42,76 km² de área e 8 305 habitantes (2001). Densidade: 194,2 h/km².

Esta freguesia foi criada por Decreto da Assembleia da República em 1997, tendo o seu território sido desmembrado da parte extramuros da antiga freguesia da Sé.

A Freguesia da Horta das Figueiras, fica situada no Concelho e Distrito de Évora, apresenta-se como uma freguesia conciliadora de duas importantes vertentes: uma moderna (Parque Industrial), ligada genericamente à sua economia, caracterizada pela produção de materiais tecnológicos, componentes de equipamentos, pela indústria de confecções, pelo turismo e pelo comércio; outra, tradicional, relacionada com a produção pecuária, o seu artesanato, representado através de trabalhos em madeira pintada à mão, de artigos em cobre, e outros trabalhos em chifre e curtumes, e a própria gastronomia, que engloba um número significativo de cerca de trezentas receitas tradicionais.

A Igreja de S. Brás (construída no final do séc. XV, pode considerar-se, juntamente com S. Francisco e os Loios, um edifício que assinala a introdução do tardo gótico no Alentejo e que serviu de modelo a inúmeras ermidas construídas nesta região. Edifício de carácter robusto, protegido por botaréus rematados por coruchéus e coroado superiormente por merlões chanfrados, apresenta ainda um friso de esgrafitos ao gosto da época.) fundada em 1483 pelo Bispo D. Garcia de Meneses e concluída nos últimos anos de governação do Príncipe Perfeito, constitui-se, no panorama da arquitectura de transição gótico-manuelina, como expoente exemplar de carácter intensamente enraizado no particularíssimo regional alentejano, situada no antigo termo geográfico de Évora, com irradicações longínquas pelo vale de Sintra e outras mais próximas, situadas na capital do Baixo Alentejo, onde os duques de Beja assentaram a sua casa mãe.



Limites da Freguesia

Com sede prevista no Bairro da Horta das Figueiras, começa a Estrada da Circunvalação, no entroncamento com a Rua de António José de Almeida, toma o eixo desta rua até à estrema norte do prédio n.º 246-E, seguindo esta por nascente e sul até encontrar a linha férrea de egungos, continuando por esta até ao marco n.º 53-29, no limite da freguesia de Nossa Senhora de Machede, seguindo pela estrema nascente do prédio n.º 1-G (Herdade de Pinheiros), passando pelos marcos n.ºs 54-28 e 27-1-27, confrontando com a freguesia da Torre dos Coelheiros, continuando pela estrema do mesmo prédio, passando pelos marcos n.ºs 2-26; 3-25 e 4-24-A, junto à estrada Nacional n.º 524 (Évora-Viana do Alentejo), continuando pelo limite da freguesia da Torre dos Coelheiros, passando pelo marco n.º 5-24 até ao marco n.º 6-34-23, onde passa a confrontar com a freguesia de Nossa Senhora da Tourega, continuando para noroeste pelo limite deste freguesia, passando os marcos n.ºs 7-33, 8-32 2, na estrema oeste do prédio n.º 1-B (Herdade do Monte das Flores), os marcos n.ºs 9, 31, 10, 30, 11, 29, 12, 28, junto à estrada nacional n.º 380 (Évora-Alcáçovas), e 13-27, passando a confrontar com a freguesia de Guadalupe pelo leito da ribeira de Penamanca até ao prédio n.º 2-B (Monte de Bacêlo), onde existe o marco n.º 14-58, passando a confrontar com a freguesia do oeste (Malagueira), seguindo pelo caminho público e acesso ao Monte das Flores para sudeste, até encontrar outro caminho público a nascente para o prédio n.º 19-B (Quinta da Silveirinha), seguindo por esse caminho até à estrema sul deste prédio, continuando pelas estremas sul dos prédios n.ºs 26-B, 27-B, 28-B, 12-B (Quinta do Guerra), 11-B (Quinta do Cabeço do Guarda), 7-B, 8-B (Quinta da Fonte Santa) e 51-A contornando-o por nordeste até encontrar o caminho municipal n.º 1085 (Évora-Santo Antonico) seguindo o eixo desde até à Estrada da Circunvalação, frente à Porta de Alconchel, passando a confrontar com as freguesias de Santo Antão e Sé e São Pedro pelo eixo desta estrada, até ao entroncamento com a Rua de António José de Almeida

Évora Perdida no Tempo - Terraço da Sé de Évora

Vista estereoscópica do terraço da Sé Catedral de Évora, vendo-se em primeiro plano a torre lanterna e a rosácea do transepto.

Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? -
Legenda Terraço da Sé de Évora
Cota CME0321 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME