A Horta das Figueiras é uma freguesia portuguesa da cidade do concelho de Évora, com 42,76 km² de área e 8 305 habitantes (2001). Densidade: 194,2 h/km².
Esta freguesia foi criada por Decreto da Assembleia da República em 1997, tendo o seu território sido desmembrado da parte extramuros da antiga freguesia da Sé.
A Freguesia da Horta das Figueiras, fica situada no Concelho e Distrito de Évora, apresenta-se como uma freguesia conciliadora de duas importantes vertentes: uma moderna (Parque Industrial), ligada genericamente à sua economia, caracterizada pela produção de materiais tecnológicos, componentes de equipamentos, pela indústria de confecções, pelo turismo e pelo comércio; outra, tradicional, relacionada com a produção pecuária, o seu artesanato, representado através de trabalhos em madeira pintada à mão, de artigos em cobre, e outros trabalhos em chifre e curtumes, e a própria gastronomia, que engloba um número significativo de cerca de trezentas receitas tradicionais.
A Igreja de S. Brás (construída no final do séc. XV, pode considerar-se, juntamente com S. Francisco e os Loios, um edifício que assinala a introdução do tardo gótico no Alentejo e que serviu de modelo a inúmeras ermidas construídas nesta região. Edifício de carácter robusto, protegido por botaréus rematados por coruchéus e coroado superiormente por merlões chanfrados, apresenta ainda um friso de esgrafitos ao gosto da época.) fundada em 1483 pelo Bispo D. Garcia de Meneses e concluída nos últimos anos de governação do Príncipe Perfeito, constitui-se, no panorama da arquitectura de transição gótico-manuelina, como expoente exemplar de carácter intensamente enraizado no particularíssimo regional alentejano, situada no antigo termo geográfico de Évora, com irradicações longínquas pelo vale de Sintra e outras mais próximas, situadas na capital do Baixo Alentejo, onde os duques de Beja assentaram a sua casa mãe.
Limites da Freguesia
Com sede prevista no Bairro da Horta das Figueiras, começa a Estrada da Circunvalação, no entroncamento com a Rua de António José de Almeida, toma o eixo desta rua até à estrema norte do prédio n.º 246-E, seguindo esta por nascente e sul até encontrar a linha férrea de egungos, continuando por esta até ao marco n.º 53-29, no limite da freguesia de Nossa Senhora de Machede, seguindo pela estrema nascente do prédio n.º 1-G (Herdade de Pinheiros), passando pelos marcos n.ºs 54-28 e 27-1-27, confrontando com a freguesia da Torre dos Coelheiros, continuando pela estrema do mesmo prédio, passando pelos marcos n.ºs 2-26; 3-25 e 4-24-A, junto à estrada Nacional n.º 524 (Évora-Viana do Alentejo), continuando pelo limite da freguesia da Torre dos Coelheiros, passando pelo marco n.º 5-24 até ao marco n.º 6-34-23, onde passa a confrontar com a freguesia de Nossa Senhora da Tourega, continuando para noroeste pelo limite deste freguesia, passando os marcos n.ºs 7-33, 8-32 2, na estrema oeste do prédio n.º 1-B (Herdade do Monte das Flores), os marcos n.ºs 9, 31, 10, 30, 11, 29, 12, 28, junto à estrada nacional n.º 380 (Évora-Alcáçovas), e 13-27, passando a confrontar com a freguesia de Guadalupe pelo leito da ribeira de Penamanca até ao prédio n.º 2-B (Monte de Bacêlo), onde existe o marco n.º 14-58, passando a confrontar com a freguesia do oeste (Malagueira), seguindo pelo caminho público e acesso ao Monte das Flores para sudeste, até encontrar outro caminho público a nascente para o prédio n.º 19-B (Quinta da Silveirinha), seguindo por esse caminho até à estrema sul deste prédio, continuando pelas estremas sul dos prédios n.ºs 26-B, 27-B, 28-B, 12-B (Quinta do Guerra), 11-B (Quinta do Cabeço do Guarda), 7-B, 8-B (Quinta da Fonte Santa) e 51-A contornando-o por nordeste até encontrar o caminho municipal n.º 1085 (Évora-Santo Antonico) seguindo o eixo desde até à Estrada da Circunvalação, frente à Porta de Alconchel, passando a confrontar com as freguesias de Santo Antão e Sé e São Pedro pelo eixo desta estrada, até ao entroncamento com a Rua de António José de Almeida
Sem comentários:
Enviar um comentário