quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Visita Guiada às Praças e Largos de Évora:


Visita guiada às Praças e Largos de Évora (história, lendas e devoções) 

Conduzidas por: Drª. Maria da Conceição Rebola e Drª. Maria Ludovina Grilo (CME) e Engº. Gonçalo Cabral (investigador local)
Data: 25 de agosto
Local: Ponto de encontro: Capela de S. Manços. Porta de Moura
Horário: 18:00

Esta é mais uma visita promovida pelo projeto “Évora, Percursos e Memórias - 25 Anos de Património da Humanidade, 25 Monumentos, 25 Lendas, Histórias e devoções”, que contempla a realização de visitas guiadas, uma por mês, a 25 edifícios emblemáticos da cidade, em percursos que, evocando a memória e a identidade da cidade, transportam os participantes para outras épocas e outras vivências.

Organização: Núcleo de Documentação da Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266777000 (Ext. 1811 ou 1815) | cmevora.crebola@mail.evora.net

Évora Perdida no Tempo - Vista geral das Piscinas Municipais


Vista geral das Piscinas Municipais. Inauguradas em 1964, as Piscinas de Évora eram consideradas o melhor complexo de piscinas municipais do país.


Autor António Passaporte
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista geral das Piscinas Municipais
Cota APS0046 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Capela dos Ossos


A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, em Portugal. Está situada na Igreja de São Francisco. Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges que, dentro do espírito da altura (contra-reforma religiosa, de acordo com as normativas do Concílio de Trento), pretendeu transmitir a mensagem da transitoriedade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos". A capela, construída no local do primitivo dormitório fradesco é formada por 3 naves de 18,70 m de comprimento e 11m de largura, entrando a luz por três pequenas frestas do lado esquerdo.
As suas paredes e os oito pilares estão "decorados" com ossos e caveiras ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco, pintadas com motivos alegóricos à morte. É um monumento de uma arquitectura penitencial de arcarias ornamentadas com filas de caveiras, cornijas e naves brancas. Foi calculado à volta de 5000, provenientes dos cemitérios, situados em igrejas e conventos da cidade. A capela era dedicada ao Senhor dos Passos, imagem conhecida na cidade como Senhor Jesus da Casa dos Ossos, que impressiona pela expressividade com que representa o sofrimento de Cristo, na sua caminhada com a cruz até ao calvário.






Évora Perdida no Tempo - Nave central da Sé de Évora


Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 dep. -
Legenda Nave central da Sé de Évora
Cota APS0214 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Africa Move - Concerto com Irmãos Makossa



Data: 22 de agosto
Local: Largo de São Vicente
Horário: 22:00
Entrada Livre


O duo Irmãos Makossa, o italiano e o angolano que encerraram o Festival Músicas do Mundo do ano passado, num ambiente contagiante. A cruzar raízes como poucos, os Irmãos Makossa são uma espécie de "autodidactas da procura de raridades".

Os Irmãos Makossa são Paolo e Nélson, apaixonados pela música africana. Inspirados por Fela Kuti, Manu Dibango, entre muitos outros, os seus “sets” são uma viagem fervilhante sobretudo por África, mas estendendo-se aos outros continentes. O afrobeat é o estilo favorito, mas também fazem incursões por afrofunk, highlife, chimurenga, makossa, soukous, semba, funaná, marrabenta, sons latinos e muito mais. “Music is a weapon” é o seu lema.




Organização: Colecção B, Associação Cultural

Apoios: Festival Escrita na Paisagem um projecto Colecção B, Associação Cultural uma estrutura financiada: Governo de Portugal, Secretário de Estado da Cultura, Direcção-Geral das Artes. Parceria com Fundação Eugénio de Almeida, CHAIA da Universidade de Évora. Apoios Municipais: Câmara Municipal de Évora (Festival Terras do Sol, InAlentejo 2007-2013, União Europeia). Apoio Media: DianaFm, O Registo

Évora Perdida no Tempo - Cálice barroco (Tesouro da Sé)


Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1960
Legenda Cálice barroco (Tesouro da Sé)
Cota APS0291 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

“Isto não é um Filme” na Praça do Sertório



“Isto não é um Filme”, de Mojtaba Mirtahmasb e Jafar Panahi
2010 | Irão | 75 min. | M/12 | Documentário
Data: 21 de agosto
Local: Praça do Sertório
Horário: 22:00
Entrada Livre

Reconhecido como um dos mais importantes realizadores da atualidade, Jafar Panahi – cujos filmes examinam de forma crítica a realidade social do Irão - foi preso em sua casa em Março de 2010 e condenado a 6 anos de prisão em Dezembro do mesmo ano. Foi ainda proibido de fazer filmes durante os próximos 20 anos. Em prisão domiciliária e impossibilitado de filmar, Panahi decide "contar" um filme em vez de o "fazer". O resultado é um filme sobre o poder do cinema, sobre a censura, e sobre a liberdade de expressão.



Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar | FIKE-Festival de Curtas Metragens de Évora | INATEL

Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | ICA/Ministério da Cultura | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica | INAlentejo | União Europeia

Évora Perdida no Tempo - Portal da Sala do Capítulo do Convento dos Loios


Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1960
Legenda Portal da Sala do Capítulo do Convento dos Loios
Cota APS0037- Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 19 de agosto de 2012

Assistentes para Linha de Apoio ao Cliente – Évora

A Reditus é a 3ª maior empresa tecnológica nacional, empregando actualmente cerca de 2000 colaboradores, nas áreas de Outsourcing de Serviços e Sistemas de Engenharia e Mobilidade.

Recrutamos Comunicadores para Serviço de Apoio ao Cliente:

Função:
Pretendemos profissionais para integrar a equipa que assegura a recepção, atendimento e registo das chamadas telefónicas de clientes, de forma clara, eficaz e com qualidade.

Requisitos:
- 12º ano como formação académica mínima;
- Boas competências comunicacionais;
- Boas competências informáticas;
- Pontualidade e assiduidade;
- Sentido de responsabilidade;
- Orientação para objectivos e para o cliente;
- Experiência profissional na área de atendimento a clientes (factor preferencial);
- Entrada imediata e disponibilidade para formação em horário de full-time;

Horários:
Part-time (4h/ dia) entre as 08h e as 22h;

Localização: 
Évora

Oferecemos:
- Integração numa empresa dinâmica e inovadora onde a progressão está indexada ao desempenho individual;
- Formação inicial remunerada;
- Condições de remuneração e incentivos compatíveis com a função em questão.

Candidaturas:
Visite-nos em: www.reditus.pt na secção de emprego – BPO, seleccionando o anúncio a que se pretende candidatar ou envie email para


com a referência: CalEv

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Convento da Cartuxa


O Convento de Santa Maria Scala Coeli, popularmente chamado Convento da Cartuxa é um edifício religioso situado na freguesia do Bacelo, na cidade de Évora, junto à estrada de Arraiolos, a cerca de 1km das Portas da Lagoa.
O vasto mosteiro, o primeiro da Ordem Cartusiana (de São Bruno) a ser construído em Portugal, foi fundado em 8 de Dezembro de 1587 pelo Arcebispo de Évora, D.Teotónio de Bragança. O edifício, situado junto ao elegante Aqueduto da Água da Prata, destaca-se pela sua bela fachada renascentista, em mármore, cuja autoria é atribuída aos famosos arquitectos Felipe Terzi e Giovanni Vicenzo Casali. No interior do templo, pode-se admirar o vasto cadeiral monástico e o grande retábulo de talha dourada do altar-mor. O claustro, com 98 metros em cada corredor, é o maior de Portugal.
Em 1834, os frades cartuxos abandonaram o Mosteiro, devido à expulsão das Ordens Religiosas. Perderam-se então muitas pinturas e a preciosa biblioteca, parte da qual está hoje na Torre do Tombo. Serviu de Escola Agrícola, até ser vendido a José Maria Eugénio de Almeida, entrando na posse da família dos Condes de Vilalva.
Já no século XX o convento foi restaurado por iniciativa do bisneto de José Maria, Vasco Maria Eugénio de Almeida (o instituidor da Fundação Eugénio de Almeida) que, em 1960, chamou de novo os frades cartuxos a habitá-lo, com o consentimento do Arcebispo de Évora, D.Manuel Trindade Salgueiro.
Vasco Maria morreu a seguir ao 25 de Abril, depois da ocupação de algumas das suas terras, sem herdeiros directos, ficando as propriedades de novo na posse dos Cartuxos.

Évora Perdida no Tempo - Templo Romano


Templo Romano

Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1960
Legenda Templo Romano
Cota APS0297 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Évora - Colisão entre três viaturas faz sete feridos


Sete pessoas ficaram esta quinta-feira feridas, uma delas com gravidade, na sequência da colisão de três veículos ligeiros na Estrada Nacional 380, entre Évora e Alcáçovas, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.
Todos os feridos foram transportados para o Hospital Distrital de Évora.
Segundo a fonte do CDOS, o alerta foi recebido às 17h56 e estiveram envolvidos no socorro ao acidente 19 bombeiros da corporação de Évora, apoiados por sete viaturas e uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

A nobre e monacal Pousada dos Lóios



A 27 de Março de 1965 a cidade embandeirava em arco com a inauguração da Pousada dos Lóios, instalada no antigo Convento do mesmo nome e erigido, este, sobre as ruínas do primitivo castelo medieval em finais do século XV. Quebrava-se, por fim, um hiato de duas décadas e meia durante o qual Évora não dispusera de uma unidade do género, que primasse pela alta qualidade e superior conforto. Preencher tal lacuna tornara-se urgente, porque entretanto, a cidade começava a concitar o interesse de turistas nacionais e estrangeiros, interessados em nela pernoitar ou prolongar a estadia para, a partir daqui, se lançarem à descoberta de outras terras espalhadas pelo distrito.

A construção desta unidade hoteleira de excelência integrou-se na segunda fase da rede “Pousadas de Portugal”, criada em 1940 pelo então Secretariado Nacional da Propaganda, dirigido por António Ferro, conhecido intelectual do Estado Novo. O objectivo inicial do projecto visava a promoção turística do país no estrangeiro, oferecendo um conjunto de alojamentos criados de raiz e disseminados pelo país, que se distinguisse pela prática de baixos preços, tendo por alicerce a qualidade dos serviços prestados, com especial atenção para a gastronomia, que devia aproximar-se o mais possível da tradição local. Assim nasceram as Pousadas Regionais, com um número reduzido de quartos e onde não era permitida a estadia por mais de três noites consecutivas, para garantir a rotatividade da ocupação.

António Ferro deixaria o cargo onde tão influente fora em 1949. Muitas coisas haveriam de mudar em relação aos propósitos inaugurais. A partir da década de 50 o conceito de Pousada alargou-se ao de “Pousadas Históricas”, como produto do desejo de salvar da ruína e do
esquecimento edifícios históricos (castelos, mosteiros e conventos), alguns deles Monumentos Nacionais, que vieram a ser recuperados com fundos do orçamento público e adaptados a funções hoteleiras. Foi neste contexto que se fez a reabilitação do Convento de S. João Evangelista, da Ordem secular dos Frades Lóios, de fundação portuguesa e cujos cónegos regrantes não faziam votos secretos. O edifício tinha sido mandado erguer em 1485 por D. Rodrigo Afonso de Melo, primeiro e único Conde de Olivença e governador de Tânger. Em finais do século XIX passou para a posse do Estado e veio a ser sucessivamente utilizado como estação telegráfica, escola, quartel, Direcção dos Monumentos do Sul (1937) e Arquivo Distrital de Évora (1947). Neste interim ganhou o estatuto de Monumento Nacional em 1922.

A intervenção efectuada, projectada a partir de 1957 pelo arquitecto Rui Ângelo do Couto, permitiu ao Convento, de grande valor artístico, recuperar a monacal atmosfera de antanho e restaurar os testemunhos pictóricos do nobre e esplendoroso tempo da sua fundação. Assim, a Pousada dos Lóios é actualmente uma unidade de grande requinte, estruturada durante os períodos gótico-manuelino-mudéjar e renascentista, em que tudo evoca de forma permanente a fase da lusa Idade de Ouro.

A Pousada dispõe de 31 quartos e 2 suites. Os quartos revelam-se um pouco acanhados, na opinião de alguns, dado que correspondem em dimensão às antigas celas dos monges, todas diferentes umas das outras, mas estão decorados a preceito e equipados com os requisitos da vida moderna: ar condicionado, mini bar, TV por cabo, secador de cabelo, cofre, roupões de banho e internet. Situam-se no primeiro andar e ainda suportam a presença de uma cama extra. A eles se ascende por uma monumental escadaria de mármore. Ali ficam igualmente as duas suites, mais espaçosas, mas que pouco ou nada divergem dos quartos em termos de conforto e equipamento.

Situam-se no piso térreo os compartimentos de maior valia arquitectónica. Neles decorria a vida diurna dos monges, mais terrena e menos contemplativa. Espectacular é o claustro - onde hoje são servidas as refeições em dias soalheiros - de arcadas geminadas e enobrecido pela porta da Sala do Capítulo (salão onde os cónegos se reuniam diariamente para ler um capítulo da Regra da Ordem e tratavam de todos os assuntos concernentes à existência da comunidade), de belos e adornados capitéis. Quando o clima o não permite as refeições, tal como os pequenos-almoços, realizam-se no antigo refeitório dos anacoretas. A antiga cozinha está transformada num bar especial onde se servem aperitivos e vinho da mais diversa qualidade e origem.

A oferta gastronómica perdeu a genuinidade de outros tempos, embora tenha qualidade e incorpore alguns elementos da região, tratados agora de forma mais sofisticada, provavelmente mais próxima do paladar internacional. A oferta vinícola é bastante boa mas desequilibrada nos preços, em certos casos francamente especulativos. Noutra perspectiva, a Pousada está também preparada para organizar coquetéis e banquetes. Para reuniões e conferências dispõe da Sala Império, antiga sala do D. Prior, revestida de pinturas murais e de retratos ovalados de grandes figuras da História de Portugal e em que cada mesa pode acolher 12 pessoas.

Também o restaurante pode receber outros eventos, pois tem capacidade para receber 50 pessoas em configuração de audiência.
De resto a Pousada tem uma pequena mas graciosa piscina e um jardim com esplanada. Nas suas imediações proporciona passeios de bicicleta, pedestres e de balão de ar quente, equitação, actividades de tiro e karting, entre outros. Para além do ambiente de luxo e requinte, a Pousada dos Lóios possui ainda uma localização privilegiada - ocupa posição central na chamada Acrópole
Eborense.

Texto: José Frota
Fotografias: Pousada dos Lóios

Évora Perdida no Tempo - Vista da Praça do Giraldo


Vista da Praça do Giraldo a partir da torre da Igreja de Santo Antão

Autor António Passaporte
Data Fotografia 1940 - 1950
Legenda Vista da Praça do Giraldo
Cota APS366 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME