terça-feira, 9 de julho de 2013
"Cinema ao Largo" no Largo de São Vicente
Cinema no Largo
Data: 9 de julhoLocal: Largo de São Vicente
Horário: 22:00
Mais um encontro entre a música e o cinema, num diálogo ao vivo entre duas formas de arte. Nesta sessão a Banda Filarmónica de Nossa Senhora de Machede vai estar no Largo de São Vicente para dialogar com curtas da era do cinema mudo.
Organização: Projecto Colecção B, integrado na Operação Escrita na Paisagem 2013 (financiamento do QREN)
Apoios: Financiamento: QREN | InAlentejo | União Europeia, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional | Apoios Institucionais: Direcção Regional de Cultura do Alentejo | Câmara Municipal de Évora | Parceria Estratégica: CineClube da Universidade de Évora | Parcerias e redes: Café Alentejo | Hotel Dom Fernando | Solar Monfalim | Adega do Neto | ArtCafé
Contacto: 266 704 236 | colb@escritanapaisagem.net
Inf. Extra: Entrada Livre
segunda-feira, 8 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
"Revolução" na Casa da Zorra
Na próxima terça-feira dia 09 de Junho às 21h30 teremos uma tertúlia à volta do tema da Revolução. A tertúlia é na sua essência uma reunião de amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local, que se reúnem de forma mais ou menos regular, para discutir vários temas e assuntos.
Historicamente em Portugal a zona do Chiado, dado o grande número de cafés aí existentes, assumiu a liderança em número de tertúlias; A Brasileira, o Nicola e outros receberam tertúlias com participantes tão influentes como Bocage, Alexandre Herculano, António Feliciano de Castilho, Almada Negreiros, Eduardo Viana, António Botto, Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro ou Stuart Carvalhais entre outros. No Porto o Majestic, A Brasileira e o Guarany, eram os locais por excelência onde se reuniam intelectuais, artistas e políticos. Em Évora muitos ainda se lembram o Café Portugal na Rua João de Deus. Coimbra, Faro, na realidade qualquer cidade ou vila de Portugal, tinham nos seus cafés tertúlias, onde se discutia tanto a política nacional ou internacional, o futebol ou o mais recente mexerico da terra.
Foram em torno destas tertúlias de café que a política e as artes portuguesas do século XIX e primeira metade do século XX se desenvolveram, pelo cruzar de opiniões, troca de ideias, apresentação e discussão de ideias e livros novos, etc. Entre outras, a melhoria das comunicações, nomeadamente com o advento da televisão, e o aparecimento de outros espaços, levaram ao desaparecimento gradual das tertúlias.
A Casa da Zorra e elementos do Grupo Residência Aberta decidiram marcar encontro todas as segundas terças-feiras de cada mês para uma mostra de trabalhos subordinados a um tema, escolhido na tertúlia anterior. Pretende-se assim estimular a criatividade e o diálogo entre os participantes, por meio de todos os meios que os próprios queiram apresentar, seja um texto, uma poesia, uma música, um desenho ou uma pintura, vídeo, fotografia, performance, sketches de teatro, ou o que vier à cabeça de cada um.
Não há limites, bem, na verdade existe um, o tempo para cada apresentação, que se estipulou em 07 minutos, de modo a permitir a todos apresentar a sua “que todos tenham oportunidade de partilhar a sua ideia, obra, peça…
O Grupo Residência Aberta, grupo de artistas plásticos de Évora, assegurará sempre uma participação base, certamente enriquecida por todos aqueles que queiram participar nas tertúlias da Casa da Zorra.
Médico de Medicina do Trabalho - Évora
O S24 Group é um grupo empresarial que engloba várias empresas na área dos serviços de saúde. No seguimento da sua política de expansão pretende recrutar Médicos com experiência em Medicina do Trabalho (M/F) para Évora com o seguinte perfil:
- Licenciatura em Medicina;
- Especialidade ou Pós-Graduação (preferencial);
- Experiência em Medicina do Trabalho;
- Disponibilidade para deslocações;
- Flexibilidade de horários;
- Disponibilidade para 20 Horas semanais
- Entrada imediata
Se quer fazer parte da nossa equipa, envie-nos a sua candidatura (CV) para Soraia Baeta,
Governanta para futuro Hotel B&B Évora (Rua do Raimundo)
Formação e/ou experiência na hotelaria
Fundamental domínio de línguas
Enviar CV para
sábado, 6 de julho de 2013
Aulas de Danças Ibéricas pela Associação Pé de Chumbo
Aula de Danças Ibéricas
Data: Às segundas-feiras
Local: Espaço Celeiros (Rua do Eborim, 16)
Horário: 12:45-14:00
Uma boa forma de começar a semana é ir às aulas de danças Ibéricas. A Península ibérica é muito rica em danças de grupo e de pares. Mercedes Prieto e Sérgio Cobos
Organização: Associação PédeXumbo
Contacto: 266 762 504 | pedexumbogeral@pedexumbo.com
Web page: http://www.pedexumbo.com
Inf. Extra: Preço - 20€/mês ou 8€/aula
Até 3 de Agosto no Palácio de D. Manuel - Coleção de Arte da Câmara Municipal de Évora
O Palácio de D. Manuel acolhe até 3 de Agosto uma exposição de obras de arte da Coleção de Arte da Câmara Municipal de Évora, que tem como principal objetivo dar a conhecer ao público este património artístico à guarda da autarquia.
Esta exposição apresenta mais de uma centena de obras, que são uma parte considerável da coleção de arte da Câmara Municipal de Évora, sendo o espólio constituído por obras que ao longo dos tempos foram sendo adquiridas pela autarquia ou doadas por artistas, que por Évora passaram e aqui deixaram um pedaço da sua arte. A coleção apresenta obras de inúmeros artistas locais, nacionais e estrangeiros, dos quais se destacam nomes como: Leonor Serpa Branco, António Inverno, José Bizarro, João Barata, Dordio Gomes, José de Carvalho, Jorge Lancinha, Júlio, Pepa Mancha, Aisar Jalil Martinez, José de Guimarães, Gabriel Gutierrez, Meggi Pepeu, Karin Koeltzow, Hiroshi Umezaki, Carlos Wambrug ou Hassan Bourkia.
A exposição está integrada no programa das Festas Populares da Cidade – Feira S. João 2013 e tem entrada livre. Esta mostra dispõe ainda de um programa de atividades composto por visitas guiadas para o público em geral e para maiores de 6 Anos, em ATL e jardim-de-infância, e por um ateliê de artes plásticas, intitulado “Uma obra a conhecer todas as semanas”, para maiores de 4 Anos (grupos de 4 aos 6 anos e grupos de 6 aos 12 anos). Todas as atividades no âmbito da exposição são gratuitas e requerem marcação prévia.
A exposição funciona no período da Feira de S. João de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e aos sábados e domingos, só no horário da tarde. A partir do dia 1 de julho encerra aos domingos durante todo o dia.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Tesouros do Museu de Évora - Curiosidade Natural
Tesouros do Museu de Évora - Curiosidade Natural
Data: Até abril de 2014
Local: Museu de Évora (Largo Conde de Vila Flor)
Horário: terça-feira a domingo | 10:00-18:00
Pela primeira vez, o Museu de Évora reúne numa só exposição a sua coleção de História Natural constituída por uma multiplicidade de espécies, das quais se destacam os cristais, os quartzos, as conchas, os fósseis de gastrópodes e os corais. A origem da coleção remonta ao Arcebispo Frei Manuel do Cenáculo, que adquiriu algumas das peças mais curiosas que agora serão exibidas, pretendendo ilustrar o mundo natural e facilitar o seu estudo. Após a sua morte, a coleção continuou a aumentar através de doações particulares de objetos provenientes de todo o mundo como, por exemplo, a imponente cabeça de hipopótamo, proveniente de Moçambique, que estará em exposição.
Contacto: 266 702 604 | mevora@cultura-alentejo.pt
Web page: http://museudevora.imc-ip.pt
Teatro Garcia de Resende: Evolução Histórica
O Teatro Garcia de Resende, no seu estilo, um dos mais bonitos da Europa, classificado como edifício de valor patrimonial desde 1996, sempre acalentou sonhos, viveu dos esforços de quem o edificou, das companhias, dos atores, dos coreógrafos, dos encenadores e do público. Todos o amaram e tornaram possível a sua existência porque o teatro não vive por si, mas sim das gentes que por lá passaram. O Arquivo Municipal de Évora pretende dar a conhecer à comunidade a documentação que está na origem do Teatro Garcia de Resende e transformações sofridas ao longo do tempo.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
“Deus, Labor et Constantia: a família Eugénio de Almeida”
“Deus, Labor et Constantia: a família Eugénio de Almeida”
Data: Até 11 de outubro
Local: Paço dos Condes de Basto | Páteo de S. Miguel
Horário: 10:00-13:00 | 15:00-18:00 | encerra às segundas-feiras
Esta mostra dá a conhecer o itinerário percorrido pelos antepassados do instituidor da Fundação Eugénio de Almeida e o impacto da sua ação na sociedade portuguesa nos séculos XIX e XX. A exposição integra as celebrações do cinquentenário da Fundação Eugénio de Almeida e do centésimo aniversário do nascimento do seu Instituidor, Vasco Maria Eugénio de Almeida.
Organização: Fundação Eugénio de Almeida
Contacto: 266 705 149 | geral@fea.pt
Web page: www.fundacaoeugeniodealmeida.pt
Inf. Extra: Entrada Livre. Serviço Educativo: visitas guiadas mediante marcação prévia.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
QuatroSóis celebra o dia da Independência de Cabo Verde
1º violino - Carla Santos
2º violino - Alexandra Bochmann
Viola - Katia Santandreu
Violoncelo - Filipa Gonçalves
Concerto comentado pelo compositor Christopher Bochmann
Este concerto marca o lançamento de um projeto, concebido pelo quarteto QuatroSóis e com a colaboração de Christopher Bochmann, que pretende dar uma outra dimensão e um outro público para a riqueza da música dos países de expressão portuguesa. Apesar de terem desenvolvido a sua voz individualizada, estes países parecem ter uma música que deve algo à saudade típica da música portuguesa que também está à base do fado.
O projeto procura colocar temas originalmente da música popular em contextos mais eruditos. Para tal, escolheu-se um dos conjuntos mais consagrados da música clássica, o quarteto de cordas; por sua vez, este conjunto sugere toda uma série de processos formais que por vezes fogem do contexto mais estrófico da música popular, e conduz a modulações ou momentos mais “cerebrais” de imitação contrapontística. Igualmente, as harmonias e figurações de acompanhamento adaptam-se a contextos mais ligados à música clássica.
Deste modo, e longe de querer tirar a música do seu contexto social ou de estar a estragar as suas qualidades, pretende-se aproveitar os aspetos positivos tanto da música popular como da música erudita de modo a poder alargar o público interessado.
A acastelada ermida de S. Brás
Reza a tradição que no início foi uma gafaria em madeira
isolada no Outeiro da Corredoura, pequena elevação
que se sucedia ao Rossio e onde receberam acolhimento
leprosos e outros infetados por doenças pestilentas contagiosas
que afetaram a população citadina entre os anos
de 1479-1480. S. Brás era o padroeiro das gentes que
temiam vir a ser ou já estavam contaminadas, contando
ainda com a grande devoção do próprio rei D. João II
e do bispo eborense D. Garcia de Meneses. Nesta conformidade,
mandou o monarca erguer naquele local um
templo consagrado ao santo da sua veneração, onde extramuros,
como era conveniente, todos pudessem orar e
rogar cura ou alívio para os seus padecimentos.
O começo da sua construção terá tido lugar no ano
de 1482, depois de obtida a 7 de Setembro de 1840
a competente licença eclesiástica, sabendo-se com segurança
que uma década depois já estava aberta ao culto.
O testemunho certificativo é do médico, sábio e viajante
alemão Jerónimo Munster, que em 1494 visitou Évora
para se inteirar junto de D. João das novidades sobre o
processo português dos Descobrimentos. Munster deixou
escrito no livro “Viagens por Espanha e Portugal”
as suas impressões sobre a cidade e o que nela veio encontrar,
mostrando o seu encanto pelo templo.
Entretanto
o Rossio deixara de ser da Corredoura e passara a
receber a designação do respectivo orago.
Tido como edifício fundador do estilo manuelino-mudéjar,
desconhece-se o nome do autor de tão emblemática
construção, erguida sobre sólida plataforma de modo
a ultrapassar um desnível do terreno da zona envolvente
e que apresenta, na sua forma exterior, uma sucessão
de volumes bem robustos, coroados por merlões (parte
saliente do parapeito entre seteiras ou ameias) e por
coruchéus, (remate de uma torre ou campanário), disseminados
por 14 contrafortes cilíndricos que lhe conferem
um aspeto acastelado. Acentue-se a sua projeção
em planta centralizada quadrangular, ostentando fachada
principal estreita, rasgada por um pequeno pórtico e
um par de janelões.
Esta construção atarracada (como Túlio Espanca a
designou) e maciça veio a ser alvo de fortes bombardeamentos
em 1633 por parte das tropas castelhanas,
durante a Guerra da Restauração, dado que, embora
isolada, se encontrava incluída nas estruturas defensivas
da cidade. Os tempos seguintes não foram brilhantes.
Durante os anos sobejantes deste século XVII e até à
extinção da Inquisição, constituíram-se no seu adro tribunais
do Santo Ofício, donde emanou a realização de
tenebrosos autos de fé e bárbaras punições a quem caía
nas teias da infame instituição.
A partir dos finais do século XIX a ermida de S. Brás
foi perdendo o isolamento. A construção da Estação de
Caminho de Ferro colocou-a a meio caminho entre esta
e o centro da cidade. Depois, em 1890, veio a instalar-
-se, mesmo em sua frente, a fábrica da Companhia de
Gás, a que se seguiu a fixação nas imediações de uma
série de pequenas unidades fabris. No caminho então
aberto – que viria a receber a designação de Avenida de
dr. Barahona – se implantou também a Guarda Nacional
Republicana e mais tarde outros arruamentos, que fazem
com que a ermida seja hoje um elemento destoante
na sua zona envolvente.
A Ermida de S. Brás é Monumento Nacional desde
1922, e para lá do seu invulgar e poderoso aspeto exterior,
alberga na capela-mor um retábulo dourado enquadrando
uma escultura de madeira do Santo Padroeiro.
As pinturas existentes denotam a influência flamenga,
reportada à segunda metade do séc. XVI e bem patente
nas tábuas relativas à vida de Cristo e ao martírio de S.
Brás.
Colateralmente à nave, dois altares de talha dourada
são dedicados a S. Romão e a Nossa Senhora das
Candeias, esta de multissecular devoção local, celebrada
anualmente com romaria e feira franca, criada pela Câmara
no longínquo ano de 1523. Refira-se ainda que a
nave, com abóbada de canhão e volta perfeita, possui
cúpula hemisférica e está revestida de painéis axadrezados
de azulejos verdes e brancos, de tom irisado.
Texto: José Frota
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