domingo, 3 de agosto de 2025

Asilo Ramalho Barahona



Chafariz da Praça do Giraldo

O chafariz da atual Praça do Giraldo, conhecida como Terreiro ou Praça de Alconchel nos séculos XIII e XIV e simplesmente Praça Grande entre os séculos XV e XIX, veio suceder a um outro aí construído para marcar a conclusão da obra do Aqueduto da Prata, em 1537, que terminava neste local.

O novo chafariz, inserido no plano henriquino de modernização do centro da cidade, e em especial das anteriores estruturas de abastecimento de água mandadas construir por D. João III, foi construído em 1571 pelo arquiteto Afonso Álvares, mestre-de-obras do Infante D. Henrique. Todo construído em mármore branco, possui planta circular, dividida em embasamento, fuste, taça e arca em forma de píxide, com um remate pinacular a encimar o conjunto. Como elementos decorativos destacam-se oito mascarões a rematar as bicas, de onde a água corre para a taça. O patrocínio régio da obra, realizada no reinado de D. Sebastião, é marcado por uma coroa com cartela na arca, alusiva a este monarca, e completada com a inscrição comemorativa SEBAS/ TIANO LVSIT REGI/ PIO FE / LICIS/ VICTO/ RIA.

Com a sua localização privilegiada no contexto urbano da cidade, diante da Igreja de Santo Antão e na mesma praça onde se realizava, pelo menos entre os séculos XV e XIX, um mercado diário, uma Feira Anual e as corridas de touros da cidade, o Chafariz da Praça do Giraldo constituiu, ao longo dos séculos, uma das mais importantes estruturas de abastecimento de água à população. Para além do seu carácter utilitário, a evidente monumentalidade do chafariz fez com que este se instituísse mesmo como um símbolo de Évora ao longo dos tempos, e sobretudo como marca da renovação urbanística planeada e levada a cabo pelo Cardeal Infante D. Henrique.

Sílvia Leite / DIDA – IGESPAR, IP / 2011

Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt

Casa Cordovil

A Casa Cordovil é uma casa com vestígios de arquitetura gótica, nomeadamente abóbadas e portais, e foi residência dos Morgados de Brito no século XVI.

Destaca-se o notável mirante mudéjar, torreado de planta retangular, aberto em três arcadas, sendo duas de arcos de ferradura.

Casa do Montado

A “Casa do Montado, Eco-Etnografia” é um projecto que nasceu da vontade de ver valorizado o património agro-silvo-pastoril e a herança etnográfica e gastronómica do Alentejo. A exposição é uma viagem pelas raízes do Alentejo e das comunidades Alentejanas que se distribui por 7 salas desenhadas para criar uma experiência que leva o visitante desde o passado geológico, passa pela fauna mais emblemática, conta a história da humanização do território desvendando o impacte que teve na paisagem e na gastronomia, explica o que é a cortiça e o seu processo de laboração até à produção da rolha e termina num conjunto de experiências didáticas sobre as propriedades da cortiça, as árvores e outros elementos da Natureza e a microfauna do Montado. Os conteúdos temáticos das salas são:


A Floresta Mediterrânica – Que floresta é esta e o que a distingue

A Fauna e a Flora – A biodiversidade do montado é uma das suas maiores forças

O Montado– A herança cultural e etnográfica de um povo

O Descortiçamento – Um ofício ancestral em extinção

A Fábrica da cortiça – Da árvore à rolha, o percurso

A Herdade – A unidade socioeconómica e agroflorestal

O Ecossistema Montado – As vidas secretas do Montado

Reiteramos o desafio de nos visitarem para nos ajudarem a preservar e conservar este património único.


Preçário:

Bilhete Normal: 8€

Crianças 6 aos 13 anos: 6€

Criança < 6 anos: gratuito

Famílias (2 adultos + 2 crianças): 20€

Sénior (+65): 7€

Estudante: 7€

Grupos: por consulta

Escolas: por consulta