sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Convento de Santa Helena do Monte Calvário


O Convento de Santa Helena do Monte Calvário, conhecido popularmente por Convento do Calvário, fica situado na Rua Cândido dos Reis (antiga Rua da Lagoa), junto à muralha da cerca nova, na freguesia de Santo Antão, na cidade de Évora.
Antiga casa religiosa da Ordem de Santa Clara, fundada em 29 de Maio de 1565, pela Infanta D.Maria, filha mais nova do Rei D.Manuel I.
Este convento caracteriza-se pelo seu aspecto pesado e severo, patente na longa fachada contrafortada, influenciado pelas directrizes emandas do Concílio de Trento. As freiras deste mosteiro viveram sempre em grande pobreza, nele se conservando ainda o célebre Sino da Fome, que as pobres freiras tocavam quando em momentos de grande penúria apelavam à caridade do povo eborense. Aqui vivieu enclausurada durante alguns anos, por ordem do Marquês de Pombal, D.Isabel Juliana de Sousa Coutinho (chamada de Bichinho de Conta), porque se recusara a casar com o filho do Marquês.
O convento encerrou, devido ao Decreto da Extinção lenta das Ordens Monásticas, em 7 de Setembro de 1889, devido à morte da última freira, a abadessa Maria José. Entrou na posse do Estado, que até 1910, que permitiu que nele se recolhessem mulheres, sem votos, para aprenderem a ler e diversos trabalhos domésticos. Foi depois um Lar de jovens em situação de risco dirigido por Religiosas da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento e da Caridade, que encerrou em 2007. Presentemente alberga serviços arquidiocesanos ligados ao Movimento dos Cursos de Cristandade e ao Corpo Nacional de Escutas.
Conserva praticamente intacta a sua arquitectura original, não tendo sofrido grandes alterações.

Évora Perdida no Tempo - Venda de cestos e escadas na Feira de S. João


Venda de cestos e escadas na Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Venda de cestos e escadas na Feira de S. João
Cota MCS2480- Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 7 de junho de 2012

FANZONE em Évora promete atrair milhares de adeptos


A Câmara Municipal de Évora, numa parceria com a Beagroup, uma empresa de produção de eventos nacional, vai criar uma Fanzone com a instalação de um ecrã gigante para a visualização dos jogos do Europeu de futebol junto à arena.
Nesta zona será recriado um espaço de lazer com esplanadas, bares, restauração e diversão para juntar todos os que queiram festejar o europeu de forma mais real e dinâmica.
Esta zona oferece igualmente um leque variado de diversões, com a instalação de insufláveis para os mais pequenos e consolas e matraquilhos para os mais jovens.
De 8 de Junho a 1 de Julho Évora vai ser o ponto que encontro de todos os amantes de futebol e sobretudo da Selecção das Quinas. Por isso, a autarquia disponibilizará este espaço público com um ecrã gigante, que terá animação diária e onde todos os dias serão transmitidos todos os jogos do Europeu.

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Évora Perdida no Tempo - Prova de natação nas Piscinas Municipais de Évora


Prova de natação nas Piscinas Municipais de Évora, inauguradas em 5 de Setembro de 1964.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Prova de natação nas Piscinas Municipais de Évora
Cota MCS 3659 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Évora Poética - Florbela Espanca

Évora! Ruas ermas sob os Céus
cor de violetas roxas ... Ruas frades
pedindo em triste penitencia a Deus
que nos perdoe as miseras vaidades!

Tenho corrido em vão tantas cidades!
e só aqui recordo os beijos teus,
e só aqui eu sinto que são meus
os sonhos que sonhei noutras idades!

Évora! ... o teu olhar ... o teu perfil ...
tua boca sinuosa, um mês de Abril
que o Coração no peito me alvoroça!

... em cada viela o vulto dum fantasma ...
e a minha Alma soturna escuta e pasma ...
e sente-se passar menina-e-moça ...

Florbela Espanca

Évora Perdida no Tempo - Rua enfeitada durante a Feira de São João


Aspecto parcial do recinto da Feira de São João: Rua da República enfeitada

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 -
Legenda Rua enfeitada durante a Feira de São João
Cota MCS4044 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 5 de junho de 2012

Exposição de Fotografia “Mata-Velhos”, de António Carrapato


A Câmara Municipal de Évora inaugura no Palácio de D. Manuel, no próximo dia 2 de junho, sábado, pelas 17 horas, uma exposição de fotografia de António Carrapato, intitulada "Mata-Velhos".
Primeiro foi a curiosidade, depois a estupefação e por fim a admiração. António Carrapato, fotógrafo, alentejano, de um metro e noventa de altura, moldado às velocidades das redações de fotografia dos diários nacionais, vê nos “Mata-velhos” (nome por que são conhecidos no Alentejo os veículos de dois lugares que não requerem dos condutores carta de condução) um enigma: “Pequeno e lento, quem quer?”.
A sua fixação por este meio de transporte transformou-se em “puro e doce” – expressão muito comum no discurso do fotógrafo – afeto. Hoje, mais do que a fisionomia e o desembaraço dos “Mata-Velhos”, António Carrapato deslumbra-se com as capotas, os apetrechos escolhidos para a decoração dos seus interiores e, especialmente, com a relação que os donos nutrem pelo carro.
Sobre esta “experiência”, como prefere designar esta exposição, o autor afirma que é “a primeira [do género] a valer”. Apresentada ao público em 2010, na galeria Ermida de N.ª S.ª da Conceição, em Lisboa, o fotógrafo diz ainda que esta representa uma travessia, em que ele passa da margem da fotografia jornalística para a margem da fotografia que considera “mais livre”, porque, explica, lhe permite “uma busca mais séria da ironia”, porque a ironia é o que ele diz perseguir na fotografia e é um elemento distintivo do seu trabalho. Nas suas fotografias a imagem resgatada é espontânea, humanística e humorística, anedótica, se for preciso, mas, não menos, próxima, atenta e crítica dos detalhes da realidade.
Nesta exposição António Carrapato partilha com o público 16 fotografias e um vídeo, intitulado “Eu e o meu Mata-velhos”, filmado no percurso Évora-Lisboa, até à porta da Ermida de N. ª S.ª da Conceição, em Belém. O vídeo prova como o fotógrafo cabe num “Mata-Velhos”, algo de que ele próprio duvidava, mas que apesar da economia em combustível, mostra como os utilizadores dos “Mata-velhos” encontram nas suas viagens duras provações. Nesta experiência o fotógrafo descobriu a sensação de autonomia conferida por este “carro-brinquedo”, o que explica porque se torna, apesar de tudo, tão cobiçado e tão estimado por aqueles que, ou pela idade, ou por outra qualquer condição, não conseguem obter a carta de condução.
Esta exposição pode ser visitada até ao dia 23 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e sábados só no período da tarde, encerrando ao domingo.

Évora Perdida no Tempo - Venda de peneiras na Feira de São João



Venda de peneiras na Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 -
Legenda Venda de peneiras na Feira de São João
Cota MCS2500 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quem era Geraldo Sem Pavor ...

Geraldo, personagem lendário na História de Portugal à época das lutas da Reconquista, ficou conhecido, já desde o século XII, pelo nome de Geraldo Sem Pavor.
Personagem representativa do período de formação das fronteiras de Portugal, acredita-se que fosse um nobre de trato difícil, pelo que muito cedo abandonou o norte de Portugal para tentar a sorte no sul do país, nas lutas contra os Mouros. Nessa qualidade, liderou como um caudilho um bando de salteadores e aventureiros.
Aquando da conquista da região do Alentejo por D. Afonso Henriques e também da Estremadura espanhola, Geraldo Sem Pavor ofereceu-se como voluntário para tomar a cidade de Évora, bem como outras localidades vizinhas. Utilizando como base de operações o castro hoje conhecido como Castelo do Geraldo próximo de Valverde (Nossa Senhora da Tourega) e do qual existem algumas ruínas, introduziu-se nos muros da cidade, executando o governador mouro e entregando a praça ao soberano.
De personalidade imprevisível, foi um dos principais entusiastas da tomada de Badajoz, campanha que, em 1169, viria a se revelar um desastre para as forças de D. Afonso Henriques em geral, e para as do próprio Geraldo em particular, que acabou por perder todas as suas terras excepto as do Castelo de Juromenha.
Afirma a tradição que o espírito aventureiro deste nobre o levou a Ceuta, no Norte d'África, em missão de espionagem a serviço secreto de D. Afonso Henriques, que lhe havia recomendado a tomada daquela praça. Quando a verdadeira finalidade da operação foi descoberta, Geraldo morreu à mãos dos almóadas.
Figura central na iconografia da cidade de Évora, encontra-se representado em posição central no brasão de armas da municipalidade, montado a cavalo e empunhando a espada em riste.

Évora Perdida no Tempo - Demonstração de saltos nas Piscinas Municipais


Salto de prancha (demonstração) nas Piscinas Municipais de Évora, inauguradas em 5 de Setembro de 1964.

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Demonstração de saltos nas Piscinas Municipais
Cota MCS 3655 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sábado, 2 de junho de 2012

A História do Homicídio em Évora

Guilherme de Bivar Branco Parreira Páscoa é suspeito de assassinar a irmã, Ana Bivar, subdirectora do Igespar, por problemas de partilhas numa família de “gente rica do antigamente”. Já se entregou e vai ficar em prisão preventiva.

Amílcar preparava-se para jantar, em casa. Pouco passava das nove da noite. Laura fumava um cigarro, na esquina. O homem estava parado dentro de um Volvo cinzento, à espera. Ana e Marta saíram de casa desta última, dirigiram-se ao carro dela, um Peugeot 307 azul. Tinham estado ali reunidas com um advogado, várias horas. Desceram as escadas que ligam a rua Dr. César Baptista (historiador) à Mercedes Blasco (escritora, actriz), no Bairro do Granito, em Évora. O prédio onde vive Marta Maria de Bivar Branco Parreira Páscoa, de 44 anos, é um bloco de apartamentos populares que pertenceu a uma cooperativa. As habitações são de qualidade aparentemente inferior à das pequenas vivendas brancas alinhadas do outro lado da rua. Amílcar Oliveira, 55 anos, mecânico, habita uma destas vivendas, mas arrenda duas garagens no prédio de Marta.

Ana Bivar, 51 anos, irmã de Marta, vivia em Lisboa, onde desempenhava as funções de subdirectora do IGESPAR, após ter trabalhado no Ministério da Cultura, como adjunta da ministra Gabriela Canavilhas. Fora a Évora para discutir com a irmã assuntos relacionados com as propriedades da família.

Amílcar ouviu um estrondo. Laura viu o carro aproximar-se a toda a velocidade das duas mulheres. O Volvo acelerou e embateu violentamente contra elas e o Peugeot. O homem saiu do Volvo com uma faca na mão, em direcção às mulheres caídas. Amílcar correu para a rua. “Deixa as mulheres!”, gritou para o outro. Aproximou-se a uns 5 metros. As irmãs estavam deitadas uma por cima da outra. Gritavam. Amílcar viu que o homem procurava criteriosamente o pescoço de uma das mulheres, para a esfaquear ali. E viu-o fazê-lo, sem o conseguir impedir. Levou a mão ao bolso traseiro, quando o outro avançou para ele, levando-o a pensar que teria uma arma. O homicida desistiu. Correu para o carro, que fez recuar até à rua perpendicular logo ali atrás, pela qual enveredou a grande velocidade. Ter-se-á dirigido a Alcácer do Sal, onde reside uma outra irmã, Alexandra Maria. O que é certo é que um homem se entregou no dia seguinte às autoridades, afirmando ser o autor do crime que provocou a morte de Ana Bivar. Chama-se Guilherme de Bivar Branco Parreira Páscoa, tem 42 anos e é irmão de Ana e Marta.

Segundo Amílcar, Ana já estava morta quando chegou a ambulância do INEM, meia hora depois de ter sido chamada, por um outro vizinho. Durante todo esse tempo, Marta esteve sobre ela, tentando reanimá-la, até ela própria ter perdido os sentidos. Ainda pediu a Laura, que presenciou tudo, que fosse a casa dela avisar o companheiro. Laura foi. O Bairro do Granito é um enorme conjunto de vivendas todas brancas, nos arredores de Évora. É uma zona de classe média alta e, até esta quarta-feira, nenhum dos vizinhos se lembra de testemunhar algum acontecimento fora do comum. Amílcar costumava ver Marta na rua, ao fim da tarde, na companhia do filho, a passear o cão.

Nesta sexta-feira, na esplanada frente ao rio em Alcácer do Sal, um grupo de homens acima dos 60 anos discutia o crime. O assunto monopolizava as conversas de cafés, restaurantes e umbrais do Alto Alentejo. “Isso é gente rica do antigamente”, dizia um dos homens da esplanada de Alcácer, referindo-se à família Lynce e aos Parreira Páscoa. Atravessando o rio, para o lado esquerdo, depois daquele povoado, tudo aquilo era deles, dizem os homens.

Passando a ponte, para a outra margem do Sado, tanto faz que se siga a estrada em direcção à Marateca, como se enverede pelo caminho ao longo da margem direita: tudo à volta, de um lado e do outro, é a Herdade da Lezíria. Na sua última versão, já depois de dividida, a propriedade tem mais de 400 hectares, segundo habitantes da zona. A outra parcela, onde se faz exploração de arroz e que pertence ao ramo Lynce da família, tem mais 200 hectares.

Passar a cancela da Herdade da Lezíria é como entrar noutro país. Quilómetros de pinheiros e sobreiros, por estrada de terra, uma calma imperturbável, acompanhada de brisas quentes e chilreios de pássaros. Virando na direcção do rio, chega-se à povoação do Forno de Cal e, logo a seguir, à fábrica de arroz Lynce. Depois, cruzando um riacho, chega-se ao Monte da Herdade da Lezíria, que pertence a Guilhermina, outra das filhas de Francisco Serra de Sousa Lynce, o avô de Ana, Marta, Alexandra e Guilherme Parreira Páscoa. E um pouco abaixo situa-se outro Monte, que até há pouco era propriedade da família Bivar Parreira Páscoa. Ainda há dois anos Guilherme lá tinha uma dúzia de éguas, diz o caseiro de um dos Montes. Depois vendeu a um investidor baseado na África do Sul. Um pedreiro ucraniano está agora a dirigir a obra, do que será um empreendimento de turismo rural.Pouco a pouco, Guilherme, que possuía uma procuração da mãe, Maria Guilhermina Lynce de Bivar Branco para movimentar as propriedades familiares, foi vendendo a herdade em parcelas. Neste momento, segundo os vizinhos, a família já não tem nada ali. É proprietária, sim, de um outro Monte, quase da mesma dimensão, situado na outra margem, perto da povoação da Barrosinha, na estrada que segue até ao Torrão: o Monte de Vale Ferreira.

É um imenso paraíso de verde e água, ainda intacto, mas que Guilherme tinha, ainda segundo vários habitantes da zona, a intenção de vender. O Monte de Vale Ferreira e Alfebre do Mar ainda não objecto de partilhas, pertencendo a Guilhermina, à sua irmã e à viúva de um outro irmão. Com a procuração que detinha, Guilherme pensava poder vendê-lo, mas consta que as irmãs não concordavam. Era esse, entre outros, o principal pomo de discórdia entre eles.

Através de uma acção judicial, as três irmãs tinham recentemente conseguido anular a procuração que favorecia Guilherme, o que o terá deixado furioso. Uma amiga da família em Alcácer, que pediu anonimato, disse que as irmãs se queixavam há algum tempo das ameaças de Guilherme. “Ele tornou-se paranóico, perigoso, nos últimos tempos. Em conversas mais exaltadas, terá ameaçado as irmãs de morte”.

O problema de Guilherme, segundo esta amiga da família, não era apenas o dinheiro e as propriedades, mas a “mania das grandezas”. A família já não tem dinheiro como teve “antigamente”, mas Guilherme, que gostava de se apresentar como negociante de cavalos, não conseguia abdicar de um estilo de vida de aristocrata alentejano. “Tinha uma exploração ilegal de areia”, disse outro conhecido. E “vários negócios estranhos e ilícitos”, segundo outros. Guilherme viveu aqui, em Alcácer (de onde é originária toda a família), mas nos últimos anos mudou-se para Alenquer, e quando vem cá não fala a ninguém. Foi ontem interrogado toda a tarde no TIC de Évora, de onde saiu as 10h30 da noite com a medida de coacção de prisão preventiva.

Interior da Sé de Évora

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Évora: Capital do Megalitismo Ibérico

Os arredores de Évora, e sobretudo o território a Oeste da cidade, constituem, em termos peninsulares, a paisagem megalítica mais diversificada e monumental.
A quantidade e as dimensões dos monumentos megalíticos de Évora relacionam-se, antes de mais, com a posição privilegiada deste território, em termos de transitabilidade natural: de facto, nos arredores da cidade, encontramos o único ponto em que as bacias hidrográficas dos três maiores rios do Sul - o Tejo, o Sado e o Guadiana - se tocam.
O papel estruturante, nas redes viárias primitivas, desempenhado pelos cursos de água e pelos festos - as linhas divisórias das bacias hidrográficas - foi certamente determinante na excepcionalidade do megalitismo eborense.
Por outro lado, se considerarmos o megalitismo como um fenómeno enraizado nas práticas culturais das últimas comunidades de caçadores-recolectores, em face de profundas transformações, vindas do Mediterrâneo oriental, juntamente com o modo de vida agro-pastoril, o carácter específico da área de Évora parece ser uma consequência das dinâmicas dessas comunidades que tiveram, nos estuários do Tejo e do Sado, tal como na Bretanha, dois dos núcleos mais importantes da fachada atlântica europeia.
Os monumentos/sítios, propostos neste Roteiro, não estão isolados. Só no distrito de Évora, conhecem-se, actualmente, mais de uma dezena de recintos megalíticos, quase uma centena de menires isolados (ou associados em pequenos grupos), perto de oitocentas antas e cerca de quatrocentos e cinquenta povoados "megalíticos". Existem ainda alguns raros exemplares de monumentos aparentados, os tholoi, e, na área da Barragem do Alqueva, foi recentemente descoberto um extraordinário santuário de arte rupestre, actualmente submerso. Conhecem-se igualmente cerca de uma centena de pedras com covinhas, monumentos misteriosos certamente relacionados com o megalitismo; com efeito, as covinhas surgem, frequentemente, gravadas nos próprios monumentos megalíticos.

Évora Perdida no Tempo - Aves no Jardim Público


Aves no jardim Público de Évora, junto ao Palácio de Dom Manuel. 

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Aves no Jardim Público
Cota MCS794 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME