quarta-feira, 3 de julho de 2013

QuatroSóis celebra o dia da Independência de Cabo Verde


1º violino - Carla Santos
2º violino - Alexandra Bochmann
Viola - Katia Santandreu
Violoncelo - Filipa Gonçalves
Concerto comentado pelo compositor Christopher Bochmann

Este concerto marca o lançamento de um projeto, concebido pelo quarteto QuatroSóis e com a colaboração de Christopher Bochmann, que pretende dar uma outra dimensão e um outro público para a riqueza da música dos países de expressão portuguesa. Apesar de terem desenvolvido a sua voz individualizada, estes países parecem ter uma música que deve algo à saudade típica da música portuguesa que também está à base do fado.

O projeto procura colocar temas originalmente da música popular em contextos mais eruditos. Para tal, escolheu-se um dos conjuntos mais consagrados da música clássica, o quarteto de cordas; por sua vez, este conjunto sugere toda uma série de processos formais que por vezes fogem do contexto mais estrófico da música popular, e conduz a modulações ou momentos mais “cerebrais” de imitação contrapontística. Igualmente, as harmonias e figurações de acompanhamento adaptam-se a contextos mais ligados à música clássica.

Deste modo, e longe de querer tirar a música do seu contexto social ou de estar a estragar as suas qualidades, pretende-se aproveitar os aspetos positivos tanto da música popular como da música erudita de modo a poder alargar o público interessado.

A acastelada ermida de S. Brás

Reza a tradição que no início foi uma gafaria em madeira isolada no Outeiro da Corredoura, pequena elevação que se sucedia ao Rossio e onde receberam acolhimento leprosos e outros infetados por doenças pestilentas contagiosas que afetaram a população citadina entre os anos de 1479-1480. S. Brás era o padroeiro das gentes que temiam vir a ser ou já estavam contaminadas, contando ainda com a grande devoção do próprio rei D. João II e do bispo eborense D. Garcia de Meneses. Nesta conformidade, mandou o monarca erguer naquele local um templo consagrado ao santo da sua veneração, onde extramuros, como era conveniente, todos pudessem orar e rogar cura ou alívio para os seus padecimentos. 

O começo da sua construção terá tido lugar no ano de 1482, depois de obtida a 7 de Setembro de 1840 a competente licença eclesiástica, sabendo-se com segurança que uma década depois já estava aberta ao culto. O testemunho certificativo é do médico, sábio e viajante alemão Jerónimo Munster, que em 1494 visitou Évora para se inteirar junto de D. João das novidades sobre o processo português dos Descobrimentos. Munster deixou escrito no livro “Viagens por Espanha e Portugal” as suas impressões sobre a cidade e o que nela veio encontrar, mostrando o seu encanto pelo templo. 

Entretanto o Rossio deixara de ser da Corredoura e passara a receber a designação do respectivo orago. Tido como edifício fundador do estilo manuelino-mudéjar, desconhece-se o nome do autor de tão emblemática construção, erguida sobre sólida plataforma de modo a ultrapassar um desnível do terreno da zona envolvente e que apresenta, na sua forma exterior, uma sucessão de volumes bem robustos, coroados por merlões (parte saliente do parapeito entre seteiras ou ameias) e por coruchéus, (remate de uma torre ou campanário), disseminados por 14 contrafortes cilíndricos que lhe conferem um aspeto acastelado. Acentue-se a sua projeção em planta centralizada quadrangular, ostentando fachada principal estreita, rasgada por um pequeno pórtico e um par de janelões. 

Esta construção atarracada (como Túlio Espanca a designou) e maciça veio a ser alvo de fortes bombardeamentos em 1633 por parte das tropas castelhanas, durante a Guerra da Restauração, dado que, embora isolada, se encontrava incluída nas estruturas defensivas da cidade. Os tempos seguintes não foram brilhantes. Durante os anos sobejantes deste século XVII e até à extinção da Inquisição, constituíram-se no seu adro tribunais do Santo Ofício, donde emanou a realização de tenebrosos autos de fé e bárbaras punições a quem caía nas teias da infame instituição. 

A partir dos finais do século XIX a ermida de S. Brás foi perdendo o isolamento. A construção da Estação de Caminho de Ferro colocou-a a meio caminho entre esta e o centro da cidade. Depois, em 1890, veio a instalar- -se, mesmo em sua frente, a fábrica da Companhia de Gás, a que se seguiu a fixação nas imediações de uma série de pequenas unidades fabris. No caminho então aberto – que viria a receber a designação de Avenida de dr. Barahona – se implantou também a Guarda Nacional Republicana e mais tarde outros arruamentos, que fazem com que a ermida seja hoje um elemento destoante na sua zona envolvente. 

A Ermida de S. Brás é Monumento Nacional desde 1922, e para lá do seu invulgar e poderoso aspeto exterior, alberga na capela-mor um retábulo dourado enquadrando uma escultura de madeira do Santo Padroeiro. As pinturas existentes denotam a influência flamenga, reportada à segunda metade do séc. XVI e bem patente nas tábuas relativas à vida de Cristo e ao martírio de S. Brás. 

Colateralmente à nave, dois altares de talha dourada são dedicados a S. Romão e a Nossa Senhora das Candeias, esta de multissecular devoção local, celebrada anualmente com romaria e feira franca, criada pela Câmara no longínquo ano de 1523. Refira-se ainda que a nave, com abóbada de canhão e volta perfeita, possui cúpula hemisférica e está revestida de painéis axadrezados de azulejos verdes e brancos, de tom irisado.

Texto: José Frota

"A Sagração da Primavera" - Um Solo de Olga Roriz


"A Sagração da Primavera" - Um Solo de Olga Roriz

Data: 6 de julho
Local: Teatro Municipal Garcia de Resende
Horário: 21:30
 
Olga Roriz, após 36 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se pelo duplo desafio. A revisitação de uma obra maior como é “A Sagração da Primavera” e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 56 anos de idade dançam. Olga Roriz é a única intérprete/criadora que no nosso País e das poucas na Europa que continuam a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, continuando a construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa impar. Em 2013 celebra-se o centenário da criação de A Sagração da Primavera por Nijinsky/Stravinsky. Após a sua primeira criação desta obra, Olga Roriz confessa: “Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito. Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido. Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento. Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente. Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.” Duração: 40 min. M/12 anos. Direção e interpretação: Olga Roriz; música: Igor Stravinsky; cenário e assistência dramatúrgica: Paulo Reis; figurino: Olga Roriz e Paulo Reis; desenho de luz: Cristina Piedade; desenho de som: Sérgio Milhano; diretor técnico: Manuel Alão; técnico de som: Miguel Mendes; assistente de cenografia e figurino: Maria Ribeiro; diretor de produção: Fernando Pêra; produtora executiva: Teresa Brito.

Organização: CENDREV (no âmbito da Rede "Culturbe - Braga, Coimbra e Évora") | 
Produção: Companhia Olga Roriz
Apoios: INALENTEJO | Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266 703 112 | geral@cendrev.com
Inf. Extra: Preço normal: 4 € (funciona o Passaporteatro Jovem: 3 € e o Passaporteatro Sénior). Foto: Rodrigo de Souza.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ler e formar leitores no século XXI - desafios digitais


Ler e formar leitores no século XXI - desafios digitais

Data: 3 de julho
Local: Auditório da Direção de Serviços da Região Alentejo (Rua Ferragial do Poço Novo, 22)
Horário: 9:00-18:00
 
Encontro Interconcelhio de Bibliotecas Escolares do Alentejo.

Organização: Coordenação Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares | DGEstE-Direçção de Serviços da Região Alentejo | CFAE-Centro de Formação de Professores Beatriz Serpa Branco
Apoios: Rede de Bibliotecas Escolares | Plano Nacional de Leitura | Câmara Municipal de Évora | Câmara Municipal de Viana do Alentejo | Crédito Agrícola - Guadiana Interior

Évora : Capela dos Ossos

segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Present in Progress" no Teatro Garcia de Resende


"Present in Progress"
Data: 3 de julho
Local: Teatro Municipal Garcia de Resende
Horário: 21:30
 
“Present in Progress” é um encontro de dois gestos distintos, a dança e a pintura. Juntos e ao vivo, pintor e coreógrafa dialogam na sua solidão. A música é a única ligação entre eles, espacial e temporal. Ela move-se colada a uma tela branca. Ele está em pé em frente a uma mesa em branco, câmaras de vídeo, tintas, pincéis, papeis… O Movimento dela flutua entre as explosões de linhas e cores. O resultado é ora dramático, ora poético. Cada performance é uma nova experiência, uma viagem diferente e sempre com uma outra história para contar. O cruzamento da dança, da pintura, do vídeo e da música, manipulados em tempo real pelos dois criadores, transporta o espectador para um universo genuíno e apaixonante. Conceção e Espaço cenográfico: Olga Roriz e João Raposo; coreografia e interpretação: Olga Roriz; pintura e vídeo: João Raposo; música: Balanesco Quartet “Possessed”; diretor de produção: Fernando Pêra; produtora executiva: Teresa Brito. Duração: 20 min. M/12 anos.

Organização: CENDREV (no âmbito da Rede "Culturbe - Braga, Coimbra e Évora") |
Produção: Companhia Olga Roriz
Apoios: INALENTEJO | Câmara Municipal de Évora
Contacto: 266 703 112 | geral@cendrev.com
Web page: http://www.cendrev.com
Inf. Extra: Preço normal: 4 € (funciona o Passaporteatro Jovem: 3 € e o Passaporteatro Sénior)

Trilogia “Música Popular de Angola”


Trilogia “Música Popular de Angola”

Data: 4, 11, 18 e 26 de julho
Local: Casa da Zorra (Rua Serpa Pinto, 78)
Horário: 22:00
 
Ciclo composto por três documentários de Jorge António sobre a Música Popular de Angola: 4 julho (quinta-feira) - “Angola - Histórias da Música Popular”; 11 Julho (Quinta) - “Kuduro, Fogo no Museke”; 18 julho (quinta-feira) - “O lendário Tio Liceu e os Ngola Ritmos”; 26 Julho (sexta-feira) - lançamento do livro “Angola, o nascimento de uma nação” Vol. I - O Cinema do Império (com a presença dos coordenadores: Maria do Carmo Piçarra, investigadora, e de Jorge António, produtor/realizador).

Organização: Zorra Produções Artísticas
Contacto: 964 144 716 | zorra.producoes.arte@gmail.com
Web page: ://zorraproducoesartisticas.weebly.com
Inf. Extra: Entrada Livre

Évora recebeu rotários de Minami Shimabara


Uma delegação de rotários da cidade japonesa de Minami Shimabara, do distrito de Nagasaki, com a qual a Câmara Municipal de Évora tem vindo a estreitar relações institucionais, foi hoje recebida nos Paços do Concelho pelo presidente da Câmara Municipal de Évora, Manuel Melgão.

Nesta receção, na qual estiveram também presentes elementos do Rotary Club de Évora, o autarca de Évora fez votos para que os intercâmbios verificados nos últimos tempos culminem com a geminação das duas cidades, realçando os laços históricos que unem as duas cidades.


A presença da comitiva nipónica deve-se à realização, em lisboa, da convenção anual do Rotary Internacional. Neste âmbito, Manuel Melgão marcou presença no passado domingo numa receção na residência oficial do Embaixador do Japão, onde as várias cidades portuguesas geminadas com as respetivas congéneres japonesas tiveram mais uma oportunidade para estreitar os laços de amizade.

Nesta receção, o edil eborense realçou junto Embaixador Nobutaka Shinomiya a “importância das relações internacionais para Évora, sendo esta uma forma de aumentar, ainda mais, a visibilidade e o reconhecimento além-fronteiras da nossa cidade”.

No final da receção nos Paços do Concelho, o Presidente da Câmara Municipal de Évora foi surpreendido com a oferta de um “kimono” personalizado que simboliza a amizade entre as duas cidades.



domingo, 30 de junho de 2013

1 de julho - Câmara de Évora assinala o Dia Mundial das Bibliotecas

O Núcleo de Documentação da Câmara Municipal de Évora, que se insere na categoria das bibliotecas especializadas, assinala o Dia Mundial das Bibliotecas, dia 1 de Julho, com duas iniciativas: a publicação on-line do “Manual de Procedimentos de Indexação”, disponível em www.cm-evora.pt/nucleodedocumentacao.pt; e a realização de uma mostra bibliográfica das obras mais representativas que possui sobre a caracterização e a história de Évora.

A mostra vai estar aberta no horário regular do Núcleo de Documentação, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Sendo que, todos os que nesta data se deslocarem a este serviço, localizado no edifício dos Paços do Concelho, na Praça do Sertório, vão poder também conhecer as suas valências: o atendimento ao público, a Livraria Municipal e o “Gira-Livros”.

Integrado na Divisão de Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo (DCHPCT) da Câmara Municipal de Évora, o Núcleo de Documentação foi criado em 1987, com o objetivo de reunir as espécies bibliográficas que se encontravam dispersas pelos vários serviços da autarquia. Como veio a ter uma grande afluência de utilizadores externos na procura de informação patrimonial de âmbito local e/ou regional, em 1991 o serviço ganhou novas valências, nomeadamente: reunir os documentos e a informação sobre Évora e a região do Alentejo; selecionar e tratar a documentação recebida diariamente na Câmara Municipal; e apoiar a investigação histórica e cultural dos serviços da autarquia e de utilizadores externos.

Em 2003 o Núcleo de Documentação procedeu a uma reorganização do seu espaço e à automatização do seu catálogo (Sistema Porbase) disponível on-line. E mais recentemente, em 2011, abriu ao público uma pequena Livraria Municipal e deu início ao projeto Gira-Livros, o qual consiste na recepção e oferta de livros usados.

Por ano perto de 1500 utentes são atendidos no Núcleo de Documentação, na sua maioria alunos universitários, de licenciaturas, mestrados e doutoramentos, vindos da Universidade de Évora e de muitos outros estabelecimentos de ensino superior do país e do estrangeiro. O seu acervo documental é constituído por cerca de 20 mil obras catalogadas, entre monografias e periódicos, com uma pequena parte de documentos audiovisuais.

Por ser parceiro da Rede de Bibliotecas de Évora (RBEV), o Núcleo de Documentação pretende então assinalar o Dia Mundial das Bibliotecas convidando todos os que frequentam e se interessam por estes espaços e pelas suas vivências a conhecerem o seu trabalho, as suas obras e fazerem uma visita às suas instalações.

sábado, 29 de junho de 2013

Torneio Medieval na Arena d´Évora


Torneio Medieval
Data: 30 de junho
Local: Arena d'Évora
Horário: 21:30
 
Espetáculo integrado na programação da Feira de S. João, que contará com demonstrações dias 24 e 25 de junho no recinto da Feira. A entrada é livre, mediante a oferta de um bem não perecível (uma pessoa/um bem/uma entrada). Troca antecipada na Arena d’Évora de bens por bilhetes, de 24 a 28 de junho, das 17:00 às 22:00, e dia 30 de junho das 17:00 às 21:30.

Organização: Câmara Municipal de Évora | GNR-Guarda Nacional-Comando Territorial de Évora Republicana
Inf. Extra: Número de bilhetes sujeitos à lotação do recinto.

No dia da Cidade - Évora homenageia instituições

A Câmara Municipal de Évora vai homenagear duas instituições no próximo sábado, por ocasião do Dia da Cidade, repetindo um cerimónia que pretende assinalar, com a dignidade devida, o feriado municipal e reconhecendo, com a atribuição de Medalha de Mérito Municipal, os serviços prestados à comunidade pela Fundação Eugénio de Almeida e pela Associação Teatro do Imaginário.

A cerimónia, que terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a partir das 11h00, integra-se igualmente na vasta programação das Festas Populares da Cidade / Feira de S. João 2013, e consiste na atribuição da Medalha de Mérito Municipal – Classe Ouro à Fundação Eugénio de Almeida (FEA) e a Medalha de Mérito Municipal – Classe Bronze à Associação Teatro do Imaginário.

Segundo a proposta aprovada por unanimidade, em reunião pública de Câmara, a medalha a atribuir à FEA justifica-se “pelo seu contributo e intervenções nos domínios cultural e educativo, social e económico, visando o desenvolvimento humano pleno, integral e sustentável da região de Évora e pela qualidade da prestação de serviços proporcionada à população eborense, no seu 50.º aniversário de fundação”.

A Medalha de Mérito Municipal – Classe Bronze, à Associação Teatro Do Imaginário justifica-se “pelo seu contributo e intervenções nos domínios cultural, educativo, social e artístico, visando o desenvolvimento da população do concelho de Évora, no seu 10.º aniversário de criação. Enquanto movimento associativo, o Teatro Do Imaginário manteve nestes dez anos uma atividade intensa em áreas artísticas pluridisciplinares, com projeção nacional, cujo exemplo é representativo da força do movimento associativo eborense”.

A Fundação Eugénio de Almeida é uma instituição de direito privado e utilidade pública, sediada em Évora, cujos fins estatutários se concretizam nos domínios cultural e educativo, social, e espiritual, visando o desenvolvimento humano pleno, integral e sustentável da região de Évora. Os seus Estatutos foram redigidos por Vasco Maria Eugénio de Almeida, que a criou em 1963.

A primeira fase da vida da Fundação foi marcada pela personalidade desse grande mecenas e filantropo, que assegurou a direção efetiva da Instituição até à sua morte, em 1975.

Os objetivos que lhe estão estatutariamente consignados materializaram-se, nesse período, na recriação do Convento da Cartuxa como centro de vida espiritual, na construção do Oratório de S. José orientado para a formação escolar e profissional de milhares de crianças e na criação, em 1964, e manutenção, em colaboração com a Companhia de Jesus, do ISESE - Instituto Superior Económico e Social de Évora que iniciou a restauração da Universidade de Évora e formou centenas de quadros e altos dirigentes de administração pública e privada.


A partir da década de 80 do século XX, após a devolução dos bens expropriados no período da Reforma Agrária, a Fundação iniciou uma fase de relançamento patrimonial e criou uma exploração agropecuária e industrial de referência que visa garantir a autossustentabilidade económica da Instituição e a prossecução dos seus fins, contribuindo ainda para a promoção do desenvolvimento económico e social da região. Neste projeto destaca-se vitivinicultura e a oleicultura, atividades das quais resultam os vinhos produzidos na Adega Cartuxa, entre os quais os emblemáticos Pêra-Manca e Cartuxa, e os azeites produzidos no Lagar Cartuxa.


A consolidação económica e financeira da Fundação permitiu-lhe iniciar, em 2001, uma nova etapa de desenvolvimento de projetos próprios no campo da Missão, para além do reforço da distribuição de subsídios e apoios por um leque diversificado de instituições culturais e sociais da Região.

Ao longo dos anos, a Fundação tem oferecido uma programação regular de iniciativas em torno da divulgação da arte contemporânea e da música, da promoção do conhecimento, da reflexão e do debate de ideias, e da formação. A preservação e valorização do Património, bem como a qualificação do Voluntariado têm sido áreas preferenciais do trabalho da Fundação ao serviço da comunidade.

Cinquenta anos após a sua criação, a Fundação dá seguimento à obra do seu Instituidor, constituindo-se como um elemento proactivo de convergência e congregação de esforços para o desenvolvimento da região de Évora. 

De acordo com os fins que lhe são atribuídos pelos Estatutos, a Fundação promove e dinamiza um conjunto integrado de iniciativas e programas próprios, em exclusivo ou em parceria, e apoia projetos de outras entidades públicas e privadas abrangendo um largo espectro de atividades nos diferentes domínios do seu campo de atuação.

Na prossecução da sua Missão, a Fundação articula meios e recursos com diversos interlocutores nacionais e estrangeiros, por forma a promover o desenvolvimento económico e um maior equilíbrio social da sua comunidade, contribuindo para a redução das consequências da interioridade e das assimetrias regionais.

O crescente reforço da ligação da Fundação a essa mesma comunidade, num espírito de partilha e de serviço, resulta de uma estratégia que tem privilegiado a apresentação de projetos marcados pela qualidade, excelência, inovação e potencial de impacto positivo junto dos seus diversos destinatários.

Constituindo-se como um projeto institucional autónomo, independente e perpétuo por definição, a Fundação Eugénio de Almeida tem procurado manter-se fiel às suas origens, adaptada ao seu tempo e preparada para os desafios emergentes de um mundo em permanente transformação.

Do Imaginário Associação Cultural foi constituída em 2002 a partir de um grupo de profissionais das artes do espetáculos, incluindo atores, músicos, artistas plásticos, fotógrafos, técnicos e outros intelectuais, dando forma a um projeto com várias vertentes - teatro, música, o património tradicional, o cruzamento de disciplinar de várias artes ações formativas nestas áreas. Como objetivos a criação artística dirigida a todos os tipos de público, mas privilegiando a formação e sensibilização de novos públicos para a fruição cultural e a elevação do gosto pelas artes, contribuindo para o desenvolvimento de cidadãos culturalmente atentos e informados, capazes de usufruir da cultura como elemento de coesão social e fator identitário.

Atividades várias nas áreas da Intervenção Cultura, a saber:
Animação de Rua: com os Gigabombos do Imaginário e o grupo Pele & Fole; 
Formação com os projetos educativos dos Gigabombos, dos Sons da Tradição nas Escolas.
Outras Músicas: com os projetos o canto dos Poetas, Django Tributo (Jazz), Sons do Vagar, Vozes do Imaginário, Canções de Amor e Raiva na Selva das Cidades.
Teatro, com os seguintes trabalhos: - O Retábulo de Mestre Pedro e Dom Quixote, Contos dos Quatro Cantos, O Livro Grande dos Poemas Pequenos, “Mensagens Trocadas, Diálogos com alguma moralidade”, A Máquina da Felicidade
Poesia: Alentejo, Poesia de Mulher.”

sábado, 22 de junho de 2013

Idoso morre em incêndio em Évora

Um idoso morreu na sequência de um incêndio ocorrido na madrugada deste sábado na Travessa da Viola, em Évora.

De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora citada pela Agência Lusa, o alerta foi recebido à 1.43 horas, tendo o fogo destruído o recheio de uma sala da habitação onde residia o homem, de 89 anos.

O corpo da vítima mortal foi encaminhado para a morgue do hospital de Évora, acrescentou a fonte do CDOS.

De acordo com a mesma fonte, estiveram envolvidos no combate ao fogo, 11 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Évora, apoiados por quatro viaturas. No local esteve também a PSP.

Autor: JN