segunda-feira, 23 de outubro de 2017
"O Gajo" no Armazém 8
O Gajo, é a proposta que temos para Sábado dia 28 de Outubro às 22h
Um espectáculo de homenagem ao fado, à musica Tradicional e à viola Campaniça mas...de forma completamente diferente...
As composições do GAJO podem soar a fado, mas não são fado,
podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um híbrido disso tudo e muito mais.
O GAJO toca música do mundo.Depois de 6 meses a tocar por todo o país, 2017 chega com agravação do primeiro disco. que conta com o apoio e financiamento da Fundação GDA e a edição da Rastilho Records. O passo seguinte tem sido levar a Campaniça a todos os cantos do país e mostrar que as nossas raízes ainda podem dar muito fruto.
domingo, 22 de outubro de 2017
Convento e Forte de Santo António da Piedade
Foi fundado pelo cardeal-infante D. Henrique segundo licença aprovada no capítulo geral da Ordem Capucha, em 1576. A obra, que prosseguiu lentamente durante a ocupação do trono português por este príncipe, deu-se como pronta por volta do ano de 1581 sob patrocínio do seu sucessor na mitra eborense, o arcebispo D. Teotónio de Bragança, que na igreja velha se desejou sepultar, facto que teve efeito em 16 de Agosto de 1602, depois da trasladação de Valhadolid, cidade castelhana onde se finara ao serviço da Igreja. Durante as campanhas da Restauração, c.ª de 1650, determinou o Conselho de Guerra de D. João IV, dentro dos princípios defensivos de Évora, então em estudo e planificação, o levantamento de um baluarte protector dos mosteiros de Santo António e do Carmo (1), em forma de leque ou peitoral do sistema militar adoptado na época.
Foi traçado, segundo se crê, pelo engenheiro francês Nicolau de Langres, mas estava, porém, muito atrasado em Maio de 1663 e sem guarnição regular, motivo porque sofreu ocupação quase sem luta pelas forças do príncipe invasor D. João de Áustria. Durante o cerco de reconquista da cidade, no mês seguinte, dirigido pelo Conde de Vila Ror, na madrugada do dia 22, o presídio sofreu inesperado assalto de uma coluna mista de 400 homens escolhidos dos regimentos inglês e português comandados pelos capitães de terços D. Diogo Aspley e D. Luís de Azambuja, que aprisionaram na totalidade a guarnição. O plano actual pertence ao general de artilharia Agostinho de Andrade Freire, que o reformou na totalidade depois de 1665 e se deu como pronto na década seguinte sob assistência do cosmógrafo-mor Luís Serrão Pimentel. O forte, erguido na cota 298, a nor-noroeste da cidade, preconizado e construído nos moldes da engenharia do tipo Vauban, compõe-se de um quadrado de quatro baluartes com magistral muito reforçada, servido apenas por uma porta de campanha. Conserva várias guaritas, nos ângulos, de alvenaria, circulares ou poligonais, e outras obras militares coevas, incluindo os fossos, actualmente cultivados.
O convento, secularizado em Maio de 1834, serviu de cemitério público, provisoriamente, pouco depois da Guerra da Patuleia e foi adquirido, mais tarde, pelo Morgado Casco e Solis, que o adaptou a vivenda burguesa. Datam de então os maiores atropelos anti-arqueológicos do velho edifício fradesco, que sofreu tantas mutilações quantas a ignorância artística da época considerava benefício civilizador. Pertence, actualmente, ao arcebispado de Évora, que nele instalou o "Colégio Nuno Álvares", externato de formação religiosa. Do templo de Santo António saíram, em Dezembro de 1938, por almoeda pública, além de outros móveis antigos, uma preciosa tábua da Escola de Pintura Portuguesa de c.ª 1550, representando a Adoração aos Pastores e atribuída ao pintor régio Gregório Lopes, que foi adquirida pelo antiquário Luís Sangreman Proença, a cujos herdeiros pertence. O acesso do ex-convento faz-se pela rampa do revelim do lado norte, defendido pelos flancos abaluartados e portão de alvenaria rematado nos acrotérios por urnas que centram registo de azulejos representando a Senhora da Piedade, dos princípios do séc. XIX.
Da igreja primitiva, voltada ao nascente, subsiste a estructura geral, de planta rectangular, de linhas muito severas e pobres de arquitectura, reforçada por pilastras de granito, sobrepujadas por frontão de enrolamento, com pináculos ornamentais e nicho da imagem do padroeiro. A abóbada da nave, de volta inteira, é aberta em caixotões geométricos, de secção quadrangular. Durante o governo diocesano de D. Fr. Miguel de Távora, em 1747, a igreja sofreu uma profunda transformação que lhe alterou estruturalmente as proporções originais. Fez-se nova capela-mor, de planta semicircular coberta por tecto desenhado em vieira ao gosto rocócó, iluminada por tabelas e portais de molduras sóbrias, do mesmo estilo. O rodapé, de azulejos decorados por rosetões e estrelas, é obra avançada da centúria de oitocentos. O altar-mor, de talha dourada, em colunata salomónica, ainda dentro do espírito barroco, coeva da reformação do templo, é exemplar de certo merecimento; possui, no trono, sob baldaquino de entalhados rocócó, boa imagem do orago, de estofamento seiscentista. Em represas laterais veneram-se S. Francisco de Assis, fundador da Ordem, e S. Domingos de Gusmão, esculturas dos sécs. XVII e XVIII, respectivamente.
O amplo arco cruzeiro, de volta plena, está recoberto de talha aplicada, polícroma, modelada no estilo neoclássico da época de D. Maria I e no cruzeiro, fechado por elegantes cancelos de balaústres torsos terminados em fogaréus e pináculos de madeira brasileira, existem dois pequenos altares laterais, dedicados a S. José e a Nossa Senhora da Conceição, os quais são constituídos por retábulos dum barroquismo tardio, de talha dourada e colunas do tipo berniniano, traçados no 2.° quartel do séc. XVIII. Os padroeiros, em madeira de vulto, policromados, são esculturas coetâneas, vulgares na execução. O portado da igreja, voltado à banda norte, tem curiosa porta de almofadas bem salientes, de pranchas do Brasil revestidas com interessante pregaria de pingentes de metal amarelo, dos finais do séc. XVII. Da mansão religiosa pouco se salvou das inúmeras obras utilitárias de adaptação civil.
O claustro, mascarado com vãos envidraçados no piso alto, de pilastras do séc. XVII, conserva, todavia, no piso inferior, a planta original dos fins do quinhentismo, com cinco tramos abertos por arcos plenos apoiados em grossas colunas rústicas, de capitéis frustes e incompletos, de granito. Grande cisterna, apoiada em pilares de cantaria, melhorada no séc. XVII para serventia da guarnição militar, recebe as águas pluviais, actualmente aproveitadas nas regas da horta e pomar anexos. Outra dependência monástica tem interesse arquitectónico: o antigo Refeitório, actual camarata de retiro espiritual do Seminário, sita no corpo ocidente, disposta em traça rectangular, com quatro arcadas redondas nas faces maiores e três nas menores, apoiadas em colunas toscamente esculpidas e pilastras angulares, de pedra. Construída em alvenaria, no espírito da quadra, é coberta por tecto de meio canhão iluminada, no eixo, por lanternim.
No vasto tanque rectangular da cerca do baluarte subsistem, no topo do lado meridional, sob peanhas de alvenaria, os bustos de três Evangelistas, de barro cozido e tratados à maneira neoclássica dos fins do séc. XVIII.
BIBL. Pe. Francisco da Fonseca, Évora Gloriosa, 1728; Túlio Espanca, Património Artístico do Concelho de Évora, 1957, págs. 19-21. (1) Este antigo edifício religioso dedicado a N.ª S.ª do Carmo, deveu-se nos fundamentos a D. Jerónimo Limpo, futuro arcebispo de Braga, em 1531, e absorveu parte dos chãos da ermida de S. Tomé e do profanado cemitério dos judeus, situados na baixa dos ferragiais apar do Aqueduto da Água da Prata, chegando o seu casario muito perto da muralha da cerca nova. Foi incendiado durante os assédios da cidade no ano de 1663, e sacrificado totalmente no plano de fortificação proposto pelo Conde de Schomberg e Luís Serrão Pimentel, cosmógrafo-mor do reino.
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Muita Tralha, Pouca Tralha
Horário: 11h
Evento: 21 outubro
Localização: Fórum Eugénio de Almeida
Espetáculo para famílias Escolher não é tarefa fácil. Escolher o que se leva para a viagem também não. Há sempre alguma coisa que nos pode fazer falta… Quem nunca teve vontade de levar a casa toda? Pouco habituado a viajar, o casal Querido decide ir ver a sua sobrinha Manuela participar numa corrida de automóveis. Mas antes da viagem é preciso preparar a bagagem. É aqui que os problemas começam. Levam o quê? Pouca tralha? Muita tralha? Apenas o essencial? Estas decisões difíceis podem complicar o início da viagem. Só o início? É o que vamos ver.
Ficha artística direção artística: Catarina Requeijo
Texto original: Catarina Requeijo e Inês Barahona
Conceção plástica: Maria João Castelo
Interpretação: Catarina Requeijo
Assistência de encenação: Victor Yovani
Coprodução: Formiga Atómica - Associação Cultural, Teatro Maria Matos
Ilustração: Maria Remédio
Texto original: Catarina Requeijo e Inês Barahona
Conceção plástica: Maria João Castelo
Interpretação: Catarina Requeijo
Assistência de encenação: Victor Yovani
Coprodução: Formiga Atómica - Associação Cultural, Teatro Maria Matos
Ilustração: Maria Remédio
Paradigma Dance
Horário: 21h30
Evento: 21 outubro
Localização: Teatro Garcia de Resende
Em Paradigma, criamos um folclore DIY para corpos com identidades esbatidas, através de artefactos, narrativas, danças, rituais e músicas.
Paradigma é uma dança de um exotismo de lado nenhum. Um reclamar ritualista de diferença e cidadania. Uma paisagem criada de um “cadavre esquis” de referências paradoxais vindas dos lugares onde nascemos, dos lugares onde vivemos, de lugares onde nunca estivemos e sobretudo de lugares ficcionais. Tudo isto aglomerado com prática diária.
O Corpo como uma peça mecânica de um corpo orgânico maior - o teatro em si mesmo. Este corpo desenvolve-se uma cerimónia com consequências que nunca são diretas ou evidentes, e é também uma figura laboral vinda de um tempo antes da divisão entre arquiteto e construtor onde se produzem símbolos abstratos com materiais complexos e uma engenharia caseira.
Um corpo que através desta prática entra num processo de abstração tentando escapar ao seu próprio antropomorfismo.
Ser humano, assim como ser o edifício teatral, distante da busca por uma qualquer essencia (cultural).
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Tertúlia "Conversas Improváveis"
O Centro Humanitário de Évora da Cruz Vermelha Portuguesa encontra-se a desenvolver o projeto "Cuidar da Natureza | Cuidar da Mata", no âmbito da ação de VOLUNTARIADO JOVEM NA FLORESTA – JUVENTUDE ATIVA do IPDJ. Iremos promover a Tertúlia "Conversas Improváveis", desta vez com o tema "Cuidar da Natureza - Menos Ameaças, Mais Futuro, Um olhar sobre o nosso território", no dia 19 de Outubro, pelas 21h30, na "Oficina" (Rua da Moeda). Junte-se à conversa!
Horário: 21h30
Evento: 19 outubro
Localização: Bar Oficina (Rua da Moeda)
SHE convida: The Flamenco Thief
Craig Sutton (The Flamenco Thief) toca guitarra acústica espanhola com um pedal Boss RC para misturar ritmos modernos com técnicas de Flamenco.
Os ritmos ocidentais, orientais e africanos permitiram-lhe ligar e construir amizades duradouras com pessoas de todo o mundo. Ele anima multidões em parques turcos, cozinhas alemãs, salas de estar sérvias, hospitais holandeses, capelas francesas e tantos locais maravilhosamente únicos.
Horário: 22h30
Evento: 18 outubro
Localização: Sociedade Harmonia Eborense
Nise – o coração da loucura de Roberto Berliner
O Dia Mundial da Saúde Mental comemora-se em Outubro. A SOIR Joaquim António de Aguiar associou-se à ASTE e à MetAlentejo para exibir 4 filmes em que os heróis são pessoas com doença mental. Porque é urgente destruir tabus e preconceitos. Porque estar doente não tem que significar estar só. Porque é preciso ouvir aqueles que estão na sombra.
A psiquiatra Nise da Silveira (a atriz Glória Pires), uma das primeiras mulheres que se formaram em medicina no Brasil, concluiu o curso em 1926 numa turma de 147 homens. Em 1944 inconformada com os métodos de tratamento agressivos em uso na época – choques elétricos, lobotomia, insulinoterapia – cria a Seção de Terapêutica Ocupacional no Centro Psiquiátrico Nacional. Com um método baseado no afeto e na execução de atividades ocupacionais, revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil, sendo responsável pela criação da primeira clínica em regime de externato do país, a Casa das Palmeiras (1956). Foi também pioneira, no Brasil, na utilização de animais no tratamento psiquiátrico. A produção dos ateliês foi tão abundante que deu origem à coleção do Museu de Imagens do Inconsciente, hoje com mais de 370 mil obras.
País: Brasil, 2015
M/ 16
Trailer: https://youtu.be/UeAUNvcM_xk
Horário: Sessões às 18h e 21h30
Evento: 18 outubro
Localização: Auditório Soror Mariana
"De Seda" pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora
Um labirinto invisível habitado por uma bailarina, que gera transformação.
Fios tecidos para amaciar o ar.
Onde fica a sua origem? Para que ponto se orientam? Que linhas provocam?
Um labirinto invisível habitado por uma bailarina, que gera transformação. Um dispositivo que se molda e afina, permitindo objetificar o espaço, o tempo e o som através da dança. Materializa, assim, o imaterializável.
É proposto um jogo entre real e virtual, expresso na invisibilidade dos fios de seda e numa coreografia tornada imprevisível pelo próprio espaço. Um caminho de segredos e de magia estética, sonora e abstrata que paira no ar.
Horário: 21h30
Evento: 18 outubro
Localização: Teatro Garcia de Resende
Tango na Sociedade Harmonia Eborense
Estão convidados a assistir e experimentar Tango na Harmonia sob um formato de Classe/Conversa onde se falará da história deste estilo de dança, da sua origem à sua reinvenção com Piazzolla, do passo base, da razão do abraço, dos códigos de classe. Num formato informal orientado por Pablo Carlodalatri, atualmente a residir em Évora, compositor e amante do Tango num encontro com o propósito de criar regularidade no formato de aulas. Para os que quiserem experimentar não se esqueçam que o calçado preferencial tem sola de couro. Ou extra lisa para diminuir o atrito.
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Pablo Carlodalatri aprendeu tango em Buenos Aires, é membro da associação Silvia Dopacio, que reúne todos os artistas de tango de Buenos Aires. Escreveu as letras de aproximadamente 40 tangos entre 2003 e 2011, editou um CD, preparou 15 tangos com Gabriel Merlino. Fez vários shows no Café Tortoni e noutros lugares tradicionais da Rua Corrientes, acompanhou como professor de tango, Veronica Paz em Roma e Chieko em Buenos Aires no formato de aulas particulares.
Informação retirada daqui
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
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