sábado, 25 de abril de 2009

EXPOSIÇÃO - Niki de Saint Phalle: Joie de Vivre

Nesta exposição inédita mostram-se esculturas e gravuras de um dos mais emblemáticos nomes da Pop Art e do Nouveau Réalisme, nunca antes objecto de uma exposição individual em Portugal. Alegria, vigor e uma energia quase telúrica
emanam destas obras como uma respiração. São peças vivas, que exaltam o Amor, a Liberdade e a Mulher. Que falam das transformações interiores
e dos labirintos do inconsciente. E também do bem e do mal, do riso, da ternura, do medo… O universo de Niki de Saint Phalle, construído a partir das suas paixões e inquietações, é feito de linhas e formas sinuosas, iluminado por cores explosivas e transbordante de humor.

Entrada 1€
Visitas audioguiadas
Visitas Guiadas * Todos os dias . 2,50€/pessoa
Programas para escolas * 2ª a 6ª-feira alunos do ensino pré -escolar , 1º, 2º e 3º ciclos e secundário .
Visitas guiadas com actividades 1€/pessoa .
Ateliês didácticos 1€/pessoa .
Programa para as Famílias Sáb .-Dom . ‘ 11.00h
Actividades para crianças dos 6 aos 10 anos , acompanhadas por um adulto ‘ Duração 1.30H ‘2 EURos /pessoa .
* Mediante marcação prévia


ORGANIZAÇÃO FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA
Comissária: Filipa Oliveira Informações Adicionais

TELEFONE 266 748 350
EMAIL geral@forumea.com.pt
servicoeducativo@forumea.com.pt
WEB www.forumea.com.pt

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Programa do 25 de Abril

Espectáculo de fantoches “Ainda nada?”

Espectáculo de fantoches seguido de ateliê
“Ainda nada?”
Convento dos Remédios - Av. S. Sebastião
Sábado, 25.04.09, 16.00H

Ainda Nada? Conta a história do senhor Luís e da sementinha que depositou na terra. “Ficarei à tua espera”, disse-lhe ele. O tempo passou e o senhor Luís foi todos os dias ver se a sua sementinha se transformava numa bela flor. (…)Inserido no projecto Sons e Letras, este conto permite uma abordagem diferente ao conceito de tempo.
Espectáculo de fantoches, concebido e encenado por Ana Margarida Serrano, Marisa Trigueirão, Sandra Veladas. Seguido de um ateliê.

Iniciativa inserida na programação bimestral da dinamização das exposições “À descoberta da Sombra” e “Ebora Megalitica”.


Publico alvo dos 3 aos 103.
Duração aproximada 1h. 
Entrada Livre.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Circo Richards Bros em Évora


De 24 de Abril a 3 de Maio, Évora será presenteada com vários espectáculos apresentados pelo grande Circo Richards Bros.

Este Circo, sem animais, é um espectáculo inédito em Portugal, e estará em Évora, no Rossio de S.Brás.
Espectáculos todos os dias pelas 21:30, Sábados, Domingos e Feriados, pelas 16:30 e 21:30.



Abr 24, 18h30, Salão Nobre CME - Concerto Comemorativo 25 Abril- Coro Polifónico Eborae Mvsica

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ROTA DE SABORES TRADICIONAIS - Conferências em Torno da Gastronomia


A Câmara Municipal de Évora vai levar a efeito até ao final do mês de Abril uma série de conferências em torno da gastronomia, que se inserem no âmbito da promoção da iniciativa Rota de Sabores Tradicionais.

”Música e Gastronomia”, “A Cozinha Tradicional tem muita ciência”, "A educação do gosto: o caso de S. Brás de Alportel", "Preservar a Tradição com Segurança", "Cozinha solar e suas potencialidades na ecogastronomia alentejana" e "Slow Food" são os temas que irão estar em análise nestes encontros, que vão ter lugar no Convento do Espinheiro, sempre a partir das 19h00.

É este o programa completo das Conferências em Torno da Gastronomia

Dia 24
Título: "Música e gastronomia"

Resumo: dos sumptuosos banquetes acompanhados por sinfonias compostas para o efeito por músicos da Corte (de Lalande), até à confecção de pratos inspirados por compositores de renome (Rossini) ou intérpretes de eleição (Caruso), passando por cenas operáticas onde o elemento gastronómico é cenário privilegiado (Mozart, D.Giovanni ; Verdi, Falstaff), a música sempre conviveu bem com a comida.

Orador: Luís Ribeiro nasceu em Lisboa em 1955. Engenheiro de Minas. Professor do Instituto Superior Técnico. Presidente do Centro de Geossistemas do IST. Presidente do Grupo Português da Associação Internacional de Hidrogeologos. Autor dos programas radiofónicos emitidos pela RDP–Antena 2: REVOLUÇÃO CHOSTAKOVITCH - MÚSICAS PARA O CENTENÁRIO (2006) e MÚSICA AQUÁTICA (2007) e pela Rádio Imprevisto: A VIA LÁCTEA (1986).


Dia 25
Título: "A cozinha tradicional tem muita ciência"

Resumo: muitas técnicas, resultantes de uma aproximação empírica ao longo de séculos, podem ser explicadas com base na composição dos alimentos e alterações físicas e químicas que ocorrem na sua preparação. Este conhecimento permite aperfeiçoar a prática culinária e desenvolver novas aplicações. A cozinha é mesmo um excelente veículo de divulgação de ciência e com um grande potencial para sensibilizar o público para o papel da ciência no quotidiano.




Orador: Paulina Mata - Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. Nova de Lisboa. Engenheira Química, aliando a formação académica ao interesse por gastronomia e cozinha interessou-se pela Gastronomia Molecular. Pertence à equipa que nos últimos 8 anos dinamiza, em colaboração com a Ciência Viva, a actividade “A Cozinha é um Laboratório” - nome genérico dado a um conjunto diversificado de actividades que ligam a cozinha e a ciência. Na sequência deste trabalho tem participado e colaborado na organização de sessões de demonstração, colóquios e acções de formação em Gastronomia Molecular para o público em geral, escolas ou profissionais de cozinha.


Dia 27
Título: "A educação do gosto: o caso de S. Brás de Alportel"

Resumo: os hábitos e padrões alimentares do concelho de S. Brás de Alportel, ricos em tradições gastronómicas e similares ao tipo de alimentação mediterrânica, considerada pelos nutricionistas uma alimentação equilibrada e saudável, propiciou o caminho fértil para a mudança de comportamentos alimentares dos jovens, baseados na tradição e costumes da terra dos seus avós. A procura de receitas tradicionais junto das famílias, despertando sensibilidades e memórias, assim como o trabalho gráfico e qualitativo das mesmas junto da comunidade, associado ao trabalho em parceria com as demais entidades e líderes de opinião, permitiram a alteração gradual dos hábitos alimentares dos jovens que frequentam as escolas do concelho, num trabalho de divulgação e orientação de paladares, desviando a atenção da publicidade a hábitos alimentares modernos, baseados em comidas consideradas pouco saudáveis. Espera-se, assim, contribuir para ganhos e melhoria em saúde neste concelho do barrocal algarvio aliado à divulgação de boas práticas em Educação para a Saúde.

Orador: Maria Filomena C. Horta Correia - médica de Saúde Pública, assistente graduada de Saúde Pública, Delegada de Saúde de S. Brás de Alportel


Dia 29
Título: "Preservar a Tradição com Segurança"

Resumo: o consumidor está cada vez mais interessado e atento à alimentação, não só como elemento essencial à sobrevivência mas também como prazer e gosto de bem comer. É possível manter a tradição com segurança, valorizando as propriedades organolépticas e nutricionais dos nossos produtos tradicionais, de modo a adequar à legislação sem que se perca a genuinidade.

Orador: Isadora Pereira - licenciada em engenharia com formação na área Alimentar. Trabalha em Segurança e Qualidade Alimentar como consultora e formadora. Integra uma Confraria Gastronómica Portuguesa.




Dia 30
Título: "Cozinha solar e suas potencialidades na ecogastronomia alentejana"

Resumo: a disseminação das cozinhas solares pode dar um contributo interessante para a sustentabilidade, uma vez que é possível, por um lado, construírem-se cozinhas solares de baixo custo, utilizando-se para o efeito uma grande quantidade de materiais recicláveis e, por outro, reduzir o consumo de gás, electricidade e de lenha. É possível para muitas famílias no Alentejo ter à sua mesa, em mais de 90 % dos dias do ano, uma refeição confeccionada em cozinhas solares, incluindo-se os meses mais frios. As cozinhas solares são uma interessante alternativa porque permitem a confecção de vários tipos de pratos lenta ou tão rapidamente como no fogão a gás ou eléctrico, dependendo das condições climáticas, do modelo de cozinha solar, do tipo e da quantidade dos alimentos a confeccionar e do modo de confecção.

Orador: Celestino Ruivo - licenciado, mestre e doutor em engenharia mecânica e professor na Univerdade do Algarve, iniciou a sua actividade de divulgação da cozinha solar em Julho de 2006, participando em vários encontros de cozinhas solares, palestras em escolas nacionais e internacionais e em programas de rádio e de televisão nacionais e internacionais. Utiliza regularmente cozinhas solares do tipo painel, tipo caixa e tipo parabólico para confeccionar as refeições em casa para toda a família durante todo o ano, mesmo em dias de Inverno muito frio.


Dia 01
Título: "Slow Food"

Resumo: O Slow Food é um projecto cultural, que se baseia na difusão do conhecimento, da cultura e das riquezas ecogastronómicas, com realce para a protecção agro-alimentar, a preservação dos conhecimentos rústicos e artesanais e a defesa da biodiversidade vegetal e animal. Este movimento internacional, fundado em 1986, como contraposição à fast food e ao modo de vida acelerado, constitui uma rede mundial comprometida em mudar a forma como o alimento é produzido e consumido atualmente, contando, para tal, com mais de 100.000 membros em mais de 100 países, que defendem o direito ao prazer, promovem os alimentos bons, limpos e justos e apoiam os alimentos locais.

Orador: Victor Lamberto - leader do Convivium Alentejo do movimento internacional Slow Food, autor do projecto “Rota dos Mármores – Rede Integrada de Percursos Geoturísticos”, colaborando, desde 1999, em actividades de divulgação da Ciência, nomeadamente no âmbito do programa Ciência Viva “Geologia no Verão”. É autor e co-autor de diversos artigos e comunicações nas áreas dos georrecursos, enogastronomia e geoturismo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Acções de sensibilização sobre segurança nas escolas de Évora

O Conselho Municipal de Educação/Grupo de Trabalho “Prevenção e Segurança nas Escolas” e os Agrupamentos de Escolas de Évora levam a cabo nas próximas semanas um conjunto de acções de sensibilização/informação dedicada à temática da “Segurança na Escola” e direccionada para os alunos do 2º Ciclo, directores de turma e assistentes operacionais.

São objectivos desta acção divulgar e aprofundar uma cultura de protecção e de segurança junto dos alunos: educar para a prevenção e minimização de riscos; envolver a comunidade educativa na construção de uma cultura de segurança e sensibilizar para a necessidade de conhecer procedimentos de autoprotecção no contacto com equipamentos desportivos.

Tem igualmente a finalidade de contribuir para o reforço do nível de segurança nas escolas, em particular nas crianças e jovens que as frequentam; responsabilizar a população escolar no cumprimento de normas de segurança e promover atitudes e comportamentos adequados em contexto/meio escolar.

As temáticas a desenvolver incidirão nos acidentes em meio escolar no ano lectivo de 2007/08; segurança de equipamentos desportivos; Escola Segura (segurança rodoviária, transportes colectivos e percurso casa-escola); e efeitos práticos da falta de segurança em meio escolar.

Esta semana tem lugar a primeira acção de formação (15 de Abril) no Agrupamento de Escolas nº 4, realizando-se a próxima no dia 22 de Abril no Agrupamento nº 3, pelas 15:30 horas. Está ainda agendada uma acção no dia 29 de Abril no Agrupamento nº1, com início às 16 horas, e uma outra no dia 6 de Maio no Agrupamento nº 2, a partir das 15: 30 horas.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um pouco de História ... 3

Pode, contudo, afirmar-se que as muralhas romanas e as suas portas (articuladas com os eixos regionais), influenciaram claramente a estrutura da futura cidade. 

Os períodos visigodo e árabe são bastante obscuros no que respeita a vestígios urbanos. Segundo Alexandre Herculano, talvez baseado em escritos do Geógrafo árabe Edresi, que viveu no Séc XII, Évora era a 2ª cidade árabe da província de Badajoz. Nos seus arredores cultivava-se trigo e todas as espécies de legumes e ainda se pastoreava gado. Um comércio intenso tornava-a rica. De facto, no vasto período entre 715 e 1165 conhece-se muito pouco da cidade de Évora.

No Séc. XII, com a conquista de Évora aos Mouros por Giraldo sem Pavor, iniciou-se uma nova fase de crescimento da cidade, até ao Séc. XVI.
Nesta época, a Corte fixou-se em Évora durante largos períodos. D. João I eleva Évora a 2ª cidade do Reino e o Rei Afonso V escolheu-a como quartel general das suas campanhas africanas.
A primeira obra notável construída pelos portugueses foi a Catedral, iniciada em 1204. 
Fora das antigas muralhas romanas construíram-se alguns Conventos, como o de S. Francisco, S. Bento de Cástris (Séc XIII) e S. Domingos (Séc. XIV).
Com a conquista cristã, as comunidades moura e judia instalaram-se for a das muralhas, a primeira a Norte da Igreja de S. Mamede e segunda entre as actuais ruas de Serpa Pinto e a do Raimundo.
No Séc. XVI, o tecido urbano de Évora estava praticamente definido e ocupado. Este é considerado o Século de ouro da cidade e caracteriza-se:
• Pela instalação do Palácio Real junto ao Convento de S. Francisco 
• Pela fundação da Universidade e de muitas instalações de apoio ao seu funcionamento 
• Pela construção de muitos palácios, alguns dos quais para a Corte 
• E, sobretudo, pela construção do Aqueduto da Água da Prata, que provocou várias mudanças na área urbana e abre 2 novas ruas 

Troços da antiga muralha foram eliminados, de forma a definir uma nova estrutura urbana que aproximou a cidade romana do resto da urbe. Esta nova estrutura define-se também pela imagem fortíssima do Aqueduto, pela importância da Praça do Giraldo, pelo eixo principal, prolongado agora até ao Paço Real.

O tecido definido pelos quarteirões góticos consolida-se.
Nos Séculos XVII e XVIII, as transformações da cidade caracterizaram-se pela substituição de antigas casas populares por outras construções de porte mais nobre. Algumas fortificações de tipo Vauban foram introduzidas neste período.
No Século XIX, foram operadas algumas grandes transformações que se prolongaram até aos nossos dias, algumas das quais destruíram peças do património de Évora:
• à Praça do Giraldo foi retirado o edifício dos Paços do Concelho, para a construção do Banco de Portugal 
• o Palácio real foi destruído por um incêndio, à excepção da Galeria das Damas. Deu lugar ao Mercado, ao Largo 1º de Maio e a um Quartel (agora edifício universitário) 
• ao lado do Palácio Barahona foram construídos os celeiros de trigo 
• o Convento de S. Domingos deu lugar ao Teatro Garcia de Resende e ao Jardim das Canas 
• o Convento do Salvador e o Palácio do Conde de Sortelha desapareceram para dar lugar aos CTT, aos Paços do Concelho, a um Banco e outros imóveis. 


A classificação do Centro Histórico de Évora como Património da Humanidade em 1986 foi o reconhecimento do seu valor histórico e patrimonial e do esforço feito no Séc. XX para a sua salvaguarda e valorização.

domingo, 19 de abril de 2009

Um pouco de História ... 2

A região onde Évora se insere apresenta vestígios de ocupação humana desde os tempos mais remotos – gravuras rupestres com cerca de 20.000 anos, importantes monumentos megalíticos, como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres, do Neolítico Antigo ao Neolítico Final.

Durante o domínio romano, Évora foi um ponto de cruzamento de estradas imperiais da antiga Lusitânia. A Liberalitas Julia ganha o prestígio de município e atinge um desenvolvimento notável. Muitos vestígios chegaram aos nossos dias, como o Templo Romano, os banhos públicos, troços da Cerca Antiga; contudo, o tecido urbano romano é pouco conhecido, já que as cidades árabe medieval e moderna se construíram sobre a cidade romana, escondendo ou destruindo casas, palácios e equipamentos. Hoje, muitos trabalhos de arqueologia tentam encontrar os vestígios que permitam construir o esquema da cidade romana.

sábado, 18 de abril de 2009

Um pouco de História

Em termos históricos, conhecem-se vestígios da ocupação humana na cidade ou arredores desde o paleolítico superior, embora no neolítico tivesse sido palco de grandes movimentações humanas testemunhadas por centenas de monumentos megalíticos. 
O Município latino foi formado no ano 59 A.C., pelo Imperador César Augusto, com o nome de Liberalitas Julia.
Após a colonização romana, foi ocupada pelos árabes durante cerca de 5 séculos, tendo sido conquistada definitivamente pelo guerrilheiro cristão Giraldo Sem Pavor em 1165, tendo sido integrada no Reino de Portugal.
Nos dois períodos de dominação de Portugal por Castela (1383/85 e 1580/1640), Évora distingue-se pelos movimentos de resistência e por acções decisivas para a reconquista da independência, assim como aquando das Invasões Francesas em 1808.
Os Séculos XV e XVI foram as épocas de maior crescimento e engrandecimento da cidade - o facto de ter sido sede da Corte durante longos períodos, teve como consequência a construção de Palácios, Igrejas, Conventos, edifícios militares e infra-estruturas importantes de engenharia civil como o Aqueduto e o abastecimento de água à cidade. Foi em Évora que o Rei D. Manuel I entregou a Vasco da Gama as instruções e o comando das naus que partiram à descoberta do caminho marítimo para a Índia. As maiores figuras renascentistas portuguesas por aqui passaram ou viveram, marcando para sempre a personalidade da cidade.
A cidade de Évora nasceu numa colina e estende-se suavemente pelas encostas. Qualquer ângulo de observação é marcado fortemente por um perfil característico, no qual se destacam a Catedral e outros monumentos históricos, dos quais o ex-libris é o Templo Romano. 
A cidade conteve-se nas muralhas medievais até ao Século passado e só nas últimas décadas cresceu até perto de 50.000 habitantes. 
É hoje uma cidade moderna com um Centro Histórico importante, polo da vasta região onde se insere. Os serviços são a principal fonte do emprego, embora disponha de um sector industrial em crescimento. O turismo cultural e a instalação em Évora de uma Universidade cada vez maior, mais dinâmica e mais prestigiada, deram à cidade novos motivos para a sua crescente força na rede urbana regional e nacional.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Évora: Abertas candidaturas para bolsa de investigação sobre Convento da Cartuxa

A Fundação Eugénio de Almeida tem abertas as candidaturas, até ao final deste mês, para a atribuição de uma bolsa de investigação sobre o Convento da Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli. A bolsa de investigação, no valor de cinco mil euros, destina-se a portugueses e a estrangeiros interessados em investigar a Cartuxa de Évora, o único mosteiro contemplativo masculino do país. Segundo a Fundação Eugénio de Almeida, que tem a missão de preservar, manter e apoiar o Convento da Cartuxa localizado em Évora, os trabalhos podem dedicar-se a qualquer das dimensões daquele mosteiro: espiritual, histórica, artística, arquitectónica ou outra. O objectivo é que esta investigação favoreça o conhecimento mais amplo e aprofundado do convento.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Câmara realizou acções de sensibilização sobre o livro e a leitura


A Câmara Municipal de Évora dinamizou, no âmbito do projecto de promoção do livro e da leitura “A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas”, uma acção de sensibilização sobre o livro e também mais uma reunião para leituras que juntou pais e filhos.

Deste modo, nos dias 7 e 8 de Abril a autarquia promoveu na EB2/3 Conde Vilalva a acção de sensibilização “Histórias na Ponta da Língua”, dirigida ao pessoal não docente/técnico profissionais dos Jardins-de-Infância da Rede Pública.

Esta acção visou facilitar o acesso por parte do pessoal não docente a um conjunto de estratégias e dinâmicas de abordagem ao livro de recepção infantil, tendo como base o jogo lúdico.

Foram abordados os seguintes conteúdos: “Da imagem à palavra”; “Como brincar com as palavras”; “Jogos de oralidade” e “Manipular o objecto livro”.

O grupo de leitura para pais e filhos reuniu no dia 4 de Abril, na Ludoteca tendo como pano de fundo o Dia Internacional do Livro Infantil. Neste grupo participaram cerca de 10 adultos e 15 crianças.

Trata-se de um grupo de carácter informal, cujo principal objectivo é incentivar os pais a desempenharem o seu papel de mediadores de leitura e permitir momentos de partilha e troca de experiências em torno do livro e da leitura entre pais e filhos.