segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Exposição “What Remains - Ex-Votos”




Está a decorrer no Palácio de D. Manuel uma exposição de arte contemporânea intitulada “What Remains - Ex-Votos”, que consiste num projecto artístico colectivo, sob a curadoria de Rita Vargas, que se iniciou com um desafio apresentado a três artistas visuais finlandesas - Maija Holma, Minja Revonkorpi e Päivi Hintsanen – para numa visita a Portugal pudessem fazer a sua interpretação a representação de Ex-Votos que se encontram em diversas Igrejas do concelho de Évora.
Neste projecto as artistas procuraram construir pontes culturais e estreitar laços de amizade entre o norte e o sul da Europa, assim como reviver e relembrar histórias e tradições num ambiente onde o mistério, a fé, a luz, a penumbra e a promessa fazem parte da alquimia mágica da criação artística contemporânea, que estará representada nesta exposição através de fotografia, instalação media, gravura, escultura e pintura.
A mostra estará aberta ao público até ao dia 30 de Setembro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e sábados só no período da tarde, encerrando ao domingo.

Évora Perdida no Tempo - Jogo de Bilhar no Café Portugal


Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1965
Legenda Jogo de Bilhar no Café Portugal
Cota DFT3009 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 18 de setembro de 2011

Procuramos Médicos Especialistas em Anestesiologia para o Distrito de Évora (M/F)

A MediPeople é uma empresa de Recursos Humanos que actua unicamente no sector da saúde. Tem como Clientes de referência Hospitais Públicos/Privados, Unidades Locais de Saúde, Centros de Saúde e Clínicas, proporcionando aos seus Parceiros a possibilidade de desenvolverem uma actividade complementar àquela que é a sua actividade principal, nomeadamente a nível de:
- Serviço de Urgência;
- Consulta Aberta;
- Projectos específicos de redução de listas de espera de utentes.

Neste momento, procuramos Médicos Especialistas em Anestesiologia para o Distrito de Évora.

Informações sobre o Projecto:
- Objectivo: Serviço de Urgência e Actividade Programada.
- Horário: Em função das disponibilidades do profissional;
- Regime de Prestação de Serviços.

Caso tenha interesse e disponibilidade para este projecto, contacte-nos através do email: adias@medipeople.pt 

Pode ainda visitar-nos através do www.medipeople.pt

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Évora participa na Semana Europeia da Mobilidade


Évora acolhe nos próximos dias 15, 16 e 17 de Setembro a Volta do Voluntariado, estando prevista a realização de diversas actividades que pretendem dar visibilidade e valorizar a prática do voluntariado junto da comunidade eborense, das quais destacamos a Rota do Voluntariado - “Sê voluntário. Faz a diferença!”.

Este evento, dinamizado por diversas entidades, entre as quais a Câmara Municipal de Évora, apresenta o seguinte programa: No dia 15, realiza-se a visita guiada à exposição Andy Warhol – Os mistérios da arte, na Fundação Eugénio d’ Almeida, cuja entrada é livre, devendo as inscrições serem feitas pelo telefone 92 4145871.

Pelas 18 horas, tem lugar a tertúlia Desafios do Voluntariado: a intergeracionalidade, na Associação de Reformados e Idosos da Freguesia da Malagueira, com entrada livre, sendo as inscrições feitas pelo telefone 92 4145871. Um concerto com a banda Archybak Bar Alternativo – Projecto Abrir Caminho é a proposta para as 21:30 horas, nas Piscinas Municipais, sendo também a entrada livre.

No dia 16, a partir das 10:30 horas, inicia-se a Rota do Voluntário: Sê voluntário. Faz a diferença! na Praça de Giraldo e Rua João de Deus. A sessão solene da abertura da Volta do Voluntário em Évora decorre às 11 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho e, pelas 16 horas, haverá nova visita guiada à exposição Andy Warhol: os mistérios da arte, na Fundação Eugénio d’ Almeida, devendo os interessados efectuar a sua inscrição através do telefone 92 4145871.

Dia 17, está agendada uma Campanha de recolha de material escolar nos espaços aderentes e também uma Intervenção de limpeza em espaço público, a partir das 9 horas, na Rotunda do Raimundo, devendo os interessados inscrever-se através do e-mail: geral@evora.cne-escutismo.pt O lançamento do livro 75 anos do escutismo em Évora terá lugar pelas 15 horas, no Palácio de D. Manuel e, pelas 16 horas, realiza-se uma Sessão de reconhecimento de voluntários, também nesse mesmo local.

A Volta do Voluntariado insere-se no Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa, declarado em Novembro de 2009, pelo Conselho de Ministros da União Europeia. O objectivo geral do Ano Europeu é incentivar e apoiar, nomeadamente através do intercâmbio de experiências e de boas práticas, os esforços desenvolvidos pelas autoridades públicas, entidades privadas e restante sociedade civil para criar condições propícias ao voluntariado na União Europeia e aumentar a sua visibilidade.

Uma das iniciativas do AEV-2011 é a " Volta" que tem percorrido as capitais dos 27 Estados Membros, bem como a Volta do Voluntariado, que tem percorrido várias cidades e vilas a nível nacional (Consultar página oficial do Ano Europeu em Portugal: http://www.aev2011.eu/).

A Volta do Voluntariado em Portugal pretende divulgar as actividades de voluntariado através de encontros, reuniões, debates, conferências e workshops, entre outras actividades, tendo sido criado em Évora um grupo de trabalho para a organização da Volta do Voluntariado em Évora, composto pela Câmara Municipal de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida, a Delegação de Évora da Cruz Vermelha Portuguesa, a Junta Regional de Évora do Corpo Nacional de Escutas, o Centro Europe Direct do Alto Alentejo do Instituto Politécnico de Portalegre e o Centro de Documentação Europeia da Universidade de Évora.

Passeio de Cicloturismo Bikévora 2011


A associação de ciclomontanha de Évora, "Os Pedaleiras", juntamente com a Câmara Municipal de Évora, em parceria com a Maybe e Bikelab, irão organizar mais uma vez o Passeio de Cicloturismo Bikévora 2011.

Data: 02 de Outubro de 2011
Partida: 8h30m
Local: Rossio de São Brás (partida e chegada)

Distância: +/- 80km (com os últimos 20kms de andamento livre)
Valor: 2,50€



No final do passeio será sorteada uma bicicleta de montanha entre todos os participantes.

Interior da Sé de Évora

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exposição “Impressões Digitais” de Manuel d’Olivares

Manuel d’Olivares inaugura no Palácio de D. Manuel, dia 3 de Outubro, sábado, pelas 17 horas, uma exposição de desenho/instalação da sua autoria, com organização da Câmara Municipal de Évora.
Manuel d’Olivares nasceu em Angola, vive e trabalha entre Barcelona e Paris, e toda a sua obra recebe uma forte inspiração urbana, resultado das várias cidades onde viveu e onde se movimenta. Para esta exposição fixou-se nos pavimentos das cidades repletos de símbolos de lojas, indicações de zonas e locais, mas sobretudo tampas do sistema eléctrico, de águas, de esgotos, de comunicações.
Para esta exposição Manuel d’Olivares fixou-se nos pavimentos das cidades repletos de símbolos de lojas, indicações de zonas e locais, mas sobretudo tampas do sistema eléctrico, de águas, de esgotos, de comunicações, entre outros elementos. Fundidos em ferro, gravados em cimento ou em pedra, cravados no asfalto, com uma grande beleza plástica, são texturas, baixos-relevos que pisamos, muitas vezes sem nos darmos conta e que, aparentemente iguais, diferem de cidade para cidade.
Estes elementos são para o artista as “Impressões Digitais” das cidades e as obras que constituem esta exposição foram realizadas em 6 cidades entre 2007 e 2011: Lisboa, Barcelona e Paris, Nova York e Veneza, cidades onde o artista diz sentir-se em casa, e Évora, cidade que acolhe esta exposição.
Esta exposição estará aberta ao público até ao dia 2 de Outubro, podendo ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e aos sábados só no período da tarde, encerrando ao domingo.






Évora Perdida no Tempo - Antigo Armazém do Tabaco na Praça do Giraldo


Antigo Armazém do Tabaco na Praça do Giraldo (memórias do comércio eborense)

Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Antigo Armazém do Tabaco na Praça do Giraldo
Cota DFT157 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A conjura monárquica de 1912 em Évora



A violência anticlerical, a Lei da Separação da Igreja do Estado, o monopólio do poder por banda do PRD e as ameaças, depois concretizadas, de desinteligências sérias no seio deste, convenceram alguns monárquicos que estavam criadas as condições para que o novo regime, ao mínimo abanão, se desmoronasse por completo. Entre estes encontrava-se o capitão Henrique Mitchell Paiva Couceiro, herói das Campanhas de África (1989-1896) e governador colonial de Angola, que fora um dos poucos militares que na Rotunda de Lisboa, em Outubro de 1910, tudo tentara para impedir o triunfo dos republicanos. Refugiado na Galiza, por duas vezes ultrapassou a fronteira à frente de um grupo de homens armados tentando espevitar a apatia dos monárquicos e provocar uma insurreição geral, mesmo uma guerra civil se o desenrolar dos acontecimentos o viesse a exigir, de acordo com as suas próprias palavras. A primeira tentativa ocorreu a 3 de Outubro de 1911 e, por mal organizada, foi repelida com facilidade. A segunda, em 6 de Julho de 1912, para além de envolver cerca de mil homens que tentaram tomar Chaves, sendo rechaçados com alguma dificuldade, seria acompanhada em caso de sucesso, conforme o planeado, de levantamentos militares noutros pontos, praticamente todos na zona norte com a excepção de Évora na parte sul do território. A inclusão de Évora no rol dos locais onde a sedição deveria ter lugar causou estranheza, mas o motivo veio a ser apurado quando dias depois alguém recordou que Paiva Couceiro havido sido transferido de Lisboa para o cargo de Adjunto da Inspecção do Serviço de Artilharia, instalado na cidade, onde travou conhecimento com muitos militares aqui em serviço, e civilmente se aproximou do Partido Regenerador Liberal, ele que sempre se mantivera fiel à Casa de Bragança, como continuava a ser sem que lhe fossem contudo atribuídas conotações partidárias.
A população da cidade só teve conhecimento daquilo a que chamou o “complot monárquico” quando se viu confrontada com as primeiras prisões, acontecidas a 10 de Julho. O major António Rodrigues Monteiro Montez, chefe do movimento na região sul (haveria de conseguir evadir-se sendo depois recapturado em Elvas), o capitão Francelino Pimentel, dois sargentos, três cabos e um soldado compuseram o grupo dos detidos desse dia. No dia seguinte viram-se acompanhados pelos civis Joaquim da Motta Capitão, boticário e redactor do “Notícias d’Évora”, António Maria Vidal Veloso, o mais famoso barbeiro da cidade, o escrevente Américo Augusto Baptista e o ex-seminarista Eurico Maia.
A onda de prisões prosseguiu quotidianamente durante cerca de uma semana e abrangeu perto de 30 pessoas, entre civis e militares, acabando um recruta por se suicidar. Dos elementos castrenses encarcerados destacavam-se o capitão Toscano e os tenentes António Domingos Ferreira e Vasconcelos e Sá (muito conhecido pelos dotes musicais e compositor da célebre canção do início do século, “Margarida vai à fonte” enquanto por banda dos civis se contavam figuras como os poderosos lavradores Luís Perdigão de Sousa Carvalho (Conde da Ericeira) e António Carlos Coelho de Villas Boas e os advogados Gabriel Pinto e Armando Cordeiro Ramos. Dos restantes era bastante conhecido José Francisco Correia, apodado de “O Zé da Sé”, por passar o tempo na Catedral entre padres e freiras, peça fundamental da conjura por ter sido o encarregado de distribuir pelos civis as armas e as munições desviadas de algumas unidades militares e habilmente escondidas no Largo da Porta de Avis. Detida igualmente foi uma mulher, Pulquéria Ferreira Pinto de seu nome.
O processo de inquérito realizado em Évora determinou a ilibação do Conde da Ervideira e de António Villas Boas por não terem sido detectados quaisquer indícios da participação no acto conspirativo. Os outros detidos foram remetidos para Lisboa a fim de serem submetidos a julgamento em tribunal marcial. A maioria foi condenada e alguns enviados para o degredo. Por seu turno, o processo de inquirição civil teve como relator o republicano local Hermenegildo Higino Barrão e veio a ter divulgação pública. As averiguações levadas a cabo permitiram reconstituir o que havia acontecido e o papel desempenhado pela Carbonária local na sua descoberta e consequente neutralização. Conversas enigmáticas e movimentos suspeitos de alguns oficiais subalternos tinham sido percebidos no regimento de Cavalaria 5 pelo cabo ferrador Tiago Augusto Calado, que os comentou com os também cabos Inglês e Bólrão, igualmente pertencentes ao movimento carbonário. Os três comunicaram a situação outros soldados que passaram a vigiar os oficiais referenciados, tendo alertado as chefias militares. No exterior o trabalho de vigilância aos suspeitos civis ficou entregue ao núcleo operário da Carbonária enquadrado por Estevão de Oliveira Fernandes, auxiliado pelo temido revolucionário corticeiro Artur Nogueira. Foi assim possível a identificação desta ramificação eborense do grupo de monárquicos afectos a Paiva Couceiro.
A 25 de Julho, com toda a situação já aclarada, a direcção do Centro Democrático composta por José Augusto do Rosário, Leonel de Sousa, Isidro Pires Candeias, Francisco Gomes Calado e Agripino de Oliveira resolveu convocar todos os republicanos para, em sessão especial a realizar daí a dois dias, ser prestada homenagem ao Exército Português e à Carbonária, cujos elementos «sempre vigilantes, sempre prontos ao sacrifício, puderam impedir tão monstruosa tragédia». Refira-se que o presidente do Centro Republicano Democrático, José Augusto do Rosário, era ele próprio um activo e denodado carbonário. Natural das Alcáçovas, veio muito jovem para Évora a fim de trabalhar na estação local dos Correios e Telégrafo. Era então anarco-sindicalista. Foi iniciado na Carbonária e passou para os republicanos. Em 1908 estava em Lisboa a frequentar um curso de aperfeiçoamento profissional quando participou no movimento falhado de 28 de Janeiro, o qual ficou conhecido na história por Janeirada. Foi preso e somente liberto com a implantação da República, tendo voltado ao seu posto de trabalho em Évora.
A ele próprio, carbonário convicto, coube fazer, nessa sessão, o elogio da organização a que pertencia. E disse: «Aos civis, na sua maioria operários, deve em grande parte, a República a sua segurança pelo que, apesar do extenuante trabalho a que durante o dia eram obrigados, nunca trepidaram na vigilância, chegando a oferecer-se para os maiores sacrifícios». Para concluir da seguinte forma: «(...) Mais uma vez se demonstrou a sem razão e falta de patriotismo, daqueles que servindo-se da calúnia, têm tentado sem o conseguir, a dissolução da Carbonária, não querendo ver nesta instituição o cunho de patriotismo e abnegação que tão bem tem evidenciado antes e depois de República proclamada».

Texto: José Frota 

Vista Lateral da Sé de Évora

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tony Carreira actua na Arena d’Évora

Esta será a segunda passagem que Tony Carreira faz pela Arena d’Évora, desta vez para apresentar ao vivo o seu último álbum de originais.

O cantor Tony Carreira actua na Arena d’Évora no próximo dia 17 de Setembro, pelas 22 horas, num concerto gratuito organizado pela Câmara Municipal de Évora, produzido pela Regi-Concerto e com o apoio da cadeia de supermercados Continente.

A distribuição de ingressos para este concerto terá lugar nas bilheteiras da Arena d’Évora a partir do dia 14 de Setembro, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30, no limite máximo de dois bilhetes por pessoa. No dia 13 de Setembro as bilheteiras estarão abertas excepcionalmente para a distribuição de bilhetes para os munícipes de Évora com idade igual ou superior a 65 anos e/ou pensionistas, que poderão levantar o bilhete mediante a apresentação de documento identificativo que comprove a sua idade ou condição.

Esta será a segunda passagem que Tony Carreira faz pela Arena d’Évora, desta vez para apresentar ao vivo o seu último álbum de originais, intitulado "O Mesmo de Sempre", que foi editado no final do ano passado e que revelou ser mais um sucesso de vendas na carreira do cantor.



Évora Perdida no Tempo - Claustro do extinto Convento de S. Domingos


Vestígios arquitectónicos do claustro do extinto Convento de São Domingos, cuja demolição se iniciou em 1836.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1966
Legenda Claustro do extinto Convento de S. Domingos
Cota DFT4403 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME