sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Évora Perdida no Tempo - Interior da Igreja de São Vicente

Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Interior da Igreja de São Vicente
Cota DFT6062 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Personalidades Eborenses - Estevão Augusto da Cunha Pimentel,

Primeiro governador civil republicano do concelho, é uma personagem cujo percurso de vida é de difícil reconstituição. Ignora-se quando e onde nasceu, sabendo- se contudo que descendia de uma família abastada e nos estudos chegou ao bacharelato.

A sua presença na vida pública eborense é detectada em 1906, quando o seu nome aparece ligado ao processo de instalação da Central Eléctrica e da rede de distribuição em Évora. Para desgosto da família adere à Causa Republicana e estimula a entrada de militares no núcleo de Évora da Carbonária, no que é auxiliado por Felício Caeiro e pelo sargento Andrade, e que discretamente financia.

Em 1909 é nomeado director da “Voz Pública”. No dia 5 de Outubro de 1910 está em Lisboa no palco revolucionário, garantindo a circulação de informações entre os vários focos de sublevação. De regresso ao Quartel do Carmo passa a ser o telegrafista de serviço.

Ainda nesse dia é nomeado governador civil de Évora, cargo que mantém até 16 de Agosto de 1911. É então eleito Presidente da Assembleia Geral do Centro Republicano Democrático Liberdade. Continuará a dirigir a “Voz Pública” até ao princípio de 1912, altura em que, manifestando-se desgostoso com a cisão ocorrida no partido, escreve uma carta ao proprietário José Bento Rosado renunciando ao cargo devido ao facto de partir para prolongada estada em Paris. Volta em 1913 e ingressa no Partido Evolucionista. Só em 12 de Outubro de 1918 se torna a falar dele, quando se envolve numa revolta falhada em Évora contra a ditadura de Sidónio Pais, que aliás eclodiu igualmente em Lisboa, Porto e Coimbra. 

Ainda discursará em apoio de José Relvas no Coliseu dos Recreios a 10 de Fevereiro de 1919 e integrará o núcleo duro do Partido Republicano Popular, sucedâneo do Partido Evolucionista, que se desmembra em 1921. A partir desse momento nada mais se sabe sobre a sua vida.


Texto: José Frota

Évora Perdida no Tempo - Feira de gado


Feira de gado, durante a Feira de São João (entre a linha de caminho de ferro e o Rossio de São Brás)

Autor David Freitas
Data Fotografia 1968 -
Legenda Feira de gado
Cota DFT2166 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A história da imprensa escrita na cidade de Évora



A implantação da República veio a implicar uma grande remodelação do projecto do “Notícias d’Évora”, diário fundado em 8 de Setembro por iniciativa do cónego Alfredo César de Oliveira e do notável filantropo Francisco Eduardo Barahona. Este morreu em 1908 e os seus herdeiros, tal como o cónego, renunciaram à sua propriedade, que passou para o padre João Germano da Rosa, vindo a partir desse momento a assumir-se como diário regenerador-liberal.

Em 8 Agosto de 1909 o advogado Armando Cordeiro Ramos entrega em Maio do ano seguinte a administração do jornal a Carlos Pedrosa que nele começara a trabalhar como tipógrafo.


A 5 de Outubro de 1910 a publicação suspende a sua saída para regressar como propriedade da empresa Carlos Pedrosa e Cª no dia 8 do mesmo mês, assumindo este as funções de administrador e editor enquanto
Joaquim da Motta Capitão, boticário da Farmácia Motta, aparecia como redactor- chefe. As mudanças ocorridas são explicadas, desta forma, nesse número de reaparecimento, pelo próprio Carlos Pedrosa: «A antiga empresa “Notícias d’ Évora”, constituída por elementos do antigo partido regenerador - liberal de Évora, fez constar, sábado à noite, quando mandou pagar integralmente a todo o seu pessoal que – considerando-se para todos os efeitos, dissolvido o Partido Regenerador – Liberal de Évora – não lhe era possível nem convinha a essa empresa manter por mais um dia que fosse este jornal»

Ia assim para o despedimento todo o pessoal das oficinas do diário, cujo trabalho quotidiano era a única fonte de rendimento do agregado familiar. Para evitar esta situação, Carlos Pedrosa e os tipógrafos reuniram esforços e resolveram parte do problema com os seus próprios recursos. «Careciam, porém, de uma pena, de um cérebro que os acompanhasse nos vai-vens da sorte» – prossegue Pedrosa, que revela terem encontrado essa pessoa na figura de Motta Capitão. E a concluir deixa bem vincada a opção tomada quanto à orientação futura do periódico: «(...) Por nossa parte, sem que com isso queiramos dizer – e não queremos – que aderimos à República, cumpre-nos aqui declarar que reconhecemos a nova forma de governo instituída em Portugal. (...) A política deste diário será pois a de pugnar em comum, pelo bem da pátria e muito especialmente pelos interesses da região alentejana, podendo o povo honesto, o povo trabalhador contar com o nosso apoio sempre que dele careça».


Duas semanas mais tarde, com a entrada do redactor agrícola Santos Garcia, o jornal apresenta-se como diário independente, agrícola e de informação. Mas a vida do jornal vai transformar-se num inferno nos tempos seguintes, devido ao pendor fortemente anti-republicano de Motta Capitão, que se revela não só nos textos como na sua vida de cidadão, envolvendo-se em conspirações com o novo regime. O farmacêutico viu-se condenado a três meses por abuso de liberdade de imprensa com o fundamento de ter ofendido na sua qualidade de redactor – chefe do “Notícias d’Évora” a Comissão Concelhia de Administração de Bens do Estado. Foi debaixo de escolta que saiu da prisão do Limoeiro para vir responder ao Tribunal de Évora. Cumpria então uma pena de prisão por ter participado na conjura monárquica de 1912.

Amnistiado por um decreto de Fevereiro de 1914 de Bernardino Machado, o qual abrangeu 1.200 monárquicos, Capitão é libertado e depois de um breve passagem por Espanha regressa a Évora, à política e ao “Notícias d’Évora”. A 10 de Julho depois de negociar com Carlos Pedrosa fica com a exploração do jornal assumindo os cargos de director e editor. Nesse mesmo dia, Santos Garcia, que havia aguentado a redacção durante o seu impedimento, sai por desconfiar das suas edições. Os acontecimentos posteriores haveriam de lhe dar razão.

Em pouco mais de três meses, na prosseguimento das suas ideias, entra em quezílias várias com as autoridades e escaramuças várias com a população. É assim que a 22 de Outubro, na sequência de uma manifestação de apoio ao regime, as instalações do “Notícias d’ Évora” são atacadas, destruídas e incendiadas. Só regressará ao convívio com os seus leitores a 21 de Fevereiro de 1915 sob o comando único de Carlos Pedrosa, com este a este pedir desculpas e a verberar duramente todo o comportamento de Joaquim da Motta Capitão, que quase lhe arruinou a vida. Manteve porém o seu cariz conservador e de distanciamento em relação ao regime.

Dos jornais existentes em 1910 também a “Voz Pública”, que como aqui vimos foi o órgão oficial do Partido Republicano, sobreviveria nos anos posteriores ainda que sem a anterior importância, consequência da sua adesão ao Partido Evolucionista que depois de inicialmente ter contado com o apoio dos mais destacados republicanos sofreu enorme derrota nas eleições de Outubro de 1913. A cisão obrigara entretanto o jornal a voltar à sua primeira sede na Rua de Serpa Pinto, 63.

O seu declínio acentuou-se com a saída de Estevam Pimentel e Júlio Patrocínio Martins. Em 1915 registou a entrada para editor do muito respeitado João José de Oliveira numa tentativa derradeira de recuperação, não bem sucedida. Este abandonou em Outubro de 1919 e “A Voz Pública” desapareceu da circulação seis meses depois.

O primeiro dos novos títulos lançados em Évora após a Revolução de 5 de Outubro foi “O Carbonário”, semanário Republicano Radical, como se intitulava. Tinha por director o ajudante de finanças e antigo correspondente do jornal “O Mundo” Leonel Augusto Rosado de Sousa . Logo no número inicial advertia para o facto de «não ter qualquer relação com a Carbonária Portuguesa, associação secreta que tão relevantes serviços prestou à obra da República». Mas uma análise à sua lista de colaboradores revela não ser ter sido bem assim; para além de nela figurarem os nomes bem conhecidos de José Augusto do Rosário, Agripino de Oliveira e José do Vale, também na mesma se encontram uma série de pseudónimos com que muitos encobrem a sua identidade. Atente-se nalguns a título de exemplo: Zig-Zag, Vagabundo, Mesmer, Mágico, Ego, Marius, Newton, El Leon, Alpha, Coxo, Ximenes, Z., Ragi, Sila, Zero, Repinto, Remígio ou Zigomar.

A partir de 24 de Março de 1912 passa a identificar-se com o Partido Republicano Democrático de Afonso
Costa e muda de director, dado que Leonel de Sousa é colocado em Lisboa. Sucede-lhe Pedro de Aguilar, funcionário da Agência de Portugal, que exactamente um ano mais tarde é transferido em missão de serviço para Leiria para chefiar a respectiva Agência. Pouco dias decorridos a administração informa que «passando este jornal para uma nova empresa, por meio de acções, resolveu a redacção suspender a sua publicação até quedefinitivamente esteja constituída a respectiva empresa, o que será dentro de pouco tempo». “O Carbonário” não voltará a ver a luz do dia. A nova empresa denominada de “Sul Democrático”, assume a sua continuidade garantindo que será um órgão de apoio ao Centro Republicano Democrático Liberdade mas muda-lhe o título para o nome da empresa. 

Assim começa a publicar-se a 13 de Abril de 1913, o “Sul Democrático”, sob a direcção de Francisco Alberto da Costa Cabral, professor liceal e governador civil, sendo Jaime Pinto Bastos o administrador e Francisco Gomes Calado o secretário. A mudança não feliz até porque Costa Cabral pouco tempo
após é nomeado para o governo civil da Guarda. O esperado encerramento do jornal verificou-se a 21 de Junho de 1914. Vida mais curta teve “A Rotunda” que surgiu a 15 de Fevereiro de 1911 e acabou a 30 de Dezembro do mesmo ano. Declarando-se semanário republicano intransigente, fiel ao ideário de Machado dos Santos, tirou 47 números. Começou por ser dirigido por Manuel António Braz – mais conhecido por Braz Alfaiate dado ser essa a sua profissão – que devido a questões de natureza pessoal aceita ser substituído pelo sargento Silvério David Agria. 

Este abandonará o cargo ao nº. 37 de 2 de Agosto, voltando o alfaiate à sua direcção quando a administração informa que “A Rotunda” «que até aqui se tem conservado no posto de combate para que foi fundada, adere desde já , como não podia deixar de ser à obra da União Nacional Republicana». A mudança de orientação na bússola de “A Rotunda” poderá ter-lhe abreviado a existência pois só se aguentaria mais quatro meses. Agastado com o rumo pelo qual “A Rotunda” enveredara, Silvério Agria lança a 6 de Agosto o “Avalanche”, uma semanário que diz não aceitar «a traição» e se declara fiel à linha intransigente que se propõe seguir. Ao princípio da tarde desse mesmo dia o acaso faz com que Braz e Agria se encontrem em plena Praça de Giraldo. O confronto tornou-se inevitável.

O alfaiate agrediu o sargento «à vergalhada» e foi detido por um polícia a quem o agredido reclamou a sua captura. Tanto quanto se sabe o “Avalanche só fez publicar mais um número. Falhada a experiência de “A Rotunda”, a União Republicana reincidiu em Évora com um novo órgão: “O Alentejo” (segundo de série). Exibindo artístico e vistoso cabeçalho, a saída do número inaugural é desde logo marcada pelo falecimento do seu director, Raul W. Baptista de Carvalho, médico veterinário, vitimado pelo agravamento súbito de febres palustres. O infausto acontecimento obrigou a mexidas inesperadas na estrutura do jornal. Sócio da empresa proprietária, o lavrador José Calhau viu-se na contingência de acumular os cargos de director e de editor (que já era) mantendo-se Higino Barrão como administrador. 

Daqui resultou um produto híbrido, incaracterístico e pouco atractivo, que a nomeação ao nº. 27 para director, do médico Agostinho Felício Caeiro, tentou solver mas em vão. “O Alentejo” esteve activo entre 7 de Maio de 1914 e 13 de Maio de 1915. Não teve também existência muito prolongada ainda que surgido a 23 de Agosto de 1911, o semanário republicano “O Cidadão” de que era proprietário, administrador e editor Pedro Antunes Paiva. O redactor principal era Evaristo Cutileiro a quem deviam ser dirigidos todos os assuntos referente à redacção. Após o falecimento deste teve um percurso acidentado, sincopado, terminando a 26 de Abril de 1915. 

A posse efectiva de um órgão devotado ao registo do discurso oficial do Partido Republicano Democrático só seria conseguido com a transferência para Évora do diário “Democracia do Sul”, que se publicava em Montemor-o-Novo desde 1900. Tal só veio contudo a concretizar-se a partir de Agosto de 1917.

Texto: José Frota 

Évora Perdida no Tempo - Mocidade Portuguesa na Praça do Giraldo


Desfile da Mocidade Portuguesa na Praça do Giraldo

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950-12-01 -
Legenda Mocidade Portuguesa na Praça do Giraldo
Cota DFT74 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Terças Musicais 2011

Clique para aceder a informação complementar

A partir de 20 de Setembro a Escola de Artes inaugura o ciclo "Terças Musicais". Todas as terças-feiras, às 18:30, no Auditório Mateus de Aranda, a música faz-se ouvir pelos alunos e docentes do Departamento de Música da Universidade de Évora. A programação é da responsabilidade de Ana Telles, pianista e docente no Departamento de Música da Universidade de Évora.


Évora Perdida no Tempo - Aspecto interior da Fábrica dos Leões


Aspecto interior da Fábrica dos Leões, em Évora: fabrico de esparguete.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 dep. - 1970 ant.
Legenda Aspecto interior da Fábrica dos Leões
Cota DFT5125.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Exposição “What Remains - Ex-Votos”




Está a decorrer no Palácio de D. Manuel uma exposição de arte contemporânea intitulada “What Remains - Ex-Votos”, que consiste num projecto artístico colectivo, sob a curadoria de Rita Vargas, que se iniciou com um desafio apresentado a três artistas visuais finlandesas - Maija Holma, Minja Revonkorpi e Päivi Hintsanen – para numa visita a Portugal pudessem fazer a sua interpretação a representação de Ex-Votos que se encontram em diversas Igrejas do concelho de Évora.
Neste projecto as artistas procuraram construir pontes culturais e estreitar laços de amizade entre o norte e o sul da Europa, assim como reviver e relembrar histórias e tradições num ambiente onde o mistério, a fé, a luz, a penumbra e a promessa fazem parte da alquimia mágica da criação artística contemporânea, que estará representada nesta exposição através de fotografia, instalação media, gravura, escultura e pintura.
A mostra estará aberta ao público até ao dia 30 de Setembro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00, e sábados só no período da tarde, encerrando ao domingo.

Évora Perdida no Tempo - Jogo de Bilhar no Café Portugal


Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1965
Legenda Jogo de Bilhar no Café Portugal
Cota DFT3009 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 18 de setembro de 2011

Procuramos Médicos Especialistas em Anestesiologia para o Distrito de Évora (M/F)

A MediPeople é uma empresa de Recursos Humanos que actua unicamente no sector da saúde. Tem como Clientes de referência Hospitais Públicos/Privados, Unidades Locais de Saúde, Centros de Saúde e Clínicas, proporcionando aos seus Parceiros a possibilidade de desenvolverem uma actividade complementar àquela que é a sua actividade principal, nomeadamente a nível de:
- Serviço de Urgência;
- Consulta Aberta;
- Projectos específicos de redução de listas de espera de utentes.

Neste momento, procuramos Médicos Especialistas em Anestesiologia para o Distrito de Évora.

Informações sobre o Projecto:
- Objectivo: Serviço de Urgência e Actividade Programada.
- Horário: Em função das disponibilidades do profissional;
- Regime de Prestação de Serviços.

Caso tenha interesse e disponibilidade para este projecto, contacte-nos através do email: adias@medipeople.pt 

Pode ainda visitar-nos através do www.medipeople.pt

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Évora participa na Semana Europeia da Mobilidade


Évora acolhe nos próximos dias 15, 16 e 17 de Setembro a Volta do Voluntariado, estando prevista a realização de diversas actividades que pretendem dar visibilidade e valorizar a prática do voluntariado junto da comunidade eborense, das quais destacamos a Rota do Voluntariado - “Sê voluntário. Faz a diferença!”.

Este evento, dinamizado por diversas entidades, entre as quais a Câmara Municipal de Évora, apresenta o seguinte programa: No dia 15, realiza-se a visita guiada à exposição Andy Warhol – Os mistérios da arte, na Fundação Eugénio d’ Almeida, cuja entrada é livre, devendo as inscrições serem feitas pelo telefone 92 4145871.

Pelas 18 horas, tem lugar a tertúlia Desafios do Voluntariado: a intergeracionalidade, na Associação de Reformados e Idosos da Freguesia da Malagueira, com entrada livre, sendo as inscrições feitas pelo telefone 92 4145871. Um concerto com a banda Archybak Bar Alternativo – Projecto Abrir Caminho é a proposta para as 21:30 horas, nas Piscinas Municipais, sendo também a entrada livre.

No dia 16, a partir das 10:30 horas, inicia-se a Rota do Voluntário: Sê voluntário. Faz a diferença! na Praça de Giraldo e Rua João de Deus. A sessão solene da abertura da Volta do Voluntário em Évora decorre às 11 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho e, pelas 16 horas, haverá nova visita guiada à exposição Andy Warhol: os mistérios da arte, na Fundação Eugénio d’ Almeida, devendo os interessados efectuar a sua inscrição através do telefone 92 4145871.

Dia 17, está agendada uma Campanha de recolha de material escolar nos espaços aderentes e também uma Intervenção de limpeza em espaço público, a partir das 9 horas, na Rotunda do Raimundo, devendo os interessados inscrever-se através do e-mail: geral@evora.cne-escutismo.pt O lançamento do livro 75 anos do escutismo em Évora terá lugar pelas 15 horas, no Palácio de D. Manuel e, pelas 16 horas, realiza-se uma Sessão de reconhecimento de voluntários, também nesse mesmo local.

A Volta do Voluntariado insere-se no Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa, declarado em Novembro de 2009, pelo Conselho de Ministros da União Europeia. O objectivo geral do Ano Europeu é incentivar e apoiar, nomeadamente através do intercâmbio de experiências e de boas práticas, os esforços desenvolvidos pelas autoridades públicas, entidades privadas e restante sociedade civil para criar condições propícias ao voluntariado na União Europeia e aumentar a sua visibilidade.

Uma das iniciativas do AEV-2011 é a " Volta" que tem percorrido as capitais dos 27 Estados Membros, bem como a Volta do Voluntariado, que tem percorrido várias cidades e vilas a nível nacional (Consultar página oficial do Ano Europeu em Portugal: http://www.aev2011.eu/).

A Volta do Voluntariado em Portugal pretende divulgar as actividades de voluntariado através de encontros, reuniões, debates, conferências e workshops, entre outras actividades, tendo sido criado em Évora um grupo de trabalho para a organização da Volta do Voluntariado em Évora, composto pela Câmara Municipal de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida, a Delegação de Évora da Cruz Vermelha Portuguesa, a Junta Regional de Évora do Corpo Nacional de Escutas, o Centro Europe Direct do Alto Alentejo do Instituto Politécnico de Portalegre e o Centro de Documentação Europeia da Universidade de Évora.

Passeio de Cicloturismo Bikévora 2011


A associação de ciclomontanha de Évora, "Os Pedaleiras", juntamente com a Câmara Municipal de Évora, em parceria com a Maybe e Bikelab, irão organizar mais uma vez o Passeio de Cicloturismo Bikévora 2011.

Data: 02 de Outubro de 2011
Partida: 8h30m
Local: Rossio de São Brás (partida e chegada)

Distância: +/- 80km (com os últimos 20kms de andamento livre)
Valor: 2,50€



No final do passeio será sorteada uma bicicleta de montanha entre todos os participantes.