quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que andas a fazer? ... em Évora

S. Sebastião da Giesteira “mostra a sua alma”




As boas gentes de S. Sebastião da Giesteira arregaçaram as mangas e no passado fim-de-semana organizaram uma mostra do melhor que se faz nesta freguesia do concelho de Évora, com a gastronomia a ter um papel relevante nestes dois dias denominados “e S. Sebastião da Giesteira aqui tão perto…”

Com o intuito de promover as qualidades artísticas de uns e as potencialidades económicas de outros, o certame tinha como principal objectivo desafiar os forasteiros a “perderem-se” pelas ruas da freguesia e, ao sabor do vento, encontrar uma casa de pasto e aí provar alguns dos mais típicos petiscos regionais ou então cruzar-se com uma padaria e comprar o famoso pão alentejano.

Antes, porém, teve lugar no salão polivalente um Mercado de Aldeia com os giesteirenses a promoverem uma espécie de “feira de actividades económicas” tal era a diversidade da oferta. Do simples artesão de cortiça, aos produtores de vinho, passando pelos doces regionais ou obras de “cake design”, sem esquecer espirituosos licores tudo era possível comprar, incluindo produtos hortícolas.

Mas a iniciativa, promovida pela edilidade juntamente com a junta de freguesia e outros parceiros locais, previu ainda uma visita guiada à Adega da Herdade das Cortiçadas e a alguns monumentos e sítios da região.

Neste aspecto, destaque natural para a ermida consagrada ao santo mártir S. Sebastião. Trata-se, segundo Francisco Bilou, que apresentou de uma forma sucinta a história deste espaço de culto, “de uma igreja simples sem revestimentos de azulejos ou pintura mural, mas com tudo o que é preciso para o culto dos seus paroquianos”.

No exterior, destaque para a presença de um velho zambujeiro que deve ter mais de cinco séculos e que merece uma classificação como monumento natural. Os cerca de 15 visitantes que no sábado aceitaram o desafio e vieram conhecer S. Sebastião da Giesteira tiveram ainda a oportunidade de perceber que esta é a única aldeia de onde é possível ver a Sé Catedral de Évora, apesar da distância.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

CDI e EUROMEDIC promovem convívio científico para uma melhor saúde

Évora Perdida no Tempo - Sala de jogo na antiga sede (?) da SHE


Sala de jogo na antiga sede (?) da SHE, ornamentada por ocasião das Bodas d'Ouro da Sociedade. " entrava-se na sala dos espelhos, que servia de sala de jogo. Pelas paredes e dispostos com muito bom gosto, viam-se dominós, baralhos de cartas, sacos de bichar […], um conjunto difficil em extremo de ruir mas muito bem approveitado." Acta Descriptiva das Bodas d'Ouro da SHE.


Autor Desconhecido/ não identificado
Data 1899 -
Legenda Sala de jogo na antiga sede (?) da SHE
Cota SHE92.2 - Propriedade Sociedade Harmonia Eborense

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Imagens da cidade de Évora

Comemoração do 23º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança





Programa

20 de Novembro
Praça do Giraldo

15h – Sessão de Abertura
15h15 – Eborae Mvsica - Coro dos alunos do 6º ano turma F, do ensino articulado da música da Escola da Malagueira, dirigido pelo Professor Pedro Nascimento
15h45 – Artisport, Fundação Salesianos – Aikido, Muay Thai, Hip Hop
16h30 – Associação Pédexumbo – Oficina de Dança

Exposição de trabalhos escolares da EB-2/3 de Santa Clara e jogo alusivo aos direitos da criança dinamizado por formandos do 3º Ano do Curso Profissional de Animador Sociocultural da Escola Secundária Severim de Faria

19 e 20 de Novembro
Loja Ponto Já (IPDJ)

Sessões de sensibilização sobre a Linha Ajuda Internet Segura
Hora: 14h00/18h00
Destinatários: crianças e jovens
Local: Loja Ponto Já (IPDJ), Rua da República 119, Évora
Organização: CPCJ
Apoio: Câmara Municipal de Évora
Parceiros: Agrupamento de Escolas da Malagueira, Agrupamento de Escolas de Santa Clara, Associação Pédexumbo, Direção Regional do Instituto Português do Desporto e Juventude, Eboare Mvsica, Escola Salesiana de Évora, Escola Secundária André de Gouveia, Escola Secundária Severim de Faria


domingo, 18 de novembro de 2012

Ainda a greve em Évora ...

Precisa-se Técnico de Ar Condicionado (M/F) para Évora


A Projesado Dois, Empresa de Trabalho Temporário, Lda, encontra-se a recrutar 

Técnicos de Ar Condicionado, para trabalho na zona de Évora. 


Procuramos Profissionais com o seguinte perfil: 
- Experiência na Função; 
- Com conhecimentos na área de AVAC; 
- Sentido de Responsabilidade; 
- Residência na zona de Évora; 
- Assiduidade. 



Resposta com curriculum vitae para:


ou dirija-se ao nosso escritório para formalizar a sua candidatura: 

R. Mouzinho de Albuquerque nº 3 – Loja 10 (Monte Belo Norte) 
2910-719 Setúbal 

sábado, 17 de novembro de 2012

Lendas sobre Geraldo sem Pavor - Parte 3



LENDA DE GERALDO SEM PAVOR SEGUNDO O FRADE BENTO
    Frade Bento diz que Geraldo era natural da vila de Ferreiros de Tendais ou do concelho e de uma família distinta de apelido Pestana. Jovem bravo e aventureiro, reuniu uns 100 homens, seus conterrâneos e apresentou-se com eles a D. Afonso Henriques e obrou prodígios de valor com a sua gente, pelo que era muito estimado do Rei, que lhe chamava o sem pavor. Porém, matando em desafio, um fidalgo de nome D. Nuno, grande valido de D. Afonso Henriques e temendo a cólera deste, fugiu com a sua gente.
    Como antes de ser um grande soldado, tinha sido um caçador intrépido, sabia que sobre a margem direita do Rio Festança (6 km a ESE do Douro), havia no alto de um monte, um sítio agreste e escabroso, formado um planalto quase inacessível, por estar cercada de altas penedias, tendo no centro um alcantilado rochedo. Sobre ele edificou Geraldo e os seus, um robusto castelo, tão inexpugnável por arte, como terrífico por natureza, e aqui fez o centro das suas operações, que eram, diga-se a verdade, roubar indistintamente, mouros, é cristãos, sendo o terror dos povos da província.                   
    A fama das grandes presas que jazia, atraiu tantos bandidos à sua bandeira, que chegou a ter 526 soldados de cavalaria e grande número de peões, de maneira que fazia a guerra como conquistador e não como salteador. Quem queria estar a salvo das suas rapinas, pagava-lhe anualmente um tributo estipulado. Mas Geraldo era um nobre cavaleiro, não se conformava com esta vida de rapinas e depravações e queria, a todo o custa, obter o perdão do Rei, que temia. Deixou os seus companheiros no castelo e foi só com 5 à cidade de Évora. Aí, falando com o alcaide-mor, disse muito mal de D. Afonso Henriques e prometeu ajudar os mouros a derrotá-lo.
 O alcaide ficou muito satisfeito e convidou Geraldo a passar dois dias consigo, o que este aproveitou para examinar a fortaleza e fazer namoro a filha do alcaide.
    Voltando ao seu castelo, disse aos seus soldados que se preparassem para uma grande façanha, ao serviço do Rei, de Deus e da Pátria, mas sem lhes dizer qual. Prometeu-lhes o perdão do Rei e ainda honras e terras.
 Todos concordaram e ele mandou armar e prover de mantimentos para vários dias.
    Ao anoitecer saíram do castelo, seguindo viagem a caminho de Évora.
    Caminhavam de noite e escondiam-se de dia. A dois quilómetros de Évora mandou cortar trancas, revelando-lhes então o seu intento.
    Dirigiu-se só à cidade, coberto de ramos verdes para não ser visto e assim se aproximou da Torre de Atalaia, onde estava de sentinela um mouro e sua filha.
    Como não tinha escada para subir, foi espetando ferros e lanças nas juntas das pedras, subiu até à janela onde estava a moura e lançou-a abaixo da torre, degolando em seguida o mouro que ainda dormia. Levou as cabeças dos dois vigias aos seus soldados em sinal de bom anúncio. Voltou depois com os seus homens a investir contra a cidade, lançou fogo à Torre de Atalaia, para atrair aí as forças mouriscas, que, na precipitação, deixaram as portas da cidade abertas.
    Geraldo entrou nelas com os seus homens e trancou as portas com as trancas que mandara cortar, tomando assim a cidade em seu poder.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cinema no Auditório Soror Mariana



“4:44 Último Dia na Terra”, de Abel Ferrara
2011 | Suíça/EUA/França | | 85 min. | M/16 | Drama/Ficção Científica. Com: Willem Dafoe, Shanyn Leigh e Natasha Lyonne
21 de novembro
Auditório Soror Mariana (Rua Diogo Cão, 8)
Sessões às 18:00 e 21:30
 
Cisco e Skye são um apaixonado casal nova-iorquino, com mil e um projetos pela frente. Hoje vivem ambos o penúltimo dia das suas vidas, pois às 4h44 da próxima madrugada todo o planeta Terra vai colapsar. O que eles - e os outros sete mil milhões de seres humanos - estão à espera durante as próximas horas é a extinção total da vida no planeta. Com o peso desta informação e conscientes de que nada há que possam fazer para o evitar, terão de viver o pouco tempo que lhes resta e encontrar uma maneira de lidar com o significado de tudo isso...

Organização: Cineclube da Universidade de Évora | Pátio do Cinema - SOIR Joaquim António d’Aguiar
Apoios: Câmara Municipal de Évora | Universidade de Évora | INATEL | ICA-Instituto do Cinema e do Audiovisual | Secretaria de Estado da Cultura | Federação Portuguesa de Cineclubes | Associação Académica da Universidade de Évora | Rede Alternativa de Exibição Cinematográfica

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Évora Perdida no Tempo - Igreja de São Francisco


Igreja de São Francisco, vendo-se, ainda, parte do antigo convento (em demolição)

Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1895 dep. - 1940 ant.
Legenda Igreja de São Francisco
Cota CME0277 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Crónicas reunidas em Livro - The New York Times “visita” Évora



Crónicas reunidas em Livro
The New York Times “visita” Évora


Alguns dos mais emblemáticos locais históricos de Évora bem como unidades hoteleiras, de restauração ou comerciais, foram alvo da visita do “The New York Times” que através de uma coluna publicada semanalmente e que visa dar a conhecer locais do mundo de visita obrigatória, promove a nossa cidade bem como empresas, instituições e/ou estabelecimentos.

No artigo sobre Évora, da autoria de Andrew Ferren, para além de uma superficial apresentação histórica da cidade, o articulista faz referências à Tasquinha D’Oliveira, D. Joaquim, Adega da Cartuxa, Herdade Coelheiros, Mont’sobro, Loja Atelier 73 Évora INN – Chiado Design e Convento do Espinheiro.

A proposta de visita a Évora, que pode ser lida neste endereço da internet http://travel.nytimes.com/2011/06/26/travel/from-lisbon-a-visit-to-evora-overnighter.html?pagewanted=all&_r=1& faz, entretanto, parte do livro “36 Hours – 125 Weekends in Europe”, que convida à descoberta de uma nova Europa, destacando a cultura, história, gastronomia, arte, estilo e arquitetura de cada local, editado pela TASCHEN. O livro foi posto á venda no passado dia 1 de Novembro.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Évora Perdida no Tempo - Claustro do Seminário Maior


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1940 - 1960
Legenda Claustro do Seminário Maior
Cota CME0007 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"Os Caricas" na Arena d'Évora




És fã da Clarinha, da Pipa, do Matias e do Pedro? Então, não vais querer faltar ao espetáculo "Panda e os Caricas, o Musical".
Vamos desvendar um pouco o que se vai passar. Em palco, será recriado o Bairro do Panda - um espaço incrível onde tudo acontece e onde as histórias serão contadas através de canções coloridas, mágicas e divertidas. Só há uma palavra de ordem no Bairro do Panda. Consegues adivinhar qual é? Brincar!

Da "Dança do Arco" ao "Baile Olímpico", imitar a "Taça" ou saltar com o "Elefante", tudo é possível no Bairro do Panda".

Évora: 22 de dezembro - 11:00 e 15:00
Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais. 

Vou ou não vou esta noite ao Teatro?



A dramaturgia de Karl Valentin integrou um movimento anti-racional claramente contra a guerra e os padrões estabelecidos para a sua época.
 Um teatro que se opõe a qualquer tipo de equilíbrio que combina o pessimismo irónico e a ingenuidade radical. Um teatro que enfatiza o ilógico e o absurdo e que apesar da sua aparente falta de sentido tem como estratégia principal denunciar e escandalizar.
 Uma aposta numa dramaturgia que continua a fazer todo o sentido nesta Europa, também hoje caótica, em que a insistência na falta de lógica e na gratuitidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como um espelho crítico de uma realidade incomoda.
 Um jogo em redor das palavras com um humor verdadeiramente desconcertante.  
  
Autor: Karl Valentin
Encenação: José Russo
Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho assistida por Helena Calvet
Interpretação: José Russo, Maria Marrafa e Rui Nuno
Música: André Penas
Desenho de Luz e Direcção Técnica: António Rebocho
Construção e Montagem de Cenário: Tomé Baixinho, Tomé Antas e Paulo Carocho
Confecção de Guarda-Roupa: Vicência Moreira
Produção: Miguel Cintra
Secretariado: Ana Dominguinhos
Fotografia: Paulo Nuno Silva
Design Gráfico: Milideias Comunicação Visual Ldª

Estreia em Évora, dia 15 de Novembro, no Teatro Garcia de Resende
Em cena até 9 de Dezembro, de quarta a sábado às 21h30, domingo às 16h00