A dramaturgia de Karl Valentin integrou um movimento anti-racional claramente contra a guerra e os padrões estabelecidos para a sua época.
Um teatro que se opõe a qualquer tipo de equilíbrio que combina o pessimismo irónico e a ingenuidade radical. Um teatro que enfatiza o ilógico e o absurdo e que apesar da sua aparente falta de sentido tem como estratégia principal denunciar e escandalizar.
Uma aposta numa dramaturgia que continua a fazer todo o sentido nesta Europa, também hoje caótica, em que a insistência na falta de lógica e na gratuitidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como um espelho crítico de uma realidade incomoda.
Um jogo em redor das palavras com um humor verdadeiramente desconcertante.
Autor: Karl Valentin
Encenação: José Russo
Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho assistida por Helena Calvet
Interpretação: José Russo, Maria Marrafa e Rui Nuno
Música: André Penas
Desenho de Luz e Direcção Técnica: António Rebocho
Construção e Montagem de Cenário: Tomé Baixinho, Tomé Antas e Paulo Carocho
Confecção de Guarda-Roupa: Vicência Moreira
Produção: Miguel Cintra
Secretariado: Ana Dominguinhos
Fotografia: Paulo Nuno Silva
Design Gráfico: Milideias Comunicação Visual Ldª
Estreia em Évora, dia 15 de Novembro, no Teatro Garcia de Resende
Em cena até 9 de Dezembro, de quarta a sábado às 21h30, domingo às 16h00
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