As boas gentes de S. Sebastião da Giesteira arregaçaram as mangas e no passado fim-de-semana organizaram uma mostra do melhor que se faz nesta freguesia do concelho de Évora, com a gastronomia a ter um papel relevante nestes dois dias denominados “e S. Sebastião da Giesteira aqui tão perto…”
Com o intuito de promover as qualidades artísticas de uns e as potencialidades económicas de outros, o certame tinha como principal objectivo desafiar os forasteiros a “perderem-se” pelas ruas da freguesia e, ao sabor do vento, encontrar uma casa de pasto e aí provar alguns dos mais típicos petiscos regionais ou então cruzar-se com uma padaria e comprar o famoso pão alentejano.
Antes, porém, teve lugar no salão polivalente um Mercado de Aldeia com os giesteirenses a promoverem uma espécie de “feira de actividades económicas” tal era a diversidade da oferta. Do simples artesão de cortiça, aos produtores de vinho, passando pelos doces regionais ou obras de “cake design”, sem esquecer espirituosos licores tudo era possível comprar, incluindo produtos hortícolas.
Mas a iniciativa, promovida pela edilidade juntamente com a junta de freguesia e outros parceiros locais, previu ainda uma visita guiada à Adega da Herdade das Cortiçadas e a alguns monumentos e sítios da região.
Neste aspecto, destaque natural para a ermida consagrada ao santo mártir S. Sebastião. Trata-se, segundo Francisco Bilou, que apresentou de uma forma sucinta a história deste espaço de culto, “de uma igreja simples sem revestimentos de azulejos ou pintura mural, mas com tudo o que é preciso para o culto dos seus paroquianos”.
No exterior, destaque para a presença de um velho zambujeiro que deve ter mais de cinco séculos e que merece uma classificação como monumento natural. Os cerca de 15 visitantes que no sábado aceitaram o desafio e vieram conhecer S. Sebastião da Giesteira tiveram ainda a oportunidade de perceber que esta é a única aldeia de onde é possível ver a Sé Catedral de Évora, apesar da distância.
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