quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Meia de Évora 2024

As inscrições para a 4ª edição da “Meia de Évora” estão abertas!

Junte-se a nós no fim-de-semana de 23 e 24 de novembro, e venha correr ou caminhar numa das cidades mais encantadoras de Portugal.

Escolha a sua distância: 21.1 km, 10 km, 5km, Run Kids e partidesipe!

Évora espera por si! ☺️

Inscrições abertas | meiadeevora.pt

Évora Clássicos | Encontro de Automóveis e Motociclos

O Évora Clássicos é um evento que reúne veículos clássicos e desportivos no último domingo de cada mês, na Praça 1º de Maio, em pleno Centro Histórico da cidade de Évora.

O património automobilístico encontra-se com o património material classificado do Centro Histórico, entre as 10h e as 13h do próximo domingo.

Desfrute desta iniciativa de acesso gratuito para participantes e para visitantes.

O evento está aberto a Clássicos e Desportivos Topos de Gama e por estes entendemos:

Clássicos – Veículos a partir dos 30 anos de idade dentro da sua originalidade de fábrica ou com modificações de época.

Os veículos a gasóleo posteriores a 1990 serão analisados pela organização relativamente ao seu enquadramento.

Desportivos Topos de Gama – Veículos desportivos, movidos a gasolina, com motorizações de cariz desportivo que tenham sido pensados para uma condução desportiva ,coupés, roadsters, cabrios ou hatchbacks de séries limitadas ou com motorizações fora do comum assim como Superdesportivos.

Não são permitidos automóveis com modificações ligadas a outros movimentos como o stance, tunning (carros fibrados ou com alterações estéticas de relevância).

A organização do Évora Clássicos reserva-se o direito de decisão sobre a admissão de algum veículo que suscite dúvidas no seu enquadramento no evento.

ORGANIZAÇÃO

Évora Clássicos

União das Freguesias de Évora (Centro Histórico)

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Danças de Salão – Aulas de vários estilos | Armazém 8

VEM EXPERIMENTAR! COM OU SEM PAR… 

A DANÇA ACONTECE NO SALÃO E NINGUÉM FICA DE FORA!


Ensino Informal (sem competição) adaptado a qualquer pessoa ou idade.

Objetivos:

-Promover atividades de lazer para todas as idades

-Melhorar a condição física e mental

-Fomentar a integração social

-Promover o conhecimento sobre outros países e culturas

Duração: 2 horas por sessão

A Linha - Um filme de Ursula Meier

Depois de ter agredido a mãe durante uma discussão, Margaret, de 35 anos, vê-se sujeita a uma ordem de restrição rigorosa enquanto aguarda o julgamento: durante três meses, está proibida de ter contacto com a mãe e não pode aproximar-se a menos de 100 metros da casa. Mas a distância física que as separa apenas faz aumentar o seu desejo de estar mais perto da família, e todos os dias vê-se de regresso a esta fronteira tão invisível quanto intransponível.



9 Outubro 2024
18h00 e 21h30
Auditório Soror Mariana, Rua Diogo Cão, 8

Curso de Escrita Criativa | Inscrições abertas

 

Se a folha em branco é um tormento a vencer, ou se as folhas que escreve não contêm o que realmente quer escrever, este curso pode ser o primeiro passo para começar a escrever ou para começar a escrever de forma autêntica e consistente.

A escrita criativa não tem segredos, tem técnicas. Este curso dá a conhecer algumas, que desbloqueiam e fertilizam o imaginário.

Conduzido por Antonieta Félix, autora de literatura infantil e não infantil e dinamizadora de projetos literários e de narração oral, o curso segue uma visão alargada do processo criativo que desperta o potencial de cada participante.

 


Évora Teatro Fest 2



O Évora Teatro Fest (ETF) não é apenas uma celebração da arte, mas também uma oportunidade para refletir sobre questões sociais, emocionais e culturais por meio do poder da narrativa teatral. É um evento que inspira, provoca e encanta, deixando uma marca duradoura na cidade e naqueles que têm o privilégio de vivenciá-lo.

Nesta segunda edição, o ETF, festival único em Évora, oferece uma programação variada, com artistas e estruturas emergentes, estruturas há muito implantadas no panorama teatral português e oriundas de todas as regiões do território nacional, com espectáculos para jovens e adultos e para crianças.

A encerrar, vinda expressamente de Liverpool, a Tmesis Theatre.





Outubro Rosa | Caminhada

 


segunda-feira, 17 de junho de 2024

Feira de S.João 2024



 A Feira de S. João está de volta! 

▪️ 21 de junho – BUBA ESPINHO

▪️ 22 de junho – DINO D’SANTIAGO

▪️ 23 de junho – VAN ZEE

▪️ 24 de junho – RICARDO RIBEIRO

▪️ 25 de junho – ENCONTRO DE ETNOGRAFIA E FOLCLORE INATEL

▪️ 26 de junho – MANUEL GUERRA

▪️ 27 de junho – CAPITÃO FAUSTO

▪️ 28 de junho – CAROLINA DESLANDES

▪️ 29 de junho – RUI VELOSO

▪️ 30 de junho – IVANDRO

sábado, 17 de fevereiro de 2024

José Filipe Mendeiros

Monsenhor José Filipe Mendeiros nasceu a 16 de Março de 1911, em Estremoz.

Foi aluno do Seminário Maior de Évora e da Universidade Gregoriana de Roma onde se doutorou em Teologia, em 1934.

Fixou-se em Évora em 1933, ano da sua ordenação sacerdotal. Aqui tem exercido o seu múnus sacerdotal e desenvolvido uma intensa atividade cívica e cultural.

Foi professor, em Évora, no Liceu Nacional, na Escola do Magistério Primário, nos Colégios de Nossa Senhora do Carmo e Nuno Álvares, no Seminário Maior, de que foi Reitor, no Instituto de Teologia e na Universidade Católica (Lisboa).

Foi professor e mestre brilhante, orador de discurso profundo e luminoso; tem sido um sacerdote empenhado, a quem foram sendo entregues missões de grande relevância na Igreja Eborense.

Foi vigário capitular, vigário geral, vigário judicial e, sucessivamente, cónego e monsenhor, tendo desempenhado importantes funções no Cabido da Catedral, de que foi Presidente.

Tem sido jornalista empenhado e atento, e durante 45 anos dirigiu “A Defesa”, órgão da Arquidiocese.

Participou e foi responsável por inúmeras atividades e organismos no seio da igreja e na sociedade civil.

Como historiador foi responsável pela organização do Museu de Arte Sacra da Catedral e presidiu à Comissão Diocesana de Arte Sacra e ao Secretariado para as Novas Igrejas.

Foi Vice-Presidente do Grupo Pró-Évora e integrou o Centro UNESCO de Évora.

É sócio emérito da Academia Portuguesa da História.

Cidadão empenhado, historiador e defensor do património de Évora, foi membro dinâmico e brilhante da Comissão Municipal de Arte, Arqueologia e Defesa do Património, onde o seu saber muito contribuiu para tomar esta Comissão uma referência incontornável da condução das políticas de defesa do património.

Tem uma vastíssima bibliografia que abarca os campos do jornalismo, da teologia e da evangelização, da história e da história da arte, da história institucional e da história biográfica, com muitas dezenas de títulos.

Da colaboração em jornais, enciclopédias, salienta-se a sua intensa, permanente e valiosa colaboração, desde o número inaugural, da revista de cultura da Câmara Municipal, “A Cidade de Évora”.

Como reconhecimento académico da sua obra recebeu, em 1994, o Doutoramento “Honoris Causa”, da Universidade de Évora.

No âmbito da Comemoração do “Dia da Cidade” – 29 de Junho de 1999 – a Câmara Municipal de Évora deliberou por unanimidade distinguir o Monsenhor José Filipe Mendeiros atribuindo-lhe a Medalha de Mérito Municipal, classe Ouro.

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Manuel Carvalho Moniz

Natural de Cabeção, concelho de Mora, onde nasceu no dia 22 de Novembro de 1910 e viria a falecer em Évora em Fevereiro de 2000.

Veio para Évora, em Setembro de 1917. Aqui fez a instrução primária e concluiu o Curso do Liceu. Como aluno voluntário frequentou a Universidade de Lisboa, licenciando-se em Direito.

Foi chefe da secretaria da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, da Junta Distrital de Évora, da Junta de Província do Alto Alentejo, Delegado do Ministério Público – interino – na Comarca de Évora, exercendo a Advocacia nesta cidade à cerca de cinquenta anos.

Radicado em Évora, definitivamente desde 1940, exerceu intensa atividade cultural, de que se salienta:

Organizador dos Cursos de Cicerones do Grupo Pró-Évora, da Missão Internacional de Arte e dos dois Festivais de S. Lucas; montou e organizou a Exposição de Artesanato do Distrito de Évora, no antigo Celeiro Comum.

Foi sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses – Secção de História.

O Dr. Manuel Carvalho Moniz foi eleito ACADÉMICO CORRESPONDENTE NACIONAL da prestigiosa instituição Academia Nacional de Belas Artes, em sessão ordinária de 16 de Junho de 1998.

Colaborou em vários jornais de Lisboa, nomeadamente no “Diário de Notícias”, no “Novidades” e no “Diário de Lisboa”.

Escreveu em inúmeros jornais de Évora, onde publicou, além de inúmeros artigos, as secções de crónicas semanais – DOMINICAIS, CONVERSANDO e TERÇAS FEIRAS EBORENSES.

Ao longo da sua vida de investigador proferiu conferências em Lisboa, na Sociedade Histórica da Independência, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Grupo dos Amigos de Lisboa, Casa do Alentejo, etc.

Colaborou ainda em importantes revistas culturais, entre as quais se nomeiam: “ARQUIVO DE BEJA”, “BRACARA AUGUSTA”, “OLISIPO”, “ALTO ALENTEJO”, “A CIDADE”, “INDEPENDÊNCIA”, “BOLETIM DA JUNTA DISTRITAL DE LISBOA”, “CALLIPOLE”, “TURISMO”, “BROTÉRIA”, “REVISTA DE GUIMARÃES”, “ETHNOS”, “A CIDADE DE ÉVORA”, etc.

Faleceu em Évora no dia 5 de Fevereiro de 2000. Tinha em preparação os seguintes trabalhos de carácter histórico e etnográfico: OS ALMOTACÉS NO CONCELHO DE ÉVORA, OS JUDEUS E AS JUDIARIAS DE ÉVORA, AS RUAS DE ÉVORA, O MONTE ALENTEJANO, A OLARIA ALENTEJANA.

O Autor fez publicar os seguintes livros, abordando a temática da História e da Etnografia:

O FORAL AFONSINO DE BEJA, 1954.

OS COSTUMES MEDIEVAIS PORTUGUESES, 1956.

O CONVENTO E A IGREJA DE S. FRANCISCO DE ÉVORA, 1959.

DA AUTORIA DOS PAINÉIS DE S. FRANCISCO DE ÉVORA, 1959.

O TRILHO, 1960.

HISTÓRIA VERDADEIRA DE SOROR HELENA DA CRUZ, 1961.

UMA QUEBRA DE ESCUDOS EM MONSARAZ, 1961.

O CRIME E O CASTIGO NOS FORAIS DO ALENTEJO, 1964.

O ABEGÃO, 1965.

OS EBORENSES NOS DESCOBRIMENTOS E CONQUISTAS, 1966.

DA ARTE POPULAR ALENTEJANA:

I – O CHIFRE DE BOI LAVRADO, 1960.

II – TABAQUEIRAS CACHIMBOS E APATUSCOS, 1963.

III – BONECOS DE CORTIÇA, 1964.

IV – PAPEIS RECORTADOS, 1966.

ÉVORA NO PASSADO, 1970.

A PRAÇA DO GIRALDO, 1984.

FREI MIGUEL, 1987.

AS OLARIAS DE S. PEDRO DO CORVAL, 1990.

O PORCO – NA HISTÓRIA BAIXO MEDIEVAL DE ÉVORA, 1995.

O BORREGO – NO HISTORIAL DE ÉVORA, 1996.

DA ARTE POPULAR ALENTEJANA, 1997.

AS FEIRAS DE ÉVORA, 1997.

O MÓVEL POPULAR NO ALENTEJO, 1998.

MOBÍLIAS PINTADAS DE ÉVORA, 1998.

DOMINICAIS EBORENSES, 1999.

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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

José Augusto Alegria

Nasceu em Évora (freguesia de S. Mamede), no dia 27 de Dezembro de 1917. Iniciou os estudos na Escola Salesiana (tendo sido um dos dois primeiros alunos), continuando depois no Seminário de Évora. Ordenado sacerdote em 1940, partiu para Roma onde se licenciou em Musicologia no Pontifício Instituto de Música Sacra, como bolseiro do Instituto para a Alta Cultura. Regressado a Portugal foi professor do Seminário Maior de Évora onde, durante 40 anos, se responsabilizou pela música coral nas celebrações litúrgicas da Sé. Em 1958, centenário das aparições de Nossa Senhora em Lurdes (França), com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian, levou o Coro do Seminário Maior de Évora a participar no Encontro Internacional dos Coros “Pueri Cantores”. Lecionou Moral e Religião Católicas na Escola Industrial e Comercial e no Liceu de Évora sendo, ao mesmo tempo, capelão do Lar de Santa Helena (Calvário). Pertenceu a várias agremiações culturais: “Consortiatio Internacionalis Musicae Sacrae”, de Roma, Pontifícia Academia Mariana Internacional, Academia Portuguesa de História, Sociedade Brasileira de Musicologia e Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora. Durante muitos anos investigou a Escola de Música da Sé de Évora, publicando as obras de Frei Manuel Cardoso, Diogo Dias Melgaz e João Lourenço Rebelo, num total de 11 volumes de estante, com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian. Subsidiado pelo Instituto de Alta Cultura publicou as obras didáticas de Mateus de Aranda, datadas de 1533 e 1535.

É autor de vários estudos históricos, relacionados com a música, entre os quais:

Dicionário de Músicos Portugueses, manuscrito de José Mazza, dos Fundos da Biblioteca Pública de Évora, em separata da revista Ocidente, 1944-45.

Evora e a Cultura (História e a Vida), 1959.

Mateus de Aranda Mestre da Capela da Sé de Évora e Lente de Música.

História da Escola de Música da Sé de Évora, 1973.

Arquivo das Músicas da Sé de Évora, Catálogo, 1973.

Biblioteca Pública de Évora “Catálogo dos Fundos Musicais”, Lisboa, 1977.

História da Música da Capela e Colégio dos Santos Reis, de Vila Viçosa, 1984.

O ensino e prática da música na Sés de Portugal, 1985.

O Colégio dos Moços do Coro do Colégio dos Reis Magos de Vila Viçosa e respectiva Capela Ducal, 1987.

Catálogo dos Fundos Musicais da Biblioteca do Palácio de Vila Viçosa, 1989.

A Música Mariana Portuguesa dos séculos XIX e XX, separata das Actas do Congresso Mariano Internacional, celebrado no Santuário de Kevelar, Roma, 1989.

“La musique au Portugal à | époque de D. João V”, na edição monumental “Triomphe du Baroque”, Europália, 1991.

“Pontifícia Academia Mariana Internacionalis”, 1991.

O Colégio dos Moços do Coro da Sé de Évora, 1997.

As Cantigas d “Amigo e d “Amor dos Cancioneiros Galego-Portugueses Da origem poética à prática musical, patrocinada pela Universidade de Évora, 2000.

“Os frades de S. Francisco e a Música no convento de Mafra”, separata de ITINERARIUM ano XCVII n.º 169, 2001.

Em 1985 recebeu o Prémio de Ensaísmo Musical, instituído pelo Conselho Português de Música, tendo como referência o seu livro “Polifonistas Portugueses”. Sucedeu a Mário Sampaio Ribeiro na direção do Coro Polyphonia, com o qual se deslocou a França e Inglaterra, na execução polifónica de Música Litúrgica de autores portugueses. Foi colaborador da Enciclopédia VERBO e do Dicionário da História da Igreja em Portugal. De colaboração com o Cónego Dr. Sebastião Martins dos Reis, publicou: “Problemas Eborenses: O Reitor do Liceu de Évora e Deputado por Évora, Dr. A. B. Gromicho contra o Liceu de Évora”; “Recidivas do Deputado por Évora … contra o Liceu e contra a Universidade de Évora”, 1957. Fez o levantamento do Arquivo de Música da Catedral de Évora, do Paço Ducal, de Vila Viçosa e da Biblioteca Pública de Évora. Participou ativamente nas Semanas Gregorianas de Fátima, proferiu muitas conferências e escreveu inúmeros artigos em jornais e revistas sobre temas históricos e musicais.

Faleceu em Évora, no dia 23 de Janeiro de 2004.

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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Joaquim Palminha Silva

Nasceu em Évora, na Freguesia de Santo Antão, em 1945. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, desenvolveu a sua atividade profissional na área da Sociologia da Cultura e da História. Funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros/Secretaria de Estado dos Consulados e das Comunidades Portuguesas optou, após duas décadas, pela transferência para a Administração Local (Câmaras Municipais de Cuba e Beja).

Colaborou na imprensa regional e nacional desde muito jovem: “Democracia do Sul”, “Jornal de Évora”, “Notícias de Évora” e “A Defesa”; a “República” e o “Diário de Lisboa”.

A atividade cívica na terra natal, levou-o ao exílio (França, Bélgica, Holanda, Itália), face à perseguição da polícia política da ditadura, até Maio de 1974.

Após breve passagem por Angola (como militar recém ingressado nas fileiras do Exército) no período da então denominada descolonização, e a colaboração na extinta revista semanal ABC (Luanda), retomou a sua atividade literária.

Posteriormente colaborou na imprensa regional: “Diário do Alentejo” e na revista de cultura da Câmara Municipal de Beja, “Arquivo de Beja”. Manteve colaboração assídua no “Diário do Sul” (Évora) e no semanário “A Defesa”. Desde 1974, tem colaboração dispersa na imprensa nacional e em revistas da especialidade: “Diário de Lisboa”, “Diário Popular”, “Sempre Fixe”, “Portugal Hoje”, “Diário de Notícias”, “Expresso”, “Jornal de Letras, Artes e Ideias”, “Grande Reportagem”, revista “História” (1.a série), “O Mundo Português” (“O Emigrante”).

Publicou A Revolução da Maria da Fonte (subsídios para a sua interpretação), Porto, 1978; O Nosso Cônsul em Havana: Eça de Queirós, Lisboa, 1981; Jaime Batalha Reis na Rússia dos Sovietes, Porto, 1987; Comunidades Portuguesas e sua Imprensa / Subsídios para um inventário, Porto, 1987; Pequeno Dicionário do Movimento Socialista Português, Lisboa, 1989; Portugueses no Havai, Ponta Delgada (Açores), 1996; Poetas da Nossa Terra (recolha e organização da antologia dos poetas populares do Concelho de Cuba); Bibliografia Passiva de Fialho de Almeida, Beja, 2000; Alvito …há cem anos / Memórias e Retratos, Alvito, 2000; Manuel Severim de Faria (ensaio biográfico), Évora, 2003; Dicionário Biográfico de Notáveis Eborenses, Évora, 2004; Évora – cidade esotérica e misteriosa, Lisboa, 2005; Évora – das invasões napoleónicas à resistência patritótica (1807-1808), ed. CME, 2008; [Para publicação: Fotobiografia de Estrela Faria (artistaplástica eborense)]. Colaborou com várias centenas de “entradas” no Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, organizado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.

Joaquim Palminha Silva faleceu em Évora no dia 15 de Novembro de 2015.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Filipe José Pássaro (Gil Do Monte)

Filho de Manuel da Silva Pássaro, jardineiro, e de Maria Custódia, cozinheira, Felício José Pássaro nasceu a 11 de Janeiro de 1903, na Rua da Mouraria n.º 16, freguesia de S. Mamede, em Évora. Feita a instrução primária, ingressa na Escola Comercial e Industrial Gabriel Pereira, ao mesmo tempo que se emprega no comércio local. Pouco depois, abandona os estudos, devido à incompatibilidade do seu horário profissional com a frequência escolar.

O seu inconformismo levou-o a percorrer outras profissões, como a de corticeiro, cerâmico, ferroviário, encadernador, e por último, profissional de seguros na Companhia Alentejana de Seguros «A Pátria», onde se viria a aposentar.

O desejo e a necessidade que sentia em ser útil à terra que lhe serviu de berço, levou-o a dedicar uma parte da sua vida a escrever sobre ela.

Sob o pseudónimo de Gil do Monte, começa a publicar pequenos artigos no semanário «O Arraiolense», em 1936. A partir de 1939, estende a sua colaboração a outros periódicos regionalistas. A saber: «Notícias d’Evora»; «Democracia do Sul»; «O Anunciante»; «Ebora, Agenda da Nossa Terra»; «Brados do Alentejo»; Revista Ilustrada «O Anunciante»; «Boletim da Associação de Socorros Mútuos — O Legado do Operário de Evora»; e o «Boletim do Juventude-Sport-Clube». Em 24 de Junho de 1956, fundou «O Informador», folha publicitária anual, que se publicava pela feira de S. João e S. Pedro, entre 24 a 29 de Junho de cada ano. Foi suspensa ao no 4, a 24 de Junho de 1959. Tinha como sede da sua redação e administração, a sua casa, na Rua Romão Ramalho n.º 94 em Évora.

Em 1940, tornou-se publicista, editando «Subsídios para a História de Vera-Cruz do Marmelar», tendo sido assim iniciada uma outra vertente dos seus trabalhos, a publicação de monografias, que se vai prolongar ao longo de 36 anos de investigação.

Em 1950 fez parte do Conselho Fiscal da Associação de Socorros Mútuos «O Legado do Operário de Évora». Desempenhou funções diretivas na referida Associação em 1951 e 1952 e foi redator do boletim editado para comemorar as suas bodas de prata (17-VILI-1927 a 17-VII1952).

Foi agraciado com o Grau de Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique, em 7 de Março de 1985. Homenagem de igual importância, é o facto do seu pseudónimo ter sido atribuído como nome a uma das ruas do Bairro das Corunheiras.

A 19 de Março de 1987, Felício José Pássaro, com 84 anos, faleceu.

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