sexta-feira, 6 de abril de 2012

Évora Perdida no Tempo - Prédios no bairro Tapada do Ramalho


Prédios no bairro Tapada do Ramalho

Autor David Freitas
Data Fotografia 1946 -
Legenda Prédios no bairro Tapada do Ramalho
Cota DFT3159 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 5 de abril de 2012

“O Ciclo do Borrego” recriado em Évora


Coincidindo com a páscoa, período em que tradicionalmente o borrego é a “estrela” principal das iguarias alentejanas, a Confraria da Moenga, com sede em Évora, organizou no passado domingo “O Ciclo do Borrego”, recriando alguns dos principais quadros da vida rural relacionados com este elemento da paisagem transtagana.

Com o intuito de manter vivas as tradições rurais da região, incutindo um forte cunho pedagógico, o “Ciclo do Borrego” levou até ao Rossio de S. Brás algumas dezenas de pessoas, entre as quais muitas crianças que, assim, puderam tomar contacto com uma realidade desconhecida para muitos, mas que faz parte do álbum de memórias de pais e avós.

A recriação etnográfica roçou a perfeição com os protagonistas a entenderem o seu papel, desdobrando-se em explicações e em ensinamentos, numa linguagem quase arcaica, mas muito característica das gentes do campo. “São mais de 30 anos nisto e eu são mais de 20”, esclarecem Francisco Madeira e Manuel Hipólito, os pastores de serviço.

Naturais de Portel, os guardadores do rebanho fizeram-se acompanhar de uma dupla de cães que encantaram na forma como mantiveram na ordem os borregos e as ovelhas, não deixando fugir os animais, impondo o devido respeito.

Com a chegada do rebanho teve início a completa recriação do Ciclo do Borrego, com o “mestre” António Mata a ordenhar as ovelhas cujo leite seguiu diretamente para as mãos mágicas de Gertrudes Moura que dele fez queijos de cura e de meia-cura.

“Agora é tudo muito mais rápido com as máquinas. Não podemos fugir às regras impostas pelas autoridades e às exigências legais”, diz enquanto vai mexendo o soro em cima do lume que mais tarde terá a forma de almeice. Natural de Rio de Moinhos esta queijeira cumpriu a preceito as etapas do queijo, recorrendo ao método ancestral das toalhas para filtrar o leite e da cana para mexer o soro.

Atrás, duas artesãs de Arraiolos fazem jus ao nome e “escrevem” com a agulha a mais bela forma de criar um tapete, utilizando a lã proveniente da tosquia e da cardagem, em mais um quadro deste ciclo que terminou com a degustação dos principais pratos confecionados tendo como base o borrego.

O Ciclo do Borrego, cuja “banda sonora” esteve entregue ao Grupo Coral Os Almocreves, integrou-se na programação da edição deste ano da Rota de Sabores Tradicionais, uma organização da Câmara Municipal de Évora.




Évora Perdida no Tempo - Porta no antigo Solar dos Condes de Sabugal


Porta de acesso a um dos salões do antigo Solar dos Condes de Sabugal, guarnecida por moldura de azulejos verdes e brancos e decorada com o armorial dos Castros e figuras humanas e zoomórficas. O Solar foi ocupado pela Guarda Fiscal e sofreu obras de valorização na década de 1950.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1973 Junho -
Legenda Porta no antigo Solar dos Condes de Sabugal
Cota DFT5275 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O genuíno sabor da caça na “Cozinha de Santo Humberto“

Aberto em 1971 sob a designação do patrono dos caçadores, a base da sua oferta gastronómica é constituída pelos pratos de caça, ou não tivesse sido José Manuel Espírito Santo, o seu fundador, um caçador de grande gabarito. Quando este decidiu abandonar a restauração, a casa passou para o actual proprietário António Lebre Castor, cozinheiro oriundo do Restaurante “Fialho” mas que já com ele trabalhava há alguns anos. Por isso lhe manteve o nome e a tradição e introduziu no cardápio alguns outros acepipes regionais de sua lavra. Apesar de ter porta aberta na Rua da Moeda, uma das sete artérias afluentes à Praça de Giraldo, não é fácil dar com ele. De acesso um pouco complicado, dado o afunilamento do seu traçado medievo, só nela podendo circular veículos ligeiros destinados a residentes, cargas e descargas, o restaurante situa-se no lado esquerdo de quem desce, num extenso renque de casas térreas, das muitas que a exornam. Dá-se por ela no número 39, quando em discreta vitrina, inserida em janela gradeada em forma de arco, o restaurante se faz identificar pelo nome do proprietário, pelo horário e dias de funcionamento e pelo anúncio das entidades que o recomendam: Guias Michelin, Repsol, Empfohlen e WTO.

A entrada no prédio, todo em branco e rodapé em ocre, faz-se por um singelo portal encimado por um painel de azulejos representando Santo Humberto. Por estreito corredor se chega às salas refeiçoeiras, de formas côncavas e irregulares, o que desde logo indicia estar-se em presença de uma antiga adega adaptada a lagar. E neste caso as aparências não iludem. O lugar abrangeu em finais do século XIX a mais célebre taberna eborense, pertencente ao comerciante Joaquim José de Almeida, que, depois de ter feito fortuna, o transformou num excelente armazém de vinhos, vinagres e aguardentes.

As reentrâncias nas paredes correspondem, pois, aos locais onde se encontravam as talhas no interior da adega. A decoração, como não pode deixar de ser em casa de pasto que se assume como lídima representante da gastronomia alentejana, é discreta mas nela abundam os elementos tradicionais. O tecto é travejado longitudinalmente por toros obtidos das espécies autóctones, deles caindo enormes chaleiras de alumínio, numa das divisões, e frigideiras na outra. Para completar a rusticidade do ambiente foram colocadas peças de artesanato regional (nomeadamente louça, bonecos e vasilhame de pequena dimensão) numa estante de parede, enquanto numa outra, de pé, figuram garrafas de vinho alentejano, numa clara alusão ao passado da casa.

No tocante à oferta gastronómica, a ementa propõe como entradas uma grande variedade de iguarias e petiscos: favas com chouriço, temperadas à moda da região; carapaus de escabeche; pimentos ou cogumelos assados; bacalhau com grão, linguiça frita, farinheira assada; figos ou melão com presunto, amêijoas à Bulhão Pato e gambas à guilho, sem esquecer os deliciosos queijos do concelho. É contudo a caça a maior referência da casa. Fazendo jus ao seu patrono, ali se preparam pratos de extrema sapidez, como o são a lebre com feijão, absolutamente divinal; a perdiz estufada, sensacional; o espectacular pombo estufado e os magníficos bifinhos e costeletas de javali.

Para quem não aprecia caça ou quando esta não abunda, em virtude dos seus ciclos de reprodução e desenvolvimento, o cardápio apresenta outras alternativas, todas de muita qualidade, sempre de base regional. Assim, temos a açorda alentejana com ovo; o gaspacho à alentejana, fresquíssimo nos dias de calor insuportável; as sopas de cação, as migas, a sopa de peixe com hortelã da ribeira, os pezinhos de porco de coentrada, a carne de porco de alguidar e o arroz de pato, de esmerada elaboração. E há o ensopado de borrego, o borrego assado no forno, a carne de porco com amêijoas e os medalhões à Santo Humberto.

Claro que comida tão genuinamente regional convoca a companhia de um néctar de igual proveniência. E neste aspecto o restaurante apresenta pujante garrafeira de 60 tintos da região, na sua variedade de marca e castas, desde os da Cartuxa aos do Monte das Cortiçadas. Se estiver indeciso na escolha peça ajuda aos funcionários, porque eles saberão informá-lo com conhecimento de causa. Consolado o estômago com pitéus bem regados avance-se para os doces, também eles pertencentes à doçaria conventual transtagana. O morgado, a encharcada e a sericaia com ameixas d’Elvas estão entre as opções. O serviço, como já se deixou antever, é simpático, competente e eficaz. Depois de tão opípara refeição aconselha-se um passeio pelo Centro Histórico para auxiliar a digestão. Isto porque na Cozinha de Santo Humberto come-se muito bem, em qualidade e quantidade.


Texto: José Frota
Fotos: Carlos Neves 


Cozinha de Santo Humberto
Rua da Moeda, 39
Telefone 266704251
Encerra à Quinta-feira
60 lugares
Preço médio por refeição – 35,00€


Évora Perdida no Tempo - Grupo de crianças no Templo Romano


Grupo de crianças, alunos do Colégio da Dona Maria do Céu, no templo romano.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1973 - Out -
Legenda Grupo de crianças no Templo Romano
Cota DFT2605 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 3 de abril de 2012

Personalidades Eborenses - Gabriel Pereira


Gabriel Victor do Monte Pereira, nasceu em Évora em 7 de Março de 1847 e faleceu em 1911. Foi um profundo conhecedor de tudo quanto se relacionava com a História e a Arqueologia de Portugal. Organizou e salvou da ruína o Cartório da Misericórdia de Évora e foi Inspector-Mor das Bibliotecas e Arquivos Nacionais. Distinguiu-se também como tradutor, com destaque para a sua tradução de obras de Estrabão e Plínio, que tratavam de Geografia da Península Ibérica. De entre as suas obras são de maior relevância "Os Estudos Eborenses" e "Documentos Históricos de Évora". São também de referir "Dolmens ou Antas dos Arredores de Évora", "Contos Singelos" e "Narrativas para Operários". De Gabriel Pereira escreveu um dos seus biógrafos: "Tem duas grandes paixões: a Biblioteca de Évora, que estime como a mais querida e formosa das amantes e com firmeza que honra a constância da sua obra; e a Arqueologia do que é um dos insignes cultores".

Évora Perdida no Tempo - Passos da Igreja de Santo Antão


Passos da Igreja de santo Antão, em Évora. Está datado de 1723. Este Passo, juntamente com os outros quatro, é uma das cinco estações da Via Sacra, da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos. No interior conservam retábulos de autores anónimos, de carácter populista, representando diferentes passos da Paixão de Cristo.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1960
Legenda Passos da Igreja de Santo Antão
Cota DFT6454 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Alunos de Inglês envolvidos em iniciativas de promoção de uma articulação ativa entre ciclos participam em concurso, desfile de chapéus e jogos

No âmbito do inglês como disciplina e como Atividade de Enriquecimento Curricular, a Câmara Municipal de Évora, em parceria com os Agrupamentos Escolares do Concelho, prossegue na dinamização de várias iniciativas com vista a garantir a articulação vertical entre o 1º e o 2º ciclos, tendo sido realizado recentemente um concurso de soletrar (Spelling Contest), a elaboração de chapéus de Primavera, que culminou num desfile por diversas ruas e praças do Centro Histórico de Évora e estando ainda prevista a realização de jogos didáticos (A Different Day), tendo por base a cultura britânica.

Estas iniciativas, envolvendo alunos do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico visam principalmente promover o convívio entre a comunidade escolar; incentivar o gosto pela língua inglesa e consolidar aprendizagens; assim como dar também a conhecer tradições culturais anglo-saxónicas.

As finais do concurso de soletrar aconteceram este mês nas sedes dos Agrupamentos de Escolas, mais concretamente na EBI André de Resende e na EBI da Malagueira.

De referir que a data da atividade assente num conjunto de jogos a partir do conhecimento do vocabulário de Inglês e da cultura britânica, denominada “A Different Day” realizada no dia 19 de abril na escola EB2, E Conde Vilalva).

O concurso de soletrar processou-se em várias fases, tendo no final sido selecionado um aluno de cada turma de 4º ano das várias escolas de 1º ciclo do Ensino Básico de Évora, e ocorrido também esta seleção ao nível das turmas de 5º e 6º ano. A partir de determinadas temáticas, os alunos tinham que repetir em inglês e soletrar a palavra indicada, no tempo determinado. Os concursos foram muito animados e contaram com a presença de vários encarregados de educação, além de professores e alunos que decidiram assistir.

No Agrupamento de Escolas nº 2 de Évora/EBI André de Resende, o vencedor - de entre as sete turmas do 4º ano do 1º ciclo do Ensino Básico - foi João Carlos Pereira, que pertence ao 4º B da EB1 do Rossio.

Das sete turmas de 5º ano e das sete de 6º, o vencedor do 5º ano foi Miguel Belbute (5ºA) e o vencedor do 6ºano foi Filipe Zambujo (6ºB).

No Agrupamento de Escolas nº 1 de Évora/ EBI da Malagueira concorreram seis turmas de 1º ciclo e cinco turmas de 2º ciclo. A vencedora do 1º ciclo foi a aluna Rita Dias, do 4º ano da EB1 da Vista Alegre.

Em relação ao Agrupamento de Escolas nº 3 de Évora - os responsáveis pelo desfile de chapéus de Primavera - registou-se a participação de todas as turmas de 4º ano do 1º ciclo do Ensino Básico (10 turmas), além de cinco turmas de 5º ano e cinco de 6º ano.

Salienta-se, ainda, a participação de diversos avós, que desfilaram com os seus netos, bem como a ASCTE que trouxe também muito colorido e arte à festa.

Além dos professores de Inglês, houve a colaboração dos professores de Educação Visual e de Educação Física da EB 2,3 de Santa Clara e de muitos Encarregados de Educação, contando o evento com cerca de 380 participantes.





Évora Perdida no Tempo - Sala de leitura da Biblioteca Pública

Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Sala de leitura da Biblioteca Pública
Cota DFT5078 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 1 de abril de 2012

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sexta-feira, 30 de março de 2012

O Ciclo do Borrego vai ser recriado

A Confraria da Moenga, com o apoio da Câmara Municipal de Évora e de Os Almocreves, vai recriar no próximo domingo, dia 1 de Abril, no Rossio de S. Brás, o Ciclo do Borrego, uma iniciativa integrada no programa da edição deste ano da Rota de Sabores Tradicionais.

Esta recriação etnográfica, com início previsto para as 10h00, visa recuperar alguns dos mais importantes quadros alentejanos, nomeadamente o pastor e o cão conduzindo o rebanho, a choça do pastor, o rebanho no bardo ou redil, o aprisco, a tosquia (e cardar lã), a ordenha e a coalhada.

O Ciclo do Borrego, que decorrerá junto ao Monte Alentejano, terá ainda em simultâneo a presença de artesãos com demonstração do fabrico de tapetes/mantas, provas de queijos de ovelha (frescos, meia cura e curados) e degustação de grelhados de borrego (costeletas e peito).

Integrada na edição deste ano da Rota de Sabores Tradicionais, a iniciativa culminará com um almoço temático (12,50 €) todo ele confecionado à base de borrego: miudezas (entradas quentes), ensopado, borrego assado, queijadinhas e bolo de requeijão.

Évora Perdida no Tempo - Nave e coro da Ig. do Convento Novo


Aspecto parcial da nave e coro alto da Igreja do Convento Novo (de São José ou da Esperança), em Évora. Nas paredes da nave e coro são visiveis, até meia altura do vão, paineis de azulejos monocromáticos e, na parte superior, painéis que representam episódios da vida de Santa Teresa e Quatro Doutores da Igreja. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca , Concelho de Évora, vol.II, est. 487.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1966 ant. -
Legenda Nave e coro da Ig. do Convento Novo
Cota DFT4317 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 28 de março de 2012

C&A, Sportzone e Zippy vão estar presentes no Évora Shopping a inaugurar na Primavera de 2013


O Évora Shopping continua a atrair insígnias de prestígio. A C&;A, a Sportzone e a Zippy são as mais recentes a assegurarem presença no único centro comercial da região, cuja abertura está prevista para a primavera de 2013. Com estas três insígnias, o portfólio de marcas a operar no Évora Shopping expande-se, contando já com referências como a Perfumes&Companhia, a Multiópticas, a Bijou Brigitte, a Claire’s (no segmento dos acessórios) ou a Dara Jewels, esta última com uma oferta distintiva na área da joalheria. No que concerne às telecomunicações, está garantida a presença da Vodafone, a que se juntam a Game e outras lojas satélite, exploradas por parceiros locais.

Resultante de um investimento de 60 milhões de euros, o Évora Shopping, propriedade da EVRET, apresenta 16.400 m2 de área bruta locável, distribuídos por dois pisos. O centro comercial prevê atingir um universo de aproximadamente 300 mil pessoas, constituindo-se como pólo de atracção para todo o Alentejo. O projeto disponibiliza ainda 1.200 lugares de estacionamento, 500 dos quais subterrâneos.

Maria Antónia Portocarrero, directora-geral da Imorendimento ActiveService, sublinha que o shopping “é já um caso de sucesso, como prova o interesse das principais marcas em investirem no espaço, assumindo-se como uma referência na atividade económica local e com um capital de atração que vai funcionar como uma mais-valia para toda a região. Em breve estaremos em condições de anunciar mais algumas novidades”.

Já em plena laboração está o Évora Retail Park, inaugurado em Novembro de 2011, onde a Moviflor é já um caso de sucesso na cidade de Évora. Em apenas três meses, a loja registou mais de 50 mil visitantes, com o total de vendas a posicionar a loja entre as 10 melhores lojas das 29 implementadas em território nacional. Em termos de vendas médias, Évora ficou apenas 11 por cento abaixo da venda média do conjunto de todas as lojas Moviflor. Refira-se, ainda, que os fins-de-semana representam 39% das vendas em Évora, valor percentual que acompanha a realidade da empresa.

Recorde-se que o Évora Retail Park, do qual fazem parte a Moviflor e a Worten, é um dos projectos que integra o complexo comercial Évora Shopping, assinado pela Broadway Malyan, que inclui ainda um stand alone operado pela Izibuild, desde 2008, e o centro comercial actualmente em construção.

Pim a abrir ... no Teatro Garcia de Resende