quarta-feira, 9 de maio de 2018

Capote Fest 2018


Horário: 22h às 04h
Inicio do Evento: 10 maio
Fim do Evento: 12 maio
Localização: SHE - Sociedade Harmonia Eborense & Monte Alentejano, Évora

​CAPOTE FEST O Festival da Música Moderna Portuguesa 10, 11 e 12 de Maio 2018 | Évora Sociedade Harmonia Eborense | Monte Alentejano Uma coorganização Capote Música e Câmara Municipal de Évora A terceira edição do Capote Fest chega a Évora dias 10, 11 e 12 de Maio na SHE - Sociedade Harmonia Eborense e este ano, pela primeira vez, no Monte Alentejano. O Capote é um festival de música portuguesa, que pretende afirmar Évora no roteiro nacional dos festivais de música e atrair mais pessoas à cidade. Promove a nova música portuguesa através de bandas emergentes, de impacto regional, e outras já com relevância nacional. O Capote Fest é uma iniciativa da Capote Música, um coletivo​ independente de Évora que apoia a criação e produção musical. O cartaz é formado por nove bandas que aceitaram o convite para representar o melhor do talento nacional nesta 3ª edição! O arranque do Capote Fest acontece na Sociedade Harmonia Eborense no dia 10 de Maio a cargo de Cajado. A 10 e 11 de Maio, as portas do Monte Alentejano abrem às 22h e pelo seu palco passam concertos de Lâmina, Awaiting the Vultures, Eu Fúria, Plause, Dapunksportif, Prana, Conjunto!Evite e Momma T & The Cameltoes. (Em baixo informação sobre cada banda). Após os concertos no Monte Alentejano, o Festival continua no Pós-Capote com os Dj’s Altamont na discoteca Praxis, a partir das 3h. A entrada é gratuita para os portadores da pulseira do Festival. Uma das novidades este ano é a parceria entre o Capote Fest e o Festival Grosso Modo, um evento de arte urbana a acontecer de 10 a 12 de Maio no Pólo dos Leões. --- + INFO CAPOTE FEST 10 Maio ▸ Sociedade Harmonia Eborense, Praça do Giraldo | 23h Entrada livre para sócios da SHE | 3€ para sócios temporários 11 e 12 Maio ▸ Monte Alentejano, Rossio de S. Brás, Évora Abertura de Portas ▸ 22h | Início dos Concertos | 22h30 Bilhetes Monte Alentejano ▸ 1 dia . 7 € | 2 dias . 10 € ​​

terça-feira, 8 de maio de 2018

Oficina de Daguerreotipia



Horário: Conforme Programa
Inicio do Evento: 11 maio
Fim do Evento: 12 maio
Localização: Palácio do Vimioso

A Câmara Municipal de Évora (DCP/Arquivo Fotográfico) em colaboração com o Laboratório HERCULES (Universidade de Évora) vão promover nos dias 11 e 12 de Maio próximos uma oficina de daguerreotipia, orientada por Luis Pavão, na qual será efectuada uma apresentação e demonstração daquele processo fotográfico que hoje renasce das cinzas da fotografia analógica, num interesse crescente por todas as tecnologias antigas da imagem que escapam ao redutor processo digital.
Um daguerreótipo é uma fotografia produzida num suporte metálico, cobre ou latão, coberto de prata, muito polida, tornando-se um espelho. A chapa do daguerreótipo é tornada sensível à luz por acção de vapores de iodo, que reagem com a prata.
Este foi o primeiro processo de fazer fotografias que se tornou popular e foi praticado por todo um mundo, desde 1839 até 1860, ou mesmo até um pouco mais tarde. Também foi praticado em Portugal, até aparecer onegativo em vidro.
Alguns Daguerreótipos com 170 anos, ainda hoje se conservam em bom estado.

PROGRAMA DA OFICINA
Durante dois dias, os “alunos” vão observar todos os passos da criação de um daguerreótipo. Assim, vão poder lustrar um pouco as placas prateadas e observar os riscos a tornarem-se menos evidentes. Vão, igualmente, observar as cores porque a chapa passa quando é sensibilizada nos vapores de iodo, bem como observar alguns exemplares de daguerreótipos antigos.
Neste mergulho prático na história dos processos fotográficos vai ser necessário sol, muitos ajudantes, paciência e alguma tolerância, caso as coisas não corram da forma desejada. A organização só pode garantir a todos os participantes de que irão gostar desta pequena aventura pelas ruas de Évora.

PLANO DE TRABALHOS:
DIA 11 DE MAIO
10H00
Apresentação do processo.
Visita aos instrumentos e ferramentas.
Primeira sessão prática:
lustrar chapas manualmente.

13H00 – 14H00
Pausa para almoço

14H00 – 18H00
Segunda sessão prática:
Sensibilização com iodo;
Carregar chapas;
Captação de imagens no exterior;
Expor algumas chapas na câmara;
Regresso ao estúdio, revelação;
Fixação e lavagem;
Banho de ouro;
Selagem da chapa.

DIA 12 DE MAIO
10H00 - 16H00
Continuação das sessões práticas

13H00 – 14H00
Pausa para almoço

INSCRIÇÕES:
Divisão de cultura e património
Carmen Almeida
carmem.almeida@cm-evora.pt

DESOBEDOC – Ciclo de Cinema Insubmisso


Horário: 18h e 21h30
Inicio do Evento: 09 maio
Fim do Evento: 10 maio
Localização: Auditório Soror Mariana

9 MAIO 
18h00 - NO INTENSO AGORA de João Moreira Salles
Brasil| documentário | 127’ | 2016 | M/12
21h30 - LUZ OBSCURA de Susana Sousa Dias
Portugal | documentário | 76’ | 2017 | M/12

10 MAIO 
18h  - SALTO de Luís Godinho
Portugal | documentário | 15’ | 2017 | M/12
21:30h - A FÁBRICA DE NADA de Pedro Pinho
Portugal | ficção | 176’ | 2017 | M/12

A SHE Convida: Rodrigo Lino


Horário: 22h30
Inicio do Evento: 09 maio
Fim do Evento: 09 maio
Localização: Sociedade Harmonia Eborense

​​Rodrigo Lino é o músico convidado desta semana. Às quartas feiras A SHE convida músicos e público a partilhar um espaço de improvisação. Não percas a oportunidade de conhecer alguns dos melhores músicos da cidade. Isto e imperial a 80 cêntimos ;) Biografia Saxofonista, assume-se essencialmente como músico de rua. Autodidata, encontra na música experimental a sua zona de conforto, onde expressa através de diferentes cores sonoras as influências absorvidas no mundo do jazz, rock psicadélico, fusão e até mesmo rock progressivo. Introspetivo na sua essência é através do saxofone que tenta chegar às pessoas. Influenciado por nomes como Wayne Shorter, Chris Potter, Collin Stetson, John Coltrane e Joe Henderson, permanece numa busca continuada que o leve a uma sonoridade que o defina e que deixe o seu cunho pessoal. Para ele a música é o seu lugar de meditação e cada nota soprada no saxofone é um rabisco pintado numa tela imaginária, tela essa que no fim será aquilo que cada um quiser ...

Évora acolhe o 15º Troféu YAMAHA 2018


A vasta caravana do 15º Troféu YAMAHA 2018 ruma uma vez mais ao distrito de Évora, mas desta feita ao coração da sua capital. A cidade de Évora irá assim receber no próximo domingo, dia 13 de maio, este grande evento desportivo que contará certamente com milhares de espectadores, não só pela grande espetacularidade deste troféu como também pela proximidade ao primeiro e único Centro Comercial da Região do Alentejo, um amplo espaço com 70 lojas e estacionamento gratuito para 950 automóveis e motos.

A Câmara Municipal de Évora, em parceria com os Vinhos LC Ervideira, disponibilizaram um belíssimo terreno situado em frente ao Évora Plaza e, em conjunto com a YAMAHA, irão construir um traçado totalmente novo para acolher esta 3ª prova do Troféu YAMAHA 2018. Um traçado que terá uma extensão de aproximadamente 2500 metros, com 3 variantes de pistas para todas as classes. Pista essa que será denominada de “Pista Ervideira” por via da parceria existente desde 2015.

O piso do Paddock será em Alcatrão, na Rua Circular Norte do Parque industrial, situado numa extremidade do complexo Industrial e Tecnológico de Évora, voltado para o Évora Plaza, um traçado que certamente agradará à grande maioria dos 200 pilotos participantes, num cenário muito acolhedor, onde a vista sobre a pista é praticamente total de qualquer lugar do recinto. 

Os treinos iniciam-se pelas 09h30 e a prova tem lugar a partir das 14h.

domingo, 6 de maio de 2018

Quinta do Sande


Pertenceu à família Landim Sande e é conhecida do vulgo como Quinta do Galego. Fica situada na margem esquerda do rio Xarrama, a c.ª de um quilómetro da cidade, para o lado Norte e pertence ao lavrador João Lopes Fernandes. Dos primitivos donatários, fidalgos ilustres que se fundiram através dos tempos e vinham desde os fins do séc. XV, descenderam e habitaram a casa de campo o cónego André de Sande, instituidor da notável capela tumular da igreja conventual do Espinheiro, onde jaz desde 1710; os sobrinhos João de Landim e Sande, também cónego e Simão de Landim, além do operoso capitular da Catedral, António de Landim Sande, reformador da capela da Natividade, em 1771, e do altar-mor da igreja monástica de S. Francisco, no ano de 1773. 

Aqui viveu em 1808, com residência fixada, o tenente-general Francisco de Paula Leite de Sousa, Visconde de Veiros, herói da Guerra Peninsular e denodado defensor da cidade contra as tropas francesas de Loison. Do mesmo modo, nestas salas e secretamente, se reuniram os principais cabecilhas da Independência: coronel espanhol Frederico Moretti, Corregedor José Paulo de Carvalho, António Lobo de Lacerda, sargento-mor de Ordenanças de Vila Viçosa e outros delegados do clero e nobreza local. O pátio do edifício solarengo era antecedido, ao Sul, antigamente, por opulento portado de alvenaria, de duas pilastras rematadas nos acrotérios por fachos perspectivados, precisamente na margem do Xarrama, o qual se atravessava em ponte de dois arcos, ao presente destruída. Compõe-se a parte primitiva do solar de dois grandes pavilhões oblongos, de telhados de duas vertentes, separados hoje mas comunicantes outrora por demolido passadiço, com frontarias de bela panorâmica voltadas para Évora e revestidos de janelas com padieiras de granito e grades de ferro forjado, do tipo de barrinha, dos começos do século actual. O bloco mais antigo, adulterado no corpo posterior, está adornado no pátio da face norte, por nobre escadaria de dois lanços e terraço corrido sobre sacada de três arcos de volta inteira, por banda, defendido em balaustrada de pedra e grades lisas de varões metálicos, toscamente forjados. Tem, na cobertura, uma lanterneta de quatro luzes em remate alongado, e interiormente, amplas salas e corredor central de abobadilha. 

O corpo térreo é constituído por formosa e vasta sala de três naves e sete tramos, com abóbadas de aresta e meio canhão apoiadas em pilares de pedra aparelhada: foi adega e casa da carruagem e serve agora de cavalariça. O outro pavilhão, no prolongamento ocidental, mais recente e em simetria com o anterior, possui alterosa torre rectangular, coberta e de cunhal fortemente aparelhado em granito, construída pelo pai do actual proprietário com aplicações utilitárias de materiais e guarnições do velho paço rural. A grande sala do ocidente, no rés-do-chão, debruça-se sobre interessante lago de planta rectangular, de mármores regionais, envolvido por pilares gradeados, corredores de alvenaria e friso de azulejos policromos, do tipo de grinaldas e festões, da Real Fábrica do Rato, de Lisboa, datáveis do último terço do séc. XVIII. No centro, sob pedestal de quatro carrancas antropomórficas, ergue-se a estátua marmórea, em tamanho natural, de Diana a Caçadora, de vestes romanas, em concordância com a dignidade eclesiástica do antigo donatário, prebendado António de Landim Sande. O corrimão da balaustrada esteve guarnecido por estatuetas alegóricas de faiança, de esmalte branco, também do Rato e do período 1770-75, que se perderam vandalicamente, com excepção de uma malfadado Neptuno, que pertence ao dr. Joaquim Vieira Lopes, de Évora. 

Opulenta nora, do género árabe, ligando a comprido e coleante aqueduto em arcos de alvenaria abastece este lago, a fonte do pátio e regava desaparecido jardim onde subsistem algumas obras de arte e um tanque circular, também de mármore de Estremoz, centrado por pira lavrada, de repuxo. O palácio está ao presente inabitado e da sua pretérita grandeza resta triste e desoladora ruína. Contra o lado oriental da quinta e da tapada que delimita o rio Xarrama, no local onde se construiu a Ponte dos viandantes, edificada de alvenaria e de chão lajeado aberto em arcada abatida de cinco vãos e de esporões a montante, afixou a piedade cristã, no anteparo do murete, um evocador registo de azulejos policromos, da Fábrica do Rato, alusivo à catástrofe dos eborenses mortos às mãos dos soldados da cavalaria francesa no fatal dia,. 29 de Julho de 1808. O painel, elíptico, representando as ALMAS DO PURGATÓRIO, está envolvido por moldura de grinaldas e sanefas policromas e ostenta a legenda: P.E N.O AVE MARIA, PELAS ALMAS. 

BIBL. Túlio Espanca, Património Artístico do Concelho de Évora, 1957, págs. 85-86.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

O Aqueduto Da Água De Prata e o Património Hidráulico De Évora - Visita Comentada



Programa da Feira Medieval 2018


​​Programa | ​​Program​

Quinta-feira e Sexta-feira, dia 3 e ​4/5/2018
10h00 – Abertura do mercado
11h00 – Nau Catrineta
12h00 – Música ao vivo

Atividades infantis
das 11h00 às 12h00 e das 14h00 às 15h00;
Malabares, Serpentes, Falcoaria perante inscrição.

14h00 – Desfile Oriental
14h30 – Formação de um cavaleiro
15h30 – O Larápio
16h30 – Acrobacias
17h00 – Felizaberta
17h45 – Voo da ave de rapina
19h00 – Duendes à solta
20h00 – Degustação de iguarias medievais
21h00 – Concerto de música
22h00 – Espetáculo com fogo

Sábado, dia 5/5/2018
10h00 – Abertura do mercado
10h30 – Cortejo pelo centro histórico
12h00 – Música nas tabernas
12h30 – Degustação de iguarias
13h30 – O Bobo
14h30 – Voo da ave de rapina
15h00 – Duendes à solta
16h00 – Torneio apeado
17h00 – D. Dinis – O Lavrador – Teatro
18h00 – Música e danças do povo
18h30 – Desfile oriental
19h30 – Tomás e Conceição
20h00 – Degustação de iguarias
20h30 – Música nas tabernas
21h00 – O Larápio (Vasco)
22h00 – Espetáculo com fogo – “A Magia da Queimada”

Domingo, dia 6/5/2018
10h00 – Abertura do mercado
10h30 – Música e malabares
11h30 – Desfile oriental
12h30 – Degustação de iguarias
13h45 – Música nas tabernas
14h30 – As leiteiras
15h30 – Malabares e acrobacias
16h00 – D. Dinis e a Educação – teatro
16h30 – Dança oriental
17h00 – Voo de ave de rapina
17h30 – Felizaberta
18h00 – Espetáculo de encerramento

Animação constante:
Mercado de artesãos e tabernas,
Passeios a pónei/burro.​​

Évora perdida no Tempo - Capela dos Passos do Senhor


domingo, 29 de abril de 2018

Quinta do Palha ou das Glicínias


A situação da casa solarenga, construída na lombada de um dos suaves planaltos de S. Bento de Cástris, sobranceira ao extinto convento cisterciense deste nome, é muito bela e cómoda e o panorama que dos seus terraços se observa relativamente à cidade e campos vizinhos, não encontra igual em todo o aro suburbano de Évora. Foi de património dos morgados Palhas, descendentes de Rui Palha, Cuja filha, D. Bianca de Almeida e Atexue, teve residência solarenga intra-muros, no local onde o Cardeal-Rei D. Henrique fundou, em 1578, o Colégio de S. Paulo, da Congregação dos ermitães da Serra de Ossa. 

A habitação actual, da época de D. José, parece ter sido fundada pelo cónego prebendado da Catedral, António Pereira Palha, sacerdote de grande prestígio local. A primitiva entrada, do lado norte, sobranceira ao Aqueduto da Água da Prata, é constituída por portado de cantaria e frontão circular centrado por opulenta vieira de granito e de pilastras laterais terminadas em fachos estilizados. Está datado de 1766 e a sua grade, de ferro forjado, parece coetânea. Extenso e sombrio túnel de arvoredo com cedros, alfarrobeiras e loureiros, alguns centenários, ladeados de bancos de descanso, comunica ao pátio do palácio, calçado e murado, e tendo ao centro uma fonte marmórea com tanque de secção octogonal, taça de quatro mascarões e obelisco piramidal, proveniente de uma casa antiga, situada no Largo de S. Tiago, na cidade, propriedade que foi dos Soures, actuais possuidores do imóvel. 

Deste lugar, a fachada nobre do solar, de dois pisos altos, oferece interessante perspectiva pela sucessão de planos, alçados e terraços dos diferentes pavilhões e mansardas, cobertos de telhados de quatro águas. Atinge-se o piso habitacional subindo escadaria de dois lanços, em balaustrada e degraus de mármore regional e de guarnições de sóbrias ferragens do estilo setecentista, com pavimentos lajeados de ardósia. Nos topos deste recinto, subsistem discretos assentos de repouso, de alvenaria. Nas fachadas rasgam-se elegantes, embora simples aberturas e uma porta de vergas e padieiras em mármore branco de Estremoz, de perfis correctos, no desenho vulgar da época de D. João V e D. José I, protegidas por grades de ferro, do tipo rural alentejano. O corpo superior é traçado nas características de torreão, de planta quadrada, com varandim gradeado de três faces e balaústres, donde se domina a imensidade do horizonte nas bandas Norte e Oriente. 

Os materiais empregados na construção, cunhais, pilastras e tímpanos, são esculpidos no belo mármore regional, o que imprime ao conjunto grande dignidade e riqueza. Bom recheio de arte ornamental decora o interior da residência, com destaque para peças de cerâmica oriental, inglesa e portuguesa, prataria e vidraria antiga, e núcleo mobiliário do século XVIII. De mencionar, igualmente, o serviço de chá de cerâmica negra de Wedgood, comemorativo da Guerra Peninsular e dedicado ao Duque de Wellington, herói da Batalha do Buçaco. 

BIBL. Túlio Espanca, Património Artístico do Concelho de Évora, 1957, págs. 34-35.