quinta-feira, 5 de novembro de 2009

“Mergulhos na História”



A exposição “Mergulhos na História”, que ao longo de todo o Verão foi exibida nas Piscinas Municipais de Évora, passou agora a estar patente no Arquivo Municipal (situado nos Paços do Concelho, com entrada pela Rua D. Isabel), permanecendo neste local até ao fim de Maio de 2010.

Construídas há 45 anos por iniciativa do Eng. António Lopes Rodrigues (Director-Delegado dos Serviços Municipalizados), as Piscinas Municipais ficaram também marcadas por outros dois importantes nomes: Diogo José Castelo (Encarregado-geral dos Serviços Municipalizados e Encarregado-geral da construção das Piscinas) e Joaquim Figueira (Encarregado da manutenção das Piscinas durante 24 anos).

“Mergulhos nas Piscinas” é organizada pelo Arquivo Municipal e fala também desses três pioneiros numa retrospectiva da história das Piscinas, recheada de factos curiosos, desde a sua inauguração até à actualidade em que a requalificação está em marcha, tendo sido concluído no Verão passado a primeira de três fases de obras que pretendem adaptar as piscinas às mais adequadas exigências de conforto e segurança.

Recorde-se que a 1ª fase da obra consistiu na requalificação dos balneários para responder ao que a lei exige, nomeadamente no que concerne à sua disponibilização a cidadãos com mobilidade condicionada, além de permitir uma maior rentabilização dos balneários, pois passam a servir tanto as piscinas de Verão como as de Inverno, o que gerará uma ocupação contínua ao longo de todo o ano.

Segue-se, após a época balnear, a 2ª fase que incide na requalificação do tanque das piscinas de Inverno e na adaptação dos antigos balneários e das instalações técnicas de apoio, assim como criação de mais uma unidade de balneários para crianças. Uma 3ª fase constará de uma intervenção ao nível das piscinas exteriores, assim como a nível do respectivo equipamento.

O Arquivo Municipal encontra-se aberto ao público das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, todos os dias úteis, excepto feriados.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Música no Inverno (Click para ampliar)


Eborae Música - Programação para Novembro e Dezembro



Novembro

V Ciclo de Concertos “Música no Inverno” - Covento dos Remédios

Dia 7 de Novembro 18h00
Quarteto “Com’Tradição” – Nova visão sobre música tradicional portuguesa
Piano, composição e arranjos – Ian Mikirtoumov
Clarinete – Rui Travasso
Contrabaixo – Romeu Fabião dos Santos
Percussão e bateria Valter Passarinho

Dia 21 de Novembro 21h30
“Música Francesa”
Maria do Anjo Albuquerque – soprano
Ana Serôdio – mezzo-soprano
João Paulo Santos – Piano

Dezembro

V Ciclo de Concertos “Música no Inverno”

Dia 5 de Dezembro 18h00
“Canto de Amor e Morte” - Quarteto Lopes Graça e Olga Pratts
Luis Pacheco Cunha (violino);
Anne Victorino d’Almeida (violino);
Isabel Pimentel (violeta);
Catherine Strynckx (violoncelo);
Olga Pratts - piano
Obras de Fernando Lopes Graça e Dimitri Schostakovich

Dia 12 de Dezembro às 18h00
Coro Polifónico “Eborae Mvsica”
Direcção de Pedro Teixeira
Concerto de Natal

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Baú do Bébé


Espaço Celeiros, Évora - Oficina Pais&Filhos
22 de Novembro | Domingo | 16h | 2€ Criança / 3€ Adulto | Duração: 30 Minutos
Para bébés dos 2 aos 24 meses e crianças até aos 4 anos.

O Baú do Bébé é um espectáculo para bebés e crianças até aos 4 anos de idade, que gira em torno de uma grande arca. Lá dentro estão guardados copos, fotos, jornais, chaves... os mais diversos materiais que fascinam os bebés e que fazem parte da memória afectiva de qualquer criança. Ao longo do espectáculo, os materiais vão surgindo e com eles fazem sons, luz, música, jogos...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As Idades da Dança


14 e 15 Novembro | Évora
Formadores: Mercedes Prieto | Carla Pinto | Patxi Laborda

PROGRAMA
Será que existem danças para diferentes idades? Qual é o motivo pelo qual as crianças, jovens e os idosos adoram dançar? São factores culturais, sociais, será a motivação individual?
Será que a forma da dança e o timbre dos instrumentos que a acompanham têm algum efeito na motivação?
Na Pédexumbo continuamos a divulgar o potencial que possuem as danças tradicionais do mundo e especialmente, neste último módulo de formação do ano, vai ser demonstrada a sua importância utilizando diferentes abordagens.
Em todas as culturas do mundo existem cantos de embalar que são cantados há muitos anos e servem para adormecer os bebés, com o seu movimento suave e constante. Jovens que são levados a descobrir que gostam de dançar e idosos que se deliciam quando ouvem as melodias que dançavam nos bailaricos quando eram jovens.
Sendo este um meio de motivação que apela à mobilidade e à socialização em qualquer idade, abordaremos diferentes contextos formais de aprendizagem, e o seu potencial de utilização em diferentes fases de uma aula.

Alguns dos temas que nos importa analisar são:
. Limitações fisiológicas nas diferentes etapas da vida;
. Dança(s) para grávidas e bebés;
. Fórmulas para motivar os adolescentes;
. Metodologias de aula e fundamentos teóricos;
. Adaptações do repertório de danças do Pais Basco para crianças e para idosos;

COMO CATIVAR OS JOVENS – CARLA PINTO
A dança, como manifestação artística, utiliza a linguagem do próprio corpo em toda a sua extensão, como transmissor de sentimentos, movimentos e atitude.
Como outras formas de expressão, pode ser transmitida ou ensinada. Está a ganhar espaço na escola, mas também foi assumida por diferentes organizações da comunidade.
Os jovens, sobretudo em contexto formal de aprendizagem, nem sempre são um público fácil de cativar. Como tal, é importante que o Técnico/Professor domine diversas metodologias, conhecimento ao nível do desenvolvimento motor e gestão do espaço de aprendizagem de forma a rentabilizar as aprendizagens, disponibilidade e motivações dos jovens.
Uma correcta abordagem da Dança pode ser sinónimo de uma amizade duradoura com esta arte ao longo da vida.

DANÇA TRADICIONAL NO PAIS BASCO – PATXI LABORDA
Aplicação de alguns elementos psicomotores no ensino da dança tradicional: a pulsação, a suspensão, o salto. Diferentes sistemas de utilização do corpo na dança: Academização da dança tradicional no Pais Basco. Dança para idosos: um estilo aplicável a seniores, fundamentado na interpretação minimalista da acentuação, pulso e “adorno” muito controlado. Exemplificação com danças como o Jauziak, Jota ou Arin Arin. Danças para crianças: a infantilização da dança tradicional. O papel da criança no mundo tradicional até a actualidade. Proposta metodológica; a imitação como motor do folclore. Danças que se adaptam ao objectivo do ensino no sistema de ensino oficial: primária e secundária. Uma proposta baseada nos modelos tradicionais:
Soka dantzak (bailes de corda dançados em diferentes zonas);
Irridantzak o Jostaketa dantzak (diferentes modelos, vale de Baztan);
Ingurutxoak (danças de pares em grupo);
Zortzikoak (danças em roda aberta);
Arin arin (danças de imitação).

ASSIM FOI COMO COMEÇOU TUDO – MERCEDES PRIETO
É logo a partir das 9 semanas, desde a fecundação, que o feto começa a realizar movimentos involuntários e que nas 11 semanas se vão transformar nos primeiros movimentos rudimentares da marcha, que são coordenados pelo cérebro. Podemos confirmar que antes dos outros sentidos, o movimento acontece para diferentes finalidades, entre elas, para trabalhar a autopercepção ou a consciência do corpo no espaço. Também foi demonstrada a importância da música na memória desde as 28 semanas e os efeitos negativos do stress da mãe.
Neste seminário vamos trabalhar qual ou quais os movimentos e as danças mais apropriadas para a mãe grávida, assim como aqueles movimentos perigosos ou impossíveis, pela mudança da sua anatomia durante a gravidez. Também abordaremos quais os movimentos possíveis para os bebés até aproximadamente 1 ano de vida, que é quando conquistam o domínio da marcha.

METODOLOGIA
As aulas são eminentemente práticas e haverá momentos de reflexão dos diferentes exercícios realizados. Haverá exposições com apoio de materiais audiovisuais. Serão entregues aos formandos artigos, descrições de danças e músicas gravadas em mp3, utilizadas pelos professores.

Carla Pinto - Portugal
Professora de disciplina de Educação Física há quinze anos, onde lecciona Dança, mas também, pontualmente, História da Dança e Expressão Corporal e Movimento. Licenciatura em Ciências da Educação – variante de Educação Física. Pós-graduação em Dança em Contexto Educativo, na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. Formadora de oficinas de danças para jovens em risco e 3ª idade. Participação em diversas acções de formação de diversos estilos – danças sociais, latinas, tradicionais, para crianças e urbanas. Praticante de Dança – Salsa, Hip Hop, Folclore Europeu e Danças Galegas.

Mercedes Prieto – Galiza
O seu gosto pela dança nasceu na sua infância, nos bailes e festas da Galiza onde dançou durante muitos anos num rancho. No ano de 2005 concluiu a licenciatura em Dança pela Faculdade de Motricidade Humana em Lisboa, onde colaborou na pós-graduação de “Dança em contextos educativos” e no “Programa Peso”. O ensino da dança na escola é uma das suas preocupações pelo que trabalha para que os professores tenham formação e materiais para utilizarem a dança como uma estratégia e recurso educativo. Actualmente vive na Galiza, onde dá formação na área das danças do mundo e dança educativa para diferentes instituições e eventos.
Em Portugal colaborou com a Faculdade de Teatro e Cinema de Lisboa na formação dos docentes do programa extracurricular das escolas primárias. Trabalhou na escola Superior de Educação de Beja dando formação na área da dança aos animadores socioculturais e professores de jardim de infância e primária. Foi directora e coordenadora pedagógica na Associação PédeXumbo - associação para a promoção da música e dança tradicional.

Patxi Laborda – Bilbao – Pais Basco
http://www.myspace.com/patxietakonpania
Mestre de dança, coreógrafo e “txuntuxunero”. Guionista e director de vários espectáculos de dança e teatro. Trabalhou em vários processos de recuperação e recriação de danças, assim como de investigação etnográfica. Especializado em folclore de inverno, realizou diversos trabalhos sobre a dança tradicional, o solstício de inverno e o Carnaval. Hoje é professor de dança tradicional na Escola de Música de Bilbao.

PÚBLICO ALVO
Formadores de dança, animadores socioculturais, profissionais de saúde e todos aqueles que estejam sensibilizados pelo tema. Recomenda-se que possuam alguma experiência em dança.

domingo, 1 de novembro de 2009

Precisa-se Farmacêutico(m/f) para Évora


FARMACÊUTICO(M/F)

Para Farmácia no centro histórico de Évora

Perfil ideal:

Licenciatura/Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Gosto pelo aconselhamento ao utente
Boas capacidades de comunicação e de relacionamento interpessoal
Dinamismo,dedicação e espírito de equipa.

Resposta: e-mail:farmaciafsuc@gmail.com

sábado, 31 de outubro de 2009

Primeiros Dias de Revolução


Autor - Carlos Tojo
Data Fotografia - 1974-04
Legenda - Primeiros dias da Revolução
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Manifestação na Rua Serpa Pinto


Autor - Carlos Tojo
Data Fotografia - 1974-05-01
Legenda - 1 de Maio de 1974 - Manifestação na R. Serpa Pinto
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Circo Victor Hugo Cardinalli presente no Rossio de S.Brás de 30 de Outubro a 8 de Novembro













Tauromaquia: Festival de Beneficência, amanhã dia 31 de Outubro, em Évora



Irá decorrer no próximo Sábado, dia 31 de Outubro, mais um Festival Taurino a favor da Caritas Diocesana de Évora.

Na Arena de Évora vão estar presentes o cavaleiro de alternativa Francisco Núncio, os cavaleiros praticantes Tomás Pinto, Francisco Zenkl, João Soller Garcia e os cavaleiros amadores Manuel Vacas de Carvalho e Mateus Prieto.

Vão ser lidados novilhos-touros de Manuel Coimbra, Murteira Grave, Rio Frio, Passanha, Pégoras e Canas Vigouraux, que são gentilmente oferecidos pelos respectivos ganadeiros.

As pegas vão estar a cargo de um Grupo de Forcados "Eborense", composto por forcados naturais da cidade de Évora.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009





Grandes obras de arte portuguesas expostas em Évora

Os eborenses são convidados a visitarem a exposição de pintura "Arte Partilhada" que a Fundação Millenium BCP com o apoio da Câmara de Évora, mostram ao público no Palácio de D. Manuel.
Trata-se de uma exposição itinerante que apresenta 40 quadros de importantes autores portugueses, com obras produzidas entre 1884 e 1992, representativos dos movimentos naturalista, modernista, surrealista e de arte contemporânea, que são pertença da vasta colecção de arte que o Millenium BCP possui e que quis partilhar com o público.
Conceituados nomes como Amadeo de Souza Cardoso, António Silva Porto, Graça Morais, Mário Cesariny, Menez, Júlio Resende, Vieira da Silva, Paula Rego entre vários outros, estão aqui representados, figurando a par de artistas também de renome e com grande ligação à região de Évora como é o caso de António Palolo, António Charrua, Álvaro Lapa, Costa Pinheiro ou Dordio Gomes.

Esta é uma exposição que não esqueceu os mais novos, tendo sido também preparada uma publicação juvenil que visa estimular no público escolar a descoberta e gosto pela arte, tendo a Fundação previsto o lançamento de um concurso de arte dirigido para os alunos eborenses do Ensino Básico e também da Escola Secundária Gabriel Pereira, dada a sua ligação às Artes, assim como visitas guiadas a Lisboa.

Os trabalhos dos alunos podem ser apresentados até 15 de Novembro, sendo os prémios atribuídos no final desse mês.

Na inauguração, o Presidente do Conselho de Administração do Millenium BCP, Carlos Santos Ferreira, frisou o aspecto pedagógico desta mostra salientando a importância dos professores trazerem os seus alunos a visitar a exposição e de lhes ensinarem “a ver arte”, estimulando neles o interesse por esta temática.

A exposição é de entrada livre e recebe visitas de segunda a sexta-feira, das 10 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Aos sábados o horário de abertura é das 14 às 18 horas.

Após ter estado disponível ao público de Bragança, em Maio, e Aveiro, em Junho, a iniciativa chega agora a Évora, numa itinerância sob a égide da Fundação Millennium bcp, que a pretende levar as todas as capitais de distrito do continente e às regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Programa JOGAR





Vai ter início novamente o Programa “Jogar+”, destinado às crianças do 1º Ciclo, cujas actividades desportivas são orientadas por monitores qualificados.
Estas actividades desportivas decorrem em espaços apropriados durante todo o ano e sem custos para os utentes. Andebol, mini-vólei, patinagem, mini-ténis, basquetebol e ginástica são as modalidades que as crianças poderão praticar depois das aulas no presente ano lectivo.
Todos os interessados em inscrever os seus educandos no Programa “Jogar +” poderão consultar o sítio da Internet em www.evora.net/evoradesporto/, ou contactar a secção de desporto da Câmara Municipal de Évora, e assim ficar a par de todas as informações necessárias para a integração das crianças nos diversos Centros de Formação.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Teatro: O Rosto Levantado



Ao regressar do serviço militar, Geraldo, que, apesar de jovem, exercera as funções de feitor do latifundiário José Redondo, apercebe-se da impossibilidade de, comodamente, reinserir-se naquele meio (que aliás lhe tinha sido tão favorável). A experiência da guerra colonial e o convívio com alguns camaradas minimamente politizados haviam-lhe aberto os olhos para uma tão grande desigualdade social.
Precisamente no dia em que lhe é preparada condigna recepção, andou José Redondo perdido (de bêbado) pela herdade, procurado pela mulher e um grupo de trabalhadores.
Num encontro com Violante, filha do casal latifundiário, Geraldo mostra-se reservado, e mesmo desinteressado no prosseguimento das relações afectivas, e até amorosas, que ambos chegaram a manter.
No festivo e retardado jantar, Geraldo procura, de início, juntar-se aos trabalhadores, mas logo os patrões o "obrigam" a sentar-se à sua mesa, ao lado de Violante. Uma bem intencionada discursata de Redondo quanto à reposição de Geraldo nas funções de feitor e ainda quanto às "promissoras" relações do jovem com Violante suscitam da parte do rapaz alguns esclarecimentos, que causam escândalo. Rotura inevitável. Geraldo aceita permanecer na herdade, como simples trabalhador.
Alcina, a velha criada da casa, conforta a "sua menina Violante.
Redondo e a mulher discutem estratégias para o casamento da filha com um ou outro personagem mais graúdo da região, ficando-se, porém, pela discórdia.
Geraldo, com o seu bom trato social, não poderá deixar de influenciar politicamente os companheiros de trabalho, agora mais conscientes dos seus direitos. Combativos, portanto.
O amor de Violante por Geraldo mantém-se. E, com a concordância dos pais, a rapariga tenta uma reaproximação. Mas o rapaz facilmente se convence de não ser ela a mulher que o deve acompanhar naquela vida de empenhamento político. Diz ele ser o autor dum panfleto contra as prepotências, compadrios e roubalheiras do presidente da Câmara. Ela fica horrorizada e receosa. Geraldo, então, desmente o seu envolvimento no caso.
Na sequência dumas greves, em que Geraldo teve papel relevante, Redondo propõe-lhe que aceite o cargo de feitor duma outra herdade que possui, na condição de ele renunciar àquelas "actividades políticas". Mas Geraldo não aceita. E promete precisamente esforçar-se ainda mais naquele movimento de contestação laboral e social.

Encenação: José Russo
Cenografia: João Sotero
Música: Colaboração do Grupo Cantares de Évora
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, Jorge Baião, José Russo, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga, Rui Nuno, Victor Zambujo

Em Cena:
Teatro Garcia de Resende, em Évora
Até dia 1 de Novembro

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Numa parceria entre Câmara Municipal e instituições Cinema comercial em Évora prossegue com duas sessões diárias


A programação comercial é renovada semanalmente, existindo também a par desta a exibição de filmes do Cineclube, proporcionando a existência em Évora de uma oferta de cinema actual e de qualidade.

O cinema comercial prossegue em Évora com duas sessões diárias no auditório Soror Mariana (Rua Diogo Cão), numa parceria entre a Câmara de Évora e a Universidade, continuando a Lusomundo a fornecer os filmes.

Neste âmbito, está a ultimar-se um protocolo entre a autarquia e o Cineclube da Universidade de Évora que será apresentado a uma próxima reunião pública de Câmara para regular em definitivo a actual parceria.

Recorde-se que em meados de Setembro a empresa Lusomundo Cinemas deixou de explorar comercialmente a sala Soror Mariana, referindo a não viabilidade económica desta sala, pelo que a solução encontrada entre a empresa, a Universidade de Évora, o Cineclube e a Câmara Municipal para a continuação da projecção de filmes foi que o Cineclube possa manter o bar e a sala que ficará devidamente apetrechada, mediante o pagamento simbólico à Lusomundo de mil euros (+IVA) por mês durante os próximos seis meses.

Tendo em conta a importância de manter a exibição cinematográfica na cidade, a Câmara decidiu atribuir um apoio financeiro extraordinário de 15 mil euros ao Cineclube da Universidade de Évora para que esta associação possa fazer face às despesas inerentes à projecção de cinema comercial, assegurando assim as despesas até ao final de 2009, realizando-se posteriormente uma outra proposta de apoio para os restantes três meses de 2010. Com o novo orçamento camarário, a situação será reanalisada pelo respectivo Executivo.

A programação comercial é renovada semanalmente, existindo também a par desta a exibição de filmes do Cineclube, proporcionando a existência em Évora de uma oferta de cinema actual e de qualidade.