quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Programação das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência “Natal Solidário 2009”.
A Câmara Municipal de Évora, em parceria com diversas associações de apoio à área da Deficiência, associações de idosos, clubes e entidades locais com intervenção nos referidos sectores, leva a efeito as comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência “Natal Solidário 2009”, de 27 de Novembro a 11 de Dezembro, através de um conjunto de eventos lúdicos e desportivos.
Inserida neste evento, destaca-se a Feira da Solidariedade (de 27 de Novembro a 4 de Dezembro) que diariamente animará a Praça 1º de Maio, entre as 10 e as 19 horas, com música, marionetas, ginástica, exposição e venda de trabalhos das instituições dos sectores da Deficiência e Terceira Idade.
O lançamento da Campanha Natal Limpo 2009, que tem ajudado nos últimos anos a recolher várias toneladas de papel e cartão, será feito na tarde do dia 4 e prossegue este ano com a mesma finalidade.
O programa destas comemorações inicia-se no dia 27, com a abertura oficial da Feira da Solidariedade pelas 16 horas, na Praça 1º de Maio, seguindo-se a actuação da Tuna Académica da Universidade de Évora (TAUE).
No dia seguinte, a Feira acolhe pelas 11 horas “A História da Carochinha” pelo Era Uma Vez – Teatro de Marionetas e, às 16 horas, actua Carla Saramago e Dande, artistas que poderá também ver no dia 29 de Novembro e no dia 1 de Dezembro, às 11 horas, no mesmo local.
Esta feira apresenta igualmente no dia 29, pelas 16:30 horas “As Minhas MAIS…Marionetas”, pelo TRULÉ, e no dia 30, às 11 horas, há “Expressão e Movimento” pela ARASS e a actuação, a partir das 16 horas, do Grupo Coral da ARIFM – Associação de Reformados e Idosos da Freguesia da Malagueira, grupo que também mostra os seus dotes artísticos no dia seguinte, pelas 15 horas. No dia 1 de Dezembro pode também assistir, às 16 horas, ao espectáculo do Grupo Coral da AHRIE – Associação Humanidade e Respeito para com os Idosos de Évora.
O Teatro de Fantoches pela ARASS preenche a manhã do dia 2, a partir das 10:30 horas, e às 15 horas actua a Tuna Sénior de Évora.
Desporto, atelier de língua gestual, almoço e espectáculo musical
Uma aula aberta de ginástica pelo Heatlh Clube Everybody ocorre no dia 3, pelas 16 horas e às 16:30 horas será a vez de escutar as canções do Grupo Coral da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia da Horta das Figueiras.
No dia 4, o Grupo de Dança da ARASS mostra os seus dotes artísticos pelas 11 horas, às 15 horas será a vez de “Reflexos” da ASCTE e pelas 17:30 horas é lançada a Campanha “Natal Limpo 2009”, que terá a animação musical da Tuna Académica do Liceu de Évora e dos Gigabombos do Imaginário.
De salientar que estas comemorações englobam ainda no dia 2 de Dezembro o Dia de Futebol/”Inclusão em Movimento”, entre as 10 e as 12 horas, no Complexo Desportivo do G.D.B. Sto. António, organizado pela Câmara com a parceria das associações de apoio à área da Deficiência; Juventude Sport Clube, Lusitano Ginásio Clube, G.D.B. Sto. António e Associação de Futebol de Évora. Entre as 18:30 e as 20:30 horas, a Associação de Surdos de Évora, em parceria com a Câmara, organiza um atelier de língua gestual portuguesa no Posto de Turismo. As inscrições são gratuitas até ao dia 30 de Novembro e podem ser feitas para o mail: asevora@evora.net ou para os telefones: 266 752 777/ 93 335 26 02
Dia 3 de Dezembro a Câmara Municipal organiza, a partir das 13 horas, o almoço de Natal e espectáculo musical com os artistas Carla Saramago, José Mendes, Dande e Doris na Arena d´Évora, dirigido às pessoas com deficiência e suas famílias, e no dia 10 há Goal Ball/”Inclusão em Movimento”, entre as 14:30 e as 17 horas, no Pavilhão do Juventude Sport Clube.
Actividades de inclusão/”Inclusão em Movimento”(Peddy Papper, Desportos Radicais, Jogos Tradicionais) é a proposta para o dia 11, das 10 às 12.30 horas, na Escola Secundária André de Gouveia, numa iniciativa dinamizada pela Câmara e por esta Escola secundária.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Sé Catedral de Évora
A Sé de Évora é, paralelamente com o Templo Romano, um dos mais emblemáticos monumentos da Cidade de Évora. Localizados praticamente lado a lado, marcam duas épocas da história separadas no tempo, mas que seguramente ilustram a importância do local em cada um desses períodos (Costa e Rodrigues, 2000).
A data da sua construção é bastante discutida entre os historiadores; segundo a versão tradicional, o lançamento da primeira pedra foi no Séc. XII em 1186, aquando da nomeação de D. Paio como Bispo de Évora. Esta tese é baseada em registos existentes no Livro dos Aniversários do Arquivo Capitular da Sé de Évora, de 1470. No entanto, a historiadora Ana Rita Trindade (Trindade, 2003), que investigou os arquivos da Sé, coloca algumas dúvidas quanto à veracidade desta teoria, uma vez que o livro se encontra datado de 1470, duzentos anos após a suposta edificação da Sé. Ainda nesse documento, diz que D. Paio foi o primeiro Bispo de Évora, e segundo Trindade sabe-se que o primeiro Bispo eborense foi D. Sueiro.
Outros historiadores afirmam que a actual Sé foi apenas construída no Séc. XIII, no reinado de D. Afonso III, pelo então Bispo de Évora D. Durando, época em que a diocese de Évora estaria com condições económicas e políticas para a construção da Catedral. Esta hipótese é reforçada com a descoberta de uma lápide na Capela do Santíssimo alusiva à consagração do presbitério pelo Bispo D. Durando e de uma inscrição no túmulo deste. Trindade, completa a fundamentação desta hipótese com a descoberta de um documento, no Arquivo do Cabido da Sé de Évora, datado de 1288, onde o Bispo D. Jardo e o Cabido cedem rendimentos das propriedades para sustento financeiro das obras de edificação da Sé, não deixando dúvidas, assim, que em 1288 a Sé estava em construção. Desta forma, Trindade afirma que a Sé de Évora “começou a ser construída cerca de 1280, tendo anteriormente existido um outro edifício sede de diocese”.
A historiadora Trindade e o engenheiro Leo Wevers (Wevers, 2004) basearam-se na tese de doutoramento do Prof. Virgolino Jorge, onde este autor estabelece as fases de construção das várias partes do templo através de uma análise métrica, estabelecendo assim a construção da Sé no período de 1280-1340 (Trindade, 2003; Tavares et al, 2005).
Do ponto de vista arquitectónico, a Catedral de Évora é uma das mais importantes manifestações da arquitectura gótica no Sul de Portugal. Nenhuma outra catedral portuguesa a iguala na elegância da combinação dos volumes, é perfeita e harmónica apesar do acabamento das três torres não datar da mesma época e, em nenhuma outra também incluindo as que foram construídas posteriormente, se conjugam com tanta originalidade elementos estruturais e decorativos românicos e góticos, de tão diferentes proveniências (Chicó, 1946).
A Sé de Évora é considerada um edifício de estilo Românico-Gótico, ou ainda de estilo Gótico Nacional com influência cistercense e mendicante. A sua construção foi inspirada no modelo da Sé de Lisboa e em Catedrais estrangeiras, nomeadamente espanholas e francesas, revelando-se de grande importância, não apenas como ponto terminal de Românico e inicial do Gótico, mas sobretudo pela variedade de soluções de transição empregues. Teve como principais arquitectos ou mestres-de-obras Domingos Pires, entre 1280 e 1303, e Martim Domingues, responsável pelo término da construção, entre 1304 e 1334, época da construção do claustro e do pórtico da entrada principal. Este último é considerado um dos mais impressionantes portais góticos portugueses, com seis arquivoltas e um apostulado em escultura talhada em mármore de autoria desconhecida. É levantada a hipótese de se tratar de Telo Garcia, suposto autor do apostulado da arca tumular de D. Gonçalo Pereira, Bispo de Braga, obra com a qual estabelece afinidades (Trindade, 2003).
A discussão das datas do início dos trabalhos pode ser um elemento importante para a compreensão da evolução artística na transição entre os estilos românico e gótico, e das soluções e influências encontradas nessa transição. Este é um dos aspectos que confere singularidade à Sé de Évora, pelo significado no tempo em que foi construída e no conjunto de monumento que representou um investimento de um país então em fase de organização.
Do conjunto arquitectónico denominado como “Sé de Évora” fazem parte a igreja propriamente dita e o claustro que a ladeia. Na vista de sul do conjunto do monumento pode observar-se a “torre-zimbório”, as duas torres sobre a fachada principal – “torre dos azulejos” e “torre lanterna ou do relógio” -, a rosácea do braço sul do transepto ou, ainda, a parte mais recente da velha construção, construída em materiais distintos – a “capela-mor”.
Excluindo a capela-mor, todo o conjunto monumental foi construído com materiais de composição granítica, ainda que apresentem diversas litologias. No interior da igreja é difícil avaliar a natureza litológica dos materiais utilizados, uma vez que a revesti-los existem rebocos espessos (Costa e Rodrigues, 2000).
O corpo da igreja desenvolve-se em forma de cruz latina; o interior é, assim, composto por três naves (uma central e duas laterais), com comprimento de 41 m. A nave central tem 6 m de largura com sete tramos rectangulares, de dois andares, sendo cada tramo dividido por pilares, de onde levantam os arcos torais sobre os quais repousa a abóbada de berço, com 19 m de altura (Guerreiro, 1975).
A nave central é separada das laterais por pilares cruciformes com oito colunas, com bases semelhantes às bases do gótico primitivo (Chicó, 1946). As naves laterais são mais estreitas, com cerca de 4 m de largura, com sete tramos e são cobertas por uma abóbada de aresta com 9,40 m de altura no topo e arcos torais descarregando nos pilares centrais e em colunelos embebidos nas empenas laterais; estas são rasgadas por amplas e profundas frestas de arco redondo.
As três naves são cortadas pelo transepto de cerca de 32 m de comprimento e 6,70 m de largura. No andar superior, ao longo dos dois lados da nave central e pelo transepto, corre o trifório (galeria estreita aberta sobre o andar das arcadas ou sobre o andar das tribunas nas igrejas medievais), composto por cinco arcos em cada tramo, assentes em pequenas colunas com capitéis de decoração toscana. Todo este espaço é coberto por um reboco fingindo pedra (Guerreiro, 1975).
A Sé de Évora sofreu grandes transformações ao longo dos anos, umas por motivos de gosto, outras por razões de conservação. Nos Séc. XIX e XX várias construções monumentais, nomeadamente igrejas e castelos, na Europa foram alvo de um certo número de restauros. Muitas vezes procurou-se restaurar uma construção trazendo-a de volta à “situação original”. Por este motivo ficou a autenticidade do edifício muitas vezes fortemente reduzida. Apenas as partes não restauradas possuem ainda grande valor como fonte de informação e estas deveriam ser tanto quanto possível identificadas. No período de 1936-1950, segundo um plano de intervenção elaborado pela DGEMN, a Sé foi submetida a um restauro de grande amplitude através do qual diversas partes do Séc. XVIII foram eliminadas a favor do trabalho de restauro. As obras realizadas posteriormente a esta data, embora algumas de importância para o monumento, em pouco modificaram as suas características gerais e assumiram fundamentalmente, o carácter de manutenção.
A Sé de Évora tem vindo a ser restaurada desde o início de 2003. O IPPAR, através da Direcção Regional de Évora - Divisão de Obras, Conservação e Restauro, deu início à primeira fase, que visa a conservação da pedra do zimbório, tendo estes trabalhos sido concluídos no ano de 2005.
Referências
Costa, D., Rodrigues, J.D., 2000, Estado de conservação e alteração da pedra da Sé Catedral de Évora, LNEC. Relatório nº 67/00 – DG/GERO
Tavares, M.L., Veiga, M.R., Magalhães, A.C., Aguiar, J., 2005, Conservação dos revestimentos interiores da Sé de Évora, LNEC: Relatório 272/05 – NRI
Trindade, A.R., 2003, Sé de Évora, da sua construção à actualidade, investigação realizada para o IPPAR de Évora, a incluir em monografia a publicar brevemente
Wevers, L.B., 2004, Levantamento no âmbito da arqueologia da arquitectura – estudo piloto, Investigação realizada para o IPPAR de Évora (a incluir em monografia a publicar brevemente), Évora
Chicó, M.T., 1946, A Catedral de Évora na Idade Média, Ed. Nazareth, Évora
Guerreiro, A., 1975, A Catedral de Évora – Arte e História, Ed. Sé de Évora, 2.ª ed.
Publicações relacionadas
Adriano, P.; Cruz, T.; Santos Silva, A.; Veiga, R.; Candeias, A.; Mirão, J., "Mineralogical comparison study of old mortars from Southern Portugal Cathedrals (Évora and Elvas)", Materials Science Forum, submetido | pdf
Adriano, P.; Santos Silva, A.; Veiga, R.; Mirão, J.; Candeias, A.E., "Microscopic characterisation of old mortars from the Santa Maria Church in Évora", 11th Euroseminar on Microscopy Applied to Building Materials, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Junho de 2007 |
Adriano, P.; Santos Silva, A., Caracterização de argamassas antigas da Igreja de Santa Maria de Évora – Sé Catedral de Évora, Relatório LNEC 59/06-NMM, 2006, 86 pp. |
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Évora Antiga: Militares na Praça Joaquim António de Aguiar
Autor Carlos Tojo
Data Fotografia 1974-04
Legenda Militares na Praça Joaquim António de Aguiar
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
Chefes de Departamento (m/f) - ÉVORA
Chefes de Departamento (m/f)
ÉVORA
O nosso cliente é uma empresa multinacional que actua na área Grande Distribuição. De acordo com a sua estratégia de crescimento sustentado, pretende reforçar a sua equipa de Loja.
Descrição da oportunidade:
Reportando directamente ao Director de Loja, terá como principais responsabilidades:
- Coordenar a actividade comercial do departamento, elaborando e acompanhando os principais indicadores de actividade.
- Analisar os fluxos de mercadoria associados ao departamento (encomendas, stocks, vendas, devoluções), assegurando a sua optimização de acordo com as necessidades;
- Controlar e assegurar a qualidade de exposição dos produtos do departamento e o cumprimento das regras de merchandising;
- Realizar as actividades de gestão e animação da sua equipa (comunicação, recrutamento, avaliação e desenvolvimento dos colaboradores);
Perfil do Candidato:
- Licenciatura em Gestão, Marketing ou área relevante;
- Experiência mínima e comprovada de 2 anos na área comercial, com forte experiência de gestão de equipas;
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- Team-player, capacidade de trabalhar em equipa;
- Disponibilidade geográfica.
Excelente oportunidade em integrar um grupo multinacional sólido, com uma forte estratégia de crescimento, onde encontra uma perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional.
Caso esteja interessado em candidatar-se, envie o seu Cv através do site www.msearch.pt, inserindo no campo de pesquisa a referência [DF_CD].
Assistente de Loja para Évora (M/F)
Descrição da empresa:
A Egor Outsourcing, líder de mercado na prestação de serviços, com recurso a Equipas especializadas e treinadas em áreas diversificadas como sejam o Back Office, Assistência a Clientes, Call-Centres, Equipas de Vendas, Mechandising, entre outros; admite colaboradores (as) para Empresa Cliente, de elevado prestígio, na área das Energias
Assistente de Loja (m/f)
Descrição da função:
Atendimento presencial com o objectivo de prestar esclarecimentos e comercializar os produtos e serviços, de acordo com os processos e procedimentos em vigor na Empresa, visando a satisfação do Cliente.
Local de Trabalho: Évora
Disponibilidade para entrevistas em Lisboa
Horário:
-8h15 – 16h45 (2ª a 6ª feira)
Perfil do candidato:
-Mínimo 11º Ano de Escolaridade;
-Idade entre 18 e 35 anos;
-Experiência comprovada nas funções descritas (factor eliminatório);
-Boa capacidade de comunicação;
-Orientação para o cliente;
-Capacidade de gestão de conflitos;
-Sentido de responsabilidade;
-Capacidade de relacionamento interpessoal;
-Orientação para objectivos;
Oferecemos:
-Remuneração de acordo com experiência demonstrada;
-Contrato de trabalho;
-Integração em equipa jovem e dinâmica;
Observações:
Todos os interessados deverão enviar C.V. actualizado para 21339@egor.pt.
Nota: Só serão considerados os CV’s de resposta ao email e que correspondam ao perfil pretendido.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Pista de Gelo na Praça do Giraldo

Uma das principais atracções do Natal alentejano deste ano está na praça do Giraldo, em pleno centro histórico de Évora, onde a Associação Comercial do Distrito de Évora (AMDE), em parceria com a autarquia local, vai instalar uma pista de patinagem no gelo.
O objectivo é simples: dinamizar o comércio tradicional em época festiva, mas também de maior consumo, e atrair mais pessoas para o centro da cidade. O ringue de patinagem, com cerca de 200 metros quadrados, vai ficar numa tenda onde vão ainda funcionar outras actividades alusivas ao Natal, numa área total de 600 metros quadrados, direccionados sobretudo para os mais novos.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Embraer renova importância do investimento em Évora
O Vice-Presidente Executivo de Assuntos Corporativos da Embraer, Horácio Aragonês Forjaz, reiterou a determinação e o carácter estratégico que a Embraer concede ao investimento previsto para a cidade de Évora. As declarações foram proferidas durante uma visita que este elemento do conselho de administração da Embraer efectuou à nossa cidade.
Recebido nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto d’Oliveira, e pelo vice-presidente da edilidade, Manuel Melgão, este alto representante da empresa aeronáutica brasileira visitou de seguida os terrenos onde a Embraer instalará as suas duas unidades fabris. A nova instala
ção de 15 mil metros quadrados, cuja construção está prevista para ser concluída até o fim de 2011, produzirá estruturas complexas de aeronaves e componentes em compósitos. A nova fábrica de produção de materiais compósitos contará com processos de produção de última geração e seguirá os conceitos de manufactura enxuta (lean manufacturing) da Embraer. No intuito de manter e desenvolver ainda mais as competências dos seus centros de excelência, a Embraer tem mantido contacto com organizações locais, incluindo potenciais fornecedores, centros de pesquisa e universidades. O investimento total estimado para a instalação é de € 48 milhões, montante que está totalmente incluído no planeamento e orçamento de longo prazo da Embraer e é consistente com as projecções económicas e financeiras da Companhia.
Durante a recepção, José Ernesto D’OIliveira, para além de ter agradecido a cortesia da visita, lembrou a total disponibilidade da autarquia e da cidade em tudo fazer para que "os irmãos brasileiros sintam que estão em perfeita sintonia com os agentes locais e a laboração destes projectos de excelência seja uma realidade dentro em breve".Perfil de Hor
ácio Aragonês Forjaz
Horacio Aragonés Forjaz é brasileiro, engenheiro electrónico formado em 1974 pelo ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, com título de MsC em Computação Aplicada obtido em 1980 pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Ingressou na Embraer em 1974 como estagi
ário na área de engenharia de sistemas. Em paralelo, efectuou programa de mestrado do INPE, obtendo o título de MsC em Computação aplicada em 1980.
Em 1991 foi designado Director de Engenharia, cargo que ocupou até Março de 1995, quando deixou a Embraer para assumir empreendimento próprio.
A partir de Novembro de 1997 reintegrou-se novamente à Embraer, inicialmente como Director de Engenharia e posteriormente como Vice-Presidente de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional. Actualmente é Vice-Presidente Executivo de Assuntos Corporativos, função que engloba as actividades de Marketing, Imprensa, Relações Externas e Desenvolvimento Social.
Fonte: D.Sul
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
‘Bichos papa-livros’ de Évora encantam miúdos e graúdos e apelam à leitura
Pouco habituado ao teatro, João Guedes, de 11 anos, viajou de Lisboa com colegas de escola para uma experiência «fantástica» na Biblioteca Pública de Évora (BPE), onde descobriu bichos papa-livros e «comeu» contos de Hans Christian Andersen.
«Foi uma coisa nova e foi fantástico», confessou à agência Lusa o pequeno aluno da Escola Nuno Gonçalves, de Lisboa, «maravilhado» pela actuação do Pim Teatro, a companhia alentejana que motivou a deslocação desde a capital.
Numa quase penumbra, com a sala de leitura da bicentenária BPE «vestida» apenas de luzes pontuais para deixar ver os «bichos» que «comem» os livros, João «saboreou» com gosto as histórias do famoso escritor dinamarquês para a infância.
«Estava muito bom», disse, contrariando a opinião da colega Andreia Ribeiro, igualmente de 11 anos, para quem faltava «um bocadinho de açúcar» na página que «provou», em papel de hóstia.
Um mundo de ilusão em torno dos livros e do que está para lá deles, dos «seres que vivem na biblioteca» e só aparecem «quando as portas se fecham», criado pelo Pim Teatro, que repõe até à próxima sexta-feira, para assinalar 15 anos de actividade, a peça O Bicho Papa-Livros, estreada em 2005.
Além da nova produção Histórias da Monarquia, cuja temporada termina hoje no Teatro Garcia de Resende, os actores voltam a «vestir» a pele dos protagonistas de uma das suas peças mais apreciadas, para miúdos e graúdos.
«É um espectáculo para crianças a partir dos oito anos, porque tem muitos livros e implica saber ler, dominar a escrita e a leitura, mas é também capaz de fascinar os adultos», afiançou Alexandra Espiridião, do grupo teatral.
A «viagem» por este universo mágico, ladeado por enormes estantes «recheadas» de livros antigos, começa com o acordar dos bichos papa-livros que, como excepção, se deixam ver pelo público sentado nas mesas de leitura.
Os espectadores «entram num espaço fantástico», de «uma das bibliotecas mais antigas do país» e que, por si só, «já tem um ambiente especial», o dos «livros antigos a serem comidos por verdadeiros bichos», relatou.
«O objectivo é criar uma ilusão e uma ideia fantástica do que é que pode acontecer dentro do universo dos livros quando ninguém lhes está a mexer», precisou a actriz.
Ao longo de uma hora, os actores interagem com o público que os observa - por vezes até com alguns sustos entre os mais pequenos -, dão a conhecer «recantos» da BPE e transformam as palavras e as histórias num jogo divertido, incentivando à leitura.
Para tal, recorrem a livros interactivos por si concebidos, uns «para descobrir e escrever» e outros «para comer», sempre com os contos de Andersen presentes.
«O espectáculo vai evoluindo até que o público conhece como é que a biblioteca está organizada, como funciona e, no final, transforma-se num grande restaurante de cinco estrelas, onde é possível saborear contos de Andersen», autor «muito apreciado» pelo Pim Teatro, frisou.
Numa época marcada pela Internet e pelo «contacto directo com a informação», o Pim Teatro contraria a «moda» e convida à redescoberta do «fascínio do que é estar sozinho», apenas com a fantástica companhia dos livros.
Lusa / SOL
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