sábado, 17 de julho de 2010

Évora na Actualidade - Évora Emoldurada

Cinema de 15 a 21 de Julho de 2010 - 18h00 e 21h30



PRINCIPE DA PERSIA: AS AREIAS DO TEMPO

De 15 a 21 de Julho - 18h00 e 21h30

De: Mike Newell
Argumento: Boaz Yakin
Com: Jake Gyllenhaal, Ben Kingsley, Gemma Arterton, Alfred Molina
Género: Aventura
Classificacao: M/12 EUA, 2010, Cores, 115 min.

Império Persa, século VI. O destino de Dastan era tornar-se príncipe, mesmo que as suas origens não o pudessem prever. Sem família, sozinho e abandonado à sua sorte, vagueia pelas ruas sobrevivendo graças apenas à generosidade alheia…
* Dia 20 apenas às 18h00

quinta-feira, 15 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Noites de Verão no Museu

Évora Retail Park já está em construção

O Évora Retail Park já está em construção, anunciou a EVRET, veiculo de investimento criado pela Madford Developments e a Imorendimento para desenvolver em exclusivo este projecto.

Com 6 mil metros quadrados, localiza-se em Évora e faz parte de complexo comercial, que inclui uma loja IZI com 4 mil metros quadrados já em funcionamento, assim como um centro comercial (16.500) que ainda vai abrir portas.

A consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) foi mandata para a comercialização das lojas em nome do proprietário, e é também responsável pela gestão do projecto de construção.

“Este projecto beneficia do licenciamento, financiamento e da localização numa das poucas áreas em Portugal onde ainda existe uma lacuna de espaços comerciais modernos”, sublinha Anthony Henry Lyons, director-geral da Madford Developments.

As obras estão a cargo da DST e têm conclusão prevista para o final de 2010.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Edifício da Sociedade Harmonia Eborense


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1898-1908 
Legenda Edifício da Sociedade Harmonia Eborense
Cota GPE0321 - Propriedade Grupo Pró-Évora

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Se o mundo fosse bom, o dono morava nele

Um espectáculo integral, onde até o público é convocado a participar, numa fusão de actores/bonecos/músicos, subvertendo as unidades de tempo, lugar e acção, deixando soltar-se a imaginação dos espectadores. Uma dramaturgia que mergulha no universo popular para falar do desconcerto do mundo.

Encenação: José Russo e Maria Marrafa
Cenografia, Figurinos e Bonecos: Inês de Carvalho
Arranjos e Criação Musical: André Penas
Iluminação e Som: Pedro Bilou
Construção e Maquinaria: Tomé Baixinho, assistido por Paulo Carocho e Tomé Antas
Construção de Guarda-Roupa: Vîcência Moreira
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, André Penas e José Russo

Estreia dia 13 de Julho
Em cena até dia 31 de Julho
Terça a Sábado, às 22h00
Largo de S. Mamede, em Évora

domingo, 11 de julho de 2010

Operadores de Produção (M/F) Évora

A Kelly OnSite Services recruta Operadadores de Produção (m/f), para empresa sua cliente situada na zona industrial de Évora.

O objectivo da função é garantir o cumprimento das actividades e tarefas inerentes ao posto de trabalho definido, de acordo com as instruções de manufactura da operação.

Requisitos para a função:

- Disponibilidade para laborar em horário nocturno fixo entre as 20h00 e as 08h00:
- Residência proxima local de trabalho e transporte próprio;
- Disponibilidade imediata;

Alguns conhecimentos de informatica e inglês (preferencialmente)

Oferecemos :

Admissão imediata e oportunidades de carreira.

Se tem experiência fabril, então envie-nos o seu curriculum , fazendo a sua candidatura online

Responder a esta oferta 

sábado, 10 de julho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Fonte na Praça Joaquim António de Aguiar


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1923 ant. 
Legenda Fonte na Praça Joaquim António de Aguiar
Cota GPE0314 - Propriedade Grupo Pró-Évora

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cinema de 8 a 14* de Julho de 2010 - 18h00 e 21h30

ROBIN HOOD

De 8 a 14 de Julho- 18h00 e 21h30

De: Ridley Scott
Com: Russell Crowe, Cate Blanchett, Max von Sydow, William Hurt
Género: Aventura, Drama
Classificacao: M/12
EUA/GB, 2010, Cores, 148 min.

Inglaterra, século XIII. O país atravessa uma grave crise nas mãos do Príncipe João transformando Nottingham numa cidade saqueada não apenas pelos governantes mas também pelo próprio xerife local. Robin Longstride cria um grupo de mercenários justiceiros, a fim de devolver a glória e a liberdade ao país que o viu nascer.
* Dia 14 apenas às 18h00

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Évora Perdida no Tempo - Solar dos Cogominhos, na Torre de Coelheiros


Autor José António Barbosa
Data Fotografia 1904 
Legenda Solar dos Cogominhos, na Torre de Coelheiros
Cota GPE0261 - Propriedade Grupo Pró-Évora

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Corrida Real - Corrida das Guitarras Homenagem a Amália Rodrigues

Olympia no Convento dos Remédios, Évora

VERA MANTERO
Olympia + uma misteriosa Coisa disse e. e. cummings
DANÇA

Convento dos Remédios, Évora
14 de Agosto, 21h30

Duração: 55min.
M/12
Entrada Livre

Olympia
Concepção e interpretação - Vera Mantero
Luzes - João Paulo Xavier
Adaptação e operação de luz - Bruno Gaspar
Texto - Jean Dubuffet
Música - extractos de música dos Pigmeus Bakma, Camarões
Agradecimentos de Vera Mantero - a Ana Mantero e Miguel Ângelo Rocha

uma misteriosa Coisa disse e. e. cummings
Concepção e interpretação - Vera Mantero
Caracterização - Alda Salavisa (desenho original de Carlota Lagido)
Adereços - Teresa Montalvão
Desenho original de luz - João Paulo Xavier
Produção executiva - Forum Dança
Apoio - Casa da Juventude de Almada; Re.al / Amascultura
Produção - Culturgest, 1996 Homenagem à Josephine Baker

Sobre Olympia
Vera Mantero concebeu Olympia como uma peça para ser apresentada no programa da Maratona para Dança (1993). O seu objectivo, contaminado pelo do próprio evento que ia integrar era “‘acordar’ as pessoas”. Foi esta a premissa que levou Vera Mantero a articular passos da obra literária Asfixiante Cultura de Jean Dubuffett e a figura de Olympia, pintada por Manet. Uma articulação que extrai a sua vitalidade do acto de re:criar, re:pensar e re:inventar objectos artísticos com uma história própria, re:escrevendo-a, e assim re:inventar também a prática e fruição estética da dança, e a sua história.

Ao apresentar Olympia no Escrita na Paisagem, Vera Mantero não só glosa as obras originais que lhe servem de base de trabalho, como re:pensa e re:actualiza a sua própria criação, no encontro com um novo espaço e um novo contexto. Um duplo re:play que levanta questões centrais ao debate que o Festival propõe este ano, colocando as práticas de re:petição no cerne da criação artística contemporânea. Porquê re:pensar uma criação? O que significa re:criar um objecto artístico? O que se altera, perde ou acrescenta a cada re:petição? Eis algumas das interrogações para as quais queremos encontrar possibilidades de resposta – não só com Vera Mantero, mas também com os espectadores que se juntam a nós.
Sobre uma misteriosa Coisa disse e. e. cummings
uma misteriosa Coisa, nem primitiva nem civilizada, ou para além do tempo, no sentido em que a emoção está para além da aritmética (e. e. cummings, sobre Josephine Baker)

Em 1995 Vera Mantero encontrou-se com Josephine Baker, e. e. cummings, e com um discurso de Mário Soares (na altura, Presidente da República). A partir deste, encontrou-se também com o pianista Glenn Gould e as suas “Variações Goldberg” e com o mestre butô Kazuo Ohno. Este encontro fez crescer em Vera Mantero a necessidade de conceber e materializar uma “grandeza de espírito”, “[o seu] grande desejo de uma vitória do espírito”, que não é desprovido da existência e do prazer do corpo – concebido como igualmente grandioso. Numa articulação transdisciplinar entre dança contemporânea ocidental, butô, política e música, Vera Mantero lançou-se no desafio de coreografar e dar corpo a um espírito que “tem vontade de anular […] a boçalidade, a assustadora burrice, a profunda ignorância, a pobreza dos horizontes, o materialismo…”.

Com uma misteriosa Coisa o Festival Escrita na Paisagem aborda mais uma das várias modalidades do tema escolhido para a edição de 2010: re:play, isto é, ler as práticas de re:petição e re:criação como centrais na criação contemporânea. Neste peça, o re:play está presente em diversos níveis, dos quais o mais evidente é propor a Vera Mantero que re:faça um dos seus solos, instalando-o num novo contexto. Re:play é, na verdade, um conceito intrínseco a uma misteriosa Coisa, já que esta peça, como nota André Lepecki, é uma re:actualização de fantasmas – o de Josephine Baker e das suas coreografias e, em consequência, das problemáticas do racismo e colonialismo que atravessam a Europa pós-colonial, problemáticas especialmente sensíveis (e silenciadas) em Portugal. Em síntese, como Lepecki afirma: “a forma como o corpo europeu, feminino e branco de Mantero escolhe abordar (o fantasma de) Josephine Baker, precisamente como uma subjectividade assombradora e um corpo assombrado, intensifica o caudal de histórias e memórias do colonialismo europeu, das actuais fantasias raciais europeias e da actual amnésia do colonialismo, oferecendo uma apresentação perturbadora de uma imagem desafiante e improvável de uma mulher, uma bailarina, e uma subjectividade.” (Lepecki, 2006: 111)

Lepecki, André. 2006. “Melancholic dance of postcolonial spectal: Vera Mantero summoning Josephine Baker”, Exhausting Dance: Performance and the politics of movement. Londres / Nova Iorque, Routledge: 106-122. [Tradução do original inglês por Rita Valente].

Vera Mantero nasceu em Lisboa, em 1966. Estudou Ballet Clássico até aos dezoito anos. Trabalhou durante cinco anos para o Ballet Gulbenkian. Em Nova Iorque e Paris, estudou Técnica de Dança Contemporânea, Técnica Vocal e Teatro, abandonando por completo as suas origens clássicas. Como bailarina, trabalhou em França com Catherine Diverrès. Começou a criar as suas próprias coreografias em 1987, e desde 1991 a apresentá-las em teatros e festivais da Europa, Brasil, EUA, Canadá e Singapura, entre outros.
Para Vera Mantero a dança não é um dado adquirido; ela acredita que quanto menos se apodera dela, mais dela se aproxima. A dança e o trabalho performativo servem-lhe para compreender o que precisa de compreender; faz-lhe cada vez menos sentido a condição de performer especializado (bailarino, actor, cantor ou músico) e cada vez mais a de performer total.
A vida é para si um fenómeno terrivelmente rico e complicado, e o seu trabalho uma luta contínua contra o empobrecimento de espírito, seu e dos outros. Uma luta que considera essencial a este momento da nossa História.

Festa da Lã na Cruz da Picada




FESTA DA LÃ
Colecção B
EVENTO COMUNITÁRIO
9 de Julho, 18h30
Largo da Vermelha, Bairro da Cruz da Picada, Évora
Todas as Idades
Entrada Livre

Projecto Colecção B Oficina do Feltro
Colaboração especial Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo
Equipa Oficina do Feltro: Diana Regal, Isabel Cartaxo, Helena Calvet, Patrícia Galego
Parceria Associação Menhuin/Projecto MUSEpe
Apoios Junta de Freguesia da Malagueira, EB1 e JI da Malagueira, ADBES

Na Festa da Lã pisa-se e feltra-se um têxtil, ao som dos cantares do Alentejo. Uma Festa colectiva que conta com o Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo e com os moradores do Bairro da Cruz da Picada. Envolvendo a comunidade local, integramos outros sabores e saberes, pois haverá também comida e cantares alentejanos. E todos são convidados a participar nesta re:cuperação e re:invenção de fomras tradicionais de fazer feltro como uma prática colectiva.

O re:play é abordado por este projecto no re:tomar e re:trabalhar da tradição – das técnicas tradicionais de trabalho do feltro ao repertório do cante alentejano do Grupo Coral – e transformação (re:ciclagem / re:utilização) da lã. Este processo seguindo as práticas ancestrais de produção de tecido sem fio, distingue-se das formas mais actuais de fazer feltro, sobretudo pela utilização mais imediata da lã sem a sua transformação.

A Festa da Lã é uma das actividades desenvolvidas pela Oficina do feltro. Este projecto integrado em Formas de Fazer da Colecção B, configura uma plataforma de trabalhos de criação e investigação artística e artesanal, que visa a reabilitação do trabalho artesanal com as lãs locais, sobretudo a partir da técnica de feltragem, mas também da fiação e da tecelagem. Através das suas actividades, a Oficina do Feltro busca o encontro com as "'artes de fazer' isto ou aquilo [...], práticas [que] põem em jogo uma ratio 'Popular', uma maneira de pensar investida numa maneira de agir, numa arte de combinar indissociável de uma arte de utilizar' (Ana Paula Guimarães, B. I. do Zarapelho, Lisboa, Apenas Livros, 2004: 31 apud Michel de Certeau, L’Invention du quotidien).