quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estreia do Filme EU TAMBÉM PROMETO, Curta-metragem de Vitor Moreira



EU TAMBÉM PROMETO, curta metragem de Vitor Moreira
Estreia dia 23 DE OUTUBRO - sábado às 21.30 HORAS

no Grande Auditório da Universidade de Évora, no Colégio do Espírito Santo.

É uma sessão integrada no FIKE - Festival Internacional de Curtas Metragens de Évora.


No link abaixo, relacionado com a produção do filme, vejam o Making-OF.



Eu Também Prometo - Sinopse

Miguel e Beatriz estão casados faz 7 anos, mas o amor em comum já não faz parte das suas vidas. Agora, enquanto Miguel viaja na Internet e se esconde nos jogos de computador, Beatriz refugia-se nos programas de televisão que se dedicam a recuperar casas, jardins e divisões moribundas. Cada um com o seu mundo, a vida passa a ser virtual, por troca com a realidade.

Então o inesperado acontece. A porta fica encerrada por dentro e o casal vê-se privado do regresso. Fechados na varanda daquela vivenda isolada do mundo, Miguel e Beatriz têm agora de coabitar juntos.

Eu Também Prometo - Créditos

Actores: Anarita Rodrigues, Carlos Calvo
Argumento – Vítor Moreira/David Andrade/com a participação dos actores Anarita Rodrigues/Carlos Calvo
Assistente Realização - Yoann Crochet
Produção executiva – Takis Sarandopoulos/ Anarita Rodrigues
Director Fotografia - João Guerra
Assistentes de Câmara - Pedro Bizarro/Ricardo Frade
Director de Som – João Bacelar
Guarda Roupa – Rosário Moreira
Maquilhagem - Aracelli Fuente
Chefe Electricista: José Manuel
Assistentes: Emisson Pina/Edmar Lopes

Produção: Zorra Produções Artísticas/Panatainies

Montagem e Realização - Vítor Moreira


Évora Perdida no Tempo - Ermida de São Brás



Autor Inácio Caldeira
Data Fotografia 1920 ? - 1940
Legenda Ermida de São Brás
Cota CME0384 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Meio milhão de euros estão a ser indevidamente cobrados em IMI

Cerca de meio milhão de euros estão a ser indevidamente cobrados em Imposto Municipal sobre Imóveis aos moradores do Centro Histórico de Évora.
A denúncia partiu do Bloco de Esquerda, que questionou ontem o Ministério da Cultura sobre o pagamento indevido do IMI no centro histórico de Évora.
O Bloco de Esquerda considera incompreensível o IGESPAR não comunicar os imóveis que têm isenção de IMI, em virtude da sua classificação como monumento nacional, conforme estipula a legislação.

Diana FM

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Palácio dos Condes da Azarujinha



Em toda a área concelhia de Évora há muito obra arquitectónica digna de ser admirada, conquanto não usufrua de qualquer classificação especial. Poucos são os que conhecem essas jóias culturais, carregadas de história e em risco de desaparecer se os proprietários lhes não acudirem em tempo oportuno. Uma conservação mínima pode retardar o processo de deterioração dos edifícios, mas a verdade é que a sua falta de habitabilidade ou de utilização, perante a indiferença geral, condena-os na mesma ao abandono e à ruína.


É o que acontece, a cerca de quatro léguas da cidade, com o Palácio dos Condes da Azarujinha e a respectiva igreja, separados por um lanço da estrada municipal que liga a sede da freguesia da Azaruja ao vizinho concelho de Redondo. O primeiro está desabitado há muitas décadas, são muitos os vidros de janelas escaqueirados, mas o jardim que o rodeia e onde avultam majestosas palmeiras, entre arbustos diversos, está limpo e bem cuidado, tal como um pequeno pomar que lhe está associado. O mesmo sucede com a cerca que rodeia a Igreja, embora esta se apresente em pior estado de conservação.


Um caseiro assegura a limpeza e a segurança das propriedades. Mas é pena que os herdeiros não vão mais longe, porque, para além da beleza dos imóveis, desprende-se de ambos um irresistível sopro a romantismo decadente em queiroziano ambiente de fin de siècle, que apetece desfrutar com tempo e noutras condições. A construção do Palácio remonta ao século XIX, sem que se conheça a data exacta do seu levantamento. Trata-se de um edifício simples de piso térreo e andar superior, concebido segundo os cânones neo-clássicos e cujo portão de acesso à propriedade é ladeado por dois pequenos torreões, nos quais figura o brasão dos Azarujinhas.

 Os torreões marcam presença, aliás, em todo o corpo do edifício, projectado segundo o modelo dos templos greco-latinos, com grande profusão de colunas de linhas direitas e simetricamente dispostas. Na
fachada, antecedendo a porta do imóvel, sobressai graciosa colunata - no centro da qual veio a ser colocado, posteriormente, um busto do 1º. Conde - que serve de apoio ao entablamento, encimado por sugestivo frontão decorativo. 

O piso cimeiro já apresenta elementos de características medievais. No parapeito da divisão, um número significativo de ameias, cortadas a intervalos regulares, conferelhe um jeito amuralhado de castelo.


À retaguarda do Palácio fica um outro edifício de piso único mas de concepção muito idêntica, supondo-se que serviria de instalação a serviços de apoio e alojamento da criadagem. A propriedade era utilizada como quinta de lazer, onde os condes passavam largas temporadas, como convinha à frágil saúde do ilustre par do reino. Na região possuíam várias herdades onde davam trabalho a muita gente, sendo benquistos pela população. De fortes convicções religiosas, o conde veio a adquirir os terrenos fronteiros e mandou erguer ali uma Igreja em 1901, a qual se encontra encerrada e em mau estado de conservação. Mas na respectiva cerca podem encontrar-se os restos do que terá sido um espectacular caramanchão, pequena casa de estrutura muito leve, normalmente coberta de vegetação e usada para descanso e recreação. No limite desta pequena horta existe um belo fontanário e, acoplada ao templo, pode observar-se uma cozinha de outros tempos. Tudo ainda recuperável se houver nisso interesse.

Mas perguntar-se-á: quem foram esses Azarujinhas? O título de Conde de Azarujinha foi criado em 1890 por D. Carlos I, rei de Portugal, a favor de António Augusto Dias de Freitas, natural, ao que se presume, da Marinha Grande, onde terá nascido em 1830. Homem empreendedor e político regenerador, depressa se tornou uma das pessoas mais poderosas do país, enriquecendo no negócio dos vidros. Nesse âmbito criou a Companhia Industrial Portuguesa, uma das principais fábricas de cristal do país, e foi arrendatário e depois director da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, entre 1864 e 1894. Igualmente foi director da Companhia do Mercado da Praça da Figueira e membro do conselho fiscal de várias outras companhias.

Interessou-se também pelo negócio da cortiça e comprou várias herdades numa área compreendida entre a Azaruja (S.Bento do Mato) e S. Miguel de Machede. Em finais do século XIX, como forma de ajuda à fixação da população, aforou uma delas em 200 courelas, das quais 90 ficaram em zona azarujense (Courelas da Azaruja) e as restantes em área machedense (Courelas da Toura). António Freitas faleceu em 1904 e seguiram-se-lhe quatro descendentes, o último dos quais morreu em 2007 sem deixar sucessores. São elementos da família que asseguram hoje o pagamento ao caseiro.


Texto: José Frota

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Évora Perdida no Tempo - Convento de Bom Jesus de Valverde

Autor - Inácio Caldeira
Data Fotografia - 1920 ? -
Legenda - Convento de Bom Jesus de Valverde
Cota CME0335 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Via para peões no Bairro de S. José da Ponte

A Câmara Municipal de Évora divulgou que já está executada a via pedonal que permite aos peões atravessar a passagem de nível no Bairro S. José da Ponte, em plenas condições de segurança.
A REFER está, atualmente, a proceder à construção de três passagens desniveladas, duas rodoviárias e uma pedonal, num investimento que ronda os 3,17 milhões de euros.
A empreitada tem um prazo de execução de sete meses e engloba ainda o restabelecimento dos acessos nas zonas onde serão construídas as passagens desniveladas.

Diana FM

domingo, 17 de outubro de 2010

Dizem por aí ...

... que Manuel Alegre vai estar em Évora na próxima quinta-feira, dia 21. O candidato vai estar na Biblioteca Pública pelas 16,30 horas, visitando depois o Museu de Évora. Segue depois para a sede de candidatura localizada no Centro Comercial São Domingos 

Évora vai ficar sem cinema comercial

O fim do cinema comercial em Évora, que começou quando encerraram o Eborim e só deve acabar quando inaugurarem o Évora Fórum, passou pelo fracasso de dois planos para manter as sessões no Auditório Soror Mariana. O cinema comercial em Évora vive dias agitados há muito, desde o encerramento das duas salas de cinema Alfa, da Lusomundo. O Centro Comercial Eborim ia ser desafectado, alegadamente para ali nascer a esquadra da PSP. A corporação acabou por optar por outro local, mas os Alfas não reabriram. Na altura, foi alcançado um acordo para prosseguir com a exibição comercial no Auditório Soror Mariana, propriedade da Universidade de Évora. Ao abrigo desse acordo, a CME pagou as obras necessárias no auditório e adquiriu um projector e outros equipamentos em segunda mão à Lusomundo, que retomou a exploração. Porém, alegando falta de público, a Lusomundo depressa fez saber que não estava interessada em continuar, e retirou-se de cena. De aí em diante, limitou-se à vertente distribuidora. De novo sem cinema, a Câmara abordou o Cineclube da Universidade e a SOIR Joaquim António de Aguiar e propôs-lhes que passassem a assegurar a operação do auditório. No quadro desse novo acordo, a CME custeava os salários do pessoal – gastando “cerca de 50.000 euros por ano”, segundo João Paulo Macedo, do Cineclube – e pagava o aluguer dos filmes.
Em troca, “recebia integralmente o produto da bilheteira”. E esse produto há muito que era escasso.
A Câmara fez saber que não pode “continuar a suportar unilateralmente as despesas” impostas pela exibição de cinema comercial, implicando que a cidade vai ficar privada dessa actividade até à abertura das salas do Évora Fórum. Em Setembro, a cidade já esteve uma semana sem cinema comercial, depois da Lusomundo se ter recusado a enviar a película programada devido aos atrasos no pagamento do aluguer de filmes por parte da Câmara Municipal de Évora (CME). Na altura, a vereadora da Cultura, Cláudia Sousa Pereira, disse  que já estava em curso um “plano de pagamento” à distribuidora, que deveria permitir a retoma das sessões no Auditório Soror Mariana.
No entanto, a autarquia terá reflectido e optado por acabar de vez com o arranjo vigente, que tem viabilizado as sessões desde o encerramento das salas do Centro Comercial Eborim. Em finais do mês, Cláudia Sousa Pereira escreveu aos parceiros da CME no referido arranjo - o Cineclube da Universidade de Évora e a SOIR Joaquim António de Aguiar – e informou-os da sua retirada.
Na carta, a vereadora declara que a CME não pode “continuar a suportar unilateralmente as despesas” impostas pelas sessões de cinema comercial, e frisa que essa actividade não é atribuição da autarquia.
O anúncio do afastamento da Câmara desagrada profundamente aos antigos parceiros, que entendem que, pelo contrário, “deve-se apostar mais no cinema”, nomeadamente em publicidade.
Para Vítor Moreira, da SOIR, o argumento da falta de público não olhe. E afirma que, de início, o Soror Mariana tinha mais público que os Alfas, porque “havia dinheiro para bons filmes, boas cópias”. “Que dirão os responsáveis da UNESCO quando souberem que não há cinema na Cidade Património Mundial?”, questiona João Paulo Macedo.


José Pinto de Sá/Registo

Técnico Instalador de Alarmes - Évora

Prosegur Procura
TÉCNICO INSTALADOR DE ALARME(m/f)


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Execução de instalações, assistências e manutenção de sistemas electrónicos de segurança da Prosegur Activa.

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sábado, 16 de outubro de 2010

Dizem por aí ...

... que a Câmara Municipal de Évora não pode continuar a suportar as despesas do cinema localizado no Auditório Soror Mariana, e que a  cidade vai ficar sem  cinema  até à abertura das salas do Évora Fórum.

Évora não vai ter iluminações de Natal

 
O Natal vai ser menos brilhante em Évora. Este ano as ruas não vão ter iluminações no período natalício. É uma decisão da autarquia que vem na senda da contenção de despesas. Para a Associação Comercial de Évora, a falta de luzinhas não traz mal ao mundo. Antes fosse… O centro histórico de Évora não vai ter iluminações durante o Natal. Todos os anos, mais ou menos a meio de novembro, começa a montagem dos adornos que ajudam à festa natalícia iluminando as principais artérias comerciais da cidade. Um frenesim que não vai acontecer neste Natal. Embora não tenha conseguido confirmação oficial junto da autarquia a tempo do fecho desta edição,  sabe-se que a decisão está tomada e se enquadra no plano de austeridade delineado pela Câmara de Évora, à semelhança do que acontece na maioria dos municípios portugueses.
Mesmo antes de o governo anunciar novas medidas de austeridade, já a Câmara de Évora havia decidido poupar 10 milhões de euros no próximo ano. O corte das despesas far-seá na admissão de novos funcionários, combustíveis, comunicações e obras que não tenham financiamento comunitário. Não se tratando claramente de uma despesa prioritária, as iluminações de Natal ficam, assim, suspensas, devendo apenas a Praça do Giraldo receber uma iluminação para assinalar a quadra.
Puxar pela imaginação apesar de o presidente da Associação Comercial de Évora ter nos últimos dias reunido com o presidente da Câmara de Évora, a direcção não tem ainda conhecimento da suspensão das iluminações de Natal.
Mariana Calado, secretária geral da Associação Comercial confirma isso mesmo, não se mostrando abalada com o facto. “O presidente pode até já ter sido informado dessa decisão, mas ainda não houve reunião de direcção, pelo que desconheço a decisão”. Para a secretária geral era “importante haver alguma coisa, principalmente neste ano difícil”, mas “não será por falta da iluminação que o negócio se irá ressentir”, diz quando confrontada com a notícia.
De resto, Mariana Calado garante que a Associação Comercial de Évora “não dispõe” de quaisquer dados que indiquem que a iluminação traga mais clientes ao chamado comércio tradicional. “Sabemos, por exemplo, que muita gente foi ver a grande árvore de Natal em Lisboa, mas isso é algo especial. Em relação às iluminações de Évora, são normais, não creio que as pessoas venham de propósito para as ver”. Aliás, Mariana Calado até vê nesta medida algo de positivo: “pode ser que em vez de gastarem tanto dinheiro nas luzinhas, possam pensar noutro tipo de iniciativas que cativem as pessoas para o centro histórico e para o comércio tradicional”. A secretária geral da Associação confessa ter tentado junto de várias associações culturais uma dinamização da cidade durante o período natalício, mas não encontrou resposta. “Podia ser interessante ter um dia com dança, outro com música ou teatro que desse cor às ruas e chamasse as pessoas, mas não conseguimos”. Mariana Calado desvaloriza por completo a ausência das iluminações de Natal e preconiza outro tipo de soluções que podem passar pela envolvência de várias instituições, entre os quais os próprios órgãos de informação da cidade. “Imaginação, boa vontade e cooperação entre todos seria muito melhor que luzinhas”, conclui Mariana Calado.
Menos despesa Em relação ao corte das despesas da autarquia, José Ernesto Oliveira, afirmou à Lusa que o plano de poupança estabelece a não admissão de novos funcionários e a redução de despesas com novas obras, garantindo apenas a execução de projectos com garantia de cofinanciamento comunitário. “Não vamos adquirir qualquer viatura ou máquina e vamos procurar reduzir as rendas pagas
pelo município, prescindindo dalguns espaços”, afirmou, adiantando que os gastos em combustível e telecomunicações também “vão ter um corte significativo”.
À poupança, a autarquia quer juntar o aumento da receita, pelo que José Ernesto Oliveira pretende uma maior eficácia na cobrança de taxas e licenças e na facturação do consumo de água e da venda de alguns terrenos municipais e assim “reduzir em 10 milhões de euros a despesa e aumentar a receita na mesma importância”.
A oposição espera para ver. Eduardo Luciano, da CDU, antevê que as medidas sejam “insuficientes para o reequilíbrio das contas da autarquia”. António Dieb, do PSD espera pela proposta de orçamento da gestão PS “para ver se de facto há um sinal de começar a inverter a tendência dos últimos anos, de desequilíbrio das contas”. 

Paulo Nobre/Registo

Linhas de CP em Évora

Autor: cbleitao