O Circo Royal existe desde 1940, foi fundado por Anibal Costa. Durante vários anos o Circo Royal percorreu todo o continente e ilhas como Madeira e Açores, passou por vários países da Europa em tourneé e até mesmo por África. A companhia do Circo Royal contava com mais ou menos 35 artistas, de várias idades todos eles com "números" de grande categoria. O circo Royal terminou em 1975. Em 2007 o Circo Royal renasceu, desta vez por Paulo Costa, bisneto de Anibal Costa, o primeiro fundador do Circo Royal.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Évora Perdida no Tempo - Vista geral da piscina olímpica
Público e vista geral da piscina olímpica das Piscinas Municipais de Évora, (inauguradas em 5 de Setembro de 1964).
Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista geral da piscina olímpica
Cota MCS 4089 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Personalidades Eborenses - Garcia de Resende
Poeta, cronista, músico, desenhador e arquitecto humanista, Garcia de Resende nasceu em 1470, em Évora, e aí faleceu em 3 de Fevereiro de 1536 no convento de Espinheiro, sendo sepultado na capela que mandara edificar na cerca desse mesmo convento em 1520, em honra de Nossa Senhora.
Filho de Francisco de Resende e de Beatriz Bota, criados do Bispo de Évora, D. Garcia de Meneses. Depois da morte de seu pai, como ainda era jovem, foi acolhido por um dos seus tios, que provavelmente terá sido Dr. Rui Boto, desembargador do paço que gozava de grande prestígio na época. Desta forma, tem uma educação esmerada, sendo criado no Paço.
Muito novo, 1490, ingressou na corte como moço de Câmara de D. João II. Mais tarde foi nomeado moço de escrivaninha, uma espécie de secretário particular, cargo que ocupou até à morte do monarca, em 1495. Soube, também, conquistar a difícil estima deste monarca. Ainda durante o reinado deste monarca, em 1490, foi escolhido para acompanhar o seu filho, o príncipe D. Afonso que passava a ter casa própria. Mas após a sua morte, em 1491, volta aos serviços de D. João II.
D. João nunca pode dispensá-lo, acabando por ser seu amigo e confidente. Sendo a sua função moço de escrivaninha, Garcia de Resende, naturalmente, seguia tudo quanto D. João escrevia e tomava conhecimento dos mais secretos negócios do estado. Desta forma, explica-se a confiança do soberano, que se transformou na maior intimidade. Acompanhou-o em todos os momentos de solidão e melancolia, distraindo- -o com os seus cantares à guitarra.
Continuou a desempenhar importantes funções na corte depois da subida ao trono de D. Manuel I em 1495, do qual mereceu, também, afecto e confiança. Em 1498, acompanha, como secretário, o soberano e a sua esposa, D. Isabel a Castela e Aragão, quando os reis de Portugal foram jurados herdeiros dos Reis Católicos, em Toledo. Fez parte da faustosa embaixada enviada ao Papa Leão X, em 1514, como secretário-tesoureiro (cargo muito ambicionado por outros). Nesta viagem, Resende visita Roma e outras cidades italianas e toma contacto com o esplendor do Humanismo e do Renascimento. Recebe também o título de fidalgo da casa do rei.
Em 1515, é-lhe atribuída uma tença de 2000 reis e um ano depois é feito escrivão da fazenda do príncipe herdeiro, futuro D. João III. Através deste cargo recebeu grandes provendas em especiarias da Índia.
Ainda chegou a servir D. João III , durante os primeiros 15 anos do seu reinado, que igualmente lhe concedeu grandes mercês. Garcia de Resende gozava de grande prestígio na corte.
Pela dedicação com que serviu os 3 reis provieram-lhe avultados bens, entre os quais grandes casas na cidade de Évora e propriedades agrícolas na região vizinha.
Apesar de ser uma pessoa forte, era uma figura espirituosa e insinuante, cuja convivência era desejada e procurada. Com uma grande sensibilidade lírica e artística, possuía uma cultura vasta e completa. Joaquim Veríssimo Serrão, na obra Crónica de D. João II e Miscelânea, chega mesmo a fazer referência ao testemunho de Gil Vicente “ Resende ... de tudo entende”.
A sua obra é constituída por Cancioneiro Geral; Crónica da Vida e Feitos Del-Rei D.João II; Miscelânea e Variedades de Histórias; Sermão dos três Reis Magos e Breve Memorial sobre a Confissão.
Tem um gosto apurado, uma visão de artista, é bastante observador e tem uma preferência pelo pormenor, com os quais descreve os acontecimentos, nas suas obras, com tanta veracidade e vigor dramático que parece torná-los presentes no espírito de leitor.
Foi o último e um dos melhores poetas da escola de trovadores e o primeiro que, em verso, escreveu sobre a morte de D. Inês de Castro. Tinha o dom de transformar em verso as impressões e sentimentos que o quotidiano gera, através do seu poder de observação e do seu saber feito.
A sua obra mais referida, Cancioneiro Geral, é uma colectânea de cerca de 1000 composições, de autoria de 286 poetas palacianos, incluindo ele (sendo suas as 48 trovas com que a obra termina), resultante de uma longa, paciente e exaustiva recolha. As composições poéticas são amorosas e satíricas, escritas em português e castelhano, pertencentes a um período desde o começo da segunda metade do século XIV. Sendo a sua primeira edição em 1516, em Lisboa, tinha como objectivo evitar que todas estas composições se perdessem e também incentivar os seus contemporâneos à redacção de obras de maior fôlego. Garcia de Resende terá sido estimulado pelo Cancionero General de Muchos Y Variados Autores de Hernando del Castilho, de 1511, para elaborar esta obra.
A sua obra Sermão dos três Reis Magos, cheia de bom-humor, foi escrita para se confortar do desgosto das frustradas negociações relativamente às missas quotidianas na capela que mandara erigir, no convento do Espinheiro. Escreveu ainda Breve Memorial sobre a Confissão editada em 1521.
Como historiador, é reconhecido como cronista palaciano, despretensioso mas encantador. Embora não se possa comparar a Fernão Lopes, a sua obra é um importante documento para o estudo das relações sociais, da corte e do carácter da época. Em 1533 conclui a sua obra de historiador com a obra, Chronica que trata da vida e grandissimas virtudes e bondades, magnânimo esforço, excellentes costumes e manhas, e claros feitos, do Christianissimo Dom João, o segundo deste nome. Esta obra começou a ser redigida em Évora, em 1530. Apesar de Resende ter pedido, em 1534, para ser publicada, só é editado o Livro da Obras de Garcia de Resende em 1545. Este foi impresso com o patrocínio do seu irmão Jorge de Resende.
A obra, baseada nas notas e lembranças que o autor fora reunindo ao longo da vida, relata episódios da vida do rei e da sociedade palaciana. Apesar das diversas críticas por vezes pouco agradáveis, a crónica desperta interesse pelo colorido dos acontecimentos. A obra tem como base a crónica manuscrita de Rui de Pina, o cronista da corte, em que Resende modelou alguns capítulos, dando-lhe uma feição original. Mas o autor não escapou às várias críticas, sendo acusado de plágio, nomeadamente por Braamcamp Freire, em Crítica e História, e por Alberto Martins de Carvalho, na introdução à 2ª edição da Croniqua delRey Dom Joham II. Apesar de se servir de algumas ideias, completou a crónica com o seu testemunho, com dados mais íntimos da vida pessoal do monarca.
Ao fazer um relato minucioso dos atributos físicos, das suas qualidades morais e da sua vida na corte, D. João é apresentado como o Príncipe Perfeito. Garcia de Resende faz o culto ao grande monarca, não só como governante mas também como homem, dotado de altos dons.
D. João II, segundo as palavras de Resende, é apresentado como sendo “justo e amigo da justiça”, “de ardido coração”, “grandíssimo esforço”, “prudência”, “altos pensamentos” e “desejos de cousas grandes”.
Resende ao dar mais relevo à vida íntima do monarca, ou seja, em evidenciar o homem mais do que o próprio rei, faz o traçado psicológico do monarca. É a primeira vez que se faz em Portugal. Para isso serviu-se da sua experiência como homem da corte e das suas lembranças enquanto confidente, tendo estado presente em muitos factos que narrou. A referência a estes factos, que sem ele não teriam sobrevivido, são fundamentais para se entender o pensamento e as formas de actuação do monarca. Para além de D. João II, esta obra narra alguns factos relativos a D. Manuel, à Infanta D. Beatriz e alguns assuntos religiosos
Também Miscelânea e Variedades de Histórias, costumes, casos e cousas que em seu tempo aconteceram foi publicada depois da sua morte, em 1554. É uma crónica rimada (novidade literária) dos factos mais importantes da sua época, servindo, muitas vezes, como documento para a investigação histórica da sociedade portuguesa e também do mundo então descoberto através da Expansão. O autor justifica o nome da obra pela mistura, pela variedade de temas que trata.
Garcia de Resende foi um dos primeiros autores a tomar consciência das mudanças que estavam a ocorrer na sociedade, devido a vários factores, nomeadamente a Expansão, como é visível nos versos “Estas novas novidades, / mudanças, e grandes fectos / em Papas, Reys, dignidades, / em reynos, villas, cidades, / vimos fectos, e desfectos”. Para além da consciencialização da revolução tanto na sociedade como nas mentalidades, esta obra deixa transparecer a indignação do autor perante a falta de vontade de mudar por parte da maioria da população, “mas a natureza he tal, / que poucos querem ouvir, / nem aprender, nem saber / cousas certas, nem verdades”.
Nesta obra, dirigida a D. João II, o autor apela ao rei para relembrar os grandes sucessos da História da Europa dos últimos anos. Primeiro, narra acontecimentos e refere figuras europeias do século do século XV. Depois narra acontecimentos do século XVI, dando particular realce aos Descobrimentos e à vida portuguesa, “Outro mundo encoberto / vimos entam descobrir, / que se tinha por incerto”. Resende deixa transparecer o seu deslumbramento perante o grande feito dos portugueses, defendendo a legitimidade do domínio político dos portugueses sobre as terras descobertas.
Ao serem tratados diversos assuntos, nomeadamente a geografia, o comércio, a natureza, a guerra e o exotismo, torna-se numa importante fonte histórica.Devido ao clima de grande agitação, Miscelânea responde a muitas das inquietações da sociedade da época. Segundo Joaquim Veríssimo Serrão, na obra Crónica de D. João II e Miscelânea “constitui um documento único para a compreensão dos Descobrimentos na vida nacional e para a melhor integração de Portugal na história europeia do tempo.”
Foi também um hábil desenhador e arquitecto. Provavelmente desenhou a admirável custódia feita por Gil Vicente e admite-se a hipótese de ter elaborado o plano da sua capela de Espinheiro. Traçou também o plano de uma fortaleza que D. João II pensou erguer onde depois foi construída a Torre de Belém, chegando a ser atribuída a autoria do desenho desta a Resende.
Évora Perdida no Tempo - Circo Texas, durante a Feira de São João
Tenda e carrocel do Circo Texas, durante a Feira de São João (Rossio de São Brás)
Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1968 -
Legenda Circo Texas, durante a Feira de São João
Cota MCS4539 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O Parque de Campismo
Nas propostas de alojamento que aqui temos apresentado a predominância tem ido para os hotéis de luxo. No primeiro número, porém, a nossa escolha foi para o Solar de Monfalim, a mais antiga unidade do ramo ainda a funcionar. E, na última edição, também fugimos à concentração na cidade e fomos até à vila de Azaruja conhecer o hotel rural “Monte do Carmo”. Acontece que todas estas opções, à excepção do Solar do Monfalim, são caras, e nem todos os que nos visitam para conhecer a cidade são de bolsa recheada. Por outro lado, existe igualmente quem não tenha dificuldades económicas e goste de viajar plácida e serenamente, se deleite na apreciação da paisagem e goste de usufruir o prazer de pernoitar em lugares na periferia dos centros urbanos, sorvendo o contacto com a natureza, isto é, de praticar aquilo que é chamado turismo itinerante.
Normalmente são os jovens e os seniores que mais procuram os parques de campismo e caravanismo. E Évora tem um, embora poucos o pareçam saber, provavelmente por falta de divulgação e promoção. Aliás, o Parque de Campismo nem sequer é novo. Segundo os dados disponíveis, o mesmo terá surgido em finais dos anos 60 por iniciativa da Câmara Municipal de Évora. Para a sua instalação o município disponibilizou a Herdade da Esparragosa, com uma superfície de 3.400 metros quadrados e colonizada por uma floresta de pinheiros que, na sua forma brava, permitem a recuperação de áreas degradadas. Ao tempo o terreno situava-se fora de Évora, a cerca de 2 quilómetros da cidade, na estrada de ligação às Alcáçovas.
Não havia zona habitada nas cercanias, sendo o campo do Lusitano e o Hipódromo Amílcar Pinto, de um lado, e o armazém do Gaz Cidla, do outro, os pontos de referência mais próximos mas ainda algo distantes. Para além deste relativo isolamento, o momento da sua criação não terá sido o mais oportuno. É verdade que a cidade era então deficitária em termos de alojamento para os forasteiros que a demandavam e certo igualmente que o campismo entrara em moda, mas este fluxo corria em direcção às praias e não às zonas do interior.
Estas circunstâncias, aliadas ao rigor do clima, extremamente frio no Inverno e desmesuradamente quente no Verão, conduziram à falência da sua exploração por parte da Câmara, claramente incompetente para fazer a gestão da estrutura por si criada. Seguiram-se alguns anos de suspensão da actividade, a par de tentativas frustradas de outras entidades para o colocarem em funcionamento. Só a partir de 1986, com a concessão pela UNESCO do estatuto de Património Mundial ao Centro Histórico, a carência de unidades hoteleiras se fez sentir com carácter de urgência. E a opção mais rápida - enquanto aquelas não foram aparecendo - foi a de recuperar o Parque de Campismo, entregando-se a sua concessão à Orbitur - Intercâmbio Turismo, S.A..
A organização, que é maior gestora de parques de campismo a nível nacional, procedeu a profundas alterações, tendo reformado o equipamento, modernizando e aumentando os serviços internos e introduzindo apartamentos ou “bungalows”, que o tornaram mais aprazível e acolhedor. Entretanto, a expansão da cidade acabou por integrá-lo na extremidade da freguesia da Horta das crescimento do Parque acompanhou, no fundo, o da cidade e acrescentou-lhe uma capacidade de alojamento imprevisível anos antes. Actualmente o Parque de Campismo de Évora, um dos raríssimos da rede Orbitur que não se encontra perto de uma praia, de uma barragem, de um rio ou do mar, tem capacidade para receber 773 pessoas. Como é natural, a sua frequência é mínima durante os meses de Inverno, começa a subir lentamente a partir de Março para atingir o máximo em Julho, Agosto e parte de Setembro.
Nunca fez o pleno da ocupação, mas nesses meses tem estado, por diversas vezes, bem perto de o conseguir. Plasmado em forma de cone invertido, recebe automóveis com e sem atrelado, autocaravanas e motas, fornecendo electricidade e admitindo cães e gatos. Aluga apartamentos para 2, 4 e 5 pessoas, podendo incluir um suplemento de mais duas, e possui parque de estacionamento. Entre os serviços disponíveis e essenciais para o apoio aos utentes contamse cabinas para deficientes, lavadouros de loiça e roupa, lavagem de carros, campo de ténis e parque infantil. Nos meses de Verão estão também abertos um snack-bar, um supermercado e a piscina. O período de silêncio vigora entre as 23 e as 7 horas. Tem saída de emergência e bocas de incêndio.
Em nota final, o Parque de Campismo de Évora é uma boa estrutura turística, de solo relvado, procurada principalmente por holandeses, britânicos e franceses, padecendo no entanto de um senão: as fotografias no interior só são permitidas mediante autorização da administração.
Texto: José Frota
Évora Perdida no Tempo - Aspecto nocturno da fonte da Feira de S. João
Aspecto nocturno da fonte da Feira de São João (Rossio de São Brás)
Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1966 -
Legenda Aspecto nocturno da fonte da Feira de S. João
Cota MCS4142 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
terça-feira, 17 de abril de 2012
Comemorações do 25 de Abril na SOIR - Páteo do Salema
PROGRAMA
Sábado 21, 22h
SONS DA INQUIETAÇÃO
Música Tradicional Portuguesa
Sábado 24, 00h
NAÇÃO VIRA LATA
DJ FONZIE
Etnografica/ Percussão/ Fusão
Sábado 28, 22h
ROUGE
Alternativa/ Rock
Évora Perdida no Tempo - Homens no Bar das Piscinas Municipais
Homens no Bar das Piscinas Municipais (inauguradas a 5 de Setembro de 1964).
Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Homens no Bar das Piscinas Municipais
Cota MCS 4614 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Hortas Urbanas chegam a Évora
As primeiras hortas urbanas de Évora, constituídas no âmbito da implementação da Agenda 21 Local no concelho, foram entregues no dia 14 de Abril, no Monte de Santo António, às Portas de Avis. Trata-se de um terreno agrícola municipal com 6300 m2 onde serão constituídos 89 talhões de 45 m2 cada. Estas hortas serão destinadas aos moradores das freguesias do Centro Histórico (S. Mamede, Sé/S. Pedro e Santo Antão) e Bacelo.
Entretanto, a Câmara já iniciou os trabalhos de infraestruturação deste terreno que incluem: vedação, depósito de água, rede de distribuição de água com colocação de torneiras de utilização coletiva, construção de caminhos e marcação dos talhões. A conclusão desta pequena intervenção, que deverá demorar cerca de 15 dias, possibilitará que as pessoas possam iniciar o cultivo da terra ainda durante o mês de Abril.
No passado dia 31 de março teve lugar no Monte de Santo António uma visita ao terreno que contou com a presença de técnicos da CME, membros de juntas de freguesia e boa parte dos futuros horticultores.
As Hortas Urbanas constituem um projeto da Agenda 21 Local, que visa aproveitar os terrenos disponíveis para a criação de hortas comunitárias de qualidade e bem organizadas, que funcionem como espaços de produção mas também de socialização e convívio. É também uma forma de fomentar novas atitudes, comportamentos e estilos de vida mais saudáveis e ambientalmente mais sustentáveis, promovendo a melhoria da qualidade de vida
Por outro lado, as Hortas Urbanas de Évora terão igualmente uma forte componente pedagógica junto dos “proprietários” com filhos ou netos, podendo os mais novos contatar com uma realidade rural desconhecida, funcionando como um complemento à formação escolar nesta área.
Em termos globais, o projeto das Hortas Urbanas de Évora reuniu cerca de 230 inscrições, estando a Câmara Municipal de Évora, em parceria com as juntas de freguesia, a trabalhar noutros projetos para que brevemente sejam criadas novas hortas, noutros terrenos da cidade.
Évora Perdida no Tempo - Vista parcial das Piscinas Municipais de Évora
Vista parcial das Piscinas Municipais de Évora (jardim, parque infantil e avião) , inauguradas a 5 de Setembro de 1964.
Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Vista parcial das Piscinas Municipais de Évora
Cota MCS 4095.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 15 de abril de 2012
Analista Financeiro (m/f)
O nosso cliente é uma prestigiada empresa do sector da aviação, que pretende recrutar:
Analista Financeiro (m/f)
Évora
O profissional a recrutar terá como principais responsabilidades:
- Apoio na construção do Balanço, Demonstração de Resultados e apuramento Fiscal e Relatórios Financeiros.
- Acompanhamento e justificação de desvios;
- Planeamento financeiro (previsão orçamental de material, inventário, overheads e investimento);
- Elaboração de reportings mensais/anuais.
Perfil:
- Licenciatura em Gestão ou Contabilidade;
- Experiência profissional mínima de 3 a 5 anos em função semelhante, preferencialmente, em ambiente multinacional e em empresa industrial que tenha beneficiado de subsídios;
- Sólidos conhecimentos de normas de Contabilidade analítica;
- Experiência comprovada em SAP - módulos FI - CO - MM - PM (obrigatório);
- Utilizador avançado em Excel, incluíndo domínio de funções e tabelas dinâmicas;
- Elevada capacidade de resistência ao stress, flexibilidade, entusiasmo e positivismo;
- Fluência na língua inglesa (preferencial);
- Residência na zona de Évora (preferencial).
Caso reúna o perfil pretendido, envie os seus dados profissionais através do nosso website www.msearch.pt ou para
, referindo no assunto "MA-AF".
sábado, 14 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Igreja da Misericórdia de Évora
A Igreja da Misericórdia é um importante monumento religioso da cidade de Évora, situado no Largo da Misericórdia, freguesia da Sé e São Pedro.
A fundação da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Évora remonta a 7 de Dezembro de 1499, tendo sido instituida pelo próprio rei D.Manuel I, pela sua mulher a Rainha D.Maria e pela sua irmã, a rainha-viúva D.Leonor. Tendo tido a primeira sede na Capela de São Joãozinho (anexa ao Convento de São Francisco), veio transferida para este local já no reinado de D.João III. A primeira pedra da igreja foi lançada em 1554.
A igreja, de uma só nave e de sóbrias proporções, apresenta um majestoso conjunto de arte barroca dos séculos XVII e XVIII, sendo uma das mais belas igrejas da cidade de Évora. As paredes laterais encontram-se revestidas de belíssimos painés de azulejos azuis e brancos, encimados por telas a óleo, representando as Obras de Misericórdia espirituais e materiais, respectivamente. A parede fundeira é totalmente preenchida por um notável retábulo de talha dourada, encimado pela representação, a óleo, da Virgem da Misericórdia. O trono da exposição solene da Sagrada Reserva, em Quinta-Feira Santa, é ocultado durante o resto do ano por outra tela, representando a Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel. Do lado direito, no corpo da igreja, levanta-se a galeria com os assentos onde tomam lugar os Mesários da Irmandade durante as cerimónias solenes.
É uma edificação de meados do século XVI, de nobre perfil clássico, cuja origem remonta a 1554, com traça que se atribui ao arquitecto Manuel Pires, mestre das obras do Cardeal D. Henrique e Arcebispo de Évora. A sua feição maneirista, de um classicismo sóbrio, mantém-se no essencial incólume, salvo a frontaria, reconstruída em 1775 por mãos do pedreiro de Vila Viçosa Gregório das Neves.
A fachada sul testemunha a campanha maneirista, patente no friso decorado de tríglifos e modilhões e enquadrado por fortes contrafortes. Já o portal, de sugestão rococó, foi sinuosamente talhado em mármore com frontão interrompido e brasão de armas. Ainda na fachada principal destaque para a janela do coro, de secção rectangular, harmoniosamente rasgada sobre o centro do frontão. O arco abatido do pórtico é ladeado por duas pilastras, com enrolamento vegetalista, finamente lavrado e que se estende até ao frontão. O cuidado no enriquecimento decorativo da igreja pode ser observado no portal, de fino lavor, profusamente talhado em secções almofadadas, pregueadas de bronze.
Contudo, é no interior do espaço sagrado que a linguagem decorativa barroca se concretiza em pleno, através do exuberante diálogo de luz e cor entre a talha dourada, a pintura de cavalete e a rica decoração azulejar. A igreja, com nave única, de forma rectangular e abobadamento de berço com caixotões, possui cinco tramos, subtilmente marcados pelos arcos torais que se desenham transversalmente à abóbada. Ao nível do primeiro registo, a nave encontra-se coberta de uma belíssima decoração azulejar de 1715, da.autoria da oficina lisboeta de António de Oliveira Bernardes. Esta série de azulejos historiados em esmalte branco com decoração a azul, é composto por sete paineis representando as Obras de Misericórdia e afirma-se como um dos mais importantes conjuntos azulejares produzidos pela oficina daquele mestre, tendo a sua colocação sido da responsabilidade do empreiteiro Manuel Borges, encontrando-se já terminado em 1716.
Ao nível do segundo registo, a nave é percorrida por um grupo de sete telas barrocas da autoria do pintor eborense Francisco Xavier de Castro, artista de secundário merecimento. O altar-mor tem um retábulo do Estilo Nacional, de oficina eborense do início do século XVIII, de notável de lavor, que se prolonga aos colaterais. Ao centro, sobre uma duas colunas pseudo-salomónicas assentes em mísulas são sustentadas por atlantes.
Évora Perdida no Tempo - Bairro da Câmara
Aspecto de uma rua do Bairro da Câmara (Zona de Urbanização nº1)
Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 dep. -
Legenda Bairro da Câmara
Cota DFT6247.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 12 de abril de 2012
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