terça-feira, 26 de junho de 2012

Moinho da Tapada do Ramalhinho


O moinho da Tapada do Ramalhinho está situado a Este de Évora, construído numa elevação com a cota de 255 e o seu acesso é feito pela estrada municipal que liga o Bairro de Sto António à Cidade.

A sua construção e feita de alvenaria como a sua cobertura em forma de abobada, não sendo a original, apresentando já alguma deterioração. Tem anexado a casa do moleiro, onde esta está em ruínas, só as suas paredes permanecem em pé.

Fonte: marcoseborenses.no.comunidades.net

Évora Perdida no Tempo - Carrocel durante a Feira de São João


Carrocel durante a Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1968 -
Legenda Carrocel durante a Feira de São João
Cota MCS4355 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 25 de junho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

Comercial D2D – Telecomunicações (m/f) Évora – 14h às 22h, com folgas ao fim-de-semana

A Vertente Humana encontra-se a recrutar para seu cliente multinacional na área das telecomunicações:

Comercial D2D – Telecomunicações (m/f)

Neste Serviço, os Comerciais têm como objectivo fazer a divulgação e a venda de produtos e serviços na área das Telecomunicações, a potenciais clientes residenciais.

Local de trabalho: Évora

Horário: 14h às 22h, com folgas ao Fim-de-Semana

- Idade Superior a 20 anos;
- Discurso Claro e Correcto (sem vícios linguísticos, sem problemas de dicção);
- Escolaridade Mínima: 9º ano;
- Excelente apresentação;
- Gosto pela Área Comercial;
- Experiência na Área Comercial;
- Gosto pelo trabalho em Equipa;
- Gosto pelo trabalho por objectivos;
- Elevada capacidade de persuasão e motivação.

Condições apelativas e acima da média:
- Vencimento Fixo + Comissões;
- Contrato de trabalho;
- Deslocações pagas pela Empresa;
- Folgas ao fim-de-semana.

Venha trabalhar numa equipa dinâmica, jovem e em crescimento. Venha trabalhar numa empresa sólida e de renome em Portugal!

Envie o seu CV, acompanhado por foto, para

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"Eu Conheço-te!" hoje na Arena d'Évora


Hoje na Arena d'Évora pelas 22:00 horas ocorre o espetáculo "Eu Conheço-te!" que pretende articular as várias expressões artísticas, como o canto, a dança e a representação. 

Com encenação de Almeno Gonçalves e protagonizado por Maria João Abreu, Mico da Câmara Pereira, Sónia Brazão e Paulo Vintém, este espetáculo conta ainda com a atuação de uma banda que tocará ao vivo, acompanhada de um coro. Em cada espetáculo haverá sempre um convidado surpresa, em Évora será Marina Mota.

Maria João Abreu, Mico da Câmara Pereira, Sónia Brazão e Paulo Vintém decidem montar um espetáculo de nível internacional.

Para isso decidem contratar artistas de renome, entre eles, os " Abba"; a "Lizza Minnelli"; o "Bruno Mars"; os "LMFAO"; o "John Travolta e Olívia Newton-John", o "Caetano Veloso e Maria Gadu"; o "Louis Amstrong"; os "Deolinda"; a "Cândida Branca Flor" e o "Carlos Paião".


Évora Perdida no Tempo - Venda de peças de cobre, na Feira de S. João


Barraqunha de venda de peças de cobre, na Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 - 1969
Legenda Venda de peças de cobre, na Feira de S. João
Cota MCS2157 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Convento do Carmo (Évora)


O Convento de Nossa Senhora do Carmo é um vasto monumento religioso da cidade de Évora, ficando situado no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro.
Os frades carmelitas estabeleceram-se em Évora em 1531, no tempo do Bispo Cardeal D.Afonso, tendo o primitivo Mosteiro sido edificado extra-muros, na zona das Portas de Avis e Lagoa, junto à antiquíssima Capela de São Tomé. O edifício ficou praticamente destruído com o cerco de Évora durante a Guerra da Restauração (século XVII). Os frades carmelitas, delajodas, pediram ao Rei D. Afonso VI que os deixassem habitar o antigo Paço dos Duques de Bragança em Évora, situado junto às Portas de Moura. O monarca acedeu ao pedido, doando a antiga moradia dos Bragança aos Carmelitas, com a condição de manterem a célebre porta dos nós, símbolo da Sereníssima Casa de Bragança, o que os frades respeitaram. A igreja foi sagrada solenemente no ano de 1691.
O edifício conventual ergue-se ao longo da Rua da Mesquita, em linhas severas do barroco seiscentista, sendo a portaria aberta por alpendre de pedra de cúpula piramidal. A entrada para o adro da igreja faz-se por longa escadaria de granito, para onde se abre a monumental porta dos nós, que os frades aproveitaram para porta da igreja. O interior, de proporções monumentais, compreende uma só nave, de abóbada de berço, com seis capelas laterais, coro-alto e galerias altas, pelas quais se ilumina a nave. Sob o cruzeiro ergue-se a maior cúpula da cidade de Évora. Os três altares do cruzeiro são particularmente monumentais, devido às suas invulgares dimensões, sendo exemplares de épocas diferentes da arte da talha dourada portuguesa. O do lado esquerdo, chamado de Nossa Senhora da Piedade, é o mais antigo do templo, sendo ainda do reinado de D. Pedro II. O do lado direito, chamado do Santíssimo Sacramento (antigo altar privativo da Ordem Terceira do Carmo), é particularmente majestoso, já da época do barroco-rococó. Finalmente o Altar-Mor, de enormes dimensões, de talha dourada e marmoreada, marcado essencialmente pelo período joanino, destacando-se as ornamentações do trono da exposição solene do Santíssimo Sacramento e da imagem de Nossa Senhora do Carmo.
O mosteiro foi extinto em 1834, juntamente com todas as Ordens Religiosas em Portugal, voltando então à posse da Casa de Bragança. O convento ficara no entanto inacabado, faltaram construir dois lanços do grande claustro e as torres sineiras da igreja. A Rainha D. Maria II, a pedido do Arcebispo de Évora, D. Francisco da Mãe dos Homens Anes de Carvalho, cedeu-o para Seminário Maior da Arquidiocese, que poucos anos depois se mudou para o antigo Colégio da Purificação. Foi então vendido à família Margiochi, que o cedeu para Colégio das Irmãs Doroteias, que viriam a ser expulsas pela implantação da república. Em 1914, foi novamente cedido à Arquidiocese, para Paço Arquiepiscopal, uma vez que a República havia expropriado o Paço junto à Sé. Na década de 1990 o Arcebispo de Évora, mudou-se para um novo Paço Arquiepiscopal, devolvendo o edifício à família proprietária, que o arrendou à Universidade de Évora, que nele instalou o Departamento de Música e Teatro.
A igreja do Carmo (que permaneceu sempre em posse da Arquidiocese) é, desde 1934, por decisão do Arcebispo D. Manuel da Conceição Santos, a igreja paroquial da freguesia da Sé.

Évora Perdida no Tempo - Stand da Morseman na Feira de São João


Máquinas em exposição no stand da Morseman na Feira de São João (Rossio de São Brás)

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 - 1960
Legenda Stand da Morseman na Feira de São João
Cota MCS4573 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A exemplar probidade de Mariana Perdigão

Primeira Governadora Civil em Portugal e mulher com um percurso de vida notável nas suas mais diversas facetas, Mariana Santos Calhau Perdigão foi seguramente uma das mais ilustres cidadãs eborenses de todo o sempre. Senhora de grande cultura, porte irrepreensível, distinta mas discreta, determinada e firme nas suas convicções, impôs-se à consideração de todos pela nobreza de carácter, pela firmeza das convicções e pelo sentido de solidariedade, responsabilidade, liberdade e democracia que em todas as ocasiões patenteou. Por isso deixou uma marca indelével em todos com quem privou.

Mariana Santos Calhau nasceu a 20 de Março de 1930 no conhecido Monte da Comenda Grande. Pertencente à abastada família dos Calhaus, abastados lavradores republicanos do concelho, fez a escola primária em casa com uma professora da escola pública contratada para o efeito. Mas isto era pouco para a sua ânsia de saber e de conhecimento e acabou por se matricular no Colégio de Nossa Senhora da Conceição (Doroteias) de Évora, que frequentou como aluna externa, e de seguida ingressou na antiga Escola do Magistério Primário, onde tirou o curso de professora do ensino primário.

Educada nos princípios da Igreja Católica e dotada de uma fé inabalável, a jovem Mariana sentiu-se tocada pelo espírito de renovação saído do Concílio Vaticano II e quis que ele se instalasse na sua própria vida. Libertou-se dos preconceitos de classe, abraçou em definitivo os ideais de liberdade que já bebera dos seus próprios pais e aderiu ao associativismo católico. No início da década de 50 tornou-se presidente diocesana da Juventude Escolar Católica. Nessas andanças fez amizade com António Augusto Ramos e Joaquim Lourenço Ventura Trindade, jovens dirigentes operários católicos que mais tarde vieram a formar com ela o núcleo dos católicos progressistas, sob a influência dessa figura ímpar de padre que foi José Alves Gomes.

Casara-se entretanto no dia 1 de Outubro de 1955, em Fátima, com o engenheiro agrónomo José Gregório Perdigão, de quem veio a ter sete filhos. Mas esse facto não a impediu de cumprir com muito zelo e dedicação o seu papel de mulher, mãe e pedagoga no seio da família. Antes já chegara à presidência da Juventude Internacional Católica. Atenta, a PIDE estabeleceu com ela os primeiros contactos, organizou-lhe a ficha de delinquente política e passou a seguir-lhe todos os movimentos.

Nas eleições de 1969, já com Marcelo Caetano no poder, estará ao lado da CDE, sendo candidatos oposicionistas por Évora às legislativas os católicos Manuel Tierno Bagulho (arquitecto) e o já referido Joaquim Ventura Trindade, em companhia dos escritores Mário Ventura Henriques e Armando Antunes da Silva, ambos da área comunista. Apesar da derrota os católicos de Évora, entre os quais Mariana Perdigão, não desarmaram e tentaram abrir na cidade um núcleo da SEDES - pólo de reflexão oposicionista consentido pelo consulado marcelista, chegando a convidar João Salgueiro para a inauguração. A PIDE/DGS faz abortar o projecto ao colocar um posto em Évora por iniciativa do Ministro do Interior, o temível Gonçalves Rapazote, advogado, deputado, juiz, presidente da Comissão Concelhia de Évora da União Nacional e grande latifundiário local, sob cuja dependência directa se encontrava a polícia política.

Não mais houve descanso para os oposicionistas eborenses. Mariana Perdigão correu ainda sérios riscos, o menor dos quais foi o de ser afastada da docência do ensino primário. Com os da sua classe sabia não poder
contar, o mesmo acontecendo com o Arcebispo D. David de Sousa, um prelado pusilânime e timorato, autêntico serventuário dos homens do regime. Ainda assim Mariana Perdigão e o seu grupo de amigos conseguiram, em 1973, levar por diante a ideia de fundar a Associação de Pais e Amigos dos alunos do Liceu.

Chega enfim o golpe militar libertador de 25 de Abril e, ainda antes do 1º. de Maio, Mariana e mais quatro dos seus dilectos companheiros de luta, António Augusto Ramos, Carlos Cruz, Rui Trindade e Armando Barbosa, criam o embrião do que será o núcleo do PPD (Partido Popular Democrático), posteriormente redesignado de PSD (Partido Social Democrata) em Évora. Em 21 de Fevereiro de 1980 é nomeada Governadora Civil de Évora no 1º. Governo da Aliança Democrática, liderado por Francisco de Sá Carneiro, lugar que manteve com Francisco Pinto Balsemão e donde saiu em 11 de Julho de 1983.

Ainda nesse ano foi eleita deputada à Assembleia da República. Não foi, nem estava no seu feitio, ser mais uma voz silenciosa e acomodada. Pelo contrário, participou na Comissão Parlamentar de Educação e Cultura, no âmbito da qual colaborou na elaboração das Leis de Base do Ensino e do Património Cultural. Em 1985, tendo cumprido o mandato, afastou-se da actividade partidária. Anos antes, mais concretamente a partir de finais de Dezembro de 1981, com a nomeação de D. Maurílio de Gouveia como prelado, reaproximou-se da hierarquia católica que a abandonara havia tempo. Tornou-se pessoa da máxima confiança do Arcebispo e fez parte da Comissão Diocesana Justiça e Paz, da qual aliás chegou a presidente. 

A sua sólida cultura levou-a ao Conselho Geral da Fundação Luís de Molina, à condição de fundadora do Clube Unesco em Évora e ao exercício do cargo de Secretária da Direcção do Instituto de Cultura Vasco Vilalva. A pouco e pouco foi aparecendo cada vez menos esta mulher de grande dignidade e fé indestrutível, que na vida atravessou dolorosas provações familiares, as quais passaram pela morte precoce do marido, da irmã e do único filho varão, falecido aos 23 anos num acidente de viação.

Faleceu em casa, ao cair da tarde do dia 11 de Novembro de 2008, junto das filhas. Pela sua obra cívica, política e humana, a Câmara Municipal de Évora prestou-lhe homenagem póstuma, no dia de S. Pedro do ano seguinte, concedendo-lhe a Medalha de Mérito Municipal - Classe Ouro. 

Texto: José Frota 

Teatro: O Improviso de Évora ou os Cómicos da Academia ...

Évora Perdida no Tempo - Crianças do Clube Pirata


Crianças do Clube Pirata (do Fomento Eborense) nas Piscinas Municipais de Évora (inauguradas a 5 de Setembro de 1964).

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1964 dep. -
Legenda Crianças do Clube Pirata
Cota MCS 6330 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 19 de junho de 2012

Festa do Solstício Megalítico da Aldeia de Guadalupe





PROGRAMA
22 Junho (sexta-feira):
05.30h                   Saudação ao nascer do Sol: celebração ritual do Solstício e da Terra no Cromeleque dos Almendres
 18.00h                   Abertura do terreiro da Festa (Guadalupe) e da exposição sobre a CARTA ARQUEOLÓGICA DE ÉVORA seguida da conferência do arqueólogo Manuel Calado sobre a dimensão astronómica do megalitismo
 19.30h                   Pôr-do-sol nos Almendres, ao som do Grupo de Gaitas do Imaginário/ Pele e Fole e inauguração de novo painel interpretativo
20.30h                   Abertura do Bar da Associação de Idosos (terreiro da festa)
21.30h                   Celebração da tradicional "Fogueira de São João” no terreiro da festa e cantos tradicionais pelas Vozes do Imaginário
 22.30h                   Variedades musicais e baile popular (terreiro da festa- animação pelo Duo Musical "Fábio e Ana”)

23 Junho (sábado):
 09.00h                   Passeio pedestre de Guadalupe ao Cromeleque através de caminhos seculares (pontes históricas, moinhos, montes, hortas e menires) - inscrições na Associação de Idosos de Guadalupe
 10.00h                   Visita guiada às Igrejas de São Matias e Nª Sª de Guadalupe (encontro em São Matias, organização "Rota das Igrejas d’Évora”; mais informações em gapae@diocese-evora.pt)
 15.00h                   Funcionamento dos ateliers infantis: "ANDAKATU_Viagem na Pré-história” e "Guardiões da natureza” (fabricar e usar os instrumentos da pré-história ou fazer ninhos, espantalhos, sementeiras e outras brincadeiras…)
 18.00h                   "A Flor Azul”- espectáculo de marionetes infantis no terreiro da festa pela Associação Alma d’Arame, como apoio da DRCALEN
 21.00h                   Cantares Alentejanos pelo grupo dos ALMOCREVES(terreiro da festa)
 22.30h                   Variedades musicais e baile popular, incluindo demonstração de "danças sevilhanas” (terreiro da festa- animação do Duo Musical "Miguel e Filipa”)

24 Junho (domingo):
 09.00h                   Meditação guiada e cerimónia do Sol e da Terra no Cromeleque dos Almendres
 09.30h                   Reabertura do terreiro da festa, da exposição e das bancas
 10.00h                   Funcionamento do atelier infantil (ANDAKATU_ Viagem na Pré-história);
 10.15h                   Visita guiada aos outros Cromeleques de Guadalupe (Portela de Mogos e Vale Maria do Meio - informações e inscrições em   acs.mtpedras@gmail.com)
 10.30h                   Partida de futebol entre o "Estrela da Amadora-veteranos” e uma equipa da Associação de Idosos de Guadalupe
 13.00h                   Almoço-convívio de encerramento da festa- inscrições na Associação de Idosos de Guadalupe 
Visitas guiadas aos Almendres:
Entre as 10 e as 13h de sábado e domingo, um grupo de arqueólogos assegurará apoio informativo aos visitantes do Cromeleque

Workshop:           No sábado e domingo funcionará na antiga escola primária de Guadalupe uma oficina teórico-prática de Introdução ao Planeamento em Permacultura- organização e informações em circulostransform@sapo.pt (925 811816 ou 934 570 821)

Évora Perdida no Tempo - Desfile durante a Feira de São João


Desfile durante a Feira de São João, no Rossio de São Brás

Autor Marcolino Silva
Data Fotografia 1960 -
Legenda Desfile durante a Feira de São João
Cota MCS103 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME