quarta-feira, 6 de abril de 2011

Caracterização e Património da Freguesia de S.Mamede

Área da Freguesia
km2
0,2

Rede de Transportes
A freguesia de S. Mamede é servida pelo SITEE - Sistemas Integrado de Transportes e Estacionamento de Évora, e tem uma frequência regular para as restantes freguesias urbanas do concelho.

População
População Residente

1991
2001
Variação %
H
1217
915
-24,8%
M
1703
1255
-26,3%
Total
2920
2170
-25,7%

Densidade Populacional
2001
hab/km2
9434,8

População Activa Total
Valores absolutos

2001
H
539
M
692
Total
1231

População Activa segundo grau de instrução
valor absoluto
2001
H
M
Sem nível de ensino
13
21
Ensino Básico - 1º Ciclo
111
178
Ensino Básico - 2º Ciclo
52
57
Ensino Básico - 3º Ciclo
61
80
Ensino Secundário
181
172
Ensino Médio
10
9
Ensino Superior
111
175
Total
539
692

População Empregada Por Ramos de Actividade
Valor absoluto
2001
H
M
Agricultura/Pecuária
13
8
Industria
60
37
Construção
41
6
Comércio
109
99
Serviços
157
297
Total
380
447

População Desempregada
Valor absoluto
2001
H
M
<25 anos
3
8
25-44 anos
23
19
45-54 anos
3
1
≥ 55 anos
4
5
Total
33
33

Taxa de Desemprego
2001

Homens
Mulheres
Total
%
7,8
5,7
6,7

Economia e Cultura
Actividades Económicas de Relevo
Comércio
Restauração
Serviços
Indústria de Madeiras

Serviços de Proximidade Existentes
Serviço de Apoio Domiciliário
Serviço de Apoio a Idosos
Serviço de Lavandaria
Serviço de Engomadoria
Electricistas
Pedreiros
Canalizadores
Creche
Lar de Idosos
Centro de Convívio

Actividades Tradicionais
Trabalhos em Cortiça e Madeira

Actividades Culturais
Festa de Stº António
Festa de S. Mamede
Feira de Velharias (mensal)

Associações e Colectividades
Paróquia de S. Mamede
Grupo Desportivo de S. Mamede
Centro de Convívio para Idosos e Reformados
Centro de Apoio Social de Évora
Obra de S. José Operário
Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Distrito de Évora
Casa Pia - Secção Feminina
Associação TRILHO
Associação de Freguesias do Concelho de Évora

Necessidades Sentidas
A população da Freguesia de São Mamede recorre a outras freguesias para usufruir de serviços vários. Destacam-se não só os serviços da área de saúde e serviços bancários como actividades culturais e infra-estruturas desportivas.
Ao nível dos serviços de proximidade, esta freguesia detém um leque de serviços bastante diversificado para dar resposta às necessidades da população. Apenas necessita de reforço dos serviços prestados ao nível da lavandaria e de lar de idosos e implementação de um centro ATL para a sua população juvenil.

Serviços que recorrem a outras Freguesias
Freguesias onde recorrem
Serviços de Saúde
Freguesias de Santo Antão, Sé e S. Pedro, Horta das Figueiras,Malagueira e Senhora da Saúde
Serviços Bancários
Desporto (não há infraestruturas desportivas)
Serviços Culturais (cinema, biblioteca)

Serviços de Proximidade Necessários
Serviço de Lavandaria
Lar de Idosos
Centro de ATL
 
Património

Igreja de S. Mamede

A igreja de S. Mamede é uma das igrejas paroquiais mais antigas de Évora, com existência comprovada documentalmente desde o início do século XIV.
Porém, no século XIII, há já referências documentais ao arrabalde de S. Mamede, sendo que esta foi a primeira paróquia fora dos antigos muros da cidade, apesar de muito próximo destes; situada a norte, numa zona simultaneamente cristã e muçulmana, já que era a zona da mouraria, demonstra o crescimento eborense ao longo da época medieval.

O primitivo templo medieval sofreu completa remodelação no reinado de D. João III, em meados do século XVI, perdendo a sua feição gótica. Esta igreja apresenta uma tipologia arquitectónica que alia elementos da arquitectura maneirista e da arquitectura chã, como aliás ocorre frequentemente na arquitectura portuguesa deste período.
Desconhecemos o autor do risco; porém pela erudição de alguns elementos e desde logo pela galilé que a antecede, de clara influência serliana, poderemos levantar a hipótese de Diogo de Torralva, o melhor leitor de Serlio, mestre das obras da comarca do Alentejo e paços de Évora, ter sido o autor do risco.
A igreja apresenta uma planta rectangular, de uma só nave e capela-mor; de ambos os lados da capela-mor, rasgam-se capelas, de feição quadrada, cobertas por cúpulas. A nave é coberta por abóbada polinervurada, característica do tardo-gótico e muito presente ainda ao longo do século XVI, na arquitectura alentejana.
Exteriormente, apresenta, como já referido, um nartex, de mármores coloridos, maneirista; a fachada é rematada, superiormente, por frontão triangular. Lateralmente, a nave é amparada por contrafortes rectangulares, apresentando da banda ocidental torre campanário modernizada.
Interiormente alberga um notável conjunto de azulejaria seiscentista, bem como intensa pintura mural barroca, a decorar a abóbada. O coro era também coberto por pintura mural, que lamentavelmente se perdeu.
Tapetes azulejares, de grande intensidade cromática e decorativa cobrem praticamente o interior do templo, do rodapé até à cimalha; são utilizadas composições de brutescos e de padrão, onde se destacam os de maçaroca, de grande originalidade e raridade, pois ao invés do que acontece frequentemente, utilizam o esmalte verde, bastante mais raro na azulejaria portuguesa do século XVII.
A decoração do templo completa-se com a pintura mural, decorativa de brutesco que reveste a abóbada, datada de 1691, provavelmente ligada à oficina do pintor eborense Lourenço Nunes Varela; muito ao gosto da época dominam laçarias, arabescos, serafins, aves, flores, frutos, máscaras que envolvem medalhões centrais ornamentados com o Cálice, a Hóstia Sagrada, emblemas alusivos a S. Mamede, de grande cenografia e cromatismo intenso.
O retábulo do altar-mor de mármores de vários tons é obra tardia, já do período neoclássico.
Nos anexos deste templo, a Sala da Confraria do Santíssimo Sacramento apresenta o conjunto talvez mais interessante da azulejaria do templo, da autoria de Gabriel del Barco, conforme confirmação de Paulo Valente. Revestindo totalmente as paredes da sala, vários painéis figurativos azuis e branco narram cenas bíblicas, destacando-se Moisés fazendo brotar a água da rocha, ou o Filho Pródigo e o Regresso do Filho Pródigo, de grande expressividade, rigor de desenho e variedade de tons de cobalto, resultando num conjunto de grande monumentalidade barroca.
Ana Maria Borges, 9/9/2008
 
 
Inaugurado a 28 de Março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efectuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direcção do arquitecto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18Km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer.
Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por "um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes" (ESPANCA, 1966). Também na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte "adornada por leões de mármore" e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela actual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66).
Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construíu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e actualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas.
Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino. Para além da terminação emblemática na Praça do Geraldo junto ao antigo arco romano, é de realçar a Fonte do Chão das Covas, obra datada de 1701. Do período de renovação urbanística patrocinada pelo cardeal D. Henrique, subsiste também o Chafariz das Portas de Moura. Ainda do século XVI, outros dois chafarizes foram construídos, respectivamente no Largo da Porta Nova, uma obra que apresenta nítidas semelhanças para com os desenhos de Afonso Álvares (arquitecto que construíu as fontes da Praça do Geraldo e das Portas de Moura), e no antigo Rossio de São Brás, uma campanha que data já de época filipina e que abrangeu ainda a edificação de uma ampla alameda.
Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objecto de sucessivas beneficiações durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial.
PAF
 
Fonte do Largo de Avis ou Fonte da Porta de Avis
 
A Fonte da Porta de Avis originalmente situada no Largo da Porta Nova, terá sido construída pela vontade do cardeal-infante D. Henrique, em data posterior a 1573, durante o reinado de D. Sebastião. Esta fonte é tradicionalmente atribuída ao arquitecto Afonso Álvares, então conservador do cano da Água da Prata e autor do Chafariz da Praça do Giraldo. No entanto, não será de afastar a possibilidade de intervenção, ou mesmo de desenho, do seu assistente e mestre de pedraria, Mateus Neto.
A construção desta fonte insere-se na rede distribuidora do Aqueduto da Prata, tendo sido edificada no âmbito no plano de D. Henrique, que visava modernizar as estruturas de bastecimento de água à cidade, construídas no reinado de D. João III.
Em 1886 o Município alterou a sua localização original, o que voltou a acontecer em 1920, época em que foi transferida para o Terreiro da Porta de Avis, onde actualmente se encontra. No entanto, estas sucessivas deslocações provocaram alguns estragos, principalmente ao nível das proporções, agora mais diminuídas (ESPANCA, Túlio, 1966). Assim, a taça apoia-se numa base quadrangular de três degraus, a partir da qual se desenvolve a fonte em forma de pirâmide, com remate ovalóide. Em 1965 a Câmara beneficiou a fonte, pelo que esta recuperou então a distribuição da água através das gárgulas antropomórficas originais, em bronze.
(Rosário Carvalho)
 
Palácio dos Sepúlvedas
 
No início do século XVI, o fidalgo castelhano Diogo de Sepúlveda mandou erguer numa das artérias principais de Évora, constituindo um acesso privilegiado à vila, um palácio para residência da sua família, cujos descendentes habitaram até finais do século. A estadia desta família em Évora, bem como o tipo de construção, nobre e de grandes dimensões, do imóvel, são testemunho de um período marcado por grande desenvolvimento económico e cultural da zona, quando naturalmente se registou um surto construtivo marcante - acompanhando, por exemplo, as estadias do rei D. Manuel na cidade. Da construção original restam as janelas manuelinas da frontaria, voltada para a antiga Rua da Lagoa e para o fronteiro Convento do Monte Calvário, bem como as salas abobadadas do piso térreo e da sacristia da igreja, provavelmente antigas adegas ou cocheiras.
Das três janelas, hoje entaipadas, apenas uma conserva a molduração intacta, em arco trilobado no intradorso e contracurvado no extradorso, decorado com imaginária vegetalista, mas sem peitoril. A segunda janela conserva a verga, formada por dois arcos ultrapassados ou em ferradura, geminados, certamente assentes sobre mainel, do qual não restam vestígios; ficaram no entanto os elegantes capiteis, os remates e parte das ombreiras, e a terminação do extradorso, em arco contracurvado terminando num cogulho. A terceira exibe apenas uma ombreira e cerca de metade da verga, sugerindo troncos podados entrelaçados.
O conjunto sofreu sucessivas alterações ao longo do tempo, principalmente maneiristas e barrocas, uma vez que o edifício foi adaptado a colégio a partir de 1625, quando o arcebispo D. José de Melo aí instala o Colégio de São Manços, instituído em 1592 e destinado a albergar donzelas desamparadas oriundas de famílias nobres - motivo pelo qual o palácio foi também conhecido por Colégio das Donzelas. Deste período subsiste a estrutura da igreja então erguida, templo de nave única, de linhas muito sóbrias. Foram então adaptadas muitas salas, sendo as do piso térreo transformadas em dormitórios.
O imóvel foi vendido a um particular no século XIX, passando para a posse da família Braancamp Reynolds; seguiu-se a sua ruína parcial, embora tenha logo em meados do século começado a funcionar como fábrica, albergando uma máquina a vapor que produziria sabão e aguardente, para além de funcionar como moagem de cereais e azeitona. A esta primeira utilização industrial seguiram-se outras, como o fabrico de pranchas e rolhas de cortiça, e - já nos anos 50 do século XX - a actividade têxtil, ficando o edifício conhecido principalmente como "Fábrica da Melka". Estas ocupações sucessivas desvirtuaram evidentemente as características da maior parte do palácio, causando a destruição de valiosos elementos estruturais e decorativos. Presentemente, o edifício encontra-se devoluto, embora se considere a sua adaptação a unidade hoteleira.
SML
 
Porta de Aviz
 
As primeiras referências à Porta de Avis, rasgada num pano das muralhas de Évora, remontam a 1381, data da fundação da Ermida de Nossa Senhora do Ó, conforme referido por Túlio Espanca em 1966. Aquando da entrada triunfal de D. Catarina da Aústria na cidade, em 1525, a porta foi parcialmente reconstruída e remodelada. Trata-se de um elemento arquitectónico maneirista, de tipologia militar, que se estrutura numa dupla arcaria de volta perfeita, sem apontamentos decorativos, ladeada por duas pilastras de sustentação da arquitrave, e rematada por frontão em gablete ornado de florões. O monumento é ladeado por um torreão de planta rectangular, e pela já citada Ermida de Nossa Senhora do Ó, inscrita na estrutura amuralhada.
Em 1804, a Porta de Avis sofreu uma intervenção de restauro e consolidação, registada em lápide comemorativa no friso:
NOVA PORTA DE AVIZ/ ABERTA NO ANNO DA ESTERILIDADE DE 1804/ SENDO REGENTE DO REINO O PRÍNCIPE D. JOÃO / PAI DESTES SEVS VASSALLOS PIEDOSO FILHO DE D. MARIA I / OS CIDADAOS PVZERAO AQVI/ AOS VINDOVROS ESTA MEMORIA.
SML
 
Convento de São José
Convento de São José da Esperança, popularmente chamado Convento Novo (por ter sido a última casa religiosa da cidade), situa-se no Largo de Avis, freguesia de São Mamede, em Évora.
O Mosteiro, de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de Março de 1681 por duas senhoras eborenses: Feliciana e Eugénia da Silva, tendo depois o patrocínio do Arcebispo de Évora D.Frei Luís da Silva Teles.
O edifício, ao mesmo tempo severo e simples, é tipicamente barroco, sendo a igreja um belíssimo exemplar da arte da talha dourada eborense.
O convento encerrou as portas em 19 de Outubro de 1886, por morte da última professa (a Prioresa Maria Teresa de São José), uma vez que a Lei da Extinção das Ordens Religiosas proibia a admissão de noviças desde 1834).
O edifício (que conserva praticamente intacta e bem conservada a sua arquitectura conventual), teve várias utilizações, sendo hoje a Secção Feminina da Casa Pia de Évora.

Évora Perdida no Tempo - Frontaria da Ig. de S. Jordão, Torre de Coelheiros


Frontaria da Igreja de São Jordão, na Torre de Coelheiros. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Concelho de Évora, Volume II). Autor David Freitas Data Fotografia 1966 ant. - Legenda Frontaria da Ig. de S. Jordão, Torre de Coelheiros Cota DFT 2781 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 5 de abril de 2011

Construção de pólo de formação em Évora arranca em Abril


A construção do novo pólo de formação na área da aeronáutica do Centro de Formação Profissional de Évora, num investimento de quase três milhões de euros, vai arrancar em abril, devendo estar concluído no final deste ano.



“O Tribunal de Contas já deu o seu acordo para se iniciarem as obras. Prevê-se que o edifício esteja concluído no final deste ano”, adiantou a delegada regional do Alentejo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Ana Duarte.


Num investimento de quase três milhões de euros, dos quais cerca de 800 mil são para aquisição de equipamento para as oficinas, o novo pólo de formação em aeronáutica, com cerca de 1 500 metros quadrados, ficará situado no Centro de Formação Profissional de Évora.


Esta infraestrutura vai “dar resposta a um compromisso assumido pelo Governo e pela Embraer”, sendo que “os recursos humanos a formar não serão apenas e só para esta empresa".


"Estamos a formar pessoas para este cluster aeronáutico”, frisou a responsável.




“Enquanto este edifício não está operacional, vamos continuar a fazer a formação em Setúbal”, que se iniciou em fevereiro do ano passado e onde estão cerca de 80 formandos, 30 dos quais a estagiar nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), indicou Ana Duarte.


A delegada regional do Alentejo do IEFP indicou ainda que a formação em aeronáutica já começou nas instalações do Centro de Formação Profissional de Évora, com 15 alunos a frequentarem o curso.


A construtora aeronáutica brasileira Embraer iniciou, em novembro de 2010, as obras de duas fábricas que pretende desenvolver em Évora, criando 600 postos de trabalho diretos e 1 200 indiretos, num investimento inicial de 148 milhões de euros.


De acordo com as previsões da empresa brasileira, as obras estarão concluídas no final de 2011 e a produção começará a partir de 2012.


O projeto da Embraer em Évora, anunciado em 2008, prevê a instalação de duas fábricas no parque industrial aeronáutico da cidade, uma delas de estruturas metálicas (asas) e outra para produzir materiais compósitos (caudas), sendo que as unidades serão dedicadas inicialmente ao suporte logístico de jatos executivos.

Retirado do Diário do Sul

Edital da Feira de S.João 2011



Link: Edital da Feira de S.João 2011

Évora Perdida no Tempo - Aspecto interior da Fábrica dos Leões


Fábrica dos Leões: secção de embalagem e distribuição (funcionários e maquinaria). Autor David Freitas Data Fotografia 1950 dep. - Legenda Aspecto interior da Fábrica dos Leões Cota DFT5115.2 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Exposição "IMPRESSÕES" de Mareile Martin

VII Workshop de Direcção Coral - 8, 9 e 10 de Abril 2011







Dinamizado pelo Maestro Paulo LourençoLocal: Convento dos Remédios - Av. S. Sebastião - Évora  
Objectivos:- Proporcionar uma aprendizagem prática da direcção coral com especial ênfase nas técnicas de ensaio e na agógica aplicada ao som;- Estudo e preparação de partituras para ensaio;- Noções básicas de literatura coral e organização de repertório.
Destinatários:Este estágio é dirigido a directores corais, ensaiadores de naipe ou a estudantes de música que pretendam fazer uma introdução à prática da direcção coral ou a aprofundar os conhecimentos já adquiridos. 

VER HORÁRIO E FICHA DE INSCRIÇÃO:
 

Horário:Sexta-feira - 8 Abril27h00 às 20h00 — Técnica de direcção
21h00 às 23h00 - Técnica de direcção
Sábado - 9 Abril10h00 às 13h00 – Técnica de direcção14h30 às 17h00 – Técnica de ensaio17h30 às 19h00 – Técnica de ensaio e estudo de partituras
Domingo - 10 Abril10h00 às 13h00 – Técnica de direcção.14h30 às 15h30  – Técnica de ensaio Seminário16h00 às 18h00 – Ensaio com o Coro Laboratório: Coro Polifónico "Eboræ Mvsica"– Pedagogia de ensaio e técnica aplicada ao som.
Inscrições:A inscrição deve ser feita mediante o preenchimento do Boletim de Inscrição.Número limite de inscrições - 15 participantes activos.
O prazo das inscrições é até ao dia 1 de Abril de 2011.As inscrições serão aceites por ordem de chegada.

A inscrição deverá ser enviada para:
EBORÆ MVSICA
Apartado
 2126  
7001-901 - Évora A não frequência no Estágio de Direcção Coral  não dá direito a qualquer reembolso.
Ficha de inscrição1. Apelido ___________________ Nome ___________________ Idade _______2. Morada ___________________________Tel. ______________
Telemóvel  ________________
E-mail ______________NIF. nº _____________3. Profissão __________________________________________4. Qual o seu interesse no curso? __________________________5. Participantes activos: 80,00 € / Participantes passivos: 50,00 €6.
Pagamento com cheque nº _____________ sobre ____________à ordem de Eboræ  Musica , na importância de ____________; em anexo, ou transferência bancária para a conta 029700036507230 C.G.D, (NIB 003502970003650723076) até dia 1 de Abril.  Enviar para Apartado 2126, 7001-901 - Évora

Informações e inscrições:  tel. 266 746 750,  Tlm. 96 57 402 70 / 96 19 429 66 ou E-mail: eboraemusica@mail.evora.net

eboraemusica@mail.evora.net
PAULO LOURENÇO  

Licenciado em Direcção Coral pela E.S.M.L. Concluiu também o Mestrado nesta área pela University of Cincinnati-College Conservatory of Music no ano 2004. Bolseiro do Ministério da Cultura e da Universidade de Cincinnati/ College Conservatory of Music encontra-se actualmente a fazer o Doutoramento, onde exerce também funções de assistente no UC Chamber Choir sob orientação de Earl Rivers e Stephen Coker.Iniciou-se na direcção coral no coro Regina Coeli como maestro assistente. Em 1990 refunda, em conjunto com Carlos Caires, o Coro da Juventude Musical Portuguesa o qual dirigiu até 1995. Nesse mesmo ano funda a RICERCARE – Associação Musical em parceria com os maestros Vasco Azevedo, António Lourenço e Carlos Caíres. Com o coro RICERCARE, que dirigiu de 1995 a 2002, desenvolveu uma sistemática actividade na divulgação de compositores portugueses, nomeadamente da nova geração, tendo feito mais de 60 obras em 1ª audição absoluta e gravado 3 CDs para as etiquetas Strauss/Portugal Som (Compositores Portugueses), para a HMV (Te Deum 1792 de Sousa de Carvalho com a orquestra Arte Real sob a direcção de Ketil Hausgang) e para a editora Numérica (Compositores Portugueses).  Entre os compositores que mais tem divulgado destacam-se Nuno Côrte-Real, Eurico Carrapatoso, Sérgio Azevedo, Carlos Marecos, Carlos Caíres, Fernando C. Lapa, Vasco Azevedo e Thorkell Atlasson entre outros.Apresentou-se quer como maestro convidado ou dirigindo os seus próprios agrupamentos em Espanha, França, E.U.A, Holanda Tailândia, Macau, Brasil e Islândia. Em 2002 iniciou-se no teatro trabalhando como maestro assistente de João Paulo Santos no Teatro Aberto, na 1ª apresentação portuguesa da peça Peer Gynt com música original de Eurico Carrapatoso e encenação de João Lourenço.Frequentou diversos estágios de formação onde trabalhou nomeadamente com Jean S. Bereau, Nicholas Brochot, Jean M. Burfin, Octav Calleya, Harry Christophers, Erwin List, António Lourenço, Josep Prats, José Robert, Steve Darlington, Ward Swingle e Dale Warland.É membro fundador do quinteto masculino TETVOCAL com o qual gravou 7 CDs para as etiquetas EMI/VC, RCA/Victor, Movieplay e Key Records e CMM.Foi galardoado, dirigindo o Coro RICERCARE, com os 1º e 2º prémios no “Concurso International de Villancicos de Navidad de Madrid 1999” e no “Certâmen International de Corales Polifonicas Ciudad de Sevilla 1998” respectivamente.


Évora Perdida no Tempo - Palácio dos Condes de Basto (Pátio de São Miguel)

Palácio dos Condes de Basto (Pátio de São Miguel) antes das obras de restauro. O edifício, em avançado estado de ruína, foi adquirido em 1957 pelo Conde de Vill'Alva, que no ano seguinte iniciou as obras de recuperação, com a colaboração do Arquitecto Ruy Couto. As obras de consolidação, recuperação e restauro duraram cerca de 15 anos.Autor David Freitas Data Fotografia 1955 ant. - Legenda Palácio dos Condes de Basto (Pátio de São Miguel) Cota

Radioterapia de ponta em Évora

Doentes são tratados com a mesma tecnologia dos maiores centros oncológicos do Mundo.
O Serviço de Radioterapia do Hospital de Évora é a primeira unidade da Península Ibérica equipada com o sistema RapidArc, a última inovação neste tipo de tratamentos oncológicos, tendo iniciado estes procedimentos no dia 28 de Março. O novo sistema de ponta permite realizar num curto espaço de tempo - cerca de quatro minutos - as sessões de radioterapia de intensidade modulada.
Segundo a administração hospitalar, "os doentes da região do Alentejo serão, deste modo, tratados com a mesma tecnologia utilizada em centros de referência a nível mundial", como o Royal Marsden (Inglaterra) e o M. D. Anderson (EUA).
Recorde-se que até Setembro de 2009 o Alentejo era a única região da Península Ibérica sem nenhum centro de radioterapia, em que os doentes com necessidade deste tipo de tratamento eram encaminhados para as unidades mais próximas, localizadas em Lisboa, no Algarve ou mesmo em Espanha.
O RapidArc possibilita uma irradiação ininterrupta, na qual o equipamento, conhecido por acelerador, liberta a radiação num movimento envolvente de 360 graus ao redor do doente, com maior incidência no tumor e mais segurança para os outros órgãos.

domingo, 3 de abril de 2011

Vidros partidos e paredes pintadas na Casa do Benfica de Évora

O presidente da Casa do Benfica de Évora, José António, afirmou este domingo à agência Lusa que os vidros do edifício foram partidos durante a madrugada e que as paredes foram pintadas com frases como "reservado" ou "FCP Campeão".
"Partiram dois vidros do bar e escreveram nas paredes frases como Reservado ou FCP Campeão, entre outras mais injuriosas. Não entraram nas instalações, uma vez que o alarme não tocou", afirmou em declarações à Lusa.
O responsável referiu que os actos de vandalismo ocorreram durante a madrugada de hoje e que apenas foram vistos pelos responsáveis na abertura da Casa, afirmando que desde então o ambiente tem estado "tranquilo".
O Benfica vai receber hoje o FC Porto em jogo da 25ª jornada da Liga portuguesa de futebol, agendado para as 20h30, no estádio da Luz, em Lisboa, com a equipa de André Villas-Boas a conseguir sagrar-se campeã nacional em caso de vitória.

Comercial (m/f) - Évora


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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Feira Medieval em Évora

A Feira Medieval, que poderá ser visitada entre as 10h00 e as 22 horas no sábado – domingo termina às 19h00.

Praça 1º de Maio, em Évora, vai ser palco de uma Feira Medieval durante os dias 2 e 3 de Abril, numa organização da Câmara Municipal de Évora. Neste fim-de-semana, a animação junto ao Mercado Municipal está garantida, através de um evento que procura transportar-nos até à idade média.

A Feira Medieval, que poderá ser visitada entre as 10h00 e as 22 horas no sábado – domingo termina às 19h00 -, conta com trabalhos ao vivo feitos por um conjunto de artesãos, venda de artesanato típico e diversos artefactos: flautas em bambu, brasões em madeira e pele, bolsos, cintos e pulseiras em couro, tecelagem em linho e em trapo, bijutaria com pedras semi-preciosas e joalharia, cestaria e alfaias e brinquedos em madeira, talha e torneados em madeira, cerâmica, peles curtidas, pantufas, sacos em pele e cornos para beber e tocar, feltro artesanal e tanoaria, sabões naturais e vidrofusão… .

Nesta Feira Medieval haverá ainda música da época, cortejos, animadores de rua, bruxinha e cartomante, um castelo de Ginginha e frutos secos caramelizados, chás naturais e licores, doces tradicionais (rabanadas e sonhos) e uma Pulperia (com esplanada coberta), onde se venderá carne grelhada, polvo cozido, água e vinho. Durante os dois dias do certame, que conta com o patrocínio do Pingo Doce, haverá ainda demonstração de aves de rapina com sessões de voos comentados.

Évora Perdida no Tempo - Sessão de autógrafos de Simone de Oliveira


Sessão de autógrafos de Simone de Oliveira na Papelaria Nazareth (secção de discos).

Autor David Freitas
Data Fotografia 1955 - 1965
Legenda Sessão de autógrafos de Simone de Oliveira
Cota DFT2999 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME