terça-feira, 5 de abril de 2011

Construção de pólo de formação em Évora arranca em Abril


A construção do novo pólo de formação na área da aeronáutica do Centro de Formação Profissional de Évora, num investimento de quase três milhões de euros, vai arrancar em abril, devendo estar concluído no final deste ano.



“O Tribunal de Contas já deu o seu acordo para se iniciarem as obras. Prevê-se que o edifício esteja concluído no final deste ano”, adiantou a delegada regional do Alentejo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Ana Duarte.


Num investimento de quase três milhões de euros, dos quais cerca de 800 mil são para aquisição de equipamento para as oficinas, o novo pólo de formação em aeronáutica, com cerca de 1 500 metros quadrados, ficará situado no Centro de Formação Profissional de Évora.


Esta infraestrutura vai “dar resposta a um compromisso assumido pelo Governo e pela Embraer”, sendo que “os recursos humanos a formar não serão apenas e só para esta empresa".


"Estamos a formar pessoas para este cluster aeronáutico”, frisou a responsável.




“Enquanto este edifício não está operacional, vamos continuar a fazer a formação em Setúbal”, que se iniciou em fevereiro do ano passado e onde estão cerca de 80 formandos, 30 dos quais a estagiar nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), indicou Ana Duarte.


A delegada regional do Alentejo do IEFP indicou ainda que a formação em aeronáutica já começou nas instalações do Centro de Formação Profissional de Évora, com 15 alunos a frequentarem o curso.


A construtora aeronáutica brasileira Embraer iniciou, em novembro de 2010, as obras de duas fábricas que pretende desenvolver em Évora, criando 600 postos de trabalho diretos e 1 200 indiretos, num investimento inicial de 148 milhões de euros.


De acordo com as previsões da empresa brasileira, as obras estarão concluídas no final de 2011 e a produção começará a partir de 2012.


O projeto da Embraer em Évora, anunciado em 2008, prevê a instalação de duas fábricas no parque industrial aeronáutico da cidade, uma delas de estruturas metálicas (asas) e outra para produzir materiais compósitos (caudas), sendo que as unidades serão dedicadas inicialmente ao suporte logístico de jatos executivos.

Retirado do Diário do Sul

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