quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Évora Perdida no Tempo - Nave lateral da Sé Catedral de Évora


Nave lateral da Sé catedral de Évora, vendo-se ainda as capelas laterais, demolidas na década de 1940/ 1950, durante as obras de restauro.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1940 ant. -
Legenda Nave lateral da Sé Catedral de Évora
Cota DFT223 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A História da Educação em Évora




No primeiro ano do século passado a situação da instrução era tão grave que o governo regenerador de Hintze Ribeiro decidiu promover uma profunda reforma do ensino. Preocupava os governantes a alta taxa de analfabetismo, cerca de 74 por cento, que urgia combater denodadamente.

O ataque a este estado de coisas assentou na criação acelerada de escolas e no reforço e actualização das Escolas Normais, formadoras de professores, assim como na obrigação e gratuitidade do ensino durante um ciclo de três anos que seria dado por concluído após a obtenção da aprovação num exame do 1º. Grau (3ª. Classe).

As crianças frequentariam assim a escola dos 7 aos 10 anos, separadas por sexos, e com as aulas a serem ministradas por docentes do respectivo sexo. Escolas mistas, só em casos excepcionais e dirigidas por professoras. Era ainda admitido o ensino particular para o ensino e preparação dos alunos para os exames do 1º. e 2 º. graus, correspondendo este último à 4ª. Classe. Praticava-se sob docência individual ou em colectividades diversas, entre as quais instituições religiosas ou ideológicas, como era o caso dos Centros Republicanos. No volume XI da “Nova História de Portugal” dedicado ao tema «Portugal – da Monarquia à República», coordenado por A.H. de Oliveira Marques, se afirma que a reforma de 1901 «representava algum progresso em relação ao passado, resumindo as tendências e as aspirações de pedagogia de então». 

Adicionalmente cita-se a opinião de Alves dos Santos, um conceituado professor coetâneo, que considerava que ela «seria a mais perfeita e importante de quantas se haviam promulgado em Portugal se os serviços não continuassem centralizados no Ministério do Reino e se a dotação desses serviços fosse elevada na proporção das suas necessidades sempre crescentes, e por uma forma análoga àquela que se observa em todos os países civilizados».

Apesar da reconhecida bondade da reforma a melhoria da situação não foi tão célere quanto se desejava. No distrito de Évora, entre 1900 e 1911, o número das pessoas que sabiam ler apenas subiu de 17,7 para 19,9, num crescendo que foi máximo na sua capital e concelho e terá regredido noutros em que se verificou o incumprimento e a fuga à obrigatoriedade das crianças irem à escola. Mas também porque muitas das freguesias não tinham a sua escola primária ou então, se a possuíam, não havia quem para lá quisesse ir.

Na cidade existia a grande Escola Central, com três professores e uma docente, o que reflectia de algum modo a relação de frequência das escolas. Também a Casa Pia tinha escolas oficiais para os dois sexos, assim como as freguesias de S. Pedro, S. Mamede, S. Antão e Sé. Similarmente, a freguesia de Azaruja tinha dois estabelecimentos oficiais, um para rapazes e outro para meninas. Particulares e ideológicas eram a Escola de Ensino Livre Bartolomeu Dias, a Escola João de Deus, o Colégio do Recolhimento do Calvário e a Escola do Centro Democrático Republicano, que passou a disponibilizar o ensino primário nocturno. Em todas estas se utilizava a “Cartilha Maternal”, do republicano João de Deus, como base do ensino das primeiras letras e cuja primeira edição já datava de 1876.

O governo republicano procedeu em 1911 a nova reforma do ensino, que no essencial seguiu a monárquica,
melhorando-a nalguns aspectos que passaram pelo laicismo, pela descentralização (não haveria de resultar), pela coeducação e pela introdução do ensino primário superior, que veio a constituir um rematado fracasso. Mas esta extensão de funções veio a contribuir para fazer os bons dias de Colégios, Internatos e mestres particulares. Os mais conceituados da cidade eram o Colégio dos Loyos, fundado em 1889 e propriedade do Padre João Germano da Rosa, que em 1909 chegou a dirigir o diário “Notícias d’Évora”. 

Nele se ministravam a Instrução Primária, o Curso Geral dos Liceus e cursos de explicações para alunos matriculados no Liceu. Na rua das Fontes, 4 e 6, ficava o Instituto Educativo Eborense, em que se leccionava a Instrução Primária e o curso Geral dos Liceus, a cargo da proficiente professora Maria Mósca. Excelente era também o Colégio de Maria Vicência do Carmo Rosa, com o sector masculino instalado na Rua João de Deus, 57 e 59, e a dependência feminina sita no 21 da mesma artéria. 

Ensinava a Instrução Primária e Secundária até ao 2º. Ano Liceal e fazia a preparação de candidatos à admissão na Escola Normal. Complementarmente ensinava ainda línguas estrangeiras, bordados, piano e música. No ensino secundário particular o ás era o professor liceal António José Molero, que proporcionava aquele tipo de instrução e explicações de Matemática, Ciências Físico Naturais e Desenho. A formação de professores para o ensino primário fazia-se na Escola Normal de Évora, criada em definitivo em 1884, depois de uma arrancada mal sucedida em 1869. O novel estabelecimento de ensino, de 2º. Classe, instalado no edifício da antiga Igreja de S. Pedro e custeado pela Junta Distrital, também não habilitou muitos docentes. 

Proliferavam os e as regentes, que, não tendo formação específica mas apenas suficiente, não contribuíam para a qualidade do ensino. O anti-clericalismo e o seu afastamento do ensino empobreceram a competência geral. O seminário local foi encerrado, só reabrindo em 1917.

O ensino secundário normal fazia-se, como é óbvio, no Liceu da cidade, cuja frequência em 1911 ultrapassou pela primeira vez as duas centenas de alunos (214), enquanto o número das alunas ascendia de uma em 1908 a 26 em 1912. Foi notório o acréscimo de afluência num tipo de ensino que era dependente, fundamentalmente, das possibilidades económicas dos progenitores, parentes ou protectores.

As maiores novidades no campo do ensino, proporcionadas pelo programa republicano de instrução, ocorreram no sector dos cursos técnicos, muito pouco desenvolvidos até então. Em Évora o ensino agrícola tinha sido instituído em 1855 com a criação da Escola Regional de Agricultura. O novo regime uniformizou os estudos em 1912 e regulamentou o seu funcionamento debaixo de modernos princípios orientadores. Três anos mais tarde aumentou a duração dos cursos (médios) para 6 anos, sendo 4 de preparação geral e 2 de preparação técnica.

Para Évora o melhor desta reforma foi sem dúvida a criação da Escola Industrial da Casa Pia em 17 de Dezembro de 1914, através do Decreto 875 do Ministério da Instrução Pública, com os seguintes cursos: elementar de Comércio, elementar de Agricultura, Carpintaria ou Marcenaria, Serralharia, Alfaiataria ou Sapataria. Instalada numa ala superior do Colégio Espírito Santo iria dar origem em 1919 à Escola Industrial e Comercial Gabriel Pereira.

Texto: José Frota 

Évora Perdida no Tempo - Moagem e fábrica de descasque de arroz


Fachada da antiga moagem e fábrica de descasque de arroz, em Évora.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1960
Legenda Moagem e fábrica de descasque de arroz
Cota DFT5100 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Concurso “Árvores de Natal Recicladas 2011”: inscrições até ao próximo dia 30


A Câmara Municipal de Évora organiza mais uma edição do concurso “Árvores de Natal Recicladas 2011”, devendo as inscrições serem entregues até ao dia 30 de Novembro, através do envio de um formulário disponível on-line ( www.cm-evora.pt), ou no Ponto Jovem – Espaço Municipal da Juventude (Rua do Menino Jesus).

Esta iniciativa tem como principais objectivos: sensibilizar os jovens e população para as questões ambientais; incentivar a criatividade e originalidade na construção de uma Árvore de Natal recorrendo à reutilização de materiais; reconhecer e premiar projectos inovadores e enfeitar a cidade na quadra natalícia.

O concurso “Árvores de Natal Recicladas 2011” destina-se a todos os alunos a frequentarem Estabelecimentos de Ensino (Jardins-de-infância; ensino básico, ensino secundário e profissional, universidades) e Associações de Deficiência, pertencentes ao concelho.

A data limite para recepção das árvores a concurso será impreterivelmente entre os dias 14 e 15 de Dezembro, até as 17 horas e as árvores terão de ser fabricadas utilizando predominantemente materiais reciclados.

O processo de eleição do melhor trabalho será realizado entre os dias 16 de Dezembro e 5 de Janeiro de 2012 (até as 17 horas) pelos visitantes da exposição maiores de seis anos e portadores de identificação, através de boletim de voto, no Espaço Municipal da Juventude, Rua do Menino Jesus.

Os prémios serão concedidos à proposta mais votada pelos visitantes da exposição e sendo também sorteado um Boletim de Voto e atribuído um prémio ao votante correspondente. A entrega dos prémios e o sorteio terão lugar no dia 6 de Janeiro de 2012.

Para consulta das normas de participação aceda ao link do concurso disponível em www.cm-evora.pt e para mais informações contactar os técnicos camarários da Juventude pelo telefone: 266 777100, pelo e-mail: palavraj@cm-evora.pt ou no Ponto J – Espaço Municipal da Juventude.

Évora Perdida no Tempo - Secção de brinquedos da Papelaria Nazareth


Autor David Freitas
Data Fotografia 1966 -
Legenda Secção de brinquedos da Papelaria Nazareth
Cota DFT3110 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Frei Hermano da Câmara na Arena d'Évora esta sexta-feira



Falar de Frei Hermano da Camara é pretender que as palavras definam, na sua limitada capacidade sugestiva, a ideia de uma personalidade transcendente. E, se o termo pode assustar alguém, apresso-me a acrescentar que só deste modo consigo situar a atitude de um homem que, lucidamente, nos dias de hoje, se mantém fiel a um ideal que o avassalou. Porque é cada vez mais fácil perfilhar ideais, quaisquer que sejam, a dificuldade está em se submeter depois às consequências, às exigências da prática decorrentes dessas ideias. E se outra razão não houvesse, esta parece-nos suficiente para ser credora da nossa maior admiração.

A trajectória deste homem que “deixou tudo para seguir a Cristo” foi um acontecimento notável que deixou um rasto de espanto e admiração. Ficou meio mundo em suspenso quando Frei Hermano decidiu abandonar uma vida, que a todos os títulos lhe proporcionaria prosperidade, e uma carreira artística que se adivinhava promissora, a avaliar pelo disco com que nos legou esse imperecível êxito da música portuguesa que se chama “ Fado da Despedida”.

Esta atitude corajosa é indício do carácter nobre de Frei Hermano da Camara. A sua felicidade parecia, curiosamente, estar acima de todos os dons com que a natureza o dotara, ele que tivera um alto nascimento e vivia rodeado de bens terrenos. O triunfo não o tentou e alegremente desceu ao anonimato da sua cela conventual, longe de tudo aquilo que tinha sido a sua vida até então.

Esse gesto, por demasiado incompreensível, gerou à sua volta as mais desencontradas reacções. Atribuíram-lhe os mais variados significados; a imaginação popular, facilmente impressionável, agiu romanticamente e preferiu atribuir-lhe como causa um grande amor contrariado.

Poucos perceberam então que o misticismo que habitava a alma desse jovem só podia abrigar-se no recolhimento e na oração. E assim foi.

Durante alguns anos, o silêncio cobriu o nome daquela voz que deixara uma saudade dorida e um grande respeito pela sua determinação.

Frei Hermano manteve sempre aquela capacidade de transmitir a todos uma paz serena aliada a uma alegria muito saudável de viver.

O desejo de regresso à vida artística só foi assumido pelo monge-cantor quando, em consciência, admitiu que devia colocar a sua voz e o seu talento de compositor ao serviço da Igreja.

Cantaria sim, desde que isso resultasse numa forma de apostolado, devolvendo a Deus os atributos que Este lhe tinha concedido. Só assim se deixou convencer. A sua voz ao serviço da causa de Jesus Cristo. Da causa dos homens que precisavam de conforto, e a quem Frei Hermano podia ajudar, como se tem comprovado.

E é a convicção do que diz cantando, a certeza de pisar o único caminho possível para si, a segurança de o estar a fazer em nome de uma causa universal e justa que dão à sua presença aquele magnetismo e à sua voz o efeito do bálsamo tranquilizante para as almas angustiadas dos homens dos nossos dias que somos todos nós.

Tudo quanto temos dito acerca de Frei Hermano da Camara são pequenas contribuições para definir esse fenómeno que tem muito de transcendente, como começamos por dizer.

O homem que é artista e na sublimação dessa arte se entrega à tarefa de entre todas gratificante, de uma doação completa ao seu semelhante.

E a consciência dessa responsabilidade foi perfeitamente assumida pelo artista, durante a edição do trabalho em que a sua capacidade criativa se manifestava através da composição de fados e canções com o seu indefinível estilo que é o segredo do seu sucesso, mas sem a concessão à facilidade gratuita.

Todos os seus autores eram, e continuam a ser, grandes vultos da nossa literatura. Miguel Torga, Pedro Homem de Melo, Mário Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Augusto Gil, Fernanda de Castro, entre outros.

Um dia, no entanto, a sua inspiração vai mais longe. “O NAZARENO” foi a primeira obra de grande fôlego da nossa música ligeira. A envergadura deste trabalho deixou espantados críticos e público. Conseguira-se, por fim, em disco, o primeiro trabalho sério, destinado a ocupar lugar destacado na história da música portuguesa. Por outra razão esse álbum duplo constitui um marco histórico, que nessa época foi galardoado com quatro discos de ouro.

Seguiu-se-lhe a segunda obra do tríptico que Frei Hermano da Camara ambicionara publicar, dedicado a S. Bento, com título “DEUS É MÚSICA”.

Entretanto, e após a edição dos seus maiores sucessos, comemorando os 20 anos de vida religiosa, já fermentava no seu espírito a concepção de uma obra totalmente dedicada a Nossa Senhora: Tendo como ponto de partida o atentado ao Papa João Paulo II e a sua visita de agradecimento a Fátima Frei Hermano mais uma vez expandiu o seu génio artístico com a obra musical “ TOTUS TUUS” – SERENATA MÍSTICA A NOSSA SENHORA.

Após um interregno de alguns anos, Frei Hermano regressa ao lugar que sempre foi e será o seu, o de escolhido para cantar sentida e eloquentemente o mistério de Deus com a sua obra exemplar “MISSA PORTUGUESA”. É um disco para ser ouvido na terra mas com os olhos no céu.

Saudemos reverentemente o regresso de Frei Hermano com este disco que é com certeza a mais ansiada forma de plenitude que se pode esperar do seu mais digno cantor.

A importância de Frei Hermano da Camara atinge duplo significado. Ele não é só um padre que prega, à sua maneira, a mensagem da sua Igreja Católica, ele é, acima de tudo, um dos mais destacados homens da cultura musical portuguesa dos nossos dias.

A irradiação da sua obra como apostolado musical só se pode explicar pela sua vocação contemplativa de união constante com Deus.

Évora Perdida no Tempo - Mercado no largo do Chão das Covas


Entre 1949 e 1970 funcionou, no Largo do Chão das Covas, o mercado.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1949 - 1960
Legenda Mercado no largo do Chão das Covas
Cota DFT7198 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 20 de novembro de 2011

Rais Recruta Pedreiros e Serventes e Ajudantes para Évora

Rais - Empresa de Trabalho Temporário encontra-se de momento a recrutar para empresa cliente Pedreiros e Serventes para Évora.

Requisitos:

- Experiência anterior na função (Factor eliminatório);

- Transporte próprio;

- Residente na na zona de Évora ou arredores(Factor eliminatório);

- Disponibilidade Imediata.

Para formalizar a sua candidatura deverá dirigir-se à nossa agência que está situada em Setúbal, na Av.ª Bento Gonçalves, Nº 10 B/D 2910-431 Setúbal

Ou proceder ao envio do CV devidamente actualizado para:


(expondo no assunto “Pedreiro-Evora/Servente-Evora”)

Contactos telefónicos:
265 544 220 / 962 374 969

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Escola Chafariz d’El Rei equipada com campo de jogos de relva sintética



A Câmara Municipal de Évora, enquanto responsável pelos edifícios escolares de 1º ciclo, procede a uma vistoria técnica especializada uma vez por trimestre a todos os campos de jogos e equipamentos desportivos existentes no interior das escolas.

Decorrente desta vistoria, foram diagnosticadas duas situações com piso bastante degradado. Perante a situação, a Câmara Municipal procedeu a uma avaliação das ofertas existentes para a remodelação daqueles espaços.

Tendo em conta a relação qualidade/custo, o piso foi substituído por um tipo de relva sintética que permite a prática de diversas actividades, nomeadamente futebol, basquetebol, ginástica, dança, entre outras.

As intervenções abrangem duas escolas da cidade, Chafariz d’El Rei e Vista Alegre, estando já concluído o campo de jogos da EB1 Chafariz d’El Rei.

Évora Perdida no Tempo - Alunas da escola do Convento do Calvário


Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1969
Legenda Alunas da escola do Convento do Calvário
Cota DFT7531 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

Exposição de Pintura de Sara Pereira no Palácio D.Manuel

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Café Mário no Teatro Garcia de Resende - estreia a 19 Novembro


Todas as noites, um fantasma vem assombrar o palco do Teatro Garcia de Resende. É o Espectro Fundador daquele teatro.
O Director decide pedir a ajuda de um célebre detective: Bertolt de Carvalho. Este tenta capturar o Espectro e levá-lo a exprimir o que lhe vai na alma, a razão que o faz voltar todas as noites. O Espectro explica que foi assassinado pelos poderes públicos e que espera que os seus herdeiros o vinguem.
Mas há uma fuga de informação: A Câmara Municipal é informada da presença do Espectro e previne o Ministério da Cultura. Lisboa confia o “assunto” a um “engenheiro cultural” funcionário no topo da carreira, que é incumbido de coordenar uma “comissão de inquérito” e colocar a companhia sob vigilância.
Por seu lado, Bertolt de Carvalho convida um Filósofo a juntar-se ao pessoal do Teatro para que possa ajudar a encontrar as respostas que todos procuram: como apaziguar o Espectro? Como “refazer” a companhia entretanto dividida pelos acontecimentos? Como desembaraçar-se do Funcionário-Censor?

Autoria e Encenação: Pierre-Etienne Heymann
Tradução: Christine Zurbach e Luís Varela
Cenografia e Figurinos: Elsa Blin
Direcção Musical: Bruno Cintra
Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira, André Salvador, Bruno Cintra, Fábio Moreira, Jorge Baião, José Russo, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga, Rui Nuno e Victor Zambujo

Estreia dia 19 de Novembro, às 21h30
Em cena até 18 de Dezembro
Quarta a Sábado às 21h30, Domingos às 16h00
Teatro Garcia de Resende

Évora Perdida no Tempo - Edifício do Banco Montepio Geral


Novo edifício do Banco Montepio Geral, na Praça do Giraldo. É visível, também, o polícia sinaleiro da Praça do Giraldo.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1955-07-29 -
Legenda Edifício do Banco Montepio Geral
Cota DFT380 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME