sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Estudante da Universidade de Évora viu "o mal" em Beja


Uma rapariga foi agredida esta sexta-feira com uma chave de fendas no pescoço, em Beja, por um jovem, que alegou ter visto "o mal" na vítima, tendo sido detido pela PSP, disse fonte policial.

O agressor está "completamente alucinado" e diz que "é um ser superior" e viu na vítima "o mal", relatou a subcomissária Maria do Céu Silva, do Comando de Beja da PSP, referindo que o jovem "não estava normal" quando foi detido pela Polícia, ou seja, "estava transtornado e até transpirava".

A agressão ocorreu cerca das 16 horas junto de um autocarro na gare de Beja da Rodoviária do Alentejo e depois de uma discussão entre os jovens, explicou a subcomissária, referindo que, "aparentemente, não há nenhuma ligação" entre o agressor e a vítima.

Segundo relatos de testemunhas, explicou a responsável policial, o agressor, de 24 anos, de Faro e estudante da Universidade de Évora, tinha entrado, nesta cidade, num autocarro, que passou por Beja, onde parou para a entrada de passageiros, entre os quais a vítima.

Após ter entrado no autocarro, a vítima, de 21 anos, de Silves e estudante do Instituto Politécnico de Beja, sentou-se perto do agressor e ambos começaram a discutir, contou a subcomissária.

Entretanto, continuou, a vítima saiu do autocarro e, enquanto falava com o motorista, o agressor saiu "disparado" da viatura e "começou a olhar para ela e, de repente, espetou-lhe a chave de fendas no pescoço, na zona da traqueia".

Após a agressão, o agressor foi detido pela PSP e a vítima foi transportada para o Hospital de Beja, disse Maria do Céu Silva.

Segundo disse à Lusa fonte do Hospital de Beja, a vítima tem "uma ferida perfurante no pescoço", está "estável" e vai ficar em observação durante algumas horas no serviço de urgências.

O agressor está detido na PSP de Beja a aguardar a decisão do Ministério Público, disse a subcomissária, referindo que o caso está a ser investigado pela Polícia.

Autor: JN

Câmara de Évora suspende dois funcionários que terão desviado 54 mil euros




A Câmara de Évora decidiu despedir por justa causa dois funcionários que terão desviado verbas da cobrança de facturas da água e obrigá-los a repor o valor em causa, cerca de 54 mil euros, segundo fontes da autarquia.

As fontes contactadas pela Lusa explicaram que o executivo municipal aprovou, por unanimidade, na terça-feira à noite, a proposta final do processo disciplinar, que foi apresentada pela instrutora do processo, numa reunião extraordinária à “porta fechada”.

Ficou decidido que os dois funcionários vão “desvincular-se da administração pública e repor as verbas desviadas por meios próprios”, precisaram as fontes. O processo disciplinar “deu como provado” que um dos funcionários desviou 35 mil euros e o outro 19 mil euros.

As fontes sublinharam que “continua a decorrer o processo-crime” contra os dois funcionários da autarquia, que “é da responsabilidade do Ministério Público”, podendo ser “apuradas outras verbas que foram desviadas e aplicadas as penalizações previstas na lei”.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira (PS), confirmou a realização da reunião, mas escusou-se a falar sobre o assunto, remetendo para as conclusões do processo que vão ser publicadas em Diário da República.

Também os vereadores da oposição, CDU e PSD, recusaram comentar o assunto.

O caso surgiu em Setembro de 2011, quando a Câmara de Évora abriu um processo disciplinar contra dois funcionários por alegadamente terem desviado verbas da cobrança de facturas da água.

Na altura, ambos os funcionários foram afastados daquele serviço e colocados noutros distantes para não terem qualquer contacto funcional com aquele departamento.

Autor: Lusa

Bombeiros Voluntários de Évora assinalam os seus 130 anos ao serviço da população




A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora e o seu Corpo de Bombeiros assinalaram os seus 130 anos de vida com uma cerimónia em que foi apresentado o livro “Ebora Vigiles – 130 anos dos Bombeiros Voluntários de Évora”, da autoria de Victor M. Neto e que teve lugar esta semana, no salão nobre da referida instituição.

Este evento foi marcado por intervenções do Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora, António Louro; do Presidente da Direção, João Inverno; do escritor Victor Neto; do Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Francisco Costa; do representante da Federação da Liga dos Bombeiros Portugueses, Rodeia Machado; do Comandante Distrital de Operações de Socorro, José Ribeiro, em representação da Autoridade Nacional de Proteção Civil; do Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança; do Presidente do Conselho Fiscal dos Bombeiros Voluntários de Évora, Joaquim Ferreira; e do Comandante dos BVE, Rogério Santos.

O Presidente da Assembleia Geral deu as boas vindas na abertura da sessão solene, realçando “ a solidariedade, a prática da amizade e da generosidade”, em que assenta esta instituição, algo mais tarde também corroborado por um testemunho de viva humanidade feito pelo Presidente do Conselho Fiscal, Joaquim Ferreira, que relatou um episódio da vida desta família que são os bombeiros passado numa noite de Natal. 

Quando os bombeiros e suas famílias se preparavam para assinalar a festividade no quartel, foram chamados para um incêndio de grandes proporções longe de Évora. Ao demorarem para regressar, e estando a comida a esfriar, foi decidido transportar a comida juntamente com as famílias até à zona onde estavam os operacionais e lá acabaram por fazer a ceia de Natal.

Uma instituição de inestimável valor em relação à qual a Câmara de Évora tem procurado ao longo dos tempos dar o apoio necessário, mas que, dado o período de dificuldades que atravessa atualmente, não tem de momento possibilidades de corresponder plenamente às espectativas, como explicou na sua intervenção o representante da autarquia, Francisco Costa.

“Existe um relacionamento entre instituições antes da crise e durante a crise, antes com a Câmara cumprindo o seu dever, sempre na linha da frente no apoio que era necessário e merecido dar aos bombeiros, depois neste período de crise”, apesar de que “ independentemente das dificuldades, ambas as instituições têm procurado encontrar soluções para os problemas”. 

 “Os bombeiros fazem 130 anos, já passaram por situações muito piores do que a atual, pelo menos por duas guerras mundiais e por três regimes diferentes e os bombeiros cá estão; as pessoas passam, mas as instituições - pelo menos aquelas que têm crédito - ficam e o certo é que hoje estamos a comemorar 130 anos de uma instituição que há-de ficar”, concluiu, deixando a sua homenagem e cumprimentos aos bombeiros e suas famílias.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Adriana Miki em Évora - 3 de Novembro



Adriana Miki apresenta ao vivo “Em Mulata de Arroz”, que é o seu novo trabalho discográfico, produzido por Sérgio Crestana, que conta com a participação de Paulo Barros ao piano, Desidério Lázaro nos saxofones tenor e soprano e clarinete, Joel Silva na bateria e o convidado especial João Moreira no Fluegel Horn. Descendente de japoneses e natural do Brasil, Adriana Miki já atuou em Nova Iorque, Espanha, Alemanha e Holanda, bem como em diversos palcos nacionais.

Em "Mulata de Arroz", Adriana Miki apresenta o seu mais recente trabalho discográfico, um disco aliciante e revelador, com raízes na tradição do Jazz Brasileiro, Samba e Bossa Nova, influenciado por elementos da música do Mundo.

Adriana Miki - voz
Paulo Barros - piano
Desidério Lázaro - saxofones tenor e soprano e clarinete
Joel Silva - bateria
João Moreira - fluegel horn

Entrada: 6,00€ | Bilhetes à venda no Fórum Eugénio de Almeida



Cinco estudantes da Universidade de Évora feridos em acidente



Cinco estudantes da Universidade de Évora ficaram feridos, três deles com gravidade, num acidente de viação ocorrido, esta quinta-feira de madrugada, perto de Évora.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora indicou à agência Lusa que o alerta foi recebido às 00.30 horas e que o acidente, uma colisão que envolveu três veículos ligeiros, ocorreu na Estrada Nacional 380, entre Évora e Alcáçovas, na freguesia de Horta das Figueiras.

Segundo fonte do Hospital Distrital de Évora, deram entrada na unidade hospitalar cinco acidentados, dois foram transferidos para o Hospital de São José, em Lisboa, um ficou internado na unidade, enquanto os feridos ligeiros já tiveram alta.

A mesma fonte adiantou que os feridos são jovens com idades entre os 19 e 23 anos.

O presidente da Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE), Paulo Figueira, confirmou à Lusa que todas as vítimas são estudantes da universidade.

Estiveram envolvidos no socorro ao acidente, de acordo com a fonte do CDOS, 41 operacionais das corporações de bombeiros de Évora, Arraiolos e Montemor-o-Novo, apoiados por 17 veículos, um helicóptero do INEM e uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

O acidente ocorreu no Dia da Universidade de Évora e de abertura solene do ano letivo, cujas comemorações decorreram, durante a manhã, na sala de atos da instituição.

Autor: JN

Évora Perdida no Tempo - Lanço de muralha junto à Porta da Lagoa


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1922-06 -
Legenda Lanço de muralha junto à Porta da Lagoa
Cota CME0260 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

"Música no Inverno" no Convento dos remédios


Concurso: Árvores de Natal Recicladas




As inscrições ao concurso terão de ser realizadas através de preenchimento e envio de um Formulário disponível online (em baixo) ou no Ponto Jovem – Espaço Municipal da Juventude, até dia 20 de Novembro  de 2012. 


Consulte as Normas de Participação e a Ficha de Inscrição em baixo nos documentos para download.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Remendos" de Thérèse Collins no Teatro Garcia de Resende




Dia 4 de Novembro, às 21h30
Teatro Garcia de Resende
  
Classificação etária> 12 anos
  
 
Inês é uma jovem irreverente, cheia de vida e energia. A jovem mais bonita da aldeia. Assim, não é estranho que os olhos do filho da família mais abastada das redondezas se tenham fixado nela. O coração de Inês, esse, já tem dono.   Terá ela força para impedir o casamento, o seu casamento, arranjado pelos pais de ambos?   Como poderá esta jovem sobreviver e vingar no mundo para o qual sente que está a ser arrastada? Manipulada e presa por aqueles que a rodeiam, conseguirá ela erguer-se com sucesso das suas humildes raízes e lutar para que a sua filha tenha uma vida diferente, livre das regras da família, onde possa escolher que rumo seguir, quem amar? Quem dá as cartas neste jogo e qual a melhor altura para se fazer a jogada?  Uma coisa é certa: alguém vai perder e quando isso acontecer o mais certo é que perca tudo.  A vida de Inês está sob o olhar atento de uma comunidade que julga e leve as suas presas ao seu limite, empurrando-as para o abismo.  Haverá esperança para ela? 
  
Mas onde se esconde um segredo do qual não se pode falar?  Até onde se pode passar por cima de tabus sociais para manter a paz? Onde se guardam pensamentos que não queremos que mais ninguém ouça? 
  
A música e as emoções levam-nos numa viagem comovente e divertida, mas dolorosa emocionalmente que nos transporta para a mente conturbada de uma mulher. A sua vida apresentada dentro e fora de uma realidade bamboleante, entre o real e surreal.


  
Texto: Thérèse Collins 
Encenação: Paulo Duarte
Direcção musical: Ricardo Rocha e Carlos Adolfo 
Interpretação: Abel Duarte, Eduardo Correia, Isabel Pinto, Paulo Freitas e Rebeca Cunha Cenografia e figurinos: Ana Limpinho 
Costureiras: Capuchinhas CRL e Maria do Carmo Félix
Construção de cenários: Carlos Cal 
Assistência à construção de cenários e cenografia: Maria da Conceição Almeida 
Desenho de luz: Paulo Duarte 
Operação: Técnica: Carlos Cal e Paulo Duarte  
Direcção de produção: Paula Teixeira 
Assistência à produção: Susana Duarte 
Assessoria de imprensa: Paula Teixeira e Susana Duarte 
Tradução: José Miguel Moura  
Cartaz: Helen Ainsworth
  
Organização: Cendrev, no âmbito da Rede “CULTURBE – projecto que reúne Braga, Coimbra e Évora”
  

Évora Perdida no Tempo - Homem junto ao monumento dedicado ao Dr. Barahona


Homem no Jardim Conde de Schomberg (mais conhecido como Jardim de Diana) junto ao monumento dedicado ao Dr. Francisco Eduardo de Barahona Fragoso Cordovil da Gama Lobo, benemérito eborense. A inauguração ocorreu em 7 de Julho de 1908.


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1908 - 1911
Legenda Homem junto ao monumento dedicado ao Dr. Barahona
Cota CME0009 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Halloween Parade na Praça de Giraldo




O evento incluirá a apresentação de uma coreografia -“Thriller”- pela professora Joana Freitas e seus alunos, uma mostra de vassouras de Halloween e um desfile na Praça do Giraldo e ruas adjacentes.

Esta iniciativa  é organizada pela Câmara Municipal de Évora e pelo Agrupamento de escolas nº 3 de Évora e desenvolve-se no âmbito do Inglês (como Atividade de Enriquecimento Curricular ou disciplina), envolvendo alunos e professores do 1º, 2º e 3º ciclos.

A promoção deste evento destina-se a celebrar uma data significativa da cultura anglo-saxónica e, consequentemente, a desenvolver o gosto pela língua inglesa e a possibilitar o convívio entre alunos e professores de ciclos de ensino diferentes, enquanto condições essenciais para a articulação curricular vertical.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Jovens intoxicados após fumarem produto de 'smart shop'




Um rapaz de 17 anos e uma rapariga de 15 foram assistidos nas últimas 48 horas no Hospital de Évora depois de terem, alegadamente, fumado um produto comprado numa ‘smart shop’, revelaram hoje fontes da escola e da PSP.

A directora da Escola EB 2/3 Conde de Vilalva, Maria de Lurdes Batista, contou à agência Lusa que os dois alunos do estabelecimento de ensino sofreram intoxicações e tiveram de ser assistidos no hospital da cidade.
Esta manhã, "um rapaz de 17 anos sentiu-se mal psiquicamente e fisicamente", que "nem se segurava de pé", e, na quinta-feira, foi uma rapariga de 15 anos que ficou "praticamente inanimada", relatou.
"A miúda passou a noite no hospital e só hoje de manhã é que saiu", acrescentou.

A directora da escola disse suspeitar que haja "ligação entre os dois casos", já que os dois jovens, apesar de frequentarem turmas diferentes, eram "amigos ou pelo menos conhecidos".

Maria de Lurdes Batista adiantou que vai fazer uma comunicação aos pais dos alunos da escola para os informar sobre os perigos que representam os produtos vendidos nas ‘smart shops’ e pretende organizar uma sessão destinada aos jovens sobre o mesmo assunto.

O comandante distrital da PSP, o intendente Raul Glória Dias, adiantou que o rapaz terá fumado um produto designado como ‘Cm21’, que nas ‘smart shops’ é "vendido como incenso".
"A rotulagem do produto diz que não é para consumo humano", mas o jovem estaria alegadamente a fumar, realçou o responsável.

Fonte: Correio da Manhã

"Auto da Barca do Inferno" no Teatro Garcia de Resende




Produção da Companhia de Teatro de Braga
Dia 26 de Outubro em cena no Teatro Garcia de Resende

Sessões às 15h00 (para grupos escolares)
e às 21h30 (para o público em geral)
  
7 tentativas | 2 portas para entrar no paraíso
  
Se Gil vicente é reconhecidamente o fundador da dramaturgia portuguesa é, também, pela natureza das suas funções e antes do tempo, o primeiro encenador português, no conceito moderno do termo. Na passagem para a renascença ia implícita na ideia de autor, a ideia da realização verbal e plástica. E Gil Vicente era, segundo alguns, "director de espectáculos e contra-regra das festas da Corte". Tal significa que trabalhou com elementos não-verbais do teatro. É factual que essa função implicava a organização de eventos.
  
Sinto, nesta volta a Gil Vicente, uma força que emana do jogo de palavras, da teatralidade que subjaz ao corpo dos actores. Uma energia que puxa para a liberdade de criação, liberta pela palavra e pelo corpo. Há uma teatralidade na Palavra Vicentina. E isso implica um ritmo próprio, um tempo único e um espaço (digo aqui dimensão do mesmo, distância entre elementos cénicos fundamentais, entre os actores). E a procura criativa sobre esta conjugação de Unidades gera, em si mesmo, um léxico que é preciso descobrir em Gil Vicente.
Há cada vez mais para "Descobrir" e muito para "Compreender" na Obra e no Autor. E se é verdade que Gil Vicente, tal como Dante, se deleitava mais em condenar do que em salvar, é verdade que a mais significativa da "chamada Trilogia das Barcas" é exactamente a do Inferno, o que não deixa de ser ainda mais estimulante.
E se os Autos eram representados na Corte por alturas Festivas: Casamentos, baptizados... como "entender" este Auto de Cadáveres?

Rui Madeira
  
SINOPSE:
Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão...têm entrada directa no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão directamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? 
Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos?
Uma revisão da CTB, em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral.
Um espectáculo sobre a nossa memória identitária.
  
FICHA ARTÍSTICA:
Autor: Gil Vicente
Encenador: Rui Madeira
Actores: Alexandre sá, André Laires, Carlos Feio, Giovana Sgarbi, Jaime soares, Rogério Boane e Solange sá
Figurinos: Sílvia Alves
Desenho de Luz: Fred Rompante
Espaço Cénico: Rui Madeira
Desenho de Som: Pedro Pinto
Fotografia: Manuel Correia, Paulo Nogueira
Grafismo: Carlos Sampaio
  
Organização: Cendrev- Centro Dramático de Évora, no âmbito da Rede "CULTURBE - um projecto que reúne Braga, Coimbra e Évora