A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora e o seu Corpo de Bombeiros assinalaram os seus 130 anos de vida com uma cerimónia em que foi apresentado o livro “Ebora Vigiles – 130 anos dos Bombeiros Voluntários de Évora”, da autoria de Victor M. Neto e que teve lugar esta semana, no salão nobre da referida instituição.
Este evento foi marcado por intervenções do Presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora, António Louro; do Presidente da Direção, João Inverno; do escritor Victor Neto; do Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Francisco Costa; do representante da Federação da Liga dos Bombeiros Portugueses, Rodeia Machado; do Comandante Distrital de Operações de Socorro, José Ribeiro, em representação da Autoridade Nacional de Proteção Civil; do Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança; do Presidente do Conselho Fiscal dos Bombeiros Voluntários de Évora, Joaquim Ferreira; e do Comandante dos BVE, Rogério Santos.
O Presidente da Assembleia Geral deu as boas vindas na abertura da sessão solene, realçando “ a solidariedade, a prática da amizade e da generosidade”, em que assenta esta instituição, algo mais tarde também corroborado por um testemunho de viva humanidade feito pelo Presidente do Conselho Fiscal, Joaquim Ferreira, que relatou um episódio da vida desta família que são os bombeiros passado numa noite de Natal.
Quando os bombeiros e suas famílias se preparavam para assinalar a festividade no quartel, foram chamados para um incêndio de grandes proporções longe de Évora. Ao demorarem para regressar, e estando a comida a esfriar, foi decidido transportar a comida juntamente com as famílias até à zona onde estavam os operacionais e lá acabaram por fazer a ceia de Natal.
Uma instituição de inestimável valor em relação à qual a Câmara de Évora tem procurado ao longo dos tempos dar o apoio necessário, mas que, dado o período de dificuldades que atravessa atualmente, não tem de momento possibilidades de corresponder plenamente às espectativas, como explicou na sua intervenção o representante da autarquia, Francisco Costa.
“Existe um relacionamento entre instituições antes da crise e durante a crise, antes com a Câmara cumprindo o seu dever, sempre na linha da frente no apoio que era necessário e merecido dar aos bombeiros, depois neste período de crise”, apesar de que “ independentemente das dificuldades, ambas as instituições têm procurado encontrar soluções para os problemas”.
“Os bombeiros fazem 130 anos, já passaram por situações muito piores do que a atual, pelo menos por duas guerras mundiais e por três regimes diferentes e os bombeiros cá estão; as pessoas passam, mas as instituições - pelo menos aquelas que têm crédito - ficam e o certo é que hoje estamos a comemorar 130 anos de uma instituição que há-de ficar”, concluiu, deixando a sua homenagem e cumprimentos aos bombeiros e suas famílias.
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