quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Évora Perdida no Tempo - Nave central da Sé de Évora


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1910 - 1960
Legenda Nave central da Sé de Évora
Cota CME0295 - Prorpriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Até 9 de fevereiro no Palácio de D. Manuel:Exposições de Fotografia “Ao Cabo” e “Simplesmente Évora”




A Câmara Municipal de Évora apresenta no Palácio de D. Manuel, de 7 de janeiro a 9 de fevereiro, duas exposições de fotografia intituladas “Ao Cabo” e "Simplesmente Évora”, a primeira da autoria de Juan Louro Cambeiro e a segunda de Telmo Rocha, duas mostras que integraram o Festival de Fotografia de Ourense (Galiza) “Outono Fotográfico 2012”.

Juan Louro Cambeiro é um fotógrafo da escola analógica, mas com influências claras a nível de edição fotográfica com utilização a outros recursos, e no seu trabalho fotográfico de “Ao Cabo” apresenta a Costa da Morte, que é uma franja compreendida entre os municípios espanhóis de Carnota e Malpica, um território mítico que os romanos consideravam como o fim do mundo. Em "Simplesmente Évora”, Telmo Rocha apresenta a cidade alentejana em 20 fotografias a preto e branco, em que explora três temas: o património, as pessoas e as atividades.

Os trabalhos fotográficos apresentados nestas duas exposições foram idealizados no âmbito do Oralidades, um projeto internacional que se realiza ao abrigo do Programa Europeu Cultura 2007-2013 e que envolve uma parceria entre os municípios de Évora, Idanha-a-Nova e Mértola (Portugal), Ourense (Espanha), Ravenna (Itália), Birgu (Malta) e Sliven (Bulgária), unidos num vasto programa de cooperação e intercâmbio cultural que pretende valorizar o património cultural imaterial comum do território da Europa do Sul a partir das suas componentes identitárias, da sua memória e partilha.

Estas mostras podem ser visitadas gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00, encerrando aos domingos todo o dia e aos sábados apenas na parte da manhã.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Évora Perdida no Tempo - Os Vagabundos do Ritmo


Actuação do conjunto Os Vagabundos do Ritmo no salão de baile da SHE.


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1955 - 1965
Legenda Os Vagabundos do Ritmo
Cota SHE47 - Propriedade Sociedade Harmonia Eborense

domingo, 13 de janeiro de 2013

Pedreiro - para a zona de Évora


Recrutamos Pedreiro de Construção Civil para a zona de Évora.

Requisitos: 
- Experiência como Pedreiro de Construção civil;
- Disponibilidade Imediata.

Os interessados devem enviar o seu CV para o seguinte endereço de e-mail:

    recrutamento@worldjob-ett.com


Ortopedista - Coluna


RMED encontra-se a recrutar médicos para Prestação de serviços médicos na especialidade de ortopedia, para a área da coluna para o ano de 2013, nas seguintes condições: 

− Contratação de 1 médico com a especialidade de ortopedia, com experiencia em cirurgia  da coluna; 
− Realização de:  Consulta de cirurgia da coluna;  Cirurgia da coluna; 
− Realização de 10 horas por semana distribuídas por consulta e bloco operatório (poderá  haver reorganização do horário por mútuo acordo); 
− Prestação de serviços a realizar no HESE. 

Os interessados deverão enviar CV para o seguinte endereço eletrónico:

    rmed.servicosmedicos@gmail.com

sábado, 12 de janeiro de 2013

"Geraldo sem Pavor" sempre presente na história de Évora

Brasão de Évora


Imagem 1



 Imagem 2

 Imagem 3

Imagem 4


 Selo comemorativo da tomada da Cidade de Évora

 Estátua de Geraldo situada na entrada da feira de S. João em Évora 

Estátua situada junta à Junta de Freguesia da Tourega (Valverde)


http://marcoseborenses.no.comunidades.net


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As ruínas romanas da "Villa" da Tourega


As ruínas da villa romana da Tourega, pouco conhecidas dos eborenses, ficam situadas a cerca de 12 quilómetros da cidade, num desvio de terra batida existente na estrada de ligação às Alcáçovas, perto da ribeira de Valverde. O local terá sido ocupado entre o século I e o Século IV, tendo a villa chegado a estender-se por uma área de cerca de 500 metros quadrados, dotada de termas duplas, para homens e mulheres, e tanques de banhos frios e quentes. 

Em termos gerais, dir-se-á que uma villa romana era uma propriedade rural romana, semelhante aos actuais montes alentejanos, constituída por um conjunto de habitações para residência dos proprietários e dos seus trabalhadores e equipadas de banhos privativos, dado que os romanos sempre deram significativa importância à higiene e cuidados de saúde. Segundo os estudos conhecidos, a villa da Tourega funcionou como um importante ponto de apoio na via XII, que estabelecia a ligação entre Lisboa (Olissipo) e Emerita (Mérida). André Carneiro, docente da Universidade de Évora, na sua obra “Itinerários Romanos de Alentejo, Uma releitura de As Grandes Vias da Lusitânia – O Itinerário de Antonino Pio” de Mário de Saa, cinquenta anos depois considera, na esteira de outros investigadores, que a villa da Tourega teria uma localização predominantemente estratégica, determinada por várias possibilidades de acessibilidade. 

A mesma estaria muito perto da estrada (cerca de quinhentos a mil metros) que vinha de Alcácer do Sal (Salatia) com duas variantes (uma por Montemor, outra pelo Torrão e Alcáçovas) – mas próxima também de um cruzamento de vários itinerários. A ligação Ebora – Pax Julia (Beja) distaria apenas uma légua. Referências a este sítio são conhecidas desde o século XVI, quando o humanista André Resende encontrou uma lápide funerária dedicada por Calpúrnia Sabina a seu marido Quinto Júlio Máximo, questor da Sicília, tribuno da plebe, legado da província Narbonense e nomeado pretor da região. 

Depois da submetida a interpretação paleográfica, a placa acabou por ser datada do século III, fazendo actualmente parte do espólio do Museu de Évora. Segundo Mário Saa, «Quinto Júlio Máximo e seu filho eram quadrumvirus (membros de uma Junta de Quatro) da intendência das vias públicas», o que demonstra a importância que a estação assumiu nesses tempos. Pouco mais se soube da villa da Tourega até 1985, altura em tiveram início naqueles terrenos intervenções arqueológicas aprofundadas. De 1988 até 1996 foi elaborado o “Projecto de Investigação da Villa Romana da Tourega”, no âmbito de uma parceria entre a Universidade Lusíada e a Fundação Calouste Gulbenkian. 

Os trabalhos efectuados incidiram especialmente sobre a zona termal. A descoberto foi posto um corredor que conduzia a um edifício, tido como principal, com salas para banhos quentes ou frios, e um outro de dimensões mais amplas que serviria para o armazenamento da água. 

Texto: José Frota
Fotografia: Francisco Bilou

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Évora Perdida no Tempo - Orgão da Sé de Évora.


Orgão da Sé Catedral de Évora (1734-1735). À esquerda do orgão está o painel representando Nossa Senhora da Conceição (1735). A datação desta imagem foi inferida a partir de um conjunto de imagens pertencentes à Colecção Grupo Pró-Évora, atribuídas ao fotógrafo José Monteiro Serra, podendo o autor desta ser, também, o mesmo.


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1910 - 1920
Legenda Orgão da Sé de Évora.
Cota CME0253 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Museu de Évora



Situado na parte mais alta da cidade, entre o Templo Romano e a Sé de Évora, o Museu ocupa hoje o Palácio dos Bispos, cuja fundação remonta à Idade Média. Trabalhos arqueológicos levados a cabo em 1996, revelaram que se encontra sobre o pavimento do Fórum Romano, habitações do período islâmico e algumas sepulturas do séc. XII (hoje expostas sob passadeira de vidro, nos claustros). 

O Museu de Évora é interessante a diversos níveis, mas dois são particularmente importantes: em primeiro lugar, o Museu será fundado sob iniciativa do Arcebispo de Évora, Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), em 1805, isto é 12 anos após a fundação do Museu do Louvre (mas 14 anos após a criação do Museu de Beja, pelo mesmo fundador); e, em segundo lugar, o núcleo inicial das obras do museu eram compostas pelas colecções de Arte, Arqueologia e Naturália do seu fundador. 

O Museu de Évora reabriu em Junho de 2009, após nocessárias obras de renovação segundo o projecto do arquitecto Raúl Hestnes Ferreira. 


Edição: Pensão Policarpo
Revisão: Marta Nunes Ferreira (Historiadora de Arte)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Évora Perdida no Tempo - Portão principal do Jardim Público


Portão principal do Jardim Público. A datação desta imagem foi inferida a partir de um conjunto de imagens idênticas, pertencentes à Colecção Grupo Pró-Évora.


Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1905 - 1920
Legenda Portão principal do Jardim Público
Cota CME0274 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME