sábado, 19 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Évora Perdida no Tempo - Nave central da Sé de Évora
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1910 - 1960
Legenda Nave central da Sé de Évora
Cota CME0295 - Prorpriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Até 9 de fevereiro no Palácio de D. Manuel:Exposições de Fotografia “Ao Cabo” e “Simplesmente Évora”
A Câmara Municipal de Évora apresenta no Palácio de D. Manuel, de 7 de janeiro a 9 de fevereiro, duas exposições de fotografia intituladas “Ao Cabo” e "Simplesmente Évora”, a primeira da autoria de Juan Louro Cambeiro e a segunda de Telmo Rocha, duas mostras que integraram o Festival de Fotografia de Ourense (Galiza) “Outono Fotográfico 2012”.
Juan Louro Cambeiro é um fotógrafo da escola analógica, mas com influências claras a nível de edição fotográfica com utilização a outros recursos, e no seu trabalho fotográfico de “Ao Cabo” apresenta a Costa da Morte, que é uma franja compreendida entre os municípios espanhóis de Carnota e Malpica, um território mítico que os romanos consideravam como o fim do mundo. Em "Simplesmente Évora”, Telmo Rocha apresenta a cidade alentejana em 20 fotografias a preto e branco, em que explora três temas: o património, as pessoas e as atividades.
Os trabalhos fotográficos apresentados nestas duas exposições foram idealizados no âmbito do Oralidades, um projeto internacional que se realiza ao abrigo do Programa Europeu Cultura 2007-2013 e que envolve uma parceria entre os municípios de Évora, Idanha-a-Nova e Mértola (Portugal), Ourense (Espanha), Ravenna (Itália), Birgu (Malta) e Sliven (Bulgária), unidos num vasto programa de cooperação e intercâmbio cultural que pretende valorizar o património cultural imaterial comum do território da Europa do Sul a partir das suas componentes identitárias, da sua memória e partilha.
Estas mostras podem ser visitadas gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00, encerrando aos domingos todo o dia e aos sábados apenas na parte da manhã.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Évora Perdida no Tempo - Os Vagabundos do Ritmo
Actuação do conjunto Os Vagabundos do Ritmo no salão de baile da SHE.
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1955 - 1965
Legenda Os Vagabundos do Ritmo
Cota SHE47 - Propriedade Sociedade Harmonia Eborense
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
Pedreiro - para a zona de Évora
Recrutamos Pedreiro de Construção Civil para a zona de Évora.
Requisitos:
- Experiência como Pedreiro de Construção civil;
- Disponibilidade Imediata.
Os interessados devem enviar o seu CV para o seguinte endereço de e-mail:
recrutamento@worldjob-ett.com
Ortopedista - Coluna
RMED encontra-se a recrutar médicos para Prestação de serviços médicos na especialidade de ortopedia, para a área da coluna para o ano de 2013, nas seguintes condições:
− Contratação de 1 médico com a especialidade de ortopedia, com experiencia em cirurgia da coluna;
− Realização de: Consulta de cirurgia da coluna; Cirurgia da coluna;
− Realização de 10 horas por semana distribuídas por consulta e bloco operatório (poderá haver reorganização do horário por mútuo acordo);
− Prestação de serviços a realizar no HESE.
Os interessados deverão enviar CV para o seguinte endereço eletrónico:
rmed.servicosmedicos@gmail.com
sábado, 12 de janeiro de 2013
"Geraldo sem Pavor" sempre presente na história de Évora
Brasão de Évora
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 4
Selo comemorativo da tomada da Cidade de Évora
Estátua de Geraldo situada na entrada da feira de S. João em Évora
Estátua situada junta à Junta de Freguesia da Tourega (Valverde)
http://marcoseborenses.no.comunidades.net
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
As ruínas romanas da "Villa" da Tourega
As ruínas da villa romana da Tourega, pouco conhecidas
dos eborenses, ficam situadas a cerca de 12 quilómetros
da cidade, num desvio de terra batida existente
na estrada de ligação às Alcáçovas, perto da ribeira de
Valverde. O local terá sido ocupado entre o século I
e o Século IV, tendo a villa chegado a estender-se por
uma área de cerca de 500 metros quadrados, dotada de
termas duplas, para homens e mulheres, e tanques de
banhos frios e quentes.
Em termos gerais, dir-se-á que
uma villa romana era uma propriedade rural romana,
semelhante aos actuais montes alentejanos, constituída
por um conjunto de habitações para residência dos
proprietários e dos seus trabalhadores e equipadas de
banhos privativos, dado que os romanos sempre deram
significativa importância à higiene e cuidados
de saúde.
Segundo os estudos conhecidos, a villa
da Tourega funcionou como um importante
ponto de apoio na via XII, que estabelecia
a ligação entre Lisboa (Olissipo)
e Emerita (Mérida). André Carneiro, docente
da Universidade de Évora, na sua
obra “Itinerários Romanos de Alentejo,
Uma releitura de As Grandes Vias da Lusitânia
– O Itinerário de Antonino Pio”
de Mário de Saa, cinquenta anos depois
considera, na esteira de outros investigadores,
que a villa da Tourega teria uma
localização predominantemente estratégica,
determinada por várias possibilidades
de acessibilidade.
A mesma estaria
muito perto da estrada (cerca de quinhentos
a mil metros) que vinha de Alcácer
do Sal (Salatia) com duas variantes
(uma por Montemor, outra pelo Torrão
e Alcáçovas) – mas próxima também de
um cruzamento de vários itinerários. A
ligação Ebora – Pax Julia (Beja) distaria
apenas uma légua.
Referências a este sítio são conhecidas
desde o século XVI, quando o humanista
André Resende encontrou uma lápide
funerária dedicada por Calpúrnia Sabina
a seu marido Quinto Júlio Máximo, questor da Sicília,
tribuno da plebe, legado da província Narbonense e
nomeado pretor da região.
Depois da submetida a interpretação
paleográfica, a placa acabou por ser datada
do século III, fazendo actualmente parte do espólio
do Museu de Évora. Segundo Mário Saa, «Quinto Júlio
Máximo e seu filho eram quadrumvirus (membros de
uma Junta de Quatro) da intendência das vias públicas»,
o que demonstra a importância que a estação assumiu
nesses tempos.
Pouco mais se soube da villa da Tourega até 1985, altura
em tiveram início naqueles terrenos intervenções
arqueológicas aprofundadas. De 1988 até 1996 foi elaborado
o “Projecto de Investigação da Villa Romana da
Tourega”, no âmbito de uma parceria entre a Universidade
Lusíada e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Os trabalhos
efectuados incidiram especialmente sobre a zona
termal. A descoberto foi posto um corredor que conduzia
a um edifício, tido como principal, com salas para
banhos quentes ou frios, e um outro de dimensões mais
amplas que serviria para o armazenamento da água.
Texto: José Frota
Fotografia: Francisco Bilou
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Évora Perdida no Tempo - Orgão da Sé de Évora.
Orgão da Sé Catedral de Évora (1734-1735). À esquerda do orgão está o painel representando Nossa Senhora da Conceição (1735). A datação desta imagem foi inferida a partir de um conjunto de imagens pertencentes à Colecção Grupo Pró-Évora, atribuídas ao fotógrafo José Monteiro Serra, podendo o autor desta ser, também, o mesmo.
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1910 - 1920
Legenda Orgão da Sé de Évora.
Cota CME0253 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Museu de Évora
Situado na parte mais alta da cidade, entre o Templo Romano e a Sé de Évora, o Museu ocupa hoje o Palácio dos Bispos, cuja fundação remonta à Idade Média. Trabalhos arqueológicos levados a cabo em 1996, revelaram que se encontra sobre o pavimento do Fórum Romano, habitações do período islâmico e algumas sepulturas do séc. XII (hoje expostas sob passadeira de vidro, nos claustros).
O Museu de Évora é interessante a diversos níveis, mas dois são particularmente importantes: em primeiro lugar, o Museu será fundado sob iniciativa do Arcebispo de Évora, Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), em 1805, isto é 12 anos após a fundação do Museu do Louvre (mas 14 anos após a criação do Museu de Beja, pelo mesmo fundador); e, em segundo lugar, o núcleo inicial das obras do museu eram compostas pelas colecções de Arte, Arqueologia e Naturália do seu fundador.
O Museu de Évora reabriu em Junho de 2009, após nocessárias obras de renovação segundo o projecto do arquitecto Raúl Hestnes Ferreira.
Revisão: Marta Nunes Ferreira (Historiadora de Arte)
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